Contato

A primeira fala formal depois da Rio+20

O discurso da Presidenta Dilma Rousseff no Foro de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável .
Boa tarde.

Embaixador John William Ashe, Presidente da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas,
Senhor Wu Hongbo, subsecretário-geral para Assuntos Econômicos e Sociais,
Senhor primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta,
Senhoras e senhores Chefes de Estado e de Governo,
Queria cumprimentar também o embaixador Nestor Osório, presidente do Conselho Econômico e Social,
Senhor Tegegnework Gettu, Subsecretário para Assuntos da Assembleia-Geral,
Senhoras e senhores representantes de organismos internacionais,
Senhoras e senhores representantes dos grupos principais,
Senhoras e senhores,

Há pouco mais de um ano, na Conferência Rio+20, demos um passo decisivo na consolidação da agenda do desenvolvimento sustentável.  Alcançamos consenso em torno do objetivo de construir um modelo de desenvolvimento que contemple, de forma equilibrada, as dimensões econômica, social e ambiental. Depois da Rio+20, a palavra "desenvolvimento" nunca mais deixará de estar associada ao qualificativo de "sustentável".
Consolidamos a noção – e este foi um resultado de grande valor para os países em desenvolvimento – de que a erradicação da pobreza é "o maior desafio global que enfrenta o mundo na atualidade e uma condição indispensável para o desenvolvimento sustentável”. Consolidamos a noção de que o combate à mudança do clima é condição para que se realize, de fato, um desenvolvimento sustentável.
A pobreza não é um problema exclusivo dos países em desenvolvimento, assim como a proteção ambiental não é uma meta apenas para quando a pobreza estiver superada. Portanto, chegamos a uma síntese, uma síntese sobre crescimento, erradicação da pobreza e preservação do meio ambiente, construindo uma tríade que funda a nossa ação.
Nossa tarefa agora é a de efetivar os compromissos assumidos. Para isso estamos reunidos aqui nesta primeira sessão do Foro Político de Alto Nível para o Desenvolvimento Sustentável, que representa a materialização de um dos mais importantes resultados da Rio+20. O Foro oferece à comunidade internacional uma nova arquitetura, uma nova governança multilateral, capaz de responder aos grandes desafios do desenvolvimento sustentável.
A Declaração Final da Rio+20, sem dúvida, conferiu-nos uma árdua tarefa. Entre as atribuições do Foro estão as de oferecer liderança, orientação, recomendações, tecnologias e monitoramento em favor do desenvolvimento sustentável. O objetivo é assegurar a integração das três dimensões do desenvolvimento. Para tanto, deveremos também acompanhar e analisar sempre os progressos alcançados e os desafios a serem superados.
Ao considerarmos os trabalhos que o Foro tem pela frente, devemos, sem dúvida, ser ambiciosos. Temos que estar à altura das expectativas de nossos povos. Precisamos ter consciência de que, pela primeira vez na história da humanidade, está ao nosso alcance a meta de erradicação completa da pobreza extrema em todo o mundo.
Para o Brasil, trata-se de meta que já estamos atingindo com todas as pessoas cadastradas no Programa Brasil sem Miséria e, agora, por meio da busca ativa que o Estado brasileiro assume, para alcançar aquelas pessoas que de tão pobres não têm consciência da sua própria cidadania. Nós apoiaremos todas as iniciativas internacionais lideradas pelo Foro para a erradicação da pobreza. E tenho certeza que isso representará resultado grandioso e parte essencial na agenda do desenvolvimento sustentável.
Precisamos garantir que o Foro de Alto Nível, onde doravante se reunirão Chefes de Estado e de Governo, se torne um espaço em que as melhores práticas sejam discutidas e as soluções, como eu disse, sejam encontradas.
Senhoras e Senhores,
A presença do Brasil aqui, hoje, é uma reafirmação de nosso compromisso com o avanço da sustentabilidade. Um compromisso expresso na Conferência Rio+20, onde a atuação do Brasil foi decisiva. Renovamos nosso compromisso com a implantação dos resultados dessa Conferência e também com a agenda para o desenvolvimento pós-2015.
Um compromisso que está assentado em nossas políticas domésticas, que dão suporte e legitimam a ação externa do meu país sobre este tema. Assinalo como exemplos, a nossa luta contra o desmatamento, a nossa matriz energética renovável, as nossas práticas e políticas sustentáveis na agricultura e na indústria.
Na área social, nós desenvolvemos uma tecnologia de inclusão que se caracteriza por eliminar o intermediário entre o cidadão e o Estado, por meio do cartão de crédito Bolsa Família. Enfatizo o fato de que sejam as mulheres as titulares do cartão. Não existe contradição para o meu país e para todos aqueles que participaram da Conferência Rio+20, entre crescer, incluir, proteger e conservar.
Estamos promovendo o crescimento com avanços na justiça social, estamos criando empregos formais, estamos distribuindo melhor a renda. Mas também estamos lutando para preservar o meio ambiente. E essa não é uma luta que se pode dizer que seja dada em gabinetes, é uma luta do cotidiano, na qual o Estado tem de se envolver, e também a sociedade.
Estamos empenhados em levar adiante esse processo de transformação do Brasil, tendo a sustentabilidade ambiental como uma condição imprescindível. Esse compromisso com a proteção ambiental se reflete, por exemplo, no fato de sermos, de acordo com as Nações Unidas, o país que mais tem feito pela redução das emissões de gás de efeito estufa.
Prezados colegas,
Senhoras e senhores,
Temos uma grande responsabilidade como altas autoridades: uma responsabilidade perante nossos concidadãos, mas uma responsabilidade perante as gerações futuras. O que fizermos hoje definirá o futuro e o amanhã.
A magnitude dos desafios requer de nós determinação, coragem e ousadia. Faço um chamado a todos: encaremos juntos e de frente esses desafios. Este é o caminho para o futuro que queremos.
Muito obrigada. 

