Uma das 104 vagas é para o Ceará. Regras foram alteradas para facilitar acesso dos candidatos
Terminam na próxima quarta-feira, dia 11, as inscrições para o concurso promovido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), destinado ao preenchimento de 104 vagas de procurador do Trabalho (uma das quais reservada ao Ceará). Os candidatos concorrerão nacionalmente a todas as vagas e, só após nomeados, terão definida a lotação inicial. No Estado, os interessados poderão se inscrever nas sedes do MPT em Fortaleza, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte e Sobral. A orientação do MPT é de que os candidatos evitem deixar para confirmar a inscrição no último dia, de modo a não ter de enfrentar eventuais transtornos.
Podem concorrer bacharéis em Direito com pelo menos três anos de experiência em atividade jurídica. Estão sendo ofertadas vagas em 14 capitais e em 51 cidades interioranas. As vagas previstas no novo edital estão distribuídas entre as Procuradorias Regionais do Trabalho da seguinte forma: Rio de Janeiro (10), São Paulo (11), Minas Gerais (12), Rio Grande do Sul (11), Bahia (11), Pernambuco (5), Pará (5), Paraná (6), Distrito Federal (1), Amazonas (3), Santa Catarina (1), Acre (1), Campinas-SP (7), Espírito Santo (3), Goiás (4), Alagoas (2), Sergipe (2), Rio Grande do Norte (2), Mato Grosso (3), Piauí (1), Mato Grosso do Sul (2) e Ceará (1).
Seminário discutirá amanhã, dia 9, piores formas de trabalho infantil
Fórum Estadual elegerá, após o evento, sua coordenação para o biênio 2010/11
Exploração sexual, trabalho doméstico e atuação em lixões ou na coleta de resíduos sólidos e no tráfico estão entre as piores forma de trabalho infantil, tema que será discutido amanhã, 9, a partir das 13h30, no I Seminário de Formação Continuada promovido pelo Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE).
O evento será no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho (Av. Padre Antônio Tomás, 2110 – Aldeota) e terá como palestrantes o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, coordenador regional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Cedca), Armando de Paula, e Milton Monteiro Gondim Júnior, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
A intenção é discutir com profundidade o teor do Decreto nº 6.481, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 12 de junho do ano passado, que define as 93 atividades consideradas piores formas de uso da mão-de-obra de crianças e adolescentes. O decreto ampliou, no âmbito do Brasil, a lista de 81 atividades constante de portaria anterior do Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, que atendeu à convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o País é signatário. O Brasil tem um compromisso com a OIT de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015 (porque representam ameaça à vida) e as demais formas até 2020.
A série de palestras mensais, formada por dez módulos, foi aberta no dia 2 de março, quando discutiu o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes no Estado. Nos meses seguintes, foram discutidos projetos para infância e adolescência e execução orçamentária, contrato de aprendizagem, princípios legais para a proteção da infância, trabalho infantil artístico e no futebol e os prejuízos do trabalho infantil para a saúde e a educação, entre outros temas. O I Seminário de Formação Continuada será encerrado em dezembro, totalizando dez palestras.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad), do IBGE, referentes a 2008, o Ceará tem 294 mil crianças e adolescentes (5 a 17 anos) em situação de exploração do trabalho, o que o deixa em 3º lugar no ranking (proporcionalmente ao número de cidadãos existentes nesta faixa etária). Em 2006, o número de crianças e adolescentes explorados no trabalho no Ceará era de 330 mil e em 2007, chegava a 296,5 mil. No Brasil, eram 5,1 milhões em 2006; 4,8 milhões em 2007; e 4,5 milhões em 2008.
ELEIÇÃO NO FEETI-CE
Ainda amanhã, após a mesa redonda que será realizada durante o seminário, haverá a eleição da nova coordenação colegiada do Feeti. O Fórum Estadual é formado por entidades governamentais e não governamentais com atuação na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Para a coordenação, são eleitos a cada dois anos dois representes de órgãos governamentais e dois de entidades não-governamentais. O Feeti tem como objetivos alertar a sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil e articular políticas públicas que visem combater o trabalho precoce e proteger o trabalhador adolescente.
NÚMEROS
294 mil crianças e adolescentes (de 5 a 17 anos)
encontravam-se em situação de trabalho no Ceará em 2008, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad/IBGE)
3º lugar no ranking nacional
é a atual posição do Ceará em relação à exploração do trabalho de crianças e ad olescentes,
proporcionalmente à população nesta faixa etária em cada Estado.
ÚLTIMOS MÓDULOS DO SEMINÁRIO
9/11 – Piores formas de trabalho infantil – Procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima
Armando de Paula (Cedca)
Milton Monteiro Gondim Júnior (SRTE-CE)
7/12 – Dez anos do Feeti/CE - Coordenação do Feeti/CE
EXEMPLOS DE PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL
TRABALHO DOMÉSTICO - Embora o trabalho infantil doméstico, por exemplo, não seja uma das piores formas de trabalho infantil pela sua natureza, ele o é pelas condições em que costuma se realizar: esforços físicos demandados pela criança e o contato com instrumentos, produtos e equipamentos não adequados ao uso por este segmento de cidadãos. Fogões e outros eletrodoméstos não foram feitos, ergonomicamente, para utilização por crianças.
MERGULHO/PESCA - O mergulho para coleta de frutos do mar em certas profundidades ou a atividade de quebrar pedra podem trazer sérios danos à audição e até levar à surdez precoce.
EXPLORAÇÃO SEXUAL - Seja através do turismo sexual, da pornografia infantil ou da pedofilia, também fere a moral e a auto-estima da criança.
TRABALHO AGRÍCOLA - Danos decorrentes do manuseio de equipamentos e do contato com produtos como agrotóxicos.
DIFICULDADES E PREJUÍZOS
* Por ser desenvolvido dentro de casa, o trabalho infantil doméstico é difícil de ser fiscalizado e erradicado. É uma prática comum nas famílias das crianças e adolescentes envolvidos na atividade: 40% das mães foram ou são trabalhadoras domésticas
* Entre os sintomas físicos e psicológicos ocasionados pelo trabalho estão dores na coluna, principalmente nas adolescentes que trabalham como babás, e depressão, porque o tempo livre é vivido no mesmo ambiente em que se trabalha
* A maioria das crianças e adolescentes que exercem atividades domésticas são meninas, negras ou pardas, começam a trabalhar entre 10 e 12 anos, trabalham mais de 8 horas/dia em troca de casa e comida ou de salários em torno de R$ 60,00. Muitas são vítimas de maus tratos e abusos
* Algumas das famílias "empregadoras" consideram que estão realizando "uma obra social". Eis outra dificuldade para erradicação dessa forma de exploração do trabalho infantil: a cultura que aceita o trabalho doméstico de crianças como algo normal
* A exploração sexual de crianças e adolescentes se dá com muito mais freqüência no âmbito domiciliar do que em estabelecimento de terceiros.
