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Coluna do Macário Batista para 25 de agosto de 2025

A cada duas famílias que recebem o Bolsa Família, uma deixa o mercado de trabalho.

É o que mostra um estudo do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), conduzido pelo pesquisador Daniel Duque, ao analisar os efeitos do programa após a ampliação do valor médio do benefício para cerca de R$ 670, em 2023. Segundo Duque, entre as pessoas que podem receber o Bolsa Família, a taxa de participação no mercado de trabalho teve uma queda de 11%, se comparado ao grupo que não está apto a receber o benefício. O estudo aponta que as chances de estar ocupado e de ter um emprego formal caíram 12% e 13%, respectivamente, entre os beneficiários recém-incluídos. O impacto é concentrado em homens jovens de 14 a 30 anos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. “O governo tem acesso às informações de emprego formal, diferentemente das ocupações informais. Evitar um emprego formal que potencialmente torne a família inelegível ao Bolsa Família é uma preocupação geral”, afirma Duque. O pesquisador da FGV acrescenta que, apesar das regras de desligamento gradual, “a percepção de risco sobre a renda segura do Bolsa Família pesa mais em muitos casos do que o apego à renda de um trabalho formal”. “O primeiro emprego dos jovens é uma das experiências mais importantes para a trajetória de renda ao longo da vida. O adiamento reduz o aprendizado de habilidades socioemocionais, disciplina e experiência prática, impactando negativamente o capital humano. Esse custo vai além de não receber o salário naquele momento”, explicou Duque. Segundo ele, estudos internacionais mostram que atrasar a entrada em um emprego formal pode reduzir a produtividade e os salários futuros. “Temos evidências de que adiar um ano o primeiro emprego formal tem impacto quase tão alto quanto perder um ano de escolaridade. No longo prazo, isso pode reduzir a renda em cerca de 10%”, afirmou. O pesquisador também analisou as razões para a maior queda no Norte e Nordeste. Duque afirma que a decisão de trabalhar ou não depende do quanto se pode ganhar no mercado e fora dele, e o ticket do programa aumentou bastante, especialmente “nos lugares onde os salários são mais baixos, como essas regiões, o benefício quase iguala a remuneração de mercado. São esses jovens que mais saem do trabalho formal”.

A frase: "É a chuva que faz as flores crescerem, não o trovão". Pra quem pensa que falando alto ganha a briga.

Novo na Sudene (Nota da foto

A solenidade de posse do superintendente, Francisco Alexandre, será realizada na próxima segunda-feira (25), às 10h30, no auditório do Moinho Recife Business & Life, no Recife (PE). A cerimônia será presidida pelo secretário-executivo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, Valder Ribeiro, com a participação de lideranças políticas, representantes de entidades classistas e da sociedade civil organizada.

Só pareceu

Quem ficou perguntando o que Galvão fez pelo Ceará, dirigia a indagação a Romeu Aldigueri, presidente da Alece. Romeu presidiu com finesse a sessão de outorga, a indicação foi do ex-Presidente, hoje prefeito Evandro Leitão.

Morrinhos, quem diria


Cidade meio escondida no entroncamento de caminhos pra Sobral e Acaraú, numa curva de estrada, marcou a moda do Ceará com uma semana de novidades no polo de confecções, no meio deste mês. Aplaudidíssimo.

Aos abraços

Teve até gente pensando que Cid Gomes seguiria o irmão Ciro no arranca rabo dele, Ciro, com Camilo Santana. Ledo engano. Os dois estão conversando muito sobre as eleições do ano que vem. Juntos, em parelha.


Malafaia volta a ameaçar Moraes: "vai cair"

Um dia depois de ser alvo de operação da Polícia Federal e ter o celular apreendido, o empresário da fé Silas Malafaia voltou a ameaçar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Durante um culto  na Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec) da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, ele afirmou que Moraes "vai cair". A informação foi publicada pela Folha de S.Paulo.




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