Está decidido
Eleições 2012: PMDB quer ampliar número de prefeitos no Ceará
Continua crescente dentro do PMDB, o sentimento de lançar candidato próprio, sobretudo na Capital, nas eleições municipais de 2012. Quem assegura é o deputado estadual Carlomano Marques (PMDB). Segundo ele, o partido tem “capilaridade suficiente” para apontar um nome para disputar à Prefeitura de Fortaleza, reafirmando sua preferência pelo deputado federal Danilo Forte (PMDB).
Ele, porém, observa que a disputa ao cargo majoritário envolve uma conjuntura política que, até o momento, não apontou nenhuma direção. Apesar de todos os partidos aliados, congregarem na intenção de lançar candidato próprio. Ou mesmo, manter uma aliança, caso o nome indicado pelo PT seja consenso entre o grupo aliado.
Questionado sobre o apoio à gestão municipal, Carlomano afirma que o PMDB não tem relação nenhuma de “obrigação” com o futuro candidato do PT à sucessão da prefeita Luizianne Lins (PT), da mesma forma com o governador Cid Gomes (PSB). “O PMDB tem compromisso com o governador Cid Gomes na questão administrativa, e não na questão de cargos majoritários em 2012”, salientou o peemedebista, acrescentando que o PMDB é forte para concorrer a qualquer cargo com candidato próprio.
MANUTENÇÃO
Por outro lado, o presidente estadual da legenda, senador Eunício Oliveira, afirma que o partido irá ampliar a atuação do partido nos municípios cearenses. Entretanto, respeitando as alianças estabelecidas em eleições anteriores. Porém, a meta é aumentar ao máximo o número de prefeitos peemedebistas no Ceará.
“Queremos ampliar, no Brasil, o número de prefeituras para 1.400, e no Ceará queremos fazer o máximo possível, respeitando as alianças que estabelecemos. É preciso chegar e conversar com todos os partidos aliados, tentar preservar essas alianças dentro do possível, mas, naturalmente, preservando os interesses do PMDB”, garantiu. Durante a Convenção Estadual, em Juazeiro do Norte, Eunício ressaltou a unidade do partido.
Presente ao encontro, o líder do PMDB no Congresso, senador Valdir Raupp, observou a força da legenda no Ceará, afirmando que o partido tem grandes chances de aumentar a quantidade de prefeitos nas eleições de 2012.
Participaram do encontro, além dos senadores Eunício e Valdir Raupp, o vice-governador Domingos Filho, os deputados federais Genecias Noronha e Raimundo Macêdo, os deputados estaduais, Carlomano Marques, Silvana Oliveira, Neto Nunes e Danniel Oliveira, os secretários de Estado: João Melo (Controladoria e Ouvidoria) e César Pinheiro (Recursos Hídricos), além de prefeitos dos municípios de Lavras da Mangabeira, Milagres, Ipaumirim, Várzea Alegre, Catarina, Missão Velha, Jardim, Barbalha, Nova Jaguaribara, Aurora, Arneiroz, Piquet Carneiro, Penaforte e Madalena.(colaborou Tarcísio Colares)
Tucanos estão deixando o partido por "puro fisiologismo", diz Gomes de Matos
Até agora nenhum tucano oficializou a retirada. Gomes de Matos assegura que o partido não vai dificultar a saída de ninguém, “porque só deve continuar onde estão aqueles que queiram somar”. No mês passado, o presidente do PSD no Ceará, Almicy Pinto, antecipou ao jornal O Estado que a nova legenda irá incorporar, além de cerca de 35 prefeitos, quatro deputados estaduais tucanos: José Teodoro, Moésio Loyola, Rogério Aguiar e Osmar Baquit, mais o suplente Cirilo Pimenta e o secretário do Esporte Gony Arruda, que retirou-se do PSDB em junho.
