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Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do macário batista para o dia 13 de junho de 2022



O Governo pediu. A Assembleia aprovou
A Assembleia Legislativa aprovou, durante votação na última sessão plenária , em formato híbrido, projeto de lei que autoriza a abertura de crédito especial pelo Poder Executivo destinado à recuperação da malha rodoviária estadual.O projeto de lei nº 88/22 autoriza a abertura de crédito especial pelo Governo do Estado para execução do Programa de Qualificação da Infraestrutura Rodoviária Estadual (Infrarodoviária Ceará), a ser financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).Também foram aprovados outros quatro projetos do Poder Executivo. O PL 84/22 altera a Lei nº 16.710, de 21 de dezembro de 2018, que dispõe sobre a estrutura administrativa organizacional do Poder Executivo Estadual, tratando, entre outros pontos, sobre a competência dos dirigentes dos órgãos e entidades estaduais como forma de otimizar e dar mais eficiência à gestão. A matéria foi aprovada com duas emendas, sendo uma de autoria conjunta dos deputados Augusta Brito (PT) e Elmano Freitas (PT) e outra do deputado Carlos Matos (União).O 85/22 autoriza a abertura de crédito especial no valor de R$ 862,8 mil para viabilizar ações a serem incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), como a reestruturação do Núcleo de Educação a Distância da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), aquisição de equipamentos ao Programa Mais Infância, bem como melhorias de instalações físicas nas instituições voltadas ao abrigo de estudantes socialmente vulneráveis.O 86/22 autoriza o estado do Ceará a conceder subvenção social no montante de R$ 3,1 milhões ao Instituto Dragão do Mar, destinado à modernização tecnológica, reestruturação e ao aperfeiçoamento institucional do IDM. A matéria foi aprovada com emendas dos deputados Dra. Silvana (PL) e Leonardo Araújo (MDB).E o PL 87/22 altera a Lei nº 13.842, de 27 de novembro de 2006, que institui o registro dos Tesouros Vivos da Cultura no estado do Ceará. Pela proposta, o reconhecimento da condição de Tesouro Vivo da Cultura implica a obrigação de promover a efetiva transmissão de seus conhecimentos à comunidade, com a manutenção das atividades e a participação em ações, projetos e programas desenvolvidos pela ou em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado.
A frase: "Nós temos duas vidas e segunda começa quando você percebe que você só tem uma". Mário de Andrade. Sabe quem foi?
Brigadas escolares de Antonio Granja(Nota da foto)
Começou a tramitar na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei que institui o “Programa de Brigadas Escolares - Defesa Civil nas Escolas”, de autoria do deputado estadual Antônio Granja. A proposta tem como objetivos principais construir uma cultura de prevenção, proporcionando aos alunos da rede estadual, condições mínimas de enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas.
Atividade parlamentar. A parte dos deputados
Isso foi aprovado na última sessão da Assembleia Legislativa do Estado. 1- O Plenário aprovou 16 projetos de parlamentares. Entre eles, o PL 209/21, do deputado Guilherme Landim (PDT), que denomina de José Lemos Gonçalves a areninha a ser construída no município de Cedro.
2
Já o 06/22, do deputado Bruno Pedrosa (PDT), denomina de Dr. Gerardo Alves de Melo o trecho que liga a CE- 356, compreendido do limite do município de Aracoiaba com o município de Baturité, até o entroncamento da BR-122, no município de Ocara.
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Do deputado Queiroz Filho (PDT), o projeto 65/22 nomeia de Antônia Ramalho da Silva a escola quilombola de ensino médio a ser instalada no distrito de Queimadas, no município de Horizonte.
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O projeto 96/22, do deputado Leonardo Pinheiro (Progressistas), inclui no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Ceará o Março Roxo, com o intuito de informar, esclarecer, conscientizar, envolver e mobilizar a sociedade civil sobre a epilepsia.
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Já o 122/22, do deputado Leonardo Araújo (MDB), propõe a afixação de cartazes informativos acerca da necessidade de doação de sangue e medula óssea.
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Iniciativa do deputado Acrísio Sena (PT), o 166/22 inclui a Festa de Santo Antônio do Pitaguary, realizada anualmente no município de Maracanaú, no roteiro turístico do estado do Ceará, por sua destacada relevância etnocultural, etnoturística e religiosa. A matéria acompanha emenda do líder do Governo, deputado Júlio César Filho (PT).
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Foi aprovado ainda o projeto de lei 168/22, do deputado Sérgio Aguiar (PDT), que institui o Dia Estadual do Representante Comercial no estado do Ceará, com emenda de autoria do próprio autor.
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O Dia Estadual de Conscientização da Doença de Parkinson no Ceará é instituído pelo projeto 181/22, do deputado Antônio Granja (PDT), enquanto o 216/22, do deputado Romeu Aldigueri (PDT), denomina de Francisco Bibiano Frota o Mercado Público do município de Martinópole.