Apoio do Itamaraty à Imprensa brasileira

Madrugando em Nova Iorque

Cobertura do Seminário Empresarial "Oportunidades em infraestrutura no Brasil"

De:
Patrick Luna 
Caros,

O Seminário Empresarial "Oportunidades em infraestrutura no Brasil" será realizado a partir das 8h30 de amanhã, 25 de setembro, no auditório da Goldman Sachs Tower (200 West Street).

Aos interessados em cobrir todo o seminário, que contará com discursos do Min. Mantega (Fazenda), do Min. Pimentel (MDIC) e do Sr. Tombini (BACEN), pediria que se dirigissem à Sala para Imprensa Brasileira até as 7h15 (Hotel Omni Berkshire -- 52nd Street, entre a 5a e a Madison). O veículo que levará esse grupo partirá às 7h30.

Aos interessados em cobrir apenas o discurso da Presidenta Dilma Rousseff no encerramento do Seminário, pediria que se dirigissem à Sala para Imprensa Brasileira até as 10h45. O veículo partirá, pontualmente, às 11h.

Abraços,

Patrick

Homenagem


A Câmara Municipal de Fortaleza homenageou ontem à noite o Jornal O Estado pelos 77 anos de vida útil ao Ceará e aos cearenses. Entre as personalidades da empresa,aí cercado por vereadores, está o servidor José Ribamar de Paula, merecedor de respeito e admiração de todos.

Hospede-se com segurança, conforto informação e entretenimento


Detentos do Ceará ganham emissora de rádio
Cerca de 5 mil detentos do Ceará ganharam um canal de comunicação direta com familiares e a sociedade. Desde o início do ano eles têm a oportunidade de ouvir, diariamente, a programação da Rádio Livre, uma emissora criada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) que já atinge seis penitenciárias com programação musical, serviços de utilidade pública, dicas de saúde e de leitura, educação, cultura e orientações jurídicas.
A programação da emissora chega às penitenciárias  da região metropolitana de Fortaleza, de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 19 horas, por meio de caixas de som distribuídas nos corredores e pátios das unidades prisionais.
Um dos programas de maior audiência é o “Se Intera” (se liga), um programa de variedades comandado por detento que cumpre pena em regime semiaberto em Fortaleza. No programa, são veiculados “spots” com resumos de novelas, dicas de filmes e serviços de utilidade pública. Às quartas-feiras, o programa tem uma hora de duração e, ao vivo, transmite música, dicas de cultura, recados de parentes e familiares e informações sobre saúde e direito, além de horóscopo .
Aluna do 40 semestre do curso de História da Universidade Federal do Ceará, Cíntia nunca tinha trabalhado em rádio até julho deste ano, quando foi convidada para participar do programa, após ter passado para o regime semiaberto. “Meu único contato com rádio foi quando dei entrevistas por ter sido a primeira interna a usar tornozeleira eletrônica para cursar a faculdade em março de 2012”, explicou a locutora que desde junho cumpre pena no regime semiaberto, por coautoria de homicídio.
Na avaliação de Cíntia, a Rádio Livre é muito mais do que um veículo de entretenimento e tem uma grande importância na ressocialização dos detentos, aproximando-os das famílias. “A rádio foi muito bem aceita em todas as unidades prisionais e se transformou em uma ponte entre a liberdade e o cárcere”. Segundo ela, os quadros do programa com maior audiência, além dos recados dos familiares, são o horóscopo e o resumo das novelas. “Algumas unidades não têm biblioteca, mas eu sempre dou dicas de leitura no programa. O presídio não pode ser um vazio cultural”, completou Cíntia que recebe 75% do valor do salário mínimo pelo trabalho na rádio.

