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Coluna do Macário Batista em 10 de setembro de 2025
Imigração é o grande assunto do nosso tempo, diz rapper brasileiro, cearense, Don L
O artista começa uma digressão europeia, com o primeiro espetáculo em Lisboa. Uma das músicas do novo álbum chama-se Imigrante, entre outras que dialogam com a política brasileira e o Sul Global."Eu não sou daqui. Sou tipo a grana deles. Corre sangue em mim. Igualmente vermelho. Um dissidente de onde eu vim aqui o estrangeiro. O forasteiro insubmisso. O gueto no bairro chique de Fortal. O pirangueiro em São Paulo ou Paraíba . Em Portugal o brasileiro, nada disso. O bandido pra apontar o dedo. O meliante bon vivant, o errante imigrante”. Este é o trecho da música Imigrante, do rapper brasileiro Don L, que inicia em Lisboa esta sexta-feira, 05 de setembro, uma digressão europeia. O artista quer apresentar aos imigrantes brasileiros - mas também aos fãs de outras nacionalidades, o álbum Caro Vapor II - qual a forma de pagamento. O artista destaca que é especial come çar as apresentações na Europa por Portugal, país que partilha o mesmo idioma com o Brasil, além de ter o maior número de imigrantes brasileiros na Europa. “Acho que a imigração é um grande tema do nosso tempo. Eu obviamente tenho a minha experiência própria dentro do próprio Brasil, de migrar de um lugar para o outro. No Ceará, todas as famílias têm alguém que mudou, muitos até para Portugal”, destaca. Mesmo morando em São Paulo, distante da Europa, onde os movimentos anti-imigração ganham força a cada dia, o brasileiro vê o tema com preocupação, sem deixar de fazer analogias com o cenário internacional. “Esse é o grande tema, porque isso é o reflexo daquilo que foi construído com a colonização dos povos. E mesmo que tentem ensinar isso de outra forma, sem brutalidade, a realidade é muito incontornável”, analisa. O pensamento de valorização do Brasil e da história brasileira também está presente nas letras das músicas do novo álbum. Na faixa Kendrick e Kanye, a valorização é do país enquanto integrante da América do Sul e do Sul Global. “Acho que o Brasil fica muito separado dos países de língua espanhola, mas temos que lembrar que as nossas lutas são muito parecidas, a gente precisa de unidade”, sublinha. E acredita que é exatamente este o momento. “É um momento muito óbvio para isso, porque estamos sob um ataque imperialista”, diz, em referência aos ataques de Donald Trump ao Brasil. “Na verdade, sempre existiram ataques imperialistas na América Latina, mas alguns eram mais velados, agora é totalmente aberto”, complementa.
A frase: “Anistia é apoio a assassinos e apoio a quem não respeita o resultado das urnas. Vamos criar precedentes que toda vez que alguém perder as eleições vai se sentir no direito de organizar um ato e matar o vencedor”. Edinho ao participar do ato da esquerda na Praça da República, no centro de São Paulo.
Um registro (Nota da foto)
A Praça que abriga o antigo prédio da Secretaria de Segurança do Ceará e uma estátua de Getúlio Vargas, é hoje palco de acampamentos nada edificantes a quem tem a obrigação de cuidar das pessoas. Antes eram drogados e bêbados que praticavam sexo e consumiam drogas, abertamente nos bancos. Hoje é isso aí. As instituições não têm vergonha.
Quintino pediu o boné
O engenheiro Quintino Vieira pediu, em carta, para sair da Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura de Fortaleza. Alegou interesse particular. O famoso foro intimo.
O nivel
Fazendo as contas, deve ter pouco mais de mês da chegada do sr. Ancheloti ao Brasil para treinar a Seleção de futebol. Italiano, trabalhou com espanhóis. Hoje, mostrando dedicação e respeito ao trabalho, está falando português.
Política de deselegância
A agenda política do Ceará ficou ainda mais agitada com a decisão da Advocacia do Senado de pedir à Justiça Eleitoral a prisão preventiva do ex-governador Ciro Gomes, sob a alegação de que ele, Ciro, estaria reiterando “gravíssimas ofensas” contra a atual prefeita de Crateús, Janaína Farias (PT).
Drible de arrodeio
Solidário ao correligionário, o ex-prefeito Roberto Cláudio acusou o grupo do Ministro Camilo Santana de tentar calar Ciro, fez acusações contra a administração estadual, enquanto o Governador Elmano de Freitas respondeu aos ataques dizendo que, com apoio do povo, os adversários levarão, em 2026, uma surra de votos.

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