Bom dia



Izolda Cela
@IzoldaCelaCe
Emanuela Silva. Mulher, negra, ex-aluna da escola pública e agora procuradora do Estado do Ceará.
Parabéns
, Emanuela! E a todos os 10 novos procuradores e procuradoras do Ceará que tomam posse.

Bom dia

 


Retorno do uso de máscaras em instituições de ensino particulares, no Ceará, será discutido na segunda-feira, amanhã.
O Sindicato dos Estabelecimentos de Educação e Ensino da Livre Iniciativa do Ceará (Sinepe), vai discutir, na segunda-feira (13), o retorno do uso de máscaras em escolas privadas do Ceará. Segundo o dindicvato, “antes mesmo da recomendação do Governo do Estado, algumas escolas já tinham saído na frente” e voltado a indicar a utilização de máscaras nas escolas.
O uso de máscaras por estudantes, professores, funcionários e demais membros da comunidade escolar voltou a ser recomendado no Ceará, após 2 meses sem obrigatoriedade.
Em decreto publicado neste sábado (11), o Governo do Estado destaca, especificamente, a necessidade da proteção nos equipamentos escolares.
“Recomenda-se à população o uso de máscaras de proteção nas escolas, em ambientes fechados e em ambientes abertos com aglomeração”, diz o documento, disponível no Diário Oficial do Estado (DOE).
Vale destacar que a utilização não é obrigatória.

A luz dos outros


 

Existe um senhor, um jovem senhor que me enche de orgulho por me deixar ser seu amigo e por demonstrar com respeito a amizade que me devota. É o advogado e contador de causo Fabrício Moreira, meu hospedeiro e fornecedor de histórias pra contar aqui e pelo mundo. E faz isso sempre ao por do sol, quando convoca a vida para o exercício diário da "loura gelada", sempre aos pés de um solar conhecido no Icó. E falo isso, o que é pouco do Fabrício. Ele tem na alma a defesa do patrimônio histórico, material e imaterial da terra dele, começando pelo Largo do Theberge, onde recentemente um idiota queria trocar o piso multifacetado de paralelepípedo, de 200,300, sei lá quantos séculos, por modernosos e ridículos (lá) bloquetes intertravados. Pois como ia dizendo, o dr.Fabrício chega a atender sua clientela, com ligeiras receitas, para esperar o dia seguinte, no Bar do Rui, o Rui Barbosa, mas não esquece do entorno, da vida e aí, arruma tempo, e que tempo, pra mandar pro amigos imagens que ganha, como esta que me enviou ontem, no fim do dia...

Diz ele sobre a foto - Linda imagem do entardecer em Icó, clicada pelo querido amigo Júnior Dantas nesta sexta-feira (10), da Capela do Sagrado Coração de Jesus!

"A Pátria é muito mais que heróis; é povo"

Marcelo. "Sem o povo, sem a arraia miúda, não teria havido Portugal"

Nas celebrações do Dia de Portugal, em Braga, o Presidente da República dedicou todas as suas palavras ao povo português. Marcelo fez a evocação histórica dos 200 anos da Constituição portuguesa de 1822 e os da independência do Brasil.

"A pátria é muito mais que heróis: é povo". Esta frase do discurso do Presidente da República esta sexta-feira nas celebrações do 10 de Junho, em Braga, condensam aquela que foi a sua intervenção. Marcelo Rebelo de Sousa dedicou todas as palavras a homenagear os portugueses e os feitos históricos em que foram fundamentais para a identidade nacional.

Perante uma vasta multidão que se juntou na Avenida da Liberdade, o Presidente afirmou que "sem o povo, sem a arraia miúda, não teria havido Portugal"", mesmo que os seus chefes tenham enchido as páginas da história.

Daí que tenha começado por justificar as celebrações em Braga, cuja a Sé da cidade considerou um "pilar essencial da nossa portugalidade muitos séculos antes de haver Portugal". Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que foi a partir da região que Portugal "se separou do Reino de Leão" para "nunca mais se afirmar a sua identidade nacional". E salientou a importância dos municípios que "surgiram dos seus forais antes de serem submetidos ao poder central".

Foi a esse "povo que morreu aos milhares" pela pátria e que se "lançou em cascas de noz" nas Descobertas que deixou a "língua e alma" espalhadas pelo mundo.

