Contato

O poder da mensagem

 


O dia

 


Vai dar merda. Este ministério sugerido por Chico Buarque a Lula , lá atrás no tempo, faz uma falta danada. Quem conhece o Brasil,e os brasileiros ,sabe da importância de uma instituição que avise e tome providências sobre merdas como essas aí do INSS. Imagine as dores de cabeça que o governo tiraria do caminho. Um ministério assim seria um guizo no pescoço do gato. Se não conhece a fábula não leia o resto. Não vale a pena seu comentário de jurista de internet. Ouviu Guajará no rádio? E Jurandir Mitoso?!,Ouviu Wilson Machado? E ...deixa pra lá...se você nunca ouviu rádio bom,como vai julgar uma homenagem cearense com personagem pernambucano? Passarinho que namora morcega, dorme de cabeça pra baixo.

Justiça Federal veda cobrança de 'pedágio' para visitas à Vila de Jeri (CE)

 


A duna que não há mais.

A Justiça Federal do Ceará decidiu que a concessionária que vai administrar o Parque Nacional de Jericoacoara não pode cobrar ingresso para quem vai visitar apenas a Vila de Jeri, que fica dentro da unidade de conservação. A medida foi questionada pela prefeitura e moradores, que entenderam se tratar de um pedágio.
A decisão liminar foi dada hoje pelo juiz Sérgio de Norões Milfont Júnior, da 18ª Vara Federal de Sobral, que atendeu o pedido feito em ação civil pública movida pelo município de Jijoca de Jericoacoara contra União, ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e a Urbia Cataratas Jericoacoara S.A., que é a empresa vencedora do leilão. "Não se pode também desvirtuar a concessão de Parque Nacional para a instituição de mero pedágio", disse na decisão.

Alece celebra 92 anos de história e conquistas do Ferroviário Atlético Clube em sessão solene

Por Gleydson Silva - Alece
- Foto: Junior Pio
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) celebrou os 92 anos de fundação do Ferroviário Atlético Clube (FAC) em sessão solene na manhã desta segunda-feira (05/05), que contou com a participação de parlamentares e dirigentes do clube. O Tubarão da Barra, como também é chamado, completa 92 anos de fundação na sexta-feira (09/05).
A solenidade atendeu a requerimento deputado Sargento Reginauro (União), com subscrição dos deputados Bruno Pedrosa (PT), Carmelo Neto (PL), Antônio Henrique (PDT), Felipe Mota (União) e Queiroz Filho (PDT).
O deputado Sargento Reginauro (União), que presidiu a solenidade e é torcedor do Ferroviário, destacou a importância do esporte e a oportunidade que pode proporcionar para as crianças e para a juventude do País, e como o amor pelo futebol incentiva e influencia os jovens. O parlamentar, enfatizou a grandeza da “torcida coral” e enalteceu a influência que seu pai teve no seu amor pelo Tubarão da Barra. “Essa é uma homenagem ao meu saudoso pai, que incentivou a mim e aos meus irmãos, e ao nosso time do coração, que merece chegar cada vez mais longe no futebol nacional”, pontuou.
Para o autor do requerimento da homenagem, é preciso priorizar o crescimento do clube, por meio de investimentos, abrindo e aceitando as possibilidades que são possíveis para, futuramente, alçar novos voos no futebol brasileiro. “Em breve, queremos o Ferroviário subindo para série C, depois para a B, até chegar à elite do futebol nacional junto com os outros cearenses, fazendo bonito em todo País”, disse.
O ex-governador Lúcio Alcântara lembrou que sua ligação com o Ferroviário é antiga, desde sua adolescência, e teve a oportunidade, enquanto governador e em outros cargos que exerceu, de estar presente em diversos momentos importantes do clube. “Eu não estou aqui por acaso, mas por uma ligação histórica que eu conservo com o Ferroviário. Escrevi capítulos de livros sobre o time e faço questão de estar sempre acompanhando os acontecimentos, por mais que não vá mais ao estádio. Acredito que o nosso maior desafio hoje é inovar sem perder a tradição e a nossa base”, observou.
O presidente do Ferroviário Atlético Clube, Aderson Maia Júnior, apontou os desafios que o clube enfrenta e as inovações que estão em andamento. Segundo ele, mesmo com a venda do clube para uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), o Ferrão continua sendo um time do povo, e isso não vai mudar. “Esperamos sempre o melhor para o Ferroviário. E mudanças são sempre necessárias, quando for para o bem do clube. Quando completamos 90 anos, fomos homenageados nessa Casa e depois ganhamos o título da série D do Brasileiro. Quem sabe depois desta homenagem também não vem algo bom por aí”, almejou.
Entre os homenageados estão ex-governador do Ceará Lúcio Alcântara; os conselheiros do time José Airton de Oliveira, José Rego Filho, Valdir Queiroz Sampaio, Wilemar Rodrigues, José Tabosa de Lima Nogueira e José Airton Pereira. Também receberam homenagens José Airton Pereira, Antonia Irlenilda Araújo Pereira, Vicente Araújo e Saulo Robério Rodrigues Maia.
Outros nomes com forte ligação com o Ferroviário, e já faleceram, também foram homenageados, como Raimundo Estélio Nogueira Chagas (Mestre Estélio), representado por Cibele Chagas Mendes; Vanderlei Caetano Cruz, representado por Cleide Furtado Caetano; Antônio Lisboa Cacau, representado por Cassio Pinheiro Cacau; Glauco Holanda, representado por Rufino Neto; e Maria Ivone Nascimento Souza. O ex-presidente do Ferrão, entre 2011 e 2013, Vanderley Pedrosa também recebeu homenagem.
Participaram ainda da solenidade o assessor de assuntos institucionais do Ceará, Walter Cavalcante, representando o governador Elmano de Freitas; o secretário de Esporte de Fortaleza, Anderson Pinheiro, representando do prefeito Evandro Leitão; o vereador de Fortaleza Wander Alencar (Rede); o presidente do conselho deliberativo do time, Abdon Paula Neto; o diretor social, Flávio José de Sousa; e o diretor de patrimônio do clube, João Forta.

