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Fui à internet caçar opiniões que apontem a situação de Lula depois da pesquisa QUEST.


Encontrei um analista do 247 e, juntando meus alfarrábios de números de porquês, foi o que mais me pareceu consistente.
Vamos ver juntos -
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Miguel do Rosário
Jornalista e editor do blog O Cafezinho. Nasceu em 1975, no
Rio de Janeiro, onde vive e trabalha até hoje
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Algumas teorias sobre a pesquisa Quaest
Lula recupera parte da classe média, mantém forte aprovação entre seu próprio eleitor e na esquerda, mas continua sangrando junto a famílias de baixa renda
O painel mais ilustrativo da última pesquisa Quaest divulgada hoje, a meu ver, é o que mostra a aprovação do governo estratificada por eleitor no segundo turno de 2022.
Como a abstenção no Brasil é relativamente baixa, temos basicamente dois grandes grupos de opinião, composto pelos eleitores de Lula, num lado, e de Bolsonaro, em outro. E um terceiro grupo, bem menor, de eleitores que não foram votar ou que anularam seu voto.
Entre eleitores de Lula, a aprovação subiu dois pontos nessa pesquisa e se estabilizou em 74%, contra 24% de desaprovação.
Já entre eleitores de Bolsonaro, houve oscilação de um ponto para baixo, e ficou em 91%.
A boa aprovação de Lula no ano passado se explicava pela aprovação muito alta entre seus próprios eleitores, que chegou a quase 90% em outubro de 2024. Mas também por uma incursão bem sucedida entre eleitores de Bolsonaro, entre os quais o petista obteve perto de 20%.
Mas a mudança maior, de fato, ocorreu entre eleitores que não votaram em 2022. O que explica, a propósito, porque Lula se mantém favorito para as eleições em 2026: entre eleitores que não votaram em ninguém, é possível que voltem a se abster, não beneficiando ou prejudicando nenhum candidato.
Outro painel interessante da pesquisa traz a divisão por renda, e ele confirma um ponto que eu já tinha observado na Atlas/Bloomberg, mas que achei tão surpreendente que suspeitei de algum ruído.
Esses dados estratificados tem margem de erro muito alta e a gente deve sempre examiná-los com mais leveza, sem tirar grandes conclusões.
Mas é um fato agora que vai se esclarecendo. Lula começou a se recuperar na classe média. Segundo a Quaest, a aprovação de Lula melhorou sensivelmente entre eleitores com renda entre 2 a 5 salários, que formam o maior grupo social do país. A aprovação de Lula neste segmento subiu 7 pontos, de 36% em março para 43% agora. A rejeição neste mesmo grupo caiu 5 pontos, de 61% para 56%.
O presidente também se recuperou entre eleitores com renda familiar acima de 5 salários, entre os quais pontuou 38% de aprovação, 4 pontos de alta sobre março, e 61% de rejeição, 3 pontos abaixo da pesquisa anterior.
O preocupante mesmo, para Lula, é a sangria que vem sofrendo entre os eleitores de baixa renda, com renda familiar até 2 salários. Entre esses, não houve nenhuma recuperação. Pelo contrário, o gráfico mostra que a aprovação de Lula continua em queda livre, embora ele ainda mantenha apoio de 50% nesta faixa, contra 49% de rejeição.
Outra apuração interessante da Quaest é que temos 29% de eleitores de esquerda, contra 34% mais à direita, o que mostra uma sociedade tendendo ao equilíbrio ideológico.
Isso contraria a tese, ventilada às vezes, de maneira pouco reflexiva, até por intelectuais progressistas, de que vivemos numa sociedade com maioria conservadora. Segundo a pesquisa, 14% dos eleitores se consideram lulistas ou petistas, e 15% se identificam mais à esquerda, mesmo não se vendo como lulistas ou petistas.
Do outro lado, temos 23% que se consideram “mais à direita” e 11% de “bolsonaristas”, totalizando os 34% à direita mencionados acima.
Um grupo importante é formado por 33% dos entrevistados que disseram “não ter posicionamento”.
Como a aprovação de Lula se estratifica junto a esses grupos ideológicos?
Entre eleitores lulistas ou petistas, a aprovação se mantém sólida em 89%, embora já tenha chegado a quase 100% ao final do ano passado. Já entre o grupo menos identificado com Lula, porém mais à esquerda, o apoio de Lula se recuperou para 77% (contra 74% em março). Esses números são muito bons para Lula, porque o mostra como extremamente bem avaliado em seu próprio campo. Numa sociedade tão profundamente polarizada como a nossa (como estão as sociedades, aliás, nas principais democracias contemporâneas), ter uma aprovação tão sólida e positiva num dos pólos é meio caminho andado para a vitória.
