VIOLÊNCIA CONTRA MÉDICOS
O
Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou nesta quarta-feira (10)
pedido formal às autoridades brasileiras para tomada de providências
urgentes no sentido de prevenir e combater diferentes situações de
violência às quais os médicos e outros membros das equipes de
atendimento estão sendo submetidos nos hospitais, prontos-socorros e
postos de saúde, especialmente na rede pública. A iniciativa decorre da
percepção de aumento significativo de relatos, denúncias e notícias de
abusos desse tipo praticados em várias regiões.
No
ofício encaminhado aos ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio
Fernando Moro, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e também aos
presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos
Deputados, Rodrigo Maia, o CFM, juntamente com os Conselhos Regionais de
Medicina (CRMs), cobra a adoção de algumas medidas. Dentre elas, está o
reforço no policiamento em áreas vizinhas e nos estabelecimentos de
saúde.
A
autarquia pede ainda o apoio e a adoção de medidas para combater os
problemas de infraestrutura e de recursos humanos nas unidades de
atendimento da rede pública. Entre os nós que têm comprometido a
assistência e o trabalho das equipes estão a falta de leitos,
medicamentos, insumos e equipamentos, bem como o número insuficiente de
médicos e outros profissionais contratados pelo Sistema Único de Saúde
(SUS).
Demanda –
Na avaliação do CFM, a existência desse quadro tem trazido dificuldades
para absorver a demanda e reduzir o tempo de espera dos pacientes.
“Ressalte-se que as deficiências nesses itens, presentes em inúmeras
unidades, têm contribuído para o surgimento de um clima de tensão e
agressividade nos serviços, o que prejudica os trabalhos e tem levado ao
adoecimento dos profissionais e até a decisão de se desligarem dos
serviços”, aponta o Conselho Federal de Medicina no documento.
Outro
ponto destacado pelo CFM é a necessidade de acelerar a tramitação e a
votação do Projeto de Lei nº 6.749/16, ao qual está apensado o de nº
7.269/2017, cujo objetivo é tornar mais rígidas as penas para quem
cometer atos de violência contra médicos e demais profissionais da
saúde. A proposta está pronta para ser votada pelo plenário da Câmara
dos Deputados e, se aprovada, seguir para o Senado.
“Isso
seria possível pela alteração do Decreto-Lei nº 2.848 de 1940,
aumentando a pena em caso de lesões corporais, visando à proteção de
profissionais da saúde contra diversas formas de violência,
caracterizadas por ameaças, agressões verbais e físicas e até
homicídios”, destacou o 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes.
Campanha –
Além do apelo às autoridades brasileiras, o CFM, com o apoio dos CRMs,
coloca no ar a partir desta quinta-feira (11), uma campanha
institucional focada nos médicos orientando-os sobre como proceder em
caso de serem vítimas de agressões no ambiente de trabalho. Um uma série
de informes e vídeos, os profissionais recebem o passo-a-passo para
denunciar os abusos.
O
1º Secretário do CFM e diretor de Comunicação e Imprensa do CFM,
Hermann von Tiesenhausen, ressalta a preocupação do CFM a violência
contra médicos e demais profissionais das equipes de atendimento em
postos de saúde, serviços de urgência e emergência (prontos-socorros e
UPAs) e hospitais. Segundo disse, “o convívio com a violência sob
qualquer forma é incompatível com a missão de médicos e das unidades de
saúde no atendimento aos brasileiros que buscam atendimento médico”.
Levantamento –
Na mensagem encaminhada aos ministros e aos presidentes da Câmara e do
Senado, os médicos apontam a existência de inúmeros casos de agressões
físicas, de assédio moral, de tentativas de assassinato e de violência
contra médicos noticiados e já denunciados à polícia em diferentes
estados. No entanto, esse fenômeno pode ser ainda maior, devido à
subnotificação.
Estudo
realizado em 2017, pelos conselhos paulistas de Enfermagem (Coren-SP) e
de Medicina (Cremesp) indicou que 59,7% dos médicos e 54,7% dos
profissionais de enfermagem sofreram, por mais de uma vez, situações de
violência no trabalho. Os números apontam ainda que sete em cada 10
profissionais da saúde já sofreram alguma agressão cometida por paciente
ou pela família dele.
“É
necessário que o poder público tome medidas com o objetivo de assegurar
aos profissionais e pacientes as condições adequadas para o devido
atendimento, em especial nos estabelecimentos da rede pública”, destaca o
presidente do CFM, Carlos Vital.
Diante
de números oficiais sobre o tema, no ofício ao ministro Sergio Moro, o
CFM pede que seja feito um levantamento de denúncias registradas na
Polícia Civil para dimensionar o problema, o que permitiria desenvolver
estratégias mais precisas para combater a violência contra o médico.