Pé-dentro-pé-fora; quem tiver pé pequeno que que vá embora


“Não queremos sair do PSB”, diz Cid Gomes
“Para profunda decepção de quem esperava uma decisão, não temos uma decisão”, anunciou o governador Cid Gomes, após reunião, ontem, na sede do PSB-CE, com deputados socialistas e aliados. Ele acrescentou que a única deliberação acertada pelo grupo, que participou do encontro, é manter a união. “Este grupo, constituído de dez deputados estaduais e quatro deputados federais, estará unido em qualquer que seja a decisão. No entanto, entendeu-se que é fundamental que representantes da direção estadual participem, nesta quarta-feira, da reunião com a Executiva Nacional”, observou o presidente estadual do PSB.
No entanto, Cid foi enfático ao admitir que o desejo do grupo é permanecer na sigla. “Nós não queremos sair. Nunca desejamos sair, mas estamos nos sentindo hostilizados por setores do partido. Francamente, o que é que o partido deseja? Que a gente saia? Se é esse o desejo, então que saiamos em paz”, destacou.
O governador foi cauteloso ao falar sobre a suposta candidatura do presidente nacional do partido, Eduardo Campos, à Presidência da República. Para ele, a única pessoa que deve decidir sobre isso é Campos. “Quem tem que decidir sobre eleição é o Eduardo. Eu tenho uma decisão, que é apoiar a presidente Dilma Rousseff, e não estou defendendo nenhum outro interesse, e sim do que acho que é melhor para o partido. Quem mudou de lado foi o partido, não fui eu. Pelo nosso gosto permaneceríamos no partido, apoiando a Dilma”, ressaltou.
REUNIÃO EM BRASÍLIA
Hoje, na reunião em Brasília com a Executiva Nacional, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, levarão as demandas do grupo para serem analisadas. “Eles colocarão a nossa encruzilhada e procurarão ver qual o sentimento da Nacional em relação à permanência ou saída desse grupo. Dando sequência a isso, vamos convocar uma reunião para quinta-feira, às 19h, onde serão convidados prefeitos, lideranças do interior e vereadores, para que a gente possa ampliar o debate”, adiantou Cid.
Segundo o governador, ele compartilhou no encontro de ontem informações sobre o comportamento de executivas estaduais do PSB e relatou o conteúdo da última reunião que teve com Eduardo Campos. O objetivo, ponderou, era colocar todas as questões que estão em jogo com a saída coletiva do partido.
“Você tem muitas questões a serem analisadas. Um deputado que sai do partido põe em risco seu mandato. Uma das questões que se deseja colocar com a Executiva Nacional é isso. Precisamos de um pronunciamento da Nacional garantindo de que não haverá retaliação caso a decisão seja sair do partido”, resumiu Cid.
SAÍDA EM PAZ
Cid afirmou que numa conversa com Eduardo Campos, o presidente nacional do PSB havia assegurado que qualquer decisão seria aceita com sem conflitos. “Tive uma conversa franca com Eduardo. Coloquei que tínhamos questões nacionais e regionais que pesam muito para que a gente possa abrir mão agora de uma aliança com PT e PMDB e de uma aliança com a presidente Dilma. Nessa conversa, ele disse que não partiria dele nenhum questionamento. Mas estamos falando de dez deputados estaduais e quatro federais. Isso dá aflição. Quero fazer isso com o menor constrangimento possível para nossos aliados. Quero ter uma anuência para sair do partido, uma saída em paz, sem questionamentos”, relatou.
HOSTILIDADE
Na avaliação de Cid, o grupo político que hoje analisa a viabilidade de permanecer ou não no PSB está sendo hostilizado por setores do partido. O pensamento encontra eco no prefeito Roberto Cláudio, que ressaltou o convite de filiação que alguns membros do diretório nacional fizeram à Luizianne Lins (PT). “Inegavelmente, a ação de alguns membros do diretório nacional acabam demonstrando hostilidade conosco. À medida que três representantes da Nacional fazem um convite a uma adversária política local do PSB, demonstra claramente uma hostilidade com quem permanece no PSB e que tem contribuído para o crescimento do partido no Ceará”, argumentou o prefeito.
Mesmo apresentando um cenário de indefinição, Roberto Cláudio analisou que o resultado mais importante da reunião de ontem foi a decisão do grupo de manter-se unido, qualquer que seja as deliberações. “Fazemos parte de um grupo político. Nesse momento compartilhamos de duas características em comum. Somos PSB e acreditamos que o melhor caminho para o Brasil é a reeleição da presidente Dilma. O mais importante é que garantimos a unidade”, observou.
EM TEMPO
Cid Gomes preferiu não antecipar muitas etapas. Instado sobre a possibilidade de seu grupo político migrar para o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), aprovado ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cid respondeu que o PROS foi contatado, mas não como um plano para possíveis dissidentes do PSB, e sim pensando em deputados de outras legendas que não querem permanecer em seus partidos. O socialista acrescentou que ainda tem muito “se’s” pela frente.
Cely Fraga
Da Redação