* O ingresso de adolescentes no tráfico de drogas é cada vez mais precoce, a partir dos 13 anos. Esses adolescentes, em sua maioria, são oriundos das famílias mais pobres de favela, têm escolaridade abaixo da média brasileira, casam-se bem mais cedo que os jovens de sua idade e moram com cônjuge. Entre os motivos que os levam a ingressar no tráfico estão a busca de dinheiro, de prestígio, de poder e adrenalina. As razões para a permanência são as amizades fundamentais construídas dentro do tráfico e o fato de estarem visados por grupos rivais e pela polícia
O QUE DIZEM AS LEIS
CF/88 -Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social;
XXXIII - proibição de trabalho, noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Consolidação das Leis do Trabalho
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.
Exploração sexual, trabalho doméstico e atuação em lixões ou na coleta de resíduos sólidos e no tráfico estão entre as piores forma de trabalho infantil, tema que será discutido amanhã, 9, a partir das 13h30, no I Seminário de Formação Continuada promovido pelo Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE).
O evento será no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho (Av. Padre Antônio Tomás, 2110 – Aldeota) e terá como palestrantes o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, coordenador regional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Cedca), Armando de Paula, e Milton Monteiro Gondim Júnior, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
A intenção é discutir com profundidade o teor do Decreto nº 6.481, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 12 de junho do ano passado, que define as 93 atividades consideradas piores formas de uso da mão-de-obra de crianças e adolescentes. O decreto ampliou, no âmbito do Brasil, a lista de 81 atividades constante de portaria anterior do Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, que atendeu à convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o País é signatário. O Brasil tem um compromisso com a OIT de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015 (porque representam ameaça à vida) e as demais formas até 2020.
A série de palestras mensais, formada por dez módulos, foi aberta no dia 2 de março, quando discutiu o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes no Estado. Nos meses seguintes, foram discutidos projetos para infância e adolescência e execução orçamentária, contrato de aprendizagem, princípios legais para a proteção da infância, trabalho infantil artístico e no futebol e os prejuízos do trabalho infantil para a saúde e a educação, entre outros temas. O I Seminário de Formação Continuada será encerrado em dezembro, totalizando dez palestras.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad), do IBGE, referentes a 2008, o Ceará tem 294 mil crianças e adolescentes (5 a 17 anos) em situação de exploração do trabalho, o que o deixa em 3º lugar no ranking (proporcionalmente ao número de cidadãos existentes nesta faixa etária). Em 2006, o número de crianças e adolescentes explorados no trabalho no Ceará era de 330 mil e em 2007, chegava a 296,5 mil. No Brasil, eram 5,1 milhões em 2006; 4,8 milhões em 2007; e 4,5 milhões em 2008.
ELEIÇÃO NO FEETI-CE
Ainda amanhã, após a mesa redonda que será realizada durante o seminário, haverá a eleição da nova coordenação colegiada do Feeti. O Fórum Estadual é formado por entidades governamentais e não governamentais com atuação na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Para a coordenação, são eleitos a cada dois anos dois representes de órgãos governamentais e dois de entidades não-governamentais. O Feeti tem como objetivos alertar a sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil e articular políticas públicas que visem combater o trabalho precoce e proteger o trabalhador adolescente.
NÚMEROS
294 mil crianças e adolescentes (de 5 a 17 anos)
encontravam-se em situação de trabalho no Ceará em 2008, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad/IBGE)
3º lugar no ranking nacional
é a atual posição do Ceará em relação à exploração do trabalho de crianças e ad olescentes,
proporcionalmente à população nesta faixa etária em cada Estado.
ÚLTIMOS MÓDULOS DO SEMINÁRIO
9/11 – Piores formas de trabalho infantil – Procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima
Armando de Paula (Cedca)
Milton Monteiro Gondim Júnior (SRTE-CE)
7/12 – Dez anos do Feeti/CE - Coordenação do Feeti/CE
EXEMPLOS DE PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL
TRABALHO DOMÉSTICO - Embora o trabalho infantil doméstico, por exemplo, não seja uma das piores formas de trabalho infantil pela sua natureza, ele o é pelas condições em que costuma se realizar: esforços físicos demandados pela criança e o contato com instrumentos, produtos e equipamentos não adequados ao uso por este segmento de cidadãos. Fogões e outros eletrodoméstos não foram feitos, ergonomicamente, para utilização por crianças.
MERGULHO/PESCA - O mergulho para coleta de frutos do mar em certas profundidades ou a atividade de quebrar pedra podem trazer sérios danos à audição e até levar à surdez precoce.
EXPLORAÇÃO SEXUAL - Seja através do turismo sexual, da pornografia infantil ou da pedofilia, também fere a moral e a auto-estima da criança.
TRABALHO AGRÍCOLA - Danos decorrentes do manuseio de equipamentos e do contato com produtos como agrotóxicos.
DIFICULDADES E PREJUÍZOS
* Por ser desenvolvido dentro de casa, o trabalho infantil doméstico é difícil de ser fiscalizado e erradicado. É uma prática comum nas famílias das crianças e adolescentes envolvidos na atividade: 40% das mães foram ou são trabalhadoras domésticas
* Entre os sintomas físicos e psicológicos ocasionados pelo trabalho estão dores na coluna, principalmente nas adolescentes que trabalham como babás, e depressão, porque o tempo livre é vivido no mesmo ambiente em que se trabalha
* A maioria das crianças e adolescentes que exercem atividades domésticas são meninas, negras ou pardas, começam a trabalhar entre 10 e 12 anos, trabalham mais de 8 horas/dia em troca de casa e comida ou de salários em torno de R$ 60,00. Muitas são vítimas de maus tratos e abusos
* Algumas das famílias "empregadoras" consideram que estão realizando "uma obra social". Eis outra dificuldade para erradicação dessa forma de exploração do trabalho infantil: a cultura que aceita o trabalho doméstico de crianças como algo normal
* A exploração sexual de crianças e adolescentes se dá com muito mais freqüência no âmbito domiciliar do que em estabelecimento de terceiros.
* O ingresso de adolescentes no tráfico de drogas é cada vez mais precoce, a partir dos 13 anos. Esses adolescentes, em sua maioria, são oriundos das famílias mais pobres de favela, têm escolaridade abaixo da média brasileira, casam-se bem mais cedo que os jovens de sua idade e moram com cônjuge. Entre os motivos que os levam a ingressar no tráfico estão a busca de dinheiro, de prestígio, de poder e adrenalina. As razões para a permanência são as amizades fundamentais construídas dentro do tráfico e o fato de estarem visados por grupos rivais e pela polícia
O QUE DIZEM AS LEIS
CF/88 -Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social;
XXXIII - proibição de trabalho, noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Consolidação das Leis do Trabalho
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.
