Contato

Capa do jornal OEstadoCe

 


Coluna do macário batista para o dia 05 de setembro de 2022


 

Mesa Diretora da Alece define funcionamento do plenário em setembro

Estão definidas sessões plenárias para os dias 6(amanhã) e 13 de setembro . A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Ceará (Alece), em conjunto com o colégio de líderes partidários, definiu, durante reunião nesta quarta-feira (31/08), sobre a realização das sessões plenárias no mês de setembro. Presidida pelo 1º vice-presidente da Casa, deputado Fernando Santana (PT), e realizada no formato híbrido, a reunião levou em conta o período eleitoral e decidiu que as sessões plenárias, na primeira quinzena de setembro, serão realizadas às terças-feiras, dias 6 e 13 de setembro. Já na segunda quinzena do mês não serão realizadas atividades legislativas. Segundo o parlamentar, se necessário qualquer convocação extraordinária ou qualquer demanda de caráter excepcional, todos os parlamentares serão chamados e estarão de prontidão. Participaram da reunião os deputados Antonio Granja (PDT), Carlos Felipe (PCdoB), Leonardo Pinheiro (Progressistas), João Jaime (Progressistas), Fernando Hugo (PSD), Érika Amorim (PSD) e Osmar Baquit (PDT).
A frase: “Às vezes é bom confiar nas nossas desconfianças”. Macaco velho na arte de viver.
É mais que amizade (Nota da foto)
Leiam como quiserem, escrevam como quiserem. O gesto de Cid Gomes é muito mais que um adesivo numa ação politica. Feito em Sobral, com seguidores à volta, usando camisa polo de cor parecida com a que usava quando foi baleado por insurgentes milicianos, fala mais que a pressão sobre o adesivo. É recado. Cid é mestre na mensagem.
Almoço de desagravo
Empresários cearenses foram ao restaurante do Sr.Afrânio Barreira, em Fortaleza, para um almoço de desagravo pelas ações dos órgãos oficiais buscando novos indícios de suas postagens,dizem,anti democráticas.
É pau e muito pau,dizia Zé Limeira
A campanha da candidata à Presidência Simone Tebet (MDB) apresentou uma ação ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo que a propaganda do também candidato e presidente Jair Bolsonaro (PL) com a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, fosse tirada do ar.
Só pode um quarto
Segundo a ação, em nome de Tebet e da coligação Brasil para Todos –formada pelo MDB, pelo Podemos e pela Federação PSDB/Cidadania–, a propaganda é “irregular”, já que, por lei, apoiadores dos candidatos só podem aparecer em 25% do tempo de cada programa ou inserção....
O seguinte é esse
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), se comprometeu a votar o projeto que abre o mercado livre de energia elétrica a todos os consumidores depois das eleições, em outubro. A declaração foi feita no plenário da Casa.
O que houve?
Arthur Lira viu que o projeto estava parado na Câmara desde junho. Foi que o deputado Danilo Forte havia alterado medida provisória para antecipar abertura. Abertura que chegaria em plena campanha eleitoral.
Bendita eleição
Os sábios da política dizem que uma eleição é melhor que um bom inverno.No exagero e vendo o que ocorre, faz sentido. Todo dia a gasolina baixa um tiquim. No fim de semana caiu R$025 centavos no litro.Até 2 de outubro vão dar.
Um número mágico
Pouca gente atentou para o detalhamento dos números da sondagem eleitoral apresentada no final de semana pela imprensa, oriunda da Tv Verdes Mares. Notamos que 20% dos votos cearenses estão no limbo.Neguim se faz de doido pra melhor passar.