Bom dia



 Coluna do Macário Batista em 6 de maio de 2025

As esquisitices e jogadas da política (II)
Com a experiência de quatro disputas presidenciais e boa retórica, Ciro Gomes tentará se colocar como alternativa nacionalista, crítica ao sistema e talvez até “à esquerda” de Lula, que seria apresentado como um presidente “neoliberal" – o que já tem sido feito por vários críticos do governo Lula que se apresentam como comunicadores progressistas. Ainda segundo LeonardoAttuch, do 247, Num ambiente de guerra que já se desenha, nem todos saberão diferenciar se Ciro será mesmo uma alternativa de centro-esquerda ou apenas um instrumento útil para as classes dominantes que desejam fragmentar o campo progressista. Seu discurso moralista e agressivo contra o PT, não difere, em essência, das estratégias utilizadas por candidatos de direita. Desde a redemocratização, Lula e Ciro foram os políticos que mais disputaram eleições presidenciais. Lula concorreu seis vezes e venceu três pleitos. Ciro jamais chegou ao segundo turno. Mesmo assim, pesquisas de vários institutos apontam que o pedetista ainda possui recall eleitoral relevante, ultrapassando dois dígitos no primeiro turno e “roubando” parte do eleitorado do presidente. Esse fator explica o esforço das elites para reabilitá-lo como possível antagonista de Lula em 2026. Não para elegê-lo propriamente, mas para atuar como linha auxiliar do verdadeiro projeto, que é a eleição de um candidato neoliberal, como o atual governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas. Ciro, embora sem mandato, mantém uma presença constante nas redes sociais, em entrevistas e fóruns empresariais. Seu discurso é afinado com o de uma suposta terceira via – uma miragem que não se confirmou em 2022, mas que volta a ser trabalhada por setores que rejeitam tanto o bolsonarismo quanto o projeto popular do atual presidente. O reposicionamento de Ciro depende, no entanto, de um rompimento claro com o governo. E a queda de Lupi foi o primeiro passo dessa estratégia. O segundo começará a ser desenhado já nos próximos dias. Do lado governista, a nomeação de Wolney Queiroz para o lugar de Lupi foi uma resposta imediata do Palácio do Planalto, com o objetivo de manter o PDT dentro da base aliada. Ainda assim, a crise interna no partido é profunda. Com apenas 17 deputados, a legenda encolheu na Câmara dos Deputados, corre o risco de não atingir a cláusula de barreira em 2026 e vê sua liderança nacional dividida entre setores governistas e grupos ligados a Ciro e outras lideranças da direita. A saída de Lupi, portanto, cumpre uma função política estratégica. Ela deve ser compreendida como parte de uma movimentação estratégica que visa mais do que um rearranjo ministerial. Ela está inserida num projeto maior: desestabilizar o governo Lula, afastar o PDT da base e viabilizar uma candidatura que, embora travestida de oposição de centro-esquerda, serve aos interesses daqueles que sempre se opuseram aos avanços sociais conquistados desde 2003. O jogo está em curso e a sorte foi lançada. A tentativa de dividir o campo progressista se intensifica. Resta saber se o PDT resistirá à tentação do rompimento ou se será cooptado por um projeto que, na prática, fortalece os adversários históricos do trabalhismo e da soberania popular.
A frase: "Comer pouco, dormir muito e nunca brigar com mulher". Receita de José Sarney para completar 95 anos absolutamente lúcido e produtivo.
Já tem o federal (Nota da foto)
O líder do Governo Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT), desistiu de receber o novo auxílio-saúde da Assembleia Legislativa do Ceará, no valor mensal de R$ 5,2 mil. O petista explicou que a solicitação do benefício foi um "equívoco interno" e pediu reparação. Como deputado federal, já recebe auxílio mesmo que compartilhado, através da Câmara dos Deputados.
Avaliação
Austera e sólida: M. Dias Branco cresce 3,2% e reforça caixa mesmo com câmbio e commodities pressionando. Opinião de observador da cena.
Registro
A zorra no INSS que começou sob Bolsonaro, deveria ser investigado no governo Lula. Não foi. Caíram o Ministro Lupi e o presidente do INSS.
Cidade enrolada
A Justiça Eleitoral cassou três vereadores do Republicanos no município de Pacajus. Foram embora Didão, Juninho da Gaminha e Reginaldo Firmino.
Meia volta
O TRE decidiu, cinco votos a dois, reformar a decisão anterior mantendo os mandatos do prefeito da vice,de Alto Santo, Joeni Holanda (PP), Genileuda (PT).