Consumado o êxodo, sobrarão dois tucanos na Assembleia Legislativa: Fernando Hugo e João Jaime. Ainda segundo Almicy Pinto, o PSD apoiará para a Prefeitura de Fortaleza em 2012 o candidato apontado por Cid Gomes (PSB).
O governador, aliás, ajudou a montar o PSD no Estado, de modo a acolher aliados. “Tenho sido muito procurado por lideranças de outros partidos que desejam sair do partido, muitos deles estão, inclusive, ameaçados de expulsão dos partidos em que estão e querem um partido novo. E a legislação brasileira diz que quando a pessoa sai para um partido novo, isso não coloca em risco o seu mandato”, explicou Cid em entrevista à Folha de S. Paulo.
VOO CEGO
Para evitar o que pode estar para acontecer com o PSDB cearense, Raimundo Gomes de Matos defende a reforma política sobretudo no que diz respeito à fidelidade, “para acabar com o hábito de um parlamentar trocar de partido como se fosse trocar de camisa”.
O deputado analisa que essa troca de legenda sem motivo justo é ruim para a democracia e péssimo para o fortalecimento das instituições brasileiras. “Não existe mudança de partido sem interesse próprio e os tucanos que estão pensando em fazer isso estão visando vantagens”. Gomes de Matos diz ainda que os tucanos que estão deixando o partido – não quis entrar no mérito dos nomes – não conhecem os objetivos e a linha programática do PSD e que, por isso, “estão fazendo um voo cego no qual podem quebrar a cabeça”. (informações de Tarcísio Colares)
Pra conhecer
Pense no caos

Quem já veio aqui, sabe que o transito de NY é maluco, caótico, gigantesco, barulhento, quase mal educado. Fruto de uma mistura de motoristas de tudo quanto é lugar do mundo, cada um trazendo pra cá suas deseducações, como a de um amigo meu que chega a businar pra ele mesmo, quando está no primeiro carro diante de um semáforo que se abre para ele.
Sena quer mais conversa sobre o Centro de Fortaleza
Acrísio Sena articula o movimento.
Dando continuidade aos debates que envolvem o Centro de Fortaleza, a Câmara Municipal realizará nesta segunda-feira, a partir das 9 horas, no Centro Cultural do BNB, mais uma etapa de ciclo que procura soluções para essa banda da cidade.
Neste segundo evento, as atividades terão a presença de técnicos para a sistematização e encaminhamentos de projetos nos cinco eixos propostos até agora: Reordenamento Urbano, Patrimônio Histórico, Segurança Pública, Habitação e Cultura.
“Apesar de estarmos à frente deste Fórum, a discussão envolve todos os parceiros que vivem e pensam o Centro da cidade de Fortaleza”, diz para o Blog o presidente da Câmara Municipal, Acrísio Sena, destacando o papel nesse ciclo da Secretaria Executiva Regional do Centro, do Instituto dos Arquitetos do Brasil – regional Ceará, da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Banco do Nordeste e Fecomércio.
Devagar a gente vai sabendo das coisas-Deu no josias
Sob Sarney, Senado dribla corte de R$ 150 mi anuais

Decorridos dois anos, ficou pronta, em maio passado, a última versão da prometida reforma das engrenagens viciadas do Senado. Preparou o texto o senador Ricardo Ferraço, alma independente do PMDB do Espírito Santo. A coisa foi aprovada em subcomissão presidida por Eduardo Suplicy (PT-SP).
Na versão Ferraço, a reforma prevê o corte de algo como R$ 150 milhões nas despesas anuais do Senado. A lâmina atinge inclusive os gabinetes dos senadores. Para entrar em vigor, a reforma precisa ser aprovada em dois foros. Primeiro, na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Depois, no plenário do Senado.
Chama-se Eunício Oliveira (PMDB-CE, à direita)) o presidente da CCJ. Recebeu o projeto das mãos de Ferraço. Comprometeu-se a levá-lo a voto na comissão. Lorota. Decorridos quase cinco meses, Eunício, um senador das cavalariças de Sarney, mantém na gaveta a proposta que atenua os pendores perdulários do Senado.