Bom dia

 Opinião do Chico Alves

Sergio Moro, o falso herói que virou piada nacional

                 Leia a Opinião do Chico Alves no face do macario

Não faz muito tempo, Sergio Moro era cantado em verso e prosa como herói da luta contra a corrupção no país. A imprensa brasileira foi a principal culpada por esse status. Por medo de serem confundidos com petistas ou por pura cegueira momentânea, muitos jornalistas engoliram todas as barbaridades que o ex-juiz e seus parceiros, procuradores da Lava Jato, praticaram contra o devido processo legal.... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2022/09/04/sergio-moro-o-falso-heroi-que-virou-piada-nacional.htm?utm_source=chrome&fbclid=IwAR1iBpJlxq1MZdTMwk51WZg3lhN2Cg60aiNzIRjlx1rwKeUi5dEQkeYUrBA&cmpid=copiaecola
Não faz muito tempo, Sergio Moro era cantado em verso e prosa como herói da luta contra a corrupção no país. A imprensa brasileira foi a principal culpada por esse status. Por medo de serem confundidos com petistas ou por pura cegueira momentânea, muitos jornalistas engoliram todas as barbaridades que o ex-juiz e seus parceiros, procuradores da Lava Jato, praticaram contra o devido processo legal. Combinação de sentenças com o MPF, chantagem contra delatores, conduções coercitivas sem nenhum motivo, vazamento de informações, prisões sem provas e outras barbeiragens eram comuns na fase áurea de Moro, mas as críticas foram apenas pontuais. As exceções confirmam a regra. Publicida... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2022/09/04/sergio-moro-o-falso-heroi-que-virou-piada-nacional.htm?utm_source=chrome&fbclid=IwAR1iBpJlxq1MZdTMwk51WZg3lhN2Cg60aiNzIRjlx1rwKeUi5dEQkeYUrBA&cmpid=copiaecolaNão faz muito tempo, Sergio Moro era cantado em verso e prosa como herói da luta contra a corrupção no país. A imprensa brasileira foi a principal culpada por esse status. Por medo de serem confundidos com petistas ou por pura cegueira momentânea, muitos jornalistas engoliram todas as barbaridades que o ex-juiz e seus parceiros, procuradores da Lava Jato, praticaram contra o devido processo legal. Combinação de sentenças com o MPF, chantagem contra delatores, conduções coercitivas sem nenhum motivo, vazamento de informações, prisões sem provas e outras barbeiragens eram comuns na fase áurea de Moro, mas as críticas foram apenas pontuais. As exceções confirmam a regra. 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Não faz muito tempo, Sergio Moro era cantado em verso e prosa como herói da luta contra a corrupção no país. A imprensa brasileira foi a principal culpada por esse status. Por medo de serem confundidos com petistas ou por pura cegueira momentânea, muitos jornalistas engoliram todas as barbaridades que o ex-juiz e seus parceiros, procuradores da Lava Jato, praticaram contra o devido processo legal. Combinação de sentenças com o MPF, chantagem contra delatores, conduções coercitivas sem nenhum motivo, vazamento de informações, prisões sem provas e outras barbeiragens eram comuns na fase áurea de Moro, mas as críticas foram apenas pontuais. As exceções confirmam a regra. Publicida... - Veja mais em https://noticias.uol.com.br/colunas/chico-alves/2022/09/04/sergio-moro-o-falso-heroi-que-virou-piada-nacional.htm?utm_source=chrome&fbclid=IwAR1iBpJlxq1MZdTMwk51WZg3lhN2Cg60aiNzIRjlx1rwKeUi5dEQkeYUrBA&cmpid=copiaecola

O dia

 


Por mais que se queira não meter o bedelho na vida política, enquanto campanhas, impossível sair do foco. É que tem saído tanta besteira,como numa espécie de prova de que a coisa, senão evoluiu, involuiu. Não há proposta racional,não há proposta inteligente, não há nada que conquiste um voto consciente. O leriado é o mesmo. Quem sabe um catelogênico do nosso bardo Falcão seja mais bem avaliado que...não vou citar nada, porque quase não há nada a ser citado. A felicidade é que o sol tem nascido todo santo dia, ora com cara de sol quente, ora com cara fechada como se fosse chover, ora com sorriso de chuva. E aí se vão milhões de reais nas mãos de artistas que recebem e não gastam com a campanha. Intocam e vão conseguir Notas pra dizer que gastaram. Aliás, não sei onde anda aquele candidato que toda eleição põe seu nome entre os candidatos, arrecada,não gasta e curte por um bom tempo os auxílios de campanha. Sim, mas isso são outros quinhentos réis. O domingo vem assim...

Portugal avalia o Brasil independente

Do jornal Diário de Notícias de Lisboa - PT

Guerra santa em nome de Lula e de Bolsonaro

Estudiosos não acreditam em conflitos comparáveis aos do mundo islâmico mas avaliam que a política, que fala cada vez mais em Deus e no diabo, pode levar intolerância a níveis perigosos. O DN está a publicar desde 1 de setembro um conjunto de reportagens sobre os 200 anos da independência do Brasil, que se celebram no próximo dia 7.

