
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
Leia mais em
https://braziljournal.com/m-dias-branco-paga-r-350-milhoes-pela-jasmine/ .M Dias Branco paga R$ 350 milhões pela Jasmine
9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
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9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
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9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
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9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
Leia mais em
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9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
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9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
bastante na fábrica, que tem equipamentos de primeira,” disse Fabio.
“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
M Dias Branco paga R$ 350 milhões pela Jasmine
9 de junho de 2022
jasmine
A M Dias Branco acaba de comprar a Jasmine, dobrando sua aposta nos
alimentos saudáveis — um segmento que tem margens mais gordas e cresce
acima do mercado tradicional de massas e biscoitos.
A dona de marcas como Adria e Piraquê está pagando cerca de R$ 350
milhões pela Jasmine, apurou o Brazil Journal.
A empresa teve um faturamento de R$ 180 milhões ano passado com margem
bruta de 45%. A expectativa é fechar este ano com uma receita de R$ 200
milhões.
A margem EBITDA da Jasmine é “potencialmente maior que a da M Dias
Branco,” o diretor de RI, Fabio Cefaly, disse ao Brazil Journal.
“O importante nessas aquisições é olhar a margem bruta e se tem
potencial de crescimento, porque depois que colocamos as empresas na
nossa estrutura, e que tem a diluição de SG&A, a margem EBITDA
melhora muito,” disse ele
Os carros-chefes da Jasmine são granolas, cookies integrais e pão sem
glúten, produzidos em sua fábrica em Campina Grande do Sul, a 26
quilômetros de Curitiba.
Fundada em 1990 por um casal no Paraná, que começou fazendo os produtos
em casa, a Jasmine foi vendida em 2014 para a Nutrition et Santé, uma
empresa francesa que pertence ao grupo japonês Otsuka, do setor
farmacêutico.
A Nutrition “fez um trabalho muito bom nos últimos anos, investiu
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“Entramos agora para acelerar e dar o próximo passo.”
A Jasmine já está presente em 23 mil pontos de venda, com 50% do
faturamento vindo do Sudeste e do Estado de São Paulo. No Nordeste, onde
a M Dias Branco domina, a presença ainda é relativamente tímida.
A M Dias Branco deve usar sua força comercial — que levou seus produtos
para mais de 100 mil pontos de venda — para pelo menos dobrar a
distribuição da Jasmine nos próximos anos. “O faturamento deles eu acho
que é possível dobrar até antes aumentando o giro da marca nos pontos
que eles já estão,” disse Fabio.
Para isso, a empresa vai ampliar os investimentos em marketing e usar
seus promotores de venda para melhorar a exposição das marcas da
Jasmine.
A aquisição de hoje vem sete meses depois da M Dias Branco comprar a
Latinex, dona de marcas como a Fit Food, em seu primeiro investimento no
mercado de alimentação saudável.
Apesar de operarem no mesmo nicho, a Fit Food e a Jasmine tem portfólios
complementares, com a primeira focando em snacks salgados.
A aposta na saudabilidade faz parte da estratégia da M Dias Branco de
entrar em novas categorias que tenham preços médios maiores e produtos
com maior valor agregado.
A companhia também quer crescer em outras duas avenidas: expandir seu
negócio core fora do Nordeste e com aumento de rentabilidade; e
internacionalizar o negócio, o que pode ser feito via M&As (hoje, as
exportações representam apenas 3% do faturamento.)
A aquisição vem num momento em que a ação da M Dias Branco está perto
das mínimas históricas — em linha com o mercado em geral mas também
reflexo de um contexto macro complicado para o negócio da empresa.
A inflação — e um rali épico do trigo — estão pressionando as margens da
M Dias Branco, que tem tido dificuldade em repassar os aumentos para o
consumidor final.
No primeiro trimestre, a gigante cearense reportou margem EBITDA de 5%,
em comparação a uma margem histórica de 17%.
Fabio disse que gradativamente os números estão voltando para os níveis
normais: em março, a margem EBITDA já foi de 10%.
M Dias Branco foi assessora pela Estáter e pelo Pinheiro Neto.
A Nutrition et Santé foi assessorada pela Seneca Evercore e pelo Tozzini
Freire.
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