"E que melhor este ano de 2022 para evocar este povo" - perguntou o Presidente da República para lembrar os 200 anos da Constituição de 1822, que limitou o poder da monarquia e da independência do Brasil. "Celebramos este ano os dois séculos do fim do nosso império colonial", em que "o povo se desdobrou em dois, o brasileiro e o português".

Da independência do Brasil, Marcelo passou para a de Timor, que celebra este ano 20 anos, lembrando que "o povo português esteve 100% com Timor". O povo português, sublinhou o chefe de Estado, sofreu com o massacre do cemitério de Santa Cruz e "vibrou com o referendo" e a independência. "A "unir tudo isto está o povo português, sempre o povo português".

"O povo português esteve 100% com Timor".

A tónica do discurso foi sempre a mesma - sem qualquer referência a problemas da atualidade -, a da glorificação do povo português que, lembrou, enfrentou a pandemia e agora a crise gerada pela guerra. "A nossa pátria é história, é língua, mas é muito mais do que isso, é povo com séculos de raízes, a que se juntaram a nós outros povos". Marcelo relembrou as comunidades de imigrantes em Portugal, desde a brasileira até à ucraniana.

"É o povo a razão de ser o que somos"

O Presidente da República lembrou que é "o povo português que recebe refugiados da Ucrânia" e "o povo português com armas" que procura a paz em missões como a República Centro Africana e noutras. O mesmo povo que "aprendeu a viver em democracia, depois de décadas a viver numa monarquia absoluta". Marcelo fez depois uma aproximação afetiva a Braga, com tanto povo na rua para o ouvir. Recordou o avô António, um dos muitos milhares que saiu da região para arriscar uma vida melhor no Brasil. País onde também tem o chefe do Estado tem o filho e um neto. "É o povo a razão de ser o que somos".

Jorge Miranda, o júbilo, desgosto e a tristeza

Antes de Marcelo Rebelo de Sousa falou o presidente da comissão organizadora das comemorações do 10 de Junho, o constitucionalista Jorge Miranda, que admitiu que não faltam problemas a Portugal "em todas as áreas", mas sublinhou que o país os saberá enfrentar com "determinação cívica".

"Não é que nos faltem problemas em todas as áreas e que havemos de enfrentar com determinação cívica, através de respostas adequadas e que poderão, legitimamente, variar com a alternância e as alternativas democráticas", referiu, em Braga, na cerimónia militar comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

Aquele que é considerado um dos pais da Constituição, natural de Braga, destacou a importância de Portugal dar resposta ao "exigente" desafio do mar. "Um desafio que vem de sempre e que, nos dias de hoje, se torna mais exigente. É o desafio do mar, do mar, inseparável da sensibilidade dos portugueses, o desafio do mar com a zona económica exclusiva e os seus recursos a aproveitar", disse.

Jorge Miranda quis assinalar na história de Portugal os "muitos motivos de júbilo, a par de alguns de desgosto e de tristeza".

Revisitando a história, enumerou, entre os motivos de júbilo, a revolta popular em Lisboa, os descobrimentos, a Constituição de 1822, a independência do Brasil sem derramamento de sangue e a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, de Lisboa ao Rio de Janeiro. A abolição da pena de morte em 1867 e a consagração da fiscalização jurisdicional da constitucionalidade das leis pela Constituição de 1911 foram outros aspetos apontados.

Como "causas de desgosto e tristeza", apontou a expulsão dos judeus, a Inquisição, a escravatura, o tratamento dado a muitas populações e o estatuto do indigenato. Aludiu ainda às "crueldades" do Marquês de Pombal, o surto laicista radical dos primeiros anos da República, o longo regime autoritário de 1926 a 1974, com censura, polícia política, perseguições, prisões, deportações e a "total incompreensão que ele teve das mudanças no mundo desde 1945, levando a três guerras sem sentido, com milhares de mortos".

Do júbilo, Jorge Miranda referiu-se ao pós-25 de abril, com Portugal a entrar, com a Constituição de 1976, as suas revisões e a sua jurisprudência, "num período de estabilidade sem paralelo desde meados do século XIX". Falou em "avanços importantes" na igualdade entre homens e mulheres, ao Serviço Nacional de Saúde, ao ensino obrigatório até aos 18 anos, à generalização do abastecimento de água e do saneamento e ao desenvolvimento da fiscalização da constitucionalidade.