No mesmo dia, 12 de outubro, em que o Brasil celebrava Nossa Senhora de Aparecida, a padroeira do país, Sérgio von Helder, bispo da IURD, entrou nos estúdios da TV Record, controlada pelo culto de Edir Macedo, para, numa edição do programa "Despertar da Fé", despertar uma espécie de guerra santa naquela manhã de 1995: pontapeou uma imagem de Nossa Senhora, enquanto gritava "isso aqui custa 500 reais no supermercado, será que Deus pode ser comparado a um boneco tão horrível, tão desgraçado?", para sublinhar a distinção entre a igreja católica, que adora santos, e a protestante, que os ignora.

Num tempo pré-internet, o assunto viralizou: os jornais vespertinos publicaram uma fotografia do momento do pontapé, o Jornal Nacional, principal noticiário da TV Globo, concorrente da Record, abriu com o assunto, esquadras e tribunais foram entupidos de queixas-crime de católicos e de evangélicos rivais da IURD, o presidente Fernando Henrique Cardoso alertou para "os perigos da intolerância", Macedo mandou o seu bispo para fora do país e Dom Eugênio Salles, o arcebispo do Rio de Janeiro, usou as palavras que estavam na boca de toda a gente, "guerra santa", obrigando o Papa a intervir: "católicos, não respondam ao mal praticando o mal", recomendou João Paulo II, do Vaticano.

Nunca, como naquele dia, o Brasil esteve tão perto da tal "guerra santa" que Dom Eugênio mencionou com todas as letras. E hoje? E no futuro?

A primeira-dama Michelle Bolsonaro disse, no dia 7 de agosto, que o Palácio do Planalto, no passado, esteve consagrado a satanás e hoje, a Jesus. No dia seguinte, partilhou uma imagem de Lula da Silva, principal rival do marido, Jair Bolsonaro, nas eleições de outubro, num ritual de candomblé, igreja de matriz africana, associando-a "às trevas", com a seguinte legenda: "isso pode, né? eu falar de Deus, não".

No primeiro discurso de campanha, Lula respondeu à notícia falsa, espalhada pelo deputado bolsonarista pastor Marco Feliciano, de que fecharia templos evangélicos caso eleito, chamando Bolsonaro de "fariseu" e de "possuído pelo demónio".

A expressão "guerra santa" está hoje banalizada nas análises políticas à luta ombro a ombro, pelo voto religioso.

"As equipas de campanha vão, com certeza, avaliar se essas mensagens foram bem recebidas pelos eleitores, caso tenham sido, vão insistir nelas até a níveis potencialmente perigosos", afirma Flávio Sofiati, doutor em sociologia da religião na Universidade de Goiás, ao DN. Para Sofiati, entretanto, "esse perigo já está na intervenção de Michelle Bolsonaro sobre o candomblé". "Ela ratificou o preconceito enraizado na sociedade brasileira de associar coisas ruins a igrejas de matriz africana".

O Brasil, país onde, por exemplo, descendentes de árabes e judeus casam entre si e convivem harmoniosamente, tem fama de tolerante na religião. "Mas é-o só até certo ponto", assinala Sofiati. "Para começar, há a perseguição, já referida, às religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda, e ao espiritismo. Por outro lado, embora não me pareça que haja elementos comparáveis no Brasil, ainda, ao contexto do mundo islâmico, há intolerância na política que pode transbordar para a religião, de que é exemplo a execução de um adepto de Lula na festa do seu aniversário por um adepto de Bolsonaro que invadiu o local".

A expressão "guerra santa" está hoje banalizada nas análises políticas à luta ombro a ombro, pelo voto religioso. "Guerra santa de Bolsonaro surte efeito em eleitores evangélicos e Lula prepara reação", lê-se num blogue do portal G1. "Nas últimas semanas, a campanha de Lula detectou uma série de movimentos nas redes sociais e em eventos com evangélicos desferidos pela equipa de Bolsonaro, tentando, na avaliação dos petistas, "demonizar" o ex-presidente", escreve o jornalista Valdo Cruz.

"Agora, a campanha de Lula vai preparar uma reação. A estratégia será combater o que os petistas estão chamando de "instrumentalização da fé e da religião" como tática para ganhar votos, principalmente explorando o medo nesta faixa do eleitorado. Segundo um integrante da campanha de Lula "o PT avalia que dormiu no ponto" e não desenvolveu uma política direcionada para esse grupo do eleitorado, enquanto Bolsonaro decidiu retomar eleitores evangélicos que haviam se afastado de sua órbita", conclui.