Curiosamente, Lula melhorou sua performance entre o grupo mais à direita, e até mesmo entre bolsonaristas.
É junto ao grupo que “não tem posicionamento” que o petista continua tendo problema: 61% de rejeição e apenas 33% de aprovação. O presidente precisa oferecer políticas públicas estrutrantes que convençam essa parte da sociedade a apoiar o seu projeto.
Alguns painéis sobre como a população está vendo a economia ajudam a explicar porque Lula ainda enfrenta dificuldades para recuperar aprovação entre as camadas de baixa renda, ao mesmo tempo que também indicam as razões da melhora de seu desempenho em alguns setores médios.
Perguntados se a economia do Brasil melhorou, ficou do mesmo jeito ou melhorou, um grupo grande de 48% respondeu que piorou. Isso explica a dificuldade entre os pobres, já que é óbvio que se houve piora, ela afeta mais duramente as famílias mais vulneráveis socialmente. Por outro lado, repare que esse número já foi muito pior: em março, 56%. Isso poderia nos autorizar a imaginar que o “pior passou”, se não fosse perigoso ser otimista em tempos tão incertos…
Aparentemente este é o novo “normal” de Lula e seu governo a partir de agora: uma aprovação oscilando em torno de 40%, contra uma rejeição flertando com 60%.
É possível se reeleger com este percentual, mas com muito risco, e a depender do desempenho do adversário. Se quiser construir uma vitória mais tranquila, Lula precisará ampliar sua aprovação para mais perto de 50%, o que talvez seja mais fácil durante o período eleitoral, quando as energias do governo e de seus apoiadores estarão mais focadas e convergentes.
Gostaria também de partilhar uma teoria sobre aprovação de governo que me parece fazer cada vez mais sentido.
O símbolo da “pesquisa de opinião” tem se enraizado cada vez mais na cultura política brasileira, e já faz parte da maneira como pensamos a nossa própria democracia. A gente vota num presidente e depois acompanha, monitora e qualifica seu governo ao longo do mandato.
Mas como fazemos isso?
Que instrumentos efetivos o povo brasileiro tem para mandar sinais para o governo e seu presidente?
Na minha opinião, a única forma efetiva de chamar atenção do presidente é sinalizando insatisfação. Claro que nem todo mundo pensa assim, pois neste caso a aprovação do governo tenderia a zero. Entretanto, suspeito que um número importante de eleitores de Lula, em especial os de baixa renda, mas não apenas estes, indica insatisfação numa pesquisa como forma de fazer uma pressão de baixo para cima para que o governo entregue mais, trabalhe mais, tenha mais foco no que é importante.
Como o nosso sistema não desenvolveu praticamente nenhum canal institucional efetivo para que o povo participe mais diretamente dos processos decisórios que conduzem o país, não vejo alternativa que não seja esta sinalização negativa nas pesquisas. E não digo isso para rebaixar essa opinião popular a uma advertência leviana, superficial. Nem para concluir que esse eleitor, mesmo dizendo não a Lula agora, irá dizer sim na hora do voto em 2026. Ao contrário, acho que o governo deve reagir a essa pressão vinda de baixo com o máximo de inteligência, tentando entender o que, exatamente, a população anseia.
A própria pesquisa Quaest traz pistas. O problema da violência se tornou a principal preocupação das famílias brasileiras.
Todas outras preocupações estão estáveis ou em declínio. Houve um pico de preocupação com a corrupção, mas se mantém em apenas 13%, o que é baixo. A angústia popular com a economia e as questões sociais desabaram, o que prova a minha tese: parte expressiva da população aprendeu a “manipular” (no bom sentido) as pesquisas para direcionar políticas públicas para áreas que ela considera mais preocupantes no momento.
No caso atual, é a segurança pública.
Eu acrescentaria apenas que a solução do problema da violência deve ser sempre considerada em paralelo com a questão da mobilidade. Não é que devemos primeiro ter metrôs, vlts e trens de alta velocidade para, só depois, termos segurança, mas sim que o processo de iniciar a construção de obras de infraestrutura, em si, já traz as soluções.
Antes da ferrovia começar a ser construída, vem a remodelagem urbana, iluminação, vigilância, limpeza, policiamento, empregos. Tudo isso ajuda a conter as ondas de violência que continuam devastando nossas cidades, a aprovação do governo Lula e a esperança de enterrarmos em 2026, de um vez por todas, esse movimento golpista, reacionário, fascista, que nos atormenta há alguns anos.
Originalmente publicado em O Cafezinho