Sarney e os outros 79 senadores, inclusive os que defenderam seu afastamento da Presidência em 2009 –Pedro Simon, por exemplo— guardam obsequioso silêncio. O atualíssimo debate sobre a urgência de reforçar as arcas da saúde pública acrescenta ao silêncio do Senado um adjetivo: “É ensurdecedor”, diz Ferraço.
Aprovado por unanimidade na subcomissão da CCJ, o texto de Ferraço (foto à esquerda) fixa prazo de 360 dias para o Senado redimensionar o hospital que mantém em suas dependências. Enquanto eleitores pobres enfrentam as filas no SUS e fenecem de espera, senadores, ex-senadores e servidores do Senado usufruem de uma anomalia.
Distribuído em 2.500 m², funciona no Senado um hospital com equipamentos sofisticados e cerca de cem profissionais da área de saúde. Entre eles, 48 médicos, sete odontólogos, 13 psicólogos, três fisioterapeutas, um farmacêntico, 23 técnicos em enfermagem e dois radiologistas.
No hospital do Senado, os salários começam em R$ 13,8 mil e terminam em R$ 20,9 mil. É o sonho de qualquer servidor público do SUS. No dizer de Ferraço, as instalações hospitalares do Senado constituem um “tapa na cara da sociedade brasileira.”
Por quê? Senadores, ex-senadores, funcionários do Senado e respectivos familiars dispõem de planos de saúde providos pelo Tesouro. Coisa fina. No caso dos senadores –atuais e antigos— o Senado cobre integralmente as despesas médicas, inclusive no exterior, sem exigir um mísero centavo de contribuição.
“Qual é o sentido de manter no Senado um hospital com capacidade para atender uma cidade de porte médio?”, pergunta Ferraço. Ele mesmo responde: “Nenhum sentido.” Até recentemente, o hospital do Senado funcionava inclusive nos fins de semana. Só em horas extras, o contribuinte desembolsava R$ 3,5 milhões ao ano. Tudo isso para atender a uma média de três pacientes por fim de semana.
O projeto de reforma que aguarda pela boa vontade de Eunício Oliveira vai muito além das despesas hospitalares. Sugere a redução das funções comissionadas do Senado de 2.072 para 1.129. Economia de R$ 28 milhões por ano. Propõe a poda dos cargos com direito a comissão de 1.538 para 1.220. Corte de R$ 62 milhões por ano.
Advoga o enxugamento das secretarias do Senado de 38 para meia dúzia. Cancelamento de despesas de R$ 10 milhões por ano. A lâmina desce à gordura dos gabinetes dos 81 senadores. Hoje, cada senador dispõe de 12 “cargos de livre provimento”. Gente contratada sem concurso.
Em sua sacrossanta generosidade, a direção do Senado autoriza os senadores a “desdobrar” as contratações. Assim, em vez de contratar um assessor com salário de R$ 12 mil, contratam-se seis com vencimentos de R$ 2 mil cada um.
Da mágica resulta que cada senador emprega –em Brasília e nos Estados— até 79 assessores. Com a reforma, os cargos de gabinete caem de 12 para sete. Desmembrando-se os contracheques, iriam à folha até 55 auxiliares, não mais 79.
Por que diabos o projeto ainda não votado? Confrontado com a pergunta do repórter, Ferraço solta uma gargalhada. Depois, declara: “Sinceramente, não sei. Está pronto. Mas, no Senado, as coisas só andam se há vontade política.”
Ferraço recorda que o contribuinte gastou R$ 500 mil para pôr o projeto de reforma em pé. O dinheiro desceu à caixa registradora da Fundação Getúlio Vargas em duas parcelas de R$ 250 mil.