O Brasil ainda é o maior país católico do mundo - mas já é, em paralelo, o terceiro maior país protestante do globo.

Em causa, o domínio, segundo as sondagens, de Lula, entre católicos, e o de Bolsonaro, entre evangélicos. O candidato do PT tem 51% das intenções de voto dos católicos, contra 26% do candidato à reeleição pelo PL. Já entre evangélicos, Bolsonaro tem 47% contra 29% de Lula.

Nos últimos meses, Bolsonaro, cujo lema em 2018 era "o Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", tem ido a eventos evangélicos com frequência semanal. Só em julho, esteve em encontros com fiéis no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, São Paulo, Maranhão, Ceará, Espírito Santo e Rio Grande do Norte. A tática repete-se, embora em menores proporções, junto ao eleitorado católico. Em 16 de julho, o presidente leu passagens bíblicas e discursou ao lado de um padre em Natal sob o mote "Deus, pátria, família e liberdade", slogan quase igual ao "Deus, Pátria, Família" atribuído a Salazar.

O Brasil ainda é o maior país católico do mundo - mas já é, em paralelo, o terceiro maior país protestante do globo, atrás apenas dos EUA e da Nigéria. Alguns estudos apontam para uma ultrapassagem dos segundos aos primeiros nas próximas décadas. Outros, indicam uma estabilidade nos números atuais.

"Há autores que preveem a ultrapassagem e autores que acham que os evangélicos já chegaram ao seu teto: Walter Altmann, teólogo brasileiro importante, acreditava na ultrapassagem por alturas do censo de 2010, o que não sucedeu; o inglês Paul Freston, grande estudioso da religião na América do Sul e não só, defende que os protestantes não têm margem para ultrapassar os católicos, o que é corroborado pelas sondagens do instituto Datafolha, a melhor fonte enquanto os resultados do novo censo, previstos para 2024, não são conhecidos, segundo as quais os católicos vão caindo, mas já sem a ênfase de antes, e os evangélicos crescendo, mas já não na forma vertiginosa de antes, o que aponta para esse teto".

Em resumo, Sofiati acredita, de acordo com as projeções, que os católicos perderão a maioria absoluta "caindo para algo perto dos 50%" e os evangélicos chegarão "aos 30% mas sem subir muito mais". A guerra a valer, entretanto, pode ser travada entre lulistas e bolsonaristas.

Entrevista a Christina Vital (autora de "Religião e Política: Medos Sociais, Extremismo Religioso e as Eleições de 2014"): "A violência religiosa já existe neste país"

Depois de um governo muito marcado pelo uso de Deus no discurso, a laicidade do estado brasileiro está em risco, como se teme?

A linguagem religiosa na política é mais um código sobre moral e ideologia do que sobre as religiões, como conjunto de práticas e doutrinas, em si: é por isso que pouca importa ao público evangélico se Bolsonaro é ou não evangélico como eles, tanto que ele às vezes usa gramática mais próxima dos católicos, outra vezes mais próxima dos pentecostais. O que lhes importa é que ele use aqueles códigos. Entretanto, a laicidade do estado é uma questão legal, formal e sem retorno no Brasil.

Previu a eleição de um presidente dos evangélicos. Bolsonaro, que não é, em rigor, evangélico, é esse presidente?

Pensou-se que a candidatura presidencial do pastor Everaldo, em 2014, dado o poder de lideranças religiosas na política à época, tivesse sucesso, o que não aconteceu. Segundo pesquisas, candidaturas com identidade religiosa, como essa, têm menos sucesso do que candidaturas não religiosas que usam pontualmente esse discurso, como a de Bolsonaro, em 2018. Por quê? Porque os evangélicos não funcionam como um grupo: são heterogéneos e têm disputas internas, logo, é mais eficiente apoiarem-se em alguém sem hierarquia oficial.

Líderes mediáticos, como Edir Macedo, Silas Malafaia e outros, vão continuar a tentar estar próximos do poder?

As denominações religiosas neopentecostais, que são conglomerados de media e trabalham com mercados amplos, vão continuar a tentar estar sempre próximas do poder porque elas agem por valores religiosos e também interesses económicos.

Acredita que os evangélicos continuarão próximos da direita, por causa de questões comportamentais, ou podem mover-se?

Podem mover-se. As religiões monoteístas são, em termos gerais, conservadoras mas isso não significa, desde logo, que nesses grupos não haja quem se identifique com agendas progressistas. E, depois, temos de separar o conservadorismo natural das religiões monoteístas do voto, que é movido por contextos políticos e económicos.