“Quem quer cortar gasto tem que mostrar onde: vamos debater os R$ 700 bilhões em subsídios”, diz Guido Mantega


Ex-ministro da Fazenda defende uso do IOF e cobra do Congresso compromisso com revisão de incentivos para garantir equilíbrio fiscal.
Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o economista e ex-ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou que a resistência do Congresso ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) expõe uma contradição entre o discurso de responsabilidade fiscal e a prática de blindar setores beneficiados por subsídios bilionários. Segundo ele, diante da meta fiscal de 2025, o governo precisará de R$ 21 bilhões adicionais, além dos R$ 30 bilhões já congelados, para fechar o orçamento.
“O orçamento está apertado”, disse Mantega. “O governo tem uma trava fiscal colocada pelo arcabouço, que foi o que deu para fazer, mas que é contracionista.” Por isso, argumentou, é necessário adotar medidas que permitam o cumprimento da meta, afastando o discurso de que o governo é “gastador”. “As contas não estão desequilibradas e vão entregar, mas para isso tem que ter algum sacrifício.”
O ex-ministro considerou que a proposta do IOF, embora imperfeita, foi “dos males, o menor”. A medida incide sobre o crédito e operações financeiras, como o chamado risco sacado — antecipações de recebíveis por empresas — e sobre movimentações internacionais. “Ela tem um impacto sobre as empresas e elas reclamaram”, reconheceu. “Mas não era uma proposta ruim dentro do quadro que temos.”
Segundo Mantega, a reação negativa partiu tanto do setor produtivo quanto do Congresso. “O Congresso está dizendo: nós não permitiremos o aumento de impostos. Então tem que cortar na carne, tem que cortar na despesa. Só que o Congresso é o primeiro a aumentar a despesa, a diminuir a disponibilidade orçamentária”, criticou.
Diante disso, propôs que o governo use a crise como oportunidade para abrir um debate amplo e transparente sobre os subsídios. “Tem um conjunto de subsídios de quase R$ 600, R$ 700 bilhões por ano”, listou, citando exemplos como o Simples Nacional, a Zona Franca de Manaus e os incentivos ao agronegócio. “Quero ver se o Congresso aprova cortar subsídio pro setor agrícola. Vamos cortar a Zona Franca de Manaus? Quero ver se eles topam.”
Mantega enfatizou que o IOF tem a vantagem de ser de aplicação imediata e de competência exclusiva do Poder Executivo. “O governo não precisa de autorização do Congresso para aumentar o IOF. É prerrogativa do Ministério da Fazenda. Já fizemos isso no passado.” Ele também ressaltou que a elevação do imposto pode atuar como instrumento complementar à política monetária, evitando altas adicionais na taxa de juros.
O economista sugeriu outras alternativas para ampliar a arrecadação, embora reconheça que não são de execução imediata. Entre elas, a tributação de apostas esportivas — as chamadas “bets” — e o aumento da arrecadação com petróleo. “A União é dona do subsolo, ou seja, o petróleo pertence à nação. Pode aumentar a participação especial nas áreas mais rentáveis, o que já foi feito no passado”, afirmou.
Para Mantega, o recuo do governo em pontos da proposta original se deu por falta de articulação política e diálogo prévio, o que abriu espaço para reações desproporcionais. “Talvez ela devesse ter sido detalhada com antecedência, discutida com o presidente da Câmara, do Senado, com o Banco Central”, avaliou. Ele também apontou que parte da crítica foi amplificada por motivações políticas. “O que a oposição quer, o que a Faria Lima quer, é que se façam cortes em saúde, educação e no salário mínimo. O governo não deve ceder.”
Ao fim, o ex-ministro defendeu que o governo use a prerrogativa legal para manter parte do IOF, ajuste pontos críticos — como a taxação do risco sacado e a tributação de aplicações no exterior — e convoque o Congresso a participar ativamente da revisão de gastos. “Vamos fazer algo a céu aberto. Todos vão ter que fazer seu sacrifício. Senão, não dá.”

