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Elmano celebra condenação de Bolsonaro; aliados do ex-presidente no Ceará lamentam

 

Principal autoridade do Ceará, o governador Elmano de Freitas (PT) reagiu à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nessa quinta-feira (11). Para o chefe do Executivo estadual, o "a condenação de Bolsonaro, militares e ex-ministros por golpe de Estado, organização criminosa e outros três crimes mostra que o respeito à democracia e às instituições está acima de tudo no país". "O julgamento no STF é um marco para história do Brasil. Ninguém está acima da lei!", escreveu Elmano em publicação nas rede sociais.
Chefe do Legislativo estadual, o deputado Romeu Aldigueri (PSB) também demonstrou apoio à decisão. "Que a nossa longa história de golpes tenha chegado definitivamente ao fim. O Brasil no dia de hoje mostra que é uma democracia estável, que respeita sua mais alta corte, o Parlamento, o funcionamento das instituições e a alternância de poder. Viva o Brasil e as escolhas do povo brasileiro", disse Romeu.
Bolsonaro foi condenado nessa quinta pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de detenção pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Até o fechamento desta matéria, com exceção de figuras do PT e do PL, foram poucas as lideranças e/ou partidos políticos do Ceará que se manifestaram a respeito da condenação do ex-presidente. No caso de Elmano e Romeu, eles compõem um grupo político no estado que é adversário do bolsonarismo.
Aliados de Bolsonaro criticaram a punição ao líder do PL. O deputado federal André Fernandes (PL) disse que "O jogo ainda não acabou. A fase ruim vai passar", postando uma foto com Bolsonaro. O deputado estadual e atual presidente do PL Ceará, Carmelo Neto, negou que tenha havido golpe e chamou o julgamento de "perseguição", "farsa política" e "narrativa". "Tudo isso para tirar Bolsonaro do jogo político de 2026", disse em vídeo, dizendo que ainda há recursos previstos no STF contra a condenação.

Por Igor Magalhães

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