Primeira página do jornal O Estado(CE)

Aposta na foto: Quem pode mais; à esquerda ou à direita do "pai"?

Coluna do blog



New York(USA) 15 graus – Dilma amolou as travas da chuteira
A Presidenta abriu a 68ª. Sessão da ONU, que os ignorantes desconhecem que o Brasil faz isso desde que a ONU é ONU. Não é privilégio de favor, mas conquista de um  país que lutou por sua criação. Então está esclarecido: não é pirulito como uns e outros bobos imaginam. Pois bem; Dilma abriu. A primeira frase cumprimentou o presidente da Sessão ser de Antrigua e Bermuda, no Caribe. A segunda condenou o terrorismo em Nairóbi e espichou sua indignação por outras ações terroristas pelo mundo. Aí, ainda no terceiro minuto de sua fala, do pescoço pra baixo foi canela. Não ouso pinçar frases do discurso da presidenta sobre a espionagem americana no Brasil. Eis a íntegra dessa parte do discurso, antes de fazer referência ao Desenvolvimento do Mundo depois de 2014. Leia: “Senhor Presidente, - Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade. Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial. No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais --muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico-- estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas. Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem. Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo. O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos. Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele --direito à privacidade-- não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações. Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país. Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão. Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis. O Brasil, senhor presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.  Meu governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas. O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países. A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo. Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam. Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como: 1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos. 2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado.  3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias. 4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores. 5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza. O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.
A frase: “Já levou seu embargo infringente ao analista?” De um  observador da cena.


Dilma defende a multilateralidade (Nota da foto)
“O Debate Geral oferece a oportunidade para reiterar os princípios fundamentais que orientam a política externa do meu país e nossa posição em temas candentes da realidade e da atualidade internacional. Guiamo-nos pela defesa de um mundo multilateral, regido pelo Direito Internacional, pela primazia da solução pacífica dos conflitos e pela busca de uma ordem solidária e justa - econômica e socialmente”. Presidenta Dilma, ontem, na ONU.

Eu estava aqui em 2011 e 2012
Nos anos anteriores, em 2011 e 2012, Dilma chamou atenção para a crise econômica e defendeu a construção de um amplo pacto pela retomada do crescimento global. “Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes, sem exceção (…). Essa crise é séria demais para que seja administrada por uns poucos países”, frisou, no primeiro ano.

2012
“É urgente a construção de um amplo pacto pela retomada coordenada do crescimento econômico global, impedindo a desesperança provocada pelo desemprego e pela falta de oportunidades”, defendeu a presidenta, em 2012.