Seminário discutirá amanhã, dia 9, piores formas de trabalho infantil
Fórum Estadual elegerá, após o evento, sua coordenação para o biênio 2010/11
Exploração sexual, trabalho doméstico e atuação em lixões ou na coleta de resíduos sólidos e no tráfico estão entre as piores forma de trabalho infantil, tema que será discutido amanhã, 9, a partir das 13h30, no I Seminário de Formação Continuada promovido pelo Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE).
O evento será no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho (Av. Padre Antônio Tomás, 2110 – Aldeota) e terá como palestrantes o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, coordenador regional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Cedca), Armando de Paula, e Milton Monteiro Gondim Júnior, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
A intenção é discutir com profundidade o teor do Decreto nº 6.481, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 12 de junho do ano passado, que define as 93 atividades consideradas piores formas de uso da mão-de-obra de crianças e adolescentes. O decreto ampliou, no âmbito do Brasil, a lista de 81 atividades constante de portaria anterior do Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, que atendeu à convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o País é signatário. O Brasil tem um compromisso com a OIT de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015 (porque representam ameaça à vida) e as demais formas até 2020.
A série de palestras mensais, formada por dez módulos, foi aberta no dia 2 de março, quando discutiu o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes no Estado. Nos meses seguintes, foram discutidos projetos para infância e adolescência e execução orçamentária, contrato de aprendizagem, princípios legais para a proteção da infância, trabalho infantil artístico e no futebol e os prejuízos do trabalho infantil para a saúde e a educação, entre outros temas. O I Seminário de Formação Continuada será encerrado em dezembro, totalizando dez palestras.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad), do IBGE, referentes a 2008, o Ceará tem 294 mil crianças e adolescentes (5 a 17 anos) em situação de exploração do trabalho, o que o deixa em 3º lugar no ranking (proporcionalmente ao número de cidadãos existentes nesta faixa etária). Em 2006, o número de crianças e adolescentes explorados no trabalho no Ceará era de 330 mil e em 2007, chegava a 296,5 mil. No Brasil, eram 5,1 milhões em 2006; 4,8 milhões em 2007; e 4,5 milhões em 2008.
ELEIÇÃO NO FEETI-CE
Ainda amanhã, após a mesa redonda que será realizada durante o seminário, haverá a eleição da nova coordenação colegiada do Feeti. O Fórum Estadual é formado por entidades governamentais e não governamentais com atuação na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Para a coordenação, são eleitos a cada dois anos dois representes de órgãos governamentais e dois de entidades não-governamentais. O Feeti tem como objetivos alertar a sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil e articular políticas públicas que visem combater o trabalho precoce e proteger o trabalhador adolescente.
NÚMEROS
294 mil crianças e adolescentes (de 5 a 17 anos)
encontravam-se em situação de trabalho no Ceará em 2008, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad/IBGE)
3º lugar no ranking nacional
é a atual posição do Ceará em relação à exploração do trabalho de crianças e ad olescentes,
proporcionalmente à população nesta faixa etária em cada Estado.
ÚLTIMOS MÓDULOS DO SEMINÁRIO
9/11 – Piores formas de trabalho infantil – Procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima
Armando de Paula (Cedca)
Milton Monteiro Gondim Júnior (SRTE-CE)
7/12 – Dez anos do Feeti/CE - Coordenação do Feeti/CE
EXEMPLOS DE PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL
TRABALHO DOMÉSTICO - Embora o trabalho infantil doméstico, por exemplo, não seja uma das piores formas de trabalho infantil pela sua natureza, ele o é pelas condições em que costuma se realizar: esforços físicos demandados pela criança e o contato com instrumentos, produtos e equipamentos não adequados ao uso por este segmento de cidadãos. Fogões e outros eletrodoméstos não foram feitos, ergonomicamente, para utilização por crianças.
MERGULHO/PESCA - O mergulho para coleta de frutos do mar em certas profundidades ou a atividade de quebrar pedra podem trazer sérios danos à audição e até levar à surdez precoce.
EXPLORAÇÃO SEXUAL - Seja através do turismo sexual, da pornografia infantil ou da pedofilia, também fere a moral e a auto-estima da criança.
TRABALHO AGRÍCOLA - Danos decorrentes do manuseio de equipamentos e do contato com produtos como agrotóxicos.
DIFICULDADES E PREJUÍZOS
* Por ser desenvolvido dentro de casa, o trabalho infantil doméstico é difícil de ser fiscalizado e erradicado. É uma prática comum nas famílias das crianças e adolescentes envolvidos na atividade: 40% das mães foram ou são trabalhadoras domésticas
* Entre os sintomas físicos e psicológicos ocasionados pelo trabalho estão dores na coluna, principalmente nas adolescentes que trabalham como babás, e depressão, porque o tempo livre é vivido no mesmo ambiente em que se trabalha
* A maioria das crianças e adolescentes que exercem atividades domésticas são meninas, negras ou pardas, começam a trabalhar entre 10 e 12 anos, trabalham mais de 8 horas/dia em troca de casa e comida ou de salários em torno de R$ 60,00. Muitas são vítimas de maus tratos e abusos
* Algumas das famílias "empregadoras" consideram que estão realizando "uma obra social". Eis outra dificuldade para erradicação dessa forma de exploração do trabalho infantil: a cultura que aceita o trabalho doméstico de crianças como algo normal
* A exploração sexual de crianças e adolescentes se dá com muito mais freqüência no âmbito domiciliar do que em estabelecimento de terceiros.
* O ingresso de adolescentes no tráfico de drogas é cada vez mais precoce, a partir dos 13 anos. Esses adolescentes, em sua maioria, são oriundos das famílias mais pobres de favela, têm escolaridade abaixo da média brasileira, casam-se bem mais cedo que os jovens de sua idade e moram com cônjuge. Entre os motivos que os levam a ingressar no tráfico estão a busca de dinheiro, de prestígio, de poder e adrenalina. As razões para a permanência são as amizades fundamentais construídas dentro do tráfico e o fato de estarem visados por grupos rivais e pela polícia
O QUE DIZEM AS LEIS
CF/88 -Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social;
XXXIII - proibição de trabalho, noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Consolidação das Leis do Trabalho
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.
Exploração sexual, trabalho doméstico e atuação em lixões ou na coleta de resíduos sólidos e no tráfico estão entre as piores forma de trabalho infantil, tema que será discutido amanhã, 9, a partir das 13h30, no I Seminário de Formação Continuada promovido pelo Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE).