Ano 293 de Fortaleza
“Nos seus 293 anos, a aposta é de que Fortaleza cresça de forma sustentável”
Na tarde desta sexta-feira (12/4), o Instituto do Ceará Instituto (Histórico, Geográfico e Antropológico)
comemora o aniversário de Fortaleza. Na ocasião, o secretário do Meio
Ambiente do Estado, Artur Bruno, vai proferir a palestra “Fortaleza: de
pequena vila à metrópole” que
terá como base oito capítulos do livro, “Fortaleza uma breve história”,
de Artur Bruno e Airton de Farias, Edições Demócrito Rocha.
Segundo
Bruno, ele vai contar a história da cidade, de sua origem às margens do
Rio Ceará, aos dias atuais, passando pelo Forte Schooneborck, revivendo
a nossa Bella Époque, a chegada da modernidade e o olhar de futuro, que
sempre caracterizou a hoje metrópole e quinta cidade mais populosa do
país e que muito tem investido em sustentabilidade. “ Nos seus 293 anos,
a aposta é de que Fortaleza cresça de forma sustentável”, disse Bruno.
Saiba mais
De
acordo com o livro “Fortaleza uma breve história”, de Artur Bruno e
Airton Farias, a primeira tentativa de colonizar o Ceará deu-se em 1603,
com Pero Coelho. Ele ergueu nas margens do Rio Ceará um pequeno forte
batizado de São Tiago ( na atual Barra do Ceará). Sem êxito, Coelho
retirou-se em 1607. Coube ao holandês, Capitão Matias Beck, erguer na
colina Marajaitiba, às margens do riacho Pajeú, o Forte de Shoonenborch.
Em 1654, Beck e seus homens deixam a região, depois da rendição
holandesa em Pernambuco. Os portugueses retomam a colonização no Ceará,
mudam o nome do forte para Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção e daí,
em 13 de abril de 1726,nasce a Vila de Fortaleza de Nossa Senhora de
Assunção.
SERVIÇO
Palestra - Fortaleza: de pequena vila a metrópole
Dia: 13 de abril
Hora: 15h
Local: Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico)
Rua Barão do Rio Branco 1594, Centro, Fortaleza, Ceará
Fone: (85) 3021-7559
Coluna do blog
Histórias de vida
Diz que um dia, um dono de empresa de comunicação chamou o funcionário que andava criticando fortemente um personagem da história e “sugeriu” que lhe fossem diminuídas as pancadas. Bom entendedor, o velho jornalista imediatamente calou em relação à sugesta do chefe e, imediatamente passou a elogiar, com textos relevantes, os adversários e inimigos do ex-criticado. Jornalista é bicho matreiro, avaliaram os que souberam da estória. Lembrando isso, os mais de cinqüenta anos de batente, me fizeram entender que as notícias nem sempre são o que dizem, desde que as observemos sob pelo menos cinco ângulos. E exemplifico: O Bial, entrevistou o Moro e de alguma forma deu corda nele como possível futuro candidato a presidente da república. A mesma coisa, só que diretamente, sem arrodeios, o Datena fez ainda pior; chamou o homem de ministro mais bem avaliado do decadente governo Bolsonaro. E a coisa pega corpo. Olhos e ouvidos atentos pergunto: É corda? Querem acabar com o Governo Bolsonaro? Tão queimando o Moro? É de verdade? Entendeu? Cinco maneiras de ver o que está sendo feito com o Ministro da Justiça. Ou é da Segurança? Pois bem; analise você mesmo e escolha algo pra pensar. Tem um mundaréu de gestos políticos com as mesmas conotações ocorrendo no Ceará. [E só olhar em volta e sentir as “candidaturas” arrumadas pra 2020 e 2022. Já. Ê ê!
A frase: “Não chamem pra mesma mesa o dr.Cabeto e alguns prefeitos de consórcio de saúde”. De um observador da cena.
Medalha VT (Nota da foto)
Primeiro Secretário da Assembléia, Evandro Leitão, apresentará na próxima semana mensagem em reunião da Mesa Diretora da Casa, a indicação do engenheiro,escritor e ex deputado César Barreto Lima, para a Medalha Virgilio Távora, criada por indicação que virou a Lei 11.450, de 2011.
O nosso turismo
O Ceará é um referencial com suas praias paradisíacas e águas cristalinas, comidas típicas e uma divertida vida noturna que chama a atenção do mundo. Discurso de Sérgio Aguiar.
Riqueza
Sérgio Aguiar discursou na Assembleia com um volume de números importantes. –Há cinco anos o setor turístico do Ceará respondia por 5% de toda a riqueza produzida no Estado. Diz o Ipece que em 15 anos serão 25%, aludiu Aguiar.