2011
Em 2011, a presidenta afirmou que o Brasil já estava pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança. “As guerras e os conflitos regionais, cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a imperiosa urgência da reforma institucional da ONU e em especial de seu Conselho de Segurança”, defendeu, no ano posterior.

Primeira mulher
Em 2011, a presidenta se tornou a primeira mulher a discursar na abertura dos trabalhos da principal reunião de chefes de Estado da ONU. “Pela primeira vez na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o debate geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo”, ressaltou.

Bom dia

Para bom navegador meia vela aberta basta.

Guerra é guerra

MP determina que prefeito execute dívida contra o ex-prefeito de Iguatu, Marcelo Sobreira

O Ministério Público do Estado do Ceará por meio da Promotoria de Justiça de Iguatu enviou ofício nº 337/2013 à Prefeitura de Iguatu, solicitando que a mesma proceda a inscrição na dívida ativa da Fazenda Municipal e ajuizamento de respectiva execução fiscal da condenação em débito do ex-prefeito de Iguatu, Francisco Marcelo Sobreira, conforme Acórdão nº 6776/2012 do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
A ação se refere ao exercício de 1995 (Proc. Nº 1995.IGU.TCE.15081/06), que julgou  irregular, aplicando multa, as contas do Sr. Francisco Marcelo Sobreira, na qualidade de ordenador de despesas, quando o mesmo era prefeito de Iguatu.
Na recomendação à Prefeitura de Iguatu, a promotoria requer que o prefeito Aderilo Alcântara proceda, num prazo de 30 dias, o cumprimento das determinações, sob pena de configurar ato de improbidade administrativa previstos nos arts. 10, incisos VII e XI, e art. 11, inciso II, da Lei 8.429/92, bem como o delito descrito no art. 1º inciso XIV do Decreto-Lei 201/67.

Prefeitura de Fortaleza entrega 24 casas na Lagoa do Urubu

As famílias conquistaram o sonho da moradia digna depois de mais de 9 anos

Os moradores foram levados para um conjunto habitacional no Álvaro Weyne, em cas
Os moradores foram levados para um conjunto habitacional no Álvaro Weyne, em casas de 2 quartos, sala, cozinha e banheiro
"Foi o meu maior sonho realizado", comemorou Dona Francisca de Fátima, que morava na área de risco da Lagoa do Urubu há mais de nove anos, com um irmão, uma filha e três netos. A dona de casa lidera uma das 24 famílias reassentadas na manhã desta terça-feira (24/9), através do Projeto de Urbanização Lagoa do Urubu, em unidades habitacionais construídas pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor).
A ação contou com a participação da Defesa Civil, Guarda Municipal e o apoio das Regionais I, II, III, IV e V. De acordo com a Diretoria de Projetos Sociais da Habitafor, as famílias estavam inscritas desde 2006 e, pela situação de risco, 23 recebiam o auxílio do aluguel social e uma família continuava na área vulnerável, que foi incluída atendendo a demanda de urgência colocada pelo fato de ter entre os familiares uma pessoa com deficiência.
Para a presidenta da Habitafor, Eliana Gomes, a gestão continuará se esforçando para concluir as obras e, imediatamente, alocar as pessoas nas residências definitivas. “Nós sabemos que esse é um momento de felicidade para quem estava precisando de um teto de qualidade. Hoje, eu sei que aquelas famílias vão dormir com o coração mais tranquilo e nós vamos continuar trabalhando para que outras venham realizar o mesmo sonho”, comemorou.
Saiba mais
O projeto Lagoa do Urubu é uma obra do PAC 1, que prevê a urbanização do entorno da lagoa,  melhorias habitacionais, 188 reassentamentos, sendo que 68 moradias foram entregues até hoje. No início deste ano, a nova gestão da Habitafor realizou visita e constatou a obra paralisada. Com negociação junto ao Ministério das Cidades, a Prefeitura conseguiu recursos para garantir a conclusão das unidades habitacionais. Com isso, as 100 últimas unidades constantes no projeto deverão ser finalizadas através do Programa Minha Casa, Minha Vida, sem taxas e na modalidade de imóveis conjugados. Hoje, a Fundação trabalha também para o avanço da frente de serviços das ações de urbanização e de indenizações.