O evento será no auditório da Procuradoria Regional do Trabalho (Av. Padre Antônio Tomás, 2110 – Aldeota) e terá como palestrantes o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, coordenador regional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Cedca), Armando de Paula, e Milton Monteiro Gondim Júnior, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.
A intenção é discutir com profundidade o teor do Decreto nº 6.481, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 12 de junho do ano passado, que define as 93 atividades consideradas piores formas de uso da mão-de-obra de crianças e adolescentes. O decreto ampliou, no âmbito do Brasil, a lista de 81 atividades constante de portaria anterior do Ministério do Trabalho e Emprego-MTE, que atendeu à convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), da qual o País é signatário. O Brasil tem um compromisso com a OIT de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2015 (porque representam ameaça à vida) e as demais formas até 2020.
A série de palestras mensais, formada por dez módulos, foi aberta no dia 2 de março, quando discutiu o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes no Estado. Nos meses seguintes, foram discutidos projetos para infância e adolescência e execução orçamentária, contrato de aprendizagem, princípios legais para a proteção da infância, trabalho infantil artístico e no futebol e os prejuízos do trabalho infantil para a saúde e a educação, entre outros temas. O I Seminário de Formação Continuada será encerrado em dezembro, totalizando dez palestras.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem Domiciliar (Pnad), do IBGE, referentes a 2008, o Ceará tem 294 mil crianças e adolescentes (5 a 17 anos) em situação de exploração do trabalho, o que o deixa em 3º lugar no ranking (proporcionalmente ao número de cidadãos existentes nesta faixa etária). Em 2006, o número de crianças e adolescentes explorados no trabalho no Ceará era de 330 mil e em 2007, chegava a 296,5 mil. No Brasil, eram 5,1 milhões em 2006; 4,8 milhões em 2007; e 4,5 milhões em 2008.
ELEIÇÃO NO FEETI-CE
Ainda amanhã, após a mesa redonda que será realizada durante o seminário, haverá a eleição da nova coordenação colegiada do Feeti. O Fórum Estadual é formado por entidades governamentais e não governamentais com atuação na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Para a coordenação, são eleitos a cada dois anos dois representes de órgãos governamentais e dois de entidades não-governamentais. O Feeti tem como objetivos alertar a sociedade sobre os malefícios do trabalho infantil e articular políticas públicas que visem combater o trabalho precoce e proteger o trabalhador adolescente.
NÚMEROS
294 mil crianças e adolescentes (de 5 a 17 anos)
encontravam-se em situação de trabalho no Ceará em 2008, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílio (Pnad/IBGE)
3º lugar no ranking nacional
é a atual posição do Ceará em relação à exploração do trabalho de crianças e ad olescentes,
proporcionalmente à população nesta faixa etária em cada Estado.
ÚLTIMOS MÓDULOS DO SEMINÁRIO
9/11 – Piores formas de trabalho infantil – Procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima
Armando de Paula (Cedca)
Milton Monteiro Gondim Júnior (SRTE-CE)
7/12 – Dez anos do Feeti/CE - Coordenação do Feeti/CE
EXEMPLOS DE PIORES FORMAS DE TRABALHO INFANTIL
TRABALHO DOMÉSTICO - Embora o trabalho infantil doméstico, por exemplo, não seja uma das piores formas de trabalho infantil pela sua natureza, ele o é pelas condições em que costuma se realizar: esforços físicos demandados pela criança e o contato com instrumentos, produtos e equipamentos não adequados ao uso por este segmento de cidadãos. Fogões e outros eletrodoméstos não foram feitos, ergonomicamente, para utilização por crianças.
MERGULHO/PESCA - O mergulho para coleta de frutos do mar em certas profundidades ou a atividade de quebrar pedra podem trazer sérios danos à audição e até levar à surdez precoce.
EXPLORAÇÃO SEXUAL - Seja através do turismo sexual, da pornografia infantil ou da pedofilia, também fere a moral e a auto-estima da criança.
TRABALHO AGRÍCOLA - Danos decorrentes do manuseio de equipamentos e do contato com produtos como agrotóxicos.
DIFICULDADES E PREJUÍZOS
* Por ser desenvolvido dentro de casa, o trabalho infantil doméstico é difícil de ser fiscalizado e erradicado. É uma prática comum nas famílias das crianças e adolescentes envolvidos na atividade: 40% das mães foram ou são trabalhadoras domésticas
* Entre os sintomas físicos e psicológicos ocasionados pelo trabalho estão dores na coluna, principalmente nas adolescentes que trabalham como babás, e depressão, porque o tempo livre é vivido no mesmo ambiente em que se trabalha
* A maioria das crianças e adolescentes que exercem atividades domésticas são meninas, negras ou pardas, começam a trabalhar entre 10 e 12 anos, trabalham mais de 8 horas/dia em troca de casa e comida ou de salários em torno de R$ 60,00. Muitas são vítimas de maus tratos e abusos
* Algumas das famílias "empregadoras" consideram que estão realizando "uma obra social". Eis outra dificuldade para erradicação dessa forma de exploração do trabalho infantil: a cultura que aceita o trabalho doméstico de crianças como algo normal
* A exploração sexual de crianças e adolescentes se dá com muito mais freqüência no âmbito domiciliar do que em estabelecimento de terceiros.
* O ingresso de adolescentes no tráfico de drogas é cada vez mais precoce, a partir dos 13 anos. Esses adolescentes, em sua maioria, são oriundos das famílias mais pobres de favela, têm escolaridade abaixo da média brasileira, casam-se bem mais cedo que os jovens de sua idade e moram com cônjuge. Entre os motivos que os levam a ingressar no tráfico estão a busca de dinheiro, de prestígio, de poder e adrenalina. As razões para a permanência são as amizades fundamentais construídas dentro do tráfico e o fato de estarem visados por grupos rivais e pela polícia
O QUE DIZEM AS LEIS
CF/88 -Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social;
XXXIII - proibição de trabalho, noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.
Consolidação das Leis do Trabalho
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.
Dilma põe as garras para fora
Quem foi o Marques de Paranaguá
Meu querido amigo Marcos Paranaguá, Consul Geral Adjunto do Brasil em NY, é bloguista da melhor qualidade. Sempre participa da vida blogueira dos amigos que, como eu, sorvem de sua sabedoria e criatividade privilegiadas. Monarquista, participou ativamente do movimento pela volta do Reino ao Brasil desde os tempos que que cursou Direito em Fortaleza, acompanha em NY os movimentos dos barcos, como esta interessante entrevista com CHico CAstro sobre o livro que escreveu resgatando para o Piauí a memória de um nome ilustre no Brasil. Veja aí:
O Piauí ignora os seus filhos ilustres
Por: Mauro Sampaio/Acessepiaui

Escritor Chico Castro lançou o perfil parlamentar do Marquês de Paranaguá
(MS, 07/11/2009, às 09:51:49)
João Lustosa da Cunha (1821-1912) nasceu no sul do Piauí, pelas bandas de Sebastião Barros, e se tornou o Marquês de Paranaguá. Mais do que um título concedido por D. Pedro II, ele teve participação decisiva na vida do País durante o segundo império. Deputado, Ministro da Guerra e primeiro-ministro, o Marquês de Paranaguá acaba de ser biografado pelo escritor Chico Castro para a coleção Perfis Parlamentares da Câmara dos Deputados.