E dinamizou a fala
Saiu a primeira pesquisa da história sobre o Impacto do Turismo de Eventos na Economia do Ceará,realizada em 2018.
A pesquisa
O resultado foi apresentado pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hispotalidade da Fecomercio, o CETUR, Unifor pelo Visite Ceará-Fortaleza Convention&Visitors Bureau.
Descoberta
A pesquisa encontrou que 60% dos turistas que visitam o Ceará têm nível superior.E destes,18% têm especialização, 7% têm mestrado e 5% doutorado.
Jornalistas
A Câmara Municipal de Fortaleza realizou sessão solene para homenagear a passagem do Dia do Jornalista. Plácido Filho foi o propositor da iniciativa. Obrigado pela parte que nos tocou.
Bom dia
Comitê do Ceará Pacífico realiza primeira reunião do ano
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Mega Sena
Resultado Concurso 2141 (10/04/2019)
Acumulou!
Sorteio realizado
Caminhão da Sorte em BOTUCATU,
SP
- 10
- 11
- 17
- 19
- 37
- 41
Dívidas do Funrural
A previdência no campo tem outro nome, outras
regras e uma enorme sonegação. Para eliminar as dívidas que a Receita Federal
calcula em algo entre R$ 34 bilhões e R$ 40 bilhões, o deputado ruralista
Jerônimo Goergen não só apresentou um projeto
de lei anistiando todo mundo como já conseguiu o apoio do
presidente Bolsonaro e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Os
inadimplentes devem estar comemorando e rindo dos trouxas que recolheram o
imposto. Lembrando que os generosos benefícios ao agronegócio na forma de
crédito e isenções vêm do Tesouro Nacional, alimentado pela arrecadação de
impostos dos que não têm motivos para comemorar.
Interlegis
COMISSÃO DE REFORMA DO REGIMENTO DA ASSEMBLEIA RECEBE CONSULTORIA DO INTERLEGIS NESTA QUINTA, 11
A
Comissão Especial de Reforma e Atualização do Regimento Interno da
Assembleia Legislativa recebe, nesta quinta-feira, 11, uma comitiva do
Interlegis, programa do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB), órgão
administrado pelo Senado Federal .
À frente da presidência da Comissão, o deputado Audic Mota (PSB)
recepcionou hoje, 9, o diretor executivo do Interlegis, Antônio Helder
Medeiros Rebouças, e os consultores Arlindo Oliveira e Paulo Soares.
Eles vão ministrar uma oficina, com orientações e diretrizes sobre o
cumprimento de etapas para construção de um novo código pelo Legislativo
Estadual.
A consultoria
deve apresentar, também, um estudo comparado aos regimentos internos da
Câmara e Senado, bem como a recentes códigos elaborados por Assembleias
de outros estados, que contaram com assessoria do Interlegis.
Na sexta-feira, 12, a oficina vai tratar dos temas "Técnica Redacional Legilslativa" e "Processos Legislativos de Códigos".
O
Interlegis objetiva fortalecer institucionalmente o Poder Legislativo
brasileiro, por meio do estímulo à modernização, integração e cooperação
entre as casas legislativas nas esferas federal, estadual, municipal e
distrital.
O Bispo é doido mas não rasga dinheiro
Péssima notícia para Jair Bolsonaro sobre a facada
Insistiu em público por resultados da Polícia Federal.
As milícias digitais lançaram a campanha “Quem Mandou Matar Bolsonaro”.
A PF já tinha concluído que Adélio tinha agido sozinho.
Laudos médicos mostram que Adélio Bispo é apenas um doente mental.
Esses laudos foram aceitos pelo Ministério Público Federal em Juiz de Fora.
Resultado: Adélio é semi-imputável.
Tradução: Adélio Bispo pode ser enquadrado criminalmente, mas com redução de pena, em razão de transtornos mentais apontados em laudos médicos.
Bonitão, o relator
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O Senado Federal instalou, hoje (10), a Comissão Especial criada para acompanhar a discussão e a votação da PEC nº 6, de 2019 - Reforma da Previdência, que foi encaminhada ao Congresso em fevereiro e tramita na Câmara dos Deputados. Durante a reunião, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, apresentou as bases da reforma. “Queremos um sistema justo e sustentável. Esta será a última oportunidade de o país ajustar a sua Previdência sem ter perda de direitos já adquiridos”, disse.
O relator da Comissão, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), destacou em suas redes sociais que a Comissão irá contribuir com a discussão, subsidiando os parlamentares com informações sobre o tema. "A Comissão realizará uma série de estudos e debates para contribuir com o trabalho dos Deputados e Senadores e oferecer sugestões para aprimorar a matéria", disse.
Foto: Gerdan Wesley
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