O primeiro desembolso pagou uma proposta de reforma elaborada pela FGV em 2009, ano em que Sarney ardeu em crise. Desfigurado em debates internos, resultou em nada. Em 2010, nomeou-se uma comissão para acertar os desacertos.
Presidida por Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e relatada por Tasso Jereissati (PSDB-CE), a comissão encomendou novo estudo à FGV. Mais R$ 250 mil. Tasso perdeu o mandato de senador e nada foi votado.
Constituída em fevereiro de 2011, a comissão que teve Ferraço como relator serviu-se do material herdado de Tasso como matéria prima para a nova proposta. De novo, o tetrapresidente Sarney e sua infantaria respondem com golpes de gaveta. Até quando?
Meu dia hoje
9h - Abertura da Reunião de Alto Nível sobre Doenças Crônicas Não-Transmissíveis
Local: Sede das Nações Unidas (Plenário da Assembleia Geral)
Cobertura: imprensa oficial; pool de imagem e de repórteres
15h - Colóquio de Alto Nível sobre Participação Política de Mulheres
Local: Sede das Nações Unidas (Edifício Norte)
Cobertura: imprensa oficial; pool de imagem e de repórteres
Estamos aqui

Dilma é recebida no hotel Waldorf Astoria, em NY
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
A presidente Dilma Rousseff aproveitará a viagem a Nova York - que começou neste domingo, 18, e vai até a próxima quinta-feira, 22 - para colocar em discussão temas que considera fundamentais para a pauta internacional. Ela desembarcou no Aeroporto John F. Kennedy na manhã deste domingo. Dilma deve defender medidas comuns de combate à desigualdade social, com políticas de inclusão, apontando os programas de transferência de renda do Brasil como alternativa.
Nas conversas que terá com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama; da França, Nicolas Sarkozy; do México, Felipe Calderón; e da Nigéria, Goodluck Jonathan; assim como com o primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, a presidenta também mencionará a Conferência Rio+20, que será realizada de 28 de maio a 6 de junho de 2012, no Rio de Janeiro.
Dilma destacará o fato que será a maior conferência mundial sobre preservação ambiental, desenvolvimento sustentável e economia verde, definindo um novo padrão para o setor. A previsão é reunir mais de 100 líderes mundiais.
Até as vésperas de viajar, a presidente estudava a possibilidade de detalhar a decisão no Brasil de criar a Comissão da Verdade - que se destina a investigar os crimes ocorridos no país no período da ditadura (1964-1985). Não está definido se Dilma mencionará a questão sobre o acesso a documentos sigilosos, prevista no Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH), e que divide opiniões no Executivo e Legislativo.
Dilma quer aproveitar as conversas, em Nova York, para defender a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Para o governo brasileiro, o órgão não reflete o mundo atual, pois mantém a estrutura dos anos após a 2ª Guerra Mundial - com 15 membros, cinco permanentes e dez rotativos.
Os membros permanentes do conselho são a China, França, Rússia, o Reino Unido e os Estados Unidos. Os assentos rotativos estão ocupados pela Bósnia-Herzegovina, Alemanha, por Portugal, pelo Brasil, pela Índia, África do Sul, Colômbia, pelo Líbano, pelo Gabão e pela Nigéria. O mandato de alguns desses países, como o Brasil, acaba em dezembro.
Dilma e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participarão ainda das reuniões bilaterais com chanceleres do Brics - bloco formado pelo Brasil, pela Rússia, Índia, China e África do Sul - e do G4, integrado pelo Brasil, pela Alemanha, Índia e Japão, países que defendem a ampliação dos assentos no Conselho de Segurança e querem ter um lugar permanente no órgão.
Como digo na coluna do blog,postagen anterior presidenta está em Nova York acompanhada por cinco ministros, o das Relações Exteriores; o da Saúde, Alexandre Padilha; o do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel; o do Esporte, Orlando Silva, e a da Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas.