Um livro recomendado para quem tanto se orgulha de ser piauiense, mas desconhece os filhos ilustres, do Império e da República. Para Chico Castro, há tanta ignorância em relação ao Marquês de Paranaguá que a única homenagem feita a ele é o nome de uma praça em Teresina. “No Piauí, tem uma praça que as pessoas não conseguem chamá-la pela denominação completa. É uma ingratidão terrível para quem levou a navegação a vapor à capital”, protesta o escritor, um monarquista convicto.
Confira a entrevista de Chico Castro, autor também de A Coluna Prestes no Piauí:
Acessepiaui - Marquês de Paranaguá foi um piauiense ilustre?
Chico Castro - Foi um brasileiro ilustre. Um dos políticos mais importantes no Brasil do século XIX. Dizer isso parece uma altercância, porque o Congresso brasileiro nos nossos dias tem sido objeto de notícias não muito lisonjeiras. No século XIX não era assim. Ele se destacou naquela época num Congresso Nacional que tinha Rui Barbosa, Joaquim Nabuco e Zacarias de Góes e Vasconcellos.
Acessepiaui - Como um piauiense conseguiu brilhar no cenário político nacional do século XIX? Qual a trajetória do Marquês de Paranaguá?
Chico Castro - Ele saiu do Piauí com sete anos de idade. Ele nasceu onde hoje é o município de Sebastião Barros. Foi para Salvador após a morte do pai e morou na casa da enfermeira Ana Nery. É um detalhe importante. Ana Nery é a maior enfermeira do Brasil. Em Salvador, o Marquês de Paranaguá conheceu o irmão da futura mulher dele, que era Amanda Pinheiro de Vasconcelos, que vinha a ser a filha do Visconde de Monserrate. No século XIX, na Bahia, o Visconde de Monserrate seria, para nós, hoje, o ACM (Antonio Carlos Magalhães). Era o homem mais importante da Bahia. O irmão da futura mulher foi quem fez a aproximação, que fez tudo para ver o piauiense casado com ela. Portanto, começou a carreira pela mão do sogro.
Acessepiaui - Mesmo com essa relação de parentesco, o marquês poderia ter sido um político medíocre. Mas, ele não se resumiu a apenas um genro qualquer, é o que o senhor procura demonstrar na obra.
Chico Castro - Claro que não. Não foi por causa do Visconde de Monserrate que o Marquês de Paranaguá se tornou um político famoso. Mas, a origem do casamento dele, lógico, favoreceu-lhe. Após o casamento com Amanda de Vasconcelos, o marquês foi estudar no Rio de Janeiro. Por coincidência, ele foi morar perto do Paço da Boa Vista, que era a residência de D. Pedro II. A filha dele ficou amiga da princesa Isabel. Elas brincavam muito nos jardins do paço. Essa aproximação geográfica da casa do marquês com o paço e a amizade da sua filha com a filha de D. Pedro II, juntou as duas famílias. O marquês se tornou um palaciano e passou a exercer os mais altos cargos da hierarquia monárquica.
Acessepiaui - Quando ele se torna um marquês?
Chico Castro - Primeiro se tornou um visconde. Foi deputado federal, que era à época deputado geral, de 1849 a 1865. Daí em diante foi senador, até a queda da monarquia. Teve quase 40 anos de vida pública sem nenhuma mácula na sua trajetória política. Então, foi deputado federal, Ministro da Justiça, Ministro da Guerra, Ministro da Fazenda, Ministro dos Negócios Estrangeiros e chegou ao cargo mais alto do governo brasileiro, o de primeiro-ministro. Nós tínhamos uma monarquia parlamentarista. O Marquês de Paranaguá chegou a ser primeiro-ministro no segundo império. Então, ele adquiriu primeiro o título de visconde; o de marquês foi concedido em 1872.
Acessepiaui - O que significava ser um marquês?
Chico Castro - O Brasil não tinha uma monarquia familiar como na Inglaterra. A nossa monarquia foi muito formada a partir de titulação. O império brasileiro foi muito profícuo em nomear barões, condes, viscondes e marqueses. Era uma forma utilizada de mostrar para o mundo nossa monarquia. Na realidade, não era uma monarquia de sangue azul. O Marquês de Paranaguá não tinha uma linhagem monárquica. Ele era um interiorano.
Acessepiaui - O Marquês de Paranaguá não era um sangue azul, então, era simplesmente um piauiense?
Chico Castro - Eu falei sangue azul porque não é o nosso caso. A família Windsor, a família real inglesa, tem 700 anos de existência. Mas não é o nosso caso. A Coroa brasileira dava tais títulos para passar uma ideia ao mundo de que éramos um império. Duque de Caxias, por exemplo, não era de uma linhagem nobre. Era filho de um general do Exército brasileiro. Era uma forma que encontrou D. Pedro II de mostrar para o mundo que o Brasil era uma monarquia constitucional.
Acessepiaui - Paranaguá mereceu o título de marquês?
Chico Castro - Um dos poucos que mereceu o título. Quem conduziu a Guerra do Paraguai, como Ministro da Guerra, foi o Marquês de Paranaguá, que era superior ao Duque de Caxias. Se Caxias merece todos os louros pela vitória, há de se lembrar que o chefe dele era o Marquês de Paranaguá.
Acessepiaui - E como se chamava mesmo o marquês?
Chico Castro - João Lustosa da Cunha.
Acessepiaui - Com sete anos deixou o Piauí. Ele voltou algum dia ao Piauí?
Chico Castro - Ele voltou para combater a Balaiada, ficando ao lado dos coronéis piauienses. Se aliou ao Visconde da Parnaíba contra os insurgentes balaios.
Acessepiaui - A que o senhor atribui o total desconhecimento do piauiense de uma figura histórica tão importante? Os estudantes do Piauí não têm noção de quem foi o Marquês de Paranaguá.