Nesse período de 200 anos acha que o protestantismo vai ultrapassar o catolicismo no Brasil? Se sim, quando?

Pesquisas demográficas apontam uma virada quantitativa no Brasil, de facto, porque observamos que a juventude católica é menor do que a juventude evangélica, logo, isso projeta a possibilidade de em 10, 20 ou 30 anos haver essa inversão. Mas o grupo dos sem religião cresce no Brasil e no mundo entre jovens. Podemos até ter um empate a três entre católicos, evangélicos e sem religião.

As duas principais correntes do cristianismo têm convivido relativamente bem, se compararmos com conflitos armados no islamismo, por exemplo. Há risco de, num país tão emocional e dividido, haver conflitos no futuro?

A violência religiosa no Brasil já existe, historicamente e hoje em dia, contra as religiões de matriz africana. Só não a chamamos de guerra religiosa porque está envolvida no chamado racismo estrutural. De qualquer forma, apesar das rivalidades entre católicos e evangélicos e dentro dos próprios evangélicos, há acordos estratégicos entre eles que preservam o caráter cívico e que apontam para que jamais aconteçam situações como no Médio Oriente.

dnot@dn.pt

Bom dia

 

Ciro Gomes foi ao Espírito Santo. Esteve em Serra, cidade colada a Vitória,a capital.
O candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) esteve no município de Serra, no Espírito Santo, neste sábado, 3, e acentuou as críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL), líderes das pesquisas de intenção de voto.
“Qualquer imbecil sabe que Lula e Bolsonaro são pessoas diferentes, mas não estamos fazendo concurso de beleza em que a gente olha para a pessoa”, disse. “Temos de discutir o modelo, como é que a política se organiza e como a política organiza a economia. Aí, lamentavelmente, são rigorosamente a mesma proposta.” O candidato citou câmbio flutuante, superávit primário e meta de inflação como pontos comuns entre as propostas de Lula e Bolsonaro.
Na última rodada da pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira, Ciro oscilou positivamente de 7% para 9%. Lula segue na liderança, mas foi de 47% para 45% das intenções de voto. Candidato à reeleição, Bolsonaro repetiu o desempenho do levantamento anterior, com 32%. A senadora Simone Tebet (MDB) foi de 2% para 5% – acima da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
“O Brasil parou de crescer e são 11 anos. O problema do Brasil não é Chico, Maria ou Manoel. 11 anos é o Bolsonaro com três, e oito com o PT”, atacou Ciro neste sábado.
No discurso, o candidato também falou sobre negociar a dívida de crédito, como por exemplo as dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Também prometeu transformar a educação do Brasil em uma das 10 melhores do mundo em 15 anos, usando o Ceará como comparação. Por fim, criticou a taxa de juros aplicada durante o governo Lula e também os valores pagos em juros pelo governo aos banqueiros.
Agência Estado

A volta faz o anzol

 Justiça Eleitoral acatou pedido do PT argumentando que materiais impressos violam a legislação eleitoral

TRE determina busca e apreensão na casa de Moro
Foto: Adriano Machado/Crusoe

A Justiça Eleitoral cumpriu neste sábado (3) mandados de busca e apreensão de materiais de campanha no apartamento de Sergio Moro, candidato ao Senado pelo Paraná.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná acatou pedido da federação “Brasil da Esperança”, liderada pelo PT, que argumenta que materiais impressos violam a legislação eleito

Luiz Eduardo Peccinin, advogado do PT, acusa Moro de propaganda irregular, “ante a desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes.

Ao atender ao pedido das agremiações, a juíza eleitoral Melissa de Azevedo Olivas afirmou que algumas publicações “sequer mencionam o nome dos suplentes, em absoluta inobservância à legislação eleitoral.”

Também deverão ser removidos links das redes sociais de Moro, incluindo vídeos de seu canal no YouTube e páginas publicadas nas redes sociais de sua campanha.

O apartamento de Moro foi o local da busca e apreensão porque está indicado como o comitê da campanha ao Senado.

Caminhos sertanejos

 

Governo do Ceará autoriza início de obra rodoviária em Morada Nova

O Governo do Ceará autoriza, nesta segunda-feira (5), o início da pavimentação da Estrada de Juazeiro de Baixo, em Morada Nova. A governadora Izolda Cela participa da cerimônia.