O papel diplomático do Vaticano em um mundo em guerra


Força geopolítica da cidade-estado não vem de poder militar, mas de sua capacidade de mediar. Funeral do papa Francisco reforçou essa posição.
Às vésperas do conclave, uma análise do papel diplomático do Vaticano no atual cenário de guerras
FOTO: Aliona & Pasha/Pexels
Vista aérea da cidade-Estado do Vaticano
O Estado da Cidade do Vaticano, apesar de sua reduzida extensão territorial, ocupa uma posição única no sistema internacional moderno. Criado pelo Tratado de Latrão de 1929, assinado entre o Papa Pio XI e o então primeiro-ministro italiano Benito Mussolini, possui um território de apenas 0,44 km², totalmente cercado pelo território italiano: é um enclave. Contudo, sua influência transcende limites geográficos, apoiada no soft power (ou poder brando), na diplomacia e na capacidade histórica de mediação.
Durante o papado de Francisco (2013-2025), o Vaticano ampliou seu protagonismo global, engajando-se mais a pautas contemporâneas como migração, meio ambiente e justiça social. O falecimento do Papa Francisco e os eventos diplomáticos que se desenrolaram em seu funeral trazem novas perspectivas e desafios para o futuro da diplomacia vaticana.
O Vaticano como ator geopolítico
A diplomacia vaticana apoia-se em três pilares fundamentais. O primeiro é a autoridade moral e espiritual. Com mais de 1,4 bilhão de fiéis ao redor do mundo, o Papa é reconhecido como líder espiritual, exercendo influência sobre questões éticas e sociais.
O segundo é a rede diplomática. O Vaticano mantém relações diplomáticas com 183 Estados soberanos e participa de organizações multilaterais. É, inclusive, observador permanente na Organização das Nações Unidas (ONU). E o terceiro pilar é o papel de mediação. Sua neutralidade histórica permite atuar como mediador em conflitos internacionais, geralmente com mais liberdade do que Estados tradicionais.
Essa configuração singular faz do Vaticano um ator relevante mesmo sem possuir instrumentos tradicionais de hard power. Aqui cabe distinguir que hard power é a capacidade de usar a força ou a coerção para atingir objetivos. Isso inclui o poder militar (uso ou ameaça de uso das forças armadas) e o poder econômico (sanções, bloqueios, pressões financeiras). Já soft power é a capacidade de influenciar outros pela atração e pela persuasão, em vez da coerção. Essa influência se dá por meio da cultura, dos valores políticos, da diplomacia, da educação e da imagem positiva de um ator no cenário internacional.
Também é importante esclarecer que o Vaticano congrega dois sujeitos distintos do Direito Internacional: a Santa Sé e o Estado da Cidade do Vaticano. A Santa Sé possui natureza eminentemente religiosa, enquanto o Estado da Cidade do Vaticano tem caráter político. A expressão “Santa Sé”, ou “Sé Apostólica”, representa a Igreja Católica em sua totalidade, razão pela qual sua essência é religiosa. A sede da Igreja está situada dentro dos limites do território do Vaticano, como descrito acima.
Com uma população estimada em torno de 800 habitantes, o Vaticano é liderado pelo Papa, que atua simultaneamente como líder máximo da Igreja Católica (isto é, da Santa Sé) e como Chefe de Estado da Cidade do Vaticano.