Chico Castro - Em primeiro lugar, eu sou um monarquista. Não sou um republicano. Eu sou um monarquista constitucional, e não um absolutista. A república é farta de gente mal-educada. A república menospreza o império. Então, figuras importantíssimas foram confundidas pela república, fazendo-nos observá-las com desconfiança. “Ah, o imperador.” “Ah, a corte.” Não havia escândalos financeiros e políticos no segundo império (o segundo império, ou segundo reinado, iniciou em 1840 e foi até 1889, com a proclamação da República Federativa do Brasil)
Acessepiaui - Se o senhor é monarquista, quem deveria ser o rei hoje?
Chico Castro - Alguém da família Bragança. Os republicanos são tão carentes que nomeiam o rei Pelé, a rainha Xuxa, o Palácio do Planalto, o Palácio de Karnak. E não querem um rei para o País, ora. Os republicanos são mal-educados e mal informados.
Acessepiaui - O senhor gostaria de ser um súdito?
Chico Castro - Eu teria o maior prazer de ser súdito de um Bragança (há descendentes da família imperial no Brasil e na Europa. No acidente com o avião da Air France este ano, morreu Pedro Luiz de Orleans e Bragança, descendente de D. Pedro II) Ao contrário do que dizem as pessoas mal informadas, Portugal é o um país culto. D. Pedro II era um intelectual.
Acessepiaui – E D. Pedro I?
Chico Castro – Esse foi um canalha. Era totalmente absolutista. Com esse tipo de monarquia eu não concordo. Eu defendo a monarquia constitucional. Por isso, no plebiscito de 1992, votei pelo resgate da monarquia no Brasil. (D. Pedro I foi o imperador de 1822 a 1831)
Acessepiaui – O senhor concorda com o Estado sustentar uma família real?
Chico Castro – Sim. Nós sustentamos os republicanos com muito mais pompa do que uma família real. Hoje, um parlamentar entra pobre e sai rico quatro, oito anos depois.
Acessepiaui – Mas em que o rei contribuiria?
Chico Castro – Na monarquia constitucional, o rei é apenas um símbolo. Quem manda é o primeiro-ministro.
Acessepiaui – Então para que serve um rei?
Chico Castro – Ele é uma referência moral, de ética.
Acessepiaui – Voltando ao Marquês de Paranaguá, por que incomoda ao senhor que ele não seja lembrado pelos piauienses?
Chico Castro – O piauiense é ingrato com os seus filhos ilustres. E lisonjeia os picaretas.
Acessepiaui – O Piauí é ingrato com o Marquês de Paranaguá?
Chico Castro – É.
Acessepiaui – Mas há em Teresina a Praça do Marquês.
Chico Castro – Em Ilhéus, na Bahia, há o Museu Marquês de Paranaguá. Ele transformou Ilhéus de vila a cidade. No Piauí, tem uma praça que as pessoas não conseguem chamá-la pela denominação completa. É uma ingratidão terrível para quem levou a navegação a vapor à capital.
Acessepiaui – O piauiense se chateia quando sua capital é considerada maranhense por um meio de comunicação, então por que ignora os seus filhos ilustres?
Chico Castro – O piauiense é carente. Nós somos marcados por piadas nacionais. Já li na revista Veja várias confusões geográficas com a capital do Piauí. Isso não me incomoda. Problema deles.
Acessepiaui – Mas o gaúcho também é motivo de piadas.
Chico Castro – Mas não é pobre. Piada sobre pobre incomoda mais do que piada sobre gay. O Piauí continua banguela, infelizmente. O Piauí estaria melhor se o Brasil fosse uma monarquia.
Acessepiaui – O senhor foi convidado para fazer o perfil parlamentar de Alberto Silva. Fará?
Chico Castro – Já fui convidado para fazer o perfil de Coelho Rodrigues, outro piauiense ilustre. Ele foi um dos autores do Código Civil. Também surgiu a proposta de fazer o perfil do deputado Alberto Silva, um dos mais importantes governadores do Piauí. Ele transformou Teresina, que era uma capoeira, no seu primeiro governo. Ele criou a Universidade Federal do Piauí, colocou asfalto de Corrente a Parnaíba, melhorou a rede hospitalar de Teresina, valorizou os intelectuais, que tiveram participação no primeiro governo. Agora, como parlamentar, eu não sei se ele teve a mesma importância. Como governador, foi extraordinário, um visionário, um homem de ideias. Cometeu erros, mas quem não comete? Eu estou à disposição.
Para adquirir o livro: (61) 3326-3047, 3202-4538, 9261-4901.
O Piauí ignora os seus filhos ilustres
Por: Mauro Sampaio/Acessepiaui
Escritor Chico Castro lançou o perfil parlamentar do Marquês de Paranaguá
(MS, 07/11/2009, às 09:51:49)
João Lustosa da Cunha (1821-1912) nasceu no sul do Piauí, pelas bandas de Sebastião Barros, e se tornou o Marquês de Paranaguá. Mais do que um título concedido por D. Pedro II, ele teve participação decisiva na vida do País durante o segundo império. Deputado, Ministro da Guerra e primeiro-ministro, o Marquês de Paranaguá acaba de ser biografado pelo escritor Chico Castro para a coleção Perfis Parlamentares da Câmara dos Deputados.
Um livro recomendado para quem tanto se orgulha de ser piauiense, mas desconhece os filhos ilustres, do Império e da República. Para Chico Castro, há tanta ignorância em relação ao Marquês de Paranaguá que a única homenagem feita a ele é o nome de uma praça em Teresina. “No Piauí, tem uma praça que as pessoas não conseguem chamá-la pela denominação completa. É uma ingratidão terrível para quem levou a navegação a vapor à capital”, protesta o escritor, um monarquista convicto.
Confira a entrevista de Chico Castro, autor também de A Coluna Prestes no Piauí:
Acessepiaui - Marquês de Paranaguá foi um piauiense ilustre?
Chico Castro - Foi um brasileiro ilustre. Um dos políticos mais importantes no Brasil do século XIX. Dizer isso parece uma altercância, porque o Congresso brasileiro nos nossos dias tem sido objeto de notícias não muito lisonjeiras. No século XIX não era assim. Ele se destacou naquela época num Congresso Nacional que tinha Rui Barbosa, Joaquim Nabuco e Zacarias de Góes e Vasconcellos.
Acessepiaui - Como um piauiense conseguiu brilhar no cenário político nacional do século XIX? Qual a trajetória do Marquês de Paranaguá?
Chico Castro - Ele saiu do Piauí com sete anos de idade. Ele nasceu onde hoje é o município de Sebastião Barros. Foi para Salvador após a morte do pai e morou na casa da enfermeira Ana Nery. É um detalhe importante. Ana Nery é a maior enfermeira do Brasil. Em Salvador, o Marquês de Paranaguá conheceu o irmão da futura mulher dele, que era Amanda Pinheiro de Vasconcelos, que vinha a ser a filha do Visconde de Monserrate. No século XIX, na Bahia, o Visconde de Monserrate seria, para nós, hoje, o ACM (Antonio Carlos Magalhães). Era o homem mais importante da Bahia. O irmão da futura mulher foi quem fez a aproximação, que fez tudo para ver o piauiense casado com ela. Portanto, começou a carreira pela mão do sogro.