Quem tem ódio do Xandão, baixe o fogo

 Alexandre de Moraes, censura e YouTube: o que é mito, o que é fato e o que diz a lei

Especialista em Direito Internacional, Daniel Toledo explica os limites jurídicos e desmente interpretações equivocadas sobre sanções internacionais contra ministros brasileiros
Em meio à intensa polarização política no Brasil e ao crescimento de canais de opinião nas redes sociais, o nome do ministro Alexandre de Moraes voltou ao centro das discussões após rumores sobre possíveis sanções internacionais contra sua atuação no Supremo Tribunal Federal (STF).
As especulações ganharam força após a divulgação de que uma suposta carta do governo dos Estados Unidos teria sido enviada ao ministro, em tom de advertência, sobre seus “abusos de autoridade”. O caso provocou reações exaltadas de comentaristas políticos e influenciadores, que passaram a prever bloqueios de bens, cancelamento de vistos e até prisão, com base na chamada “Lei Magnitsky”.
Para o advogado Daniel Toledo, especialista em Direito Internacional, doutor em direito Constitucional e fundador do escritório Toledo e Advogados Associados, é necessário cautela e conhecimento técnico ao abordar o tema. “Muitos vídeos e postagens estão propagando uma série de equívocos jurídicos. A Lei Magnitsky, por exemplo, tem objetivos muito específicos. Ela surgiu nos EUA em 2012 para punir envolvidos em violações graves de direitos humanos e corrupção internacional. Não se aplica de forma automática a qualquer autoridade estrangeira”, alerta.
Toledo destaca que, mesmo nos casos em que sanções são impostas, como ocorreu com autoridades da Rússia durante a guerra na Ucrânia, não há vínculo direto com decisões judiciais internas ou com ações políticas de um país soberano. “É importante lembrar que os Estados Unidos não precisam da Lei Magnitsky para restringir vistos ou congelar ativos. O governo americano já possui meios administrativos para isso. E, até o momento, não há qualquer prova de que essas sanções estejam sendo aplicadas a ministros do STF”, observa.
O papel do YouTube e o debate sobre censura
Parte da controvérsia também envolve decisões do ministro Alexandre de Moraes relacionadas à retirada de conteúdos e perfis em plataformas como o YouTube e o X (ex-Twitter). A discussão se agravou após o empresário Elon Musk desafiar determinações do STF, argumentando que sua empresa não poderia ser penalizada por cumprir a legislação dos Estados Unidos.
Para Toledo, as plataformas que atuam comercialmente no Brasil precisam obedecer à legislação brasileira. “Se uma empresa estrangeira atua em território nacional, oferece serviços e lucra com publicidade dirigida a brasileiros, ela está sujeita às leis locais. Isso inclui, por exemplo, o Marco Civil da Internet e o Código de Defesa do Consumidor. O mesmo vale para obrigações tributárias, representação legal e responsabilidade por conteúdos ilícitos hospedados em seus domínios”, esclarece.
Ele lembra que, embora decisões judiciais possam ser discutidas e eventualmente revistas, ignorá-las pode configurar desobediência e gerar medidas como bloqueios e sanções econômicas. “O impasse com Elon Musk, por exemplo, não é sobre liberdade de expressão, mas sobre jurisdição. O Supremo Tribunal Federal entendeu que a plataforma estava sendo utilizada para disseminar conteúdos que violavam a legislação brasileira, e exigiu providências. Discutir a medida é legítimo. Ignorar completamente, não”, pontua.
Interpretações distorcidas da lei alimentam desinformação
Toledo também critica a forma como influenciadores têm interpretado trechos de leis americanas e brasileiras para sustentar teorias sobre o suposto cerco internacional a Moraes. “É comum ver pessoas sem formação jurídica pegando parágrafos isolados e distorcendo o sentido original das normas. A Lei Magnitsky, por exemplo, não prevê punições automáticas. Ela exige investigações, evidências concretas e um processo criterioso de aplicação”, analisa.
Ele observa que a internet se tornou terreno fértil para o sensacionalismo. “Muitos canais estão mais preocupados em monetizar o engajamento do que em esclarecer juridicamente o que está acontecendo. Com isso, inflamam a população, geram expectativas irreais e contribuem para o descrédito das instituições”, afirma.
Um ponto crítico, segundo Toledo, é que esse cenário de desinformação acaba provocando impactos concretos na vida da população. “Muita gente começa a acreditar que um ministro será preso por uma carta dos Estados Unidos. Outros acham que basta obter dupla cidadania para não responder mais à Justiça brasileira. São visões completamente equivocadas que só alimentam a instabilidade”, destaca.
Ele ainda lembra que, em casos de eventual processo contra um ministro do STF em cortes internacionais, quem arca com os custos da defesa é o contribuinte. “Processos dessa natureza custam caro. Escritórios nos EUA cobram valores altíssimos por hora. Se um ministro brasileiro for processado no exterior por sua atuação funcional, os custos serão cobertos com recursos públicos. É o cidadão quem paga essa conta”, adverte.
Liberdade de expressão não é anonimato
Por fim, Toledo reforça que a Constituição Brasileira garante a liberdade de expressão, mas veda o anonimato. “Qualquer pessoa pode se manifestar livremente, inclusive com críticas às autoridades. No entanto, precisa se identificar e responder por suas declarações. Criar perfis falsos ou páginas anônimas para disseminar acusações sem provas não é liberdade de expressão. É covardia e, muitas vezes, crime”, conclui.
O advogado defende que o debate sobre os limites do Judiciário e da liberdade de imprensa é legítimo, mas deve ser feito com responsabilidade. “É preciso mais educação jurídica e menos espetáculo. A verdade jurídica não cabe em manchetes inflamadas. Ela exige estudo, ponderação e compromisso com os fatos”, finaliza.
Sobre Daniel Toledo
Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Toledo também possui um canal no YouTube com mais de 650 mil seguidores com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB Santos, professor honorário da Universidade Oxford - Reino Unido, consultor em protocolos diplomáticos do Instituto Americano de Diplomacia e Direitos Humanos USIDHR. Para mais informações, acesse o site ou pelo Linkedin.
Sobre a Toledo e Advogados Associados
O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há mais de 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos e Houston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse o site ou pelo instagram.