A adesão ao Conselho da Europa, à Convenção Europeia dos Direitos do Homem e aos seus protocolos adicionais, a adesão às Comunidades Europeias, antecessoras da União Europeia, a reconciliação com os povos africanos, a transferência negociada da soberania de Macau, a independência de Timor e a formação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa foram outras "conquistas" elencadas por Jorge Miranda.

"Não negamos o nosso passado. Assumimo-lo serenamente no confronto dos outros povos. Assumimo-lo no presente e voltados para o futuro", referiu.

Para evocar o 10 de junho, Jorge Miranda recorreu às palavras "Portugal", "portugalidade" e "patriotismo". "E não falo em nacionalismo pelas conotações que o termo poderá comportar", explicou, referindo que nos dias de hoje "grassam nacional-populismos radicais e que chegam mesmo a fazer guerras de invasão".

O constitucionalista insurgiu-se ainda contra os atropelos à língua portuguesa - depois de ter exaltado Camões como o expoente máximo da língua ("não conheço nenhum país que eleve a celebração de um poeta a dia nacional") e reivindicou o "direito" e o "dever" do uso da língua aos portugueses e aos países de expressão oficial portuguesa. Mencionado expressamente o programa Erasmus, que disse adulterado, afirmou: "Internacionalizar não pode equivaler a desnacionalizar".

Costa assinala dia em que se comemora língua, cultura e História de Portugal

O primeiro-ministro assinalou o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades com uma mensagem em que salientou que esta sexta-feira se comemora a língua, a cultura e História, com o objetivo de trabalhar "por um país melhor".

"No Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, saúdo todos os portugueses que, pelo mundo, comemoram a nossa língua, a nossa cultura, a nossa história e tudo o que constrói a identidade de um povo. Celebramos Portugal e continuamos a trabalhar por um país melhor", escreveu António Costa na rede social Twitter.

Um dia especial em Portugal


No #DiadePortugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, saúdo todos os portugueses que, pelo mundo, comemoram a nossa língua, a nossa cultura, a nossa história e tudo o que constrói a identidade de um povo. Celebramos #Portugal e continuamos a trabalhar por um país melhor.

O dia


O pessoal da meteorologia disse que teríamos 28 na máxima e 22 na mínima agora madrugadinha. E disse também que havia 80% de possibilidade de chover. A turma acertou na mosca. Fosse na mega faria quina, fosse na quina faria quadra. Como não é quina, nem quadra, vale lembrar que quando for pra feijoada deste sábado, não beba se for dirigir ou beba pouco se o motorista não for grande coisa ao volante. É tudo uma questão de se cuidar. Pois quando abri a cortina pra sair pra varanda e bater uma chapa do dia, olha só o que encontrei...

Se não der praia não me culpe. Se der praia, o sol tira o mofo dos abafados e ajuda em secar a roupa do varal.

Será que morreu?

 Presidente russo teria passado mal durante reunião

Putin teve mal-estar e precisou de cuidados médicos urgentes, diz canal
Reprodução

O canal General SVR do Telegram, que é mantido por uma pessoa com informações de bastidores do Kremlin, publicou nessa quinta, 9, um texto com informações de saúde do presidente da Rússia, Vladimir Putin, informa a Crusoé.

“A mensagem traz uma explicação para o adiamento do programa Linha Direta com Putin (foto). […] O episódio, que estava marcado para o final de junho, não tem mais data definida.”

Ta no Diogo Mainardi

Ciro é melhor do que um tiro

Diogo Mainardi
Reprodução
“O Brasil precisa de uma boa cadeia para gente desse tipo. É preciso cassar e botar na cadeia esse maluco.”
O maluco era Jair Bolsonaro. Quem sugeriu cassá-lo e botá-lo na cadeia foi Ciro Gomes, em meados de 1993, depois que o maluco defendeu o fechamento do Congresso Nacional e a volta da ditadura.
Ciro Gomes, nesta semana, reproduziu no Twitter um retalho do Jornal do Brasil daquela época, no qual o episódio é noticiado. Em 2023, com trinta anos de atraso, Jair Bolsonaro finalmente poderá ser preso. Mas é claro que, se os brasileiros tivessem feito o que Ciro Gomes sugeriu lá atrás, cassando o mandato do maluco e botando-o na cadeia, uma calamidade teria sido evitada. É claro também que deveríamos ter ouvido seu diagnóstico certeiro sobre a saúde mental bolsonarista. Dois pontos para ele.
Concluo minha coluna na Crusoé (leia o resto aqui) dizendo:
Entre Lula, Jair Bolsonaro e um tiro na nuca, o tiro na nuca é incomparavelmente melhor. Ciro Gomes equivale a um tiro na nuca.
De certa maneira, ele é até preferível a um tiro na nuca.