Acessepiaui - Mesmo com essa relação de parentesco, o marquês poderia ter sido um político medíocre. Mas, ele não se resumiu a apenas um genro qualquer, é o que o senhor procura demonstrar na obra.
Chico Castro - Claro que não. Não foi por causa do Visconde de Monserrate que o Marquês de Paranaguá se tornou um político famoso. Mas, a origem do casamento dele, lógico, favoreceu-lhe. Após o casamento com Amanda de Vasconcelos, o marquês foi estudar no Rio de Janeiro. Por coincidência, ele foi morar perto do Paço da Boa Vista, que era a residência de D. Pedro II. A filha dele ficou amiga da princesa Isabel. Elas brincavam muito nos jardins do paço. Essa aproximação geográfica da casa do marquês com o paço e a amizade da sua filha com a filha de D. Pedro II, juntou as duas famílias. O marquês se tornou um palaciano e passou a exercer os mais altos cargos da hierarquia monárquica.
Acessepiaui - Quando ele se torna um marquês?
Chico Castro - Primeiro se tornou um visconde. Foi deputado federal, que era à época deputado geral, de 1849 a 1865. Daí em diante foi senador, até a queda da monarquia. Teve quase 40 anos de vida pública sem nenhuma mácula na sua trajetória política. Então, foi deputado federal, Ministro da Justiça, Ministro da Guerra, Ministro da Fazenda, Ministro dos Negócios Estrangeiros e chegou ao cargo mais alto do governo brasileiro, o de primeiro-ministro. Nós tínhamos uma monarquia parlamentarista. O Marquês de Paranaguá chegou a ser primeiro-ministro no segundo império. Então, ele adquiriu primeiro o título de visconde; o de marquês foi concedido em 1872.
Acessepiaui - O que significava ser um marquês?
Chico Castro - O Brasil não tinha uma monarquia familiar como na Inglaterra. A nossa monarquia foi muito formada a partir de titulação. O império brasileiro foi muito profícuo em nomear barões, condes, viscondes e marqueses. Era uma forma utilizada de mostrar para o mundo nossa monarquia. Na realidade, não era uma monarquia de sangue azul. O Marquês de Paranaguá não tinha uma linhagem monárquica. Ele era um interiorano.
Acessepiaui - O Marquês de Paranaguá não era um sangue azul, então, era simplesmente um piauiense?
Chico Castro - Eu falei sangue azul porque não é o nosso caso. A família Windsor, a família real inglesa, tem 700 anos de existência. Mas não é o nosso caso. A Coroa brasileira dava tais títulos para passar uma ideia ao mundo de que éramos um império. Duque de Caxias, por exemplo, não era de uma linhagem nobre. Era filho de um general do Exército brasileiro. Era uma forma que encontrou D. Pedro II de mostrar para o mundo que o Brasil era uma monarquia constitucional.
Acessepiaui - Paranaguá mereceu o título de marquês?
Chico Castro - Um dos poucos que mereceu o título. Quem conduziu a Guerra do Paraguai, como Ministro da Guerra, foi o Marquês de Paranaguá, que era superior ao Duque de Caxias. Se Caxias merece todos os louros pela vitória, há de se lembrar que o chefe dele era o Marquês de Paranaguá.
Acessepiaui - E como se chamava mesmo o marquês?
Chico Castro - João Lustosa da Cunha.
Acessepiaui - Com sete anos deixou o Piauí. Ele voltou algum dia ao Piauí?
Chico Castro - Ele voltou para combater a Balaiada, ficando ao lado dos coronéis piauienses. Se aliou ao Visconde da Parnaíba contra os insurgentes balaios.
Acessepiaui - A que o senhor atribui o total desconhecimento do piauiense de uma figura histórica tão importante? Os estudantes do Piauí não têm noção de quem foi o Marquês de Paranaguá.
Chico Castro - Em primeiro lugar, eu sou um monarquista. Não sou um republicano. Eu sou um monarquista constitucional, e não um absolutista. A república é farta de gente mal-educada. A república menospreza o império. Então, figuras importantíssimas foram confundidas pela república, fazendo-nos observá-las com desconfiança. “Ah, o imperador.” “Ah, a corte.” Não havia escândalos financeiros e políticos no segundo império (o segundo império, ou segundo reinado, iniciou em 1840 e foi até 1889, com a proclamação da República Federativa do Brasil)
Acessepiaui - Se o senhor é monarquista, quem deveria ser o rei hoje?
Chico Castro - Alguém da família Bragança. Os republicanos são tão carentes que nomeiam o rei Pelé, a rainha Xuxa, o Palácio do Planalto, o Palácio de Karnak. E não querem um rei para o País, ora. Os republicanos são mal-educados e mal informados.
Acessepiaui - O senhor gostaria de ser um súdito?
Chico Castro - Eu teria o maior prazer de ser súdito de um Bragança (há descendentes da família imperial no Brasil e na Europa. No acidente com o avião da Air France este ano, morreu Pedro Luiz de Orleans e Bragança, descendente de D. Pedro II) Ao contrário do que dizem as pessoas mal informadas, Portugal é o um país culto. D. Pedro II era um intelectual.
Acessepiaui – E D. Pedro I?
Chico Castro – Esse foi um canalha. Era totalmente absolutista. Com esse tipo de monarquia eu não concordo. Eu defendo a monarquia constitucional. Por isso, no plebiscito de 1992, votei pelo resgate da monarquia no Brasil. (D. Pedro I foi o imperador de 1822 a 1831)
Acessepiaui – O senhor concorda com o Estado sustentar uma família real?
Chico Castro – Sim. Nós sustentamos os republicanos com muito mais pompa do que uma família real. Hoje, um parlamentar entra pobre e sai rico quatro, oito anos depois.
Acessepiaui – Mas em que o rei contribuiria?
Chico Castro – Na monarquia constitucional, o rei é apenas um símbolo. Quem manda é o primeiro-ministro.
Acessepiaui – Então para que serve um rei?
Chico Castro – Ele é uma referência moral, de ética.
Acessepiaui – Voltando ao Marquês de Paranaguá, por que incomoda ao senhor que ele não seja lembrado pelos piauienses?
Chico Castro – O piauiense é ingrato com os seus filhos ilustres. E lisonjeia os picaretas.
Acessepiaui – O Piauí é ingrato com o Marquês de Paranaguá?
Chico Castro – É.
Acessepiaui – Mas há em Teresina a Praça do Marquês.