Casa de Cuidados do Ceará promove tarde de dança para pacientes e cuidadores; atividade traz benefícios para a saúde

A Casa de Cuidados do Ceará (CCC), unidade da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), promoveu um momento de descontração com cuidadores e pacientes. Uma aula de dança sênior, atividade lúdica da Terapia Ocupacional, levou diferentes coreografias e movimentos simples, voltadas especialmente para o público idoso. A atividade ocorreu no final da tarde da última terça-feira (4).
“A dança sênior, além de trabalhar os aspectos motores, visa também trabalhar a questão cognitiva da memória, atenção, concentração, ritmo, além da resistência muscular e também ativa a circulação sanguínea, trazendo benefícios para a saúde”, explica a terapeuta ocupacional Nivea Barros. Segundo a profissional, a acessibilidade também é uma característica dessa atividade. “A pessoa tem a opção de fazer a dança sentada ou em círculos, promovendo socialização, com a interação e a troca de olhares”. A atividade teve realização das equipes de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do equipamento.
A cuidadora Margarida dos Santos, 63, participou do momento. Ela, que cuida do irmão que sofre sequelas de problemas no coração, conta que está há um mês na Casa e participa de todas as atividades promovidas pela equipe. “Eu gostei da dança, bem animada. Gosto de mexer os músculos, dançar faz muito bem para a saúde”, conta sorrindo. O irmão da cuidadora já está prestes a receber alta e, segundo ela,“ foi um ótimo momento para se despedir da equipe da Casa, que fez um excelente trabalho”.
Atividades com pacientes e cuidadores fazem parte da rotina do equipamento
A atividade faz parte do Projeto “Pôr do Sol”, que existe desde 2021 no equipamento. Na ocasião, os pacientes são levados para contemplar o fenômeno e, assim, fazer com que todos os espaços da Casa sejam utilizados para o cuidado de quem está internado.
“Selecionamos pacientes em condições de estar em cadeira de rodas ou que deambulam [se movimentam sem qualquer tipo de assistência], e que, de preferência, tenham o cuidador para auxílio nos exercícios de fisioterapia. Entendemos que é um espaço diferente que proporciona mais estímulos, além de sair um pouco do atendimento tradicional”, explica a coordenadora de Fisioterapia da CCC, Aryadne de Oliveira Marques.
Casa de Cuidados
A CCC realiza tratamento humanizado e multidisciplinar aos pacientes em recuperação após alta hospitalar de unidades da rede Sesa decorrente de outras doenças. Também atua na desospitalização de quem está sob cuidados prolongados — com reabilitação e/ou adaptação a sequelas decorrentes de outros diagnósticos, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e trauma.
Atualmente, o espaço tem 130 leitos e conta com área verde, possibilitando ar fresco e tranquilidade, além de infraestruturas de acessibilidade. No local, é permitido que pacientes possam ter a companhia de um familiar na fase de reabilitação. A Casa de Cuidados do Ceará completará quatro anos de inauguração no dia 24 de junho. Semanalmente, serão promovidas atividades a pacientes, cuidadores e funcionários como parte da programação de aniversário.