O trecho que receberá asfalto tem 23 quilômetros, ligando a sede de Morada Nova até o distrito de Juazeiro de Baixo.

 
Serviço

Ordens de Serviço da Pavimentação de acesso do trecho Morada Nova - Juazeiro de Baixo
Data: 5 de setembro de 2022 (segunda-feira)
Hora: 9h30
Local: Parque de Exposição de Morada Nova

O dia

 


Desinfeliz. Cramunhão. Larga disso. Sei lá!
As expressões que o autor usa na novela Pantanal, e muito mais no bau de ossos dessa veizada, mostram um Brasil profundo, que existe e tem uma força enorme. Mais que isso; esse Brasil aí citado é defendido pelo autor, neto do Benedito Rui Barbosa, autor da primeira versão da novela, usa "reiva" e agora botou um caro na Juma; ela repete quase sempre a última palavra de cada frase. Defende os bichos, os rios, a natureza e teme que o homem vá esculhambar ouros planetas.Esta semana ela disse que conversava com a natureza e o parceiro dela falou que conversa com a natureza e a Juma, com a sabedoria do Velho do Rio, apostou que a terra, a natureza fala mas neguim não escuta. Escrevo querendo pegar um tuiuiu de asa dura e sair pela aí, tres anos, quase, que num bato o mato por caminhos além mar. Mas essa conversa fiada todinha é pra explicar como vem este sábado. Ceio de nuvens, sol teimoso ,querendo botar boneco e uma coisa apertando aqui o coração no desejo de um figado acebolado, café tipico do Crato, acompanhado de cuscuz de arroz, prato típico do café da manhã em Varzea Alegre e uns doiszovo cozidos com azeite e pimenta do reina. Será fome ou vontade de comer? Olha o tempo aí...

Opinião

 Lição de Ulisses Guimarães

Tive a honra de conhecer pessoalmente o Dr. Ulisses Guimarães no ano de 1983. Governava o Estado do Ceará e o recebi em meu gabinete no Palácio da Abolição. Tanto ele quanto eu, externamos naquele momento sentimentos claros e fortes de brasilidade. Por sua vez, em 1984, tive a oportunidade de me reunir várias vezes com o Dr. Ulisses para conversarmos sobre a eleição, no Colégio Eleitoral, do então governador de Minas Gerais, Tancredo Neves. Participavam dos nossos Encontros figuras de destaque do cenário político nacional, tais como, vice-presidente da República Aureliano Chaves, governador de São Paulo Franco Montoro, senador Marco Maciel, governador do Paraná José Richa, dentre outros, além é claro, do governador Trancredo Neves. Discutíamos a formação da Aliança Democrática (união PMDB com dissentes do PDS), com vistas à eleição de Tancredo Neves versus Maluf. Fiz uma boa amizade com o “Senhor Democracia”. Por outro lado, quando fui eleito Deputado Federal em 1990, fui morar num apartamento no mesmo bloco e quadra onde residia o Deputado Federal Ulisses Guimarães. Vez por outra, ele me convidava após o jantar para falarmos, principalmente, sobre política. Eu ficava muito feliz, pois iria receber informações e observações do maior líder político do Brasil. Articulou a eleição de Tancredo, foi presidente da Câmara dos deputados, presidente do PMDB e, notadamente, presidente da Assembleia Nacional Constituinte. Ouvia as verdadeiras aulas de política do grande mestre. Numa de nossas últimas reuniões, antes do trágico acidente, ele olhou para mim e disse, como último conselho, “Governador (assim me chamava), gostaria de lhe falar duas coisas: a primeira, nunca abandone suas convicções democráticas, e a segunda, a corrupção é o cupim da República”. Ainda bem que, hoje, o senhor não está sofrendo como nós. Algumas autoridades do Poder Judiciário, rasgam a Constituição, atacam a Democracia e, consequentemente, comprometem a nossa liberdade. No nosso presidencialismo os Poderes Constituídos são harmônicos e independentes, não existe semipresidencialismo, e também o Judiciário não é poder moderador. Brasileiros unamo-nos em defesa da Democracia e da Constituição. Viva o Brasil! P.S. Segundo Rui Barbosa: “A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é sobretudo, o maior elemento de estabilidade das instituições” e “A palavra é o instrumento irresistível da conquista da liberdade”.
Gonzaga Mota
Ex Governador do Ceará e meu amigo
Prof. aposentado da UFC
luizgmota@yahoo.com.br