Chico Castro – Em Ilhéus, na Bahia, há o Museu Marquês de Paranaguá. Ele transformou Ilhéus de vila a cidade. No Piauí, tem uma praça que as pessoas não conseguem chamá-la pela denominação completa. É uma ingratidão terrível para quem levou a navegação a vapor à capital.
Acessepiaui – O piauiense se chateia quando sua capital é considerada maranhense por um meio de comunicação, então por que ignora os seus filhos ilustres?
Chico Castro – O piauiense é carente. Nós somos marcados por piadas nacionais. Já li na revista Veja várias confusões geográficas com a capital do Piauí. Isso não me incomoda. Problema deles.
Acessepiaui – Mas o gaúcho também é motivo de piadas.
Chico Castro – Mas não é pobre. Piada sobre pobre incomoda mais do que piada sobre gay. O Piauí continua banguela, infelizmente. O Piauí estaria melhor se o Brasil fosse uma monarquia.
Acessepiaui – O senhor foi convidado para fazer o perfil parlamentar de Alberto Silva. Fará?
Chico Castro – Já fui convidado para fazer o perfil de Coelho Rodrigues, outro piauiense ilustre. Ele foi um dos autores do Código Civil. Também surgiu a proposta de fazer o perfil do deputado Alberto Silva, um dos mais importantes governadores do Piauí. Ele transformou Teresina, que era uma capoeira, no seu primeiro governo. Ele criou a Universidade Federal do Piauí, colocou asfalto de Corrente a Parnaíba, melhorou a rede hospitalar de Teresina, valorizou os intelectuais, que tiveram participação no primeiro governo. Agora, como parlamentar, eu não sei se ele teve a mesma importância. Como governador, foi extraordinário, um visionário, um homem de ideias. Cometeu erros, mas quem não comete? Eu estou à disposição.
Para adquirir o livro: (61) 3326-3047, 3202-4538, 9261-4901.
Bom dia
Apesar da hora no Brasil estar adiantada em uma hora na relação entre o Ceará e Brasilia, em NY ainda é bom dia. Portanto, bom dia.
Emenda acaba com limites de idade no CNJ
O Congresso Nacional aprovou nesta semana por 333 votos a 1 a proposta de emenda constitucional (PEC) que acaba com os limites mínimo (35 anos) e máximo (66 anos) de idade no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além disso, os parlamentares aprovaram o texto que torna o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) integrante e presidente natural do CNJ.
Com a mudança, ele não precisará mais ser indicado pelos seus pares, nem sabatinado pelo Senado, para integrar o conselho.
A proposta determina também que a vice-presidência do CNJ seja exercida pelo ocupante do posto correspondente no STF.
No Supremo Tribunal Federal, o candidato a ministro deve ter entre 35 e 65 anos, mas, uma vez nomeado, o magistrado pode seguir neste cargo até os 70 anos.”
(Site do CNJ)
Além disso, os parlamentares aprovaram o texto que torna o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) integrante e presidente natural do CNJ.
Com a mudança, ele não precisará mais ser indicado pelos seus pares, nem sabatinado pelo Senado, para integrar o conselho.
A proposta determina também que a vice-presidência do CNJ seja exercida pelo ocupante do posto correspondente no STF.
No Supremo Tribunal Federal, o candidato a ministro deve ter entre 35 e 65 anos, mas, uma vez nomeado, o magistrado pode seguir neste cargo até os 70 anos.”
(Site do CNJ)
Com ou sem espuma?
Grandes datas

Paulo Oliveira também conhecido como PJ ou PP
Hoje é o Dia do Radialista.
Foi lá que comecei no distante 1958.
Formalmente, isto é, profissionalmente, em 17 de junho de 1962.
Na figura da foto minha mais carinhosa homenagem a todos os radialistas que como ele alegram os dias e fazem companhia aos solitários de toda hora.
Grande abraço.
Final do ‘Garota da Laje’ dará Uno 2001 com kit gás à vencedora
Final será neste sábado (7). Dez candidatas concorrem ao título.
Prêmios incluem ainda piscina de fibra e até ‘kit laje’.
Foto: Wania Corredo / Agência O Globo
Daniella Clark
Do G1, no Rio
As finalistas do concurso Garota da Laje 2009: disputa acirrada (Foto: Wania Corredo / Agência O Globo) Dez candidatas subirão em uma passarela no Centro do Rio, neste sábado (7), para disputar o título de “Garota da Laje 2009”. As finalistas – escolhidas entre 150 concorrentes – vão não só desfilar, como também dançar ao som de funk, samba e pagode. A vencedora sairá dali com um carro usado do ano de 2001.
“Mas é um Fiat Uno poderoso, com kit gás e tudo”, conta o coordenador do concurso, Renato Alves.
A disputa é promovida pela Rádio Saara (Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega), do principal pólo de comércio popular do Rio. A segunda colocada ganhará uma piscina de fibra com capacidade para cinco mil litros. A "medalha de bronze" vai receber uma espécie de “kit-laje”, com material para construir uma laje de 30 metros quadrados.
“Essa laje pré-moldada é a 'Mercedes Benz' das lajes. Pobre está sempre fazendo um puxadinho”, brinca Renato.
As candidatas – moradoras da Baixada Fluminense, da Região Metropolitana do Rio e das zonas Norte e Oeste – desfilarão de biquíni e, em seguida, farão uma performance com a música escolhida.
Prêmios incluem ainda piscina de fibra e até ‘kit laje’.
Foto: Wania Corredo / Agência O Globo
Daniella Clark
Do G1, no Rio
As finalistas do concurso Garota da Laje 2009: disputa acirrada (Foto: Wania Corredo / Agência O Globo) Dez candidatas subirão em uma passarela no Centro do Rio, neste sábado (7), para disputar o título de “Garota da Laje 2009”. As finalistas – escolhidas entre 150 concorrentes – vão não só desfilar, como também dançar ao som de funk, samba e pagode. A vencedora sairá dali com um carro usado do ano de 2001.
“Mas é um Fiat Uno poderoso, com kit gás e tudo”, conta o coordenador do concurso, Renato Alves.
A disputa é promovida pela Rádio Saara (Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega), do principal pólo de comércio popular do Rio. A segunda colocada ganhará uma piscina de fibra com capacidade para cinco mil litros. A "medalha de bronze" vai receber uma espécie de “kit-laje”, com material para construir uma laje de 30 metros quadrados.
“Essa laje pré-moldada é a 'Mercedes Benz' das lajes. Pobre está sempre fazendo um puxadinho”, brinca Renato.
As candidatas – moradoras da Baixada Fluminense, da Região Metropolitana do Rio e das zonas Norte e Oeste – desfilarão de biquíni e, em seguida, farão uma performance com a música escolhida.
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