Ministério das Comunicações expande transmissão de canais digitais de TV no Ceará


Programa Brasil Digital amplia o acesso da população do munícipio de Crateús à programação pública
Iniciativa faz parte do Programa Brasil Digital, que já está em expansão e prevê beneficiar, no total, 250 cidades em todo o território nacional / FOTO: Getty Images
Mais 80 cidades brasileiras vão contar, em breve, com novas opções de canais digitais de TV. O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, assinou dois novos contratos, no valor total de R$ 32 milhões, para a instalação de estações transmissoras em municípios que ainda não contam com canais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) ou da Rede Legislativa.
Os recursos do programa são do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC).
A iniciativa faz parte do Programa Brasil Digital, que já está em expansão e prevê beneficiar, no total, 250 cidades em todo o território nacional. Os equipamentos serão instalados em espaços cedidos por órgãos públicos, promovendo economia e agilidade na implementação.
No Ceará, os moradores do município de Crateús serão contemplados com o benefício. O programa vai chegar também a outros 79 municípios do país.
“Levar o sinal digital de TV para todos os cantos do país, especialmente nas regiões mais remotas, é uma das metas do governo. A população tem o direito de acessar informação de qualidade, cultura e serviços públicos na tela da TV”, destacou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
Com a ampliação, milhões de brasileiros poderão acompanhar a programação de canais públicos como TV Brasil, TV Educação, TV Saúde, Canal GOV, além das emissoras da Rede Legislativa, que transmitem conteúdos da Câmara dos Deputados, Senado Federal, câmaras municipais e assembleias legislativas.

Ministério do Turismo incentiva shows e infraestrutura do São João do Maracanau


Ministério do Turismo desembarca no Ceará levando ações e programas federais para fortalecer o setor no estado

Implantada há dois anos, estratégia do órgão estimula a participação de municípios de todo o país em iniciativas como o Mapa do Turismo Brasileiro, o Cadastur e o Novo Fungetur, ampliando o alcance turístico dos locais.
Gestores, empresários e prestadores de serviços turísticos do Ceará tiveram, nesta sexta-feira (06.06), em Fortaleza (CE), a oportunidade de conhecer ações e programas de apoio do Ministério do Turismo (MTur) ao desenvolvimento do setor. O encontro marcou a realização de mais uma edição do “MTur Itinerante”, que descentraliza a atuação da Pasta, levando a todo o país opções para estimular o turismo local.
As iniciativas envolvem, por exemplo, a inclusão no Mapa do Turismo Brasileiro, que orienta políticas públicas do órgão e proporciona benefícios aos municípios integrados à ferramenta estratégica. “Quando a gente vai receber uma visita na nossa casa, a gente precisa arrumar a casa. Então, o Mapa é um recorte territorial de ordenamento, para que a gente possa planejar as nossas ações”, enfatizou Michelly Hanna, técnica do Ministério do turismo.
Outro tema abordado foi a importância da regularização do setor, por meio do Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur). As inscrições são obrigatórias para meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos, acampamentos turísticos e guias de turismo-MEI (Microempreendedor Individual). “Além de dar visibilidade às empresas regularizadas, é (o Cadastur) uma importante fonte de consulta para o turista”, explicou a técnica Marilene Pires, também do MTur.
A disponibilidade de financiamentos por meio do Novo Fungetur (Fundo Geral de Turismo) também esteve na pauta da reunião. A opção – a mais vantajosa do mercado – proporciona condições diferenciadas de crédito de até R$ 15 milhões e carência de 5 anos. “Temos agentes credenciados em todo o país e é possível pegar financiamento para obras, reformas e até capital de giro”, explicou Elizabete Brito, do MTur.
ENCONTRO COM PARLAMENTARES– Durante a agenda em Fortaleza, o ministro do Turismo, Celso Turismo, teve um encontro com parlamentares da bancada federal do Ceará, gestores públicos e representantes do setor turístico, quando debateu projetos e possibilidades de ampliação de investimentos no estado.
“Apresentamos ao trade turístico e aos prefeitos opções que temos no Ministério para ajudar que o Ceará se desenvolva cada vez mais. Tem muita gente querendo investir no Brasil em rede hoteleira, parque aquático, transportes. Batemos recordes de turistas internacionais, de turistas domésticos, melhoramos muito a promoção internacional. Então, temos que estar preparados para receber esse visitante da melhor forma possível”, enfatizou Sabino.
Ao lado do secretário de Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, Celso Sabino fez visitas técnicas às obras do Farol de Mucuripe. O projeto do estado constitui mais um atrativo turístico local e o resgate da simbologia do nascimento da cidade, tendo como mestre de obras um integrante da comunidade onde o equipamento se situa. “É muito importante envolver a comunidade local nessa entrega. Ganha o turismo, mas ganha, principalmente, a população”, comentou o ministro do Turismo.
Outro espaço visitado por Sabino foi o Centro de Turismo do Ceará, construído no local onde funcionou o primeiro presídio de Fortaleza, há 150 anos, e que atualmente abriga um polo de artesanato. “Que lugar agradável! Reunindo história e cultura, foi possível apresentar ao turista opções incríveis de artesanato e comidas típicas. É o jeito brasileiro de receber, que não é igual a nenhum outro povo do mundo”, comparou Celso Sabino.
A turista brasiliense Maria Laura Amora, que estava no local durante a passagem do ministro Sabino, declarou-se encantada com o local. “Além da praia, eu gosto de estar com as pessoas, de conhecer o artesanato, a comida, e aqui reúne tudo. Fortaleza é maravilhosa, venham conhecer!”, convidou a visitante.
AGENDA JUNINA – Neste sábado (07.06), o ministro Celso Sabino comparecerá aos festejos juninos da cidade de Maracanaú, na região metropolitana do Ceará, que recebeu incentivos federais para shows e a infraestrutura dos eventos. “Continuamos incentivando o turismo de eventos. Como aconteceu no Carnaval, o São João de vários municípios brasileiros está recebendo incentivos para atrair cada vez mais turistas”, aponta Sabino.

Eliézer Rodrigues é eleito Presidente da ACI


Jornalista Eliézer Rodrigues é eleito para comandar a ACI
Por 99 votos a 55, o jornalista Eliézer Rodrigues foi eleito nesta sexta-feira (6) presidente da Associação Cearense de Imprensa (ACI), para o triênio 2025/2028. A outra chapa era encabeçada pelo jornalista e escritor Auriberto Cavalcante. Eliézer Rodrigues irá cuidar do centenário da ACI, a ser comemorado no dia 14 de julho, data que coincide com os 236 anos do início da Revolução Francesa, diante da Tomada da Bastilha.

O dia


O silêncio por resposta não é, nem será boa política, mesmo entre Estados de u'a mesma federação. O silêncio da Polícia e do próprio governo cearense sobre acusações levianas do governador do rio de janeiro, da margem a que as pessoas acreditem na narrativa do mal acabado e gaguejando governador. Urgente se faz um pronunciamento formal cearense sobre o que não se acredita em 400 bandidos ditos do Ceará , em fuga na Rocinha. Então vamos usar o Lula, presidente: Estamos enxugando gelo? Aqui ainda tem muito mais CPF bandido em atividades.

Calma. É a selfie da alegria.

 

                                                                Paris é uma festa. Sempre.

Steve Bannon defende que Musk seja deportado em meio à briga pública com Trump.



WASHINGTON - Steve Bannon, o ex-estrategista de Donald Trump, defendeu que Elon Musk fosse investigado como imigrante ilegal e deportado dos Estados Unidos, em meio à briga pública entre Trump e Musk.Crítico contundente do bilionário, Bannon disse ter aconselhado Trump a cancelar todos os contratos de Elon Musk e iniciar uma série de investigações sobre o homem mais rico do mundo, incluindo seu status migratório. “Eles deveriam iniciar uma investigação formal sobre o status migratório dele, porque acredito firmemente que ele é um imigrante ilegal e deveria ser deportado imediatamente do país”, disse Bannon, em entrevista.