Embora seja único no Direito Internacional, o Vaticano é classificado como um Estado teocrático, uma vez que seu governo, tanto em suas ações políticas quanto jurídicas, está subordinado aos princípios de uma fé religiosa. A segurança interna do Vaticano é garantida pela Guarda Suíça Pontifícia, que funciona também como força armada oficial do Estado. Atualmente, a Guarda Suíça Pontifícia mantém cerca de 110 membros, configurando o menor exército do mundo. Com esse exército diminuto, surgiram discórdias. Em 1935, o ditador soviético Joseph Stálin questionou o Papa Pio XII por este condenar a República Soviética pela perseguição a Católicos em terras russas. “Ah, o Papa! Quantas divisões tem o Papa?”, perguntou Stálin. De fato, o Vaticano, neutro por natureza, tem abundância de soft power, mas não possui meios para sustentar hard power.
O papado de Francisco e sua diplomacia global
O Papa Francisco transformou a orientação diplomática do Vaticano. Nos esforços para mitigar os efeitos do aquecimento global, por exemplo, a encíclica “Laudato Si’” (2015) marcou a entrada vigorosa da Igreja Católica nos debates ecológicos internacionais.
Além disso, o Papa defendeu reiteradamente os migrantes e refugiados, elevando essas questões à agenda moral global, criticando políticas para a construção de muros e fechamento de fronteiras. O pontífice também intensificou o diálogo inter-religioso posicionamentos como o “Documento sobre a Fraternidade Humana” (2019), no qual destacou a importância da cooperação entre religiões.
Quanto às mediações, o Papa atuou no restabelecimento das relações diplomáticas entre EUA e Cuba. Além disso, criticou reiteradamente guerras como a da Rússia contra a Ucrânia, as guerras no Oriente Médio, no Sudão e outros conflitos internacionais.
O encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no funeral do Papa, além das conversas de ambos com o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, foi outra demonstração de como o Vaticano é prestigiado por líderes internacionais e como seu território continua sendo relevante para a mediação de conflitos. Zelensky deixou claro que o acordo com os Estados Unidos sobre um fundo de investimentos para reconstrução da Ucrânia ocorreu após esse encontro.
Desafios para o próximo pontificado
O panorama geopolítico atual é marcado por uma série de conflitos com impactos globais. Entre as principais guerras, destacam-se a invasão russa à Ucrânia; a guerra entre Israel e grupos financiados pelo Irã, como o Hamas em Gaza, o Hezbollah no Líbano, os Houthis no Iêmen e a Jihad Islâmica na Palestina. Há ainda a guerra no Sudão, o conflito no Sahel e a tensão crescente entre China e Taiwan, para citar apenas alguns. O contexto de sistema multipolar fragmentado, com diversas potências regionais e globais disputando influência – Rússia, China, Estados Unidos, União Europeia, Índia, entre outros, somado à corrida armamentista, evidenciam que o próximo Papa terá muito trabalho para fora dos muros da Igreja.
O Vaticano segue como ator geopolítico resiliente, cuja força não depende de poder militar, mas de sua capacidade de mediar. O funeral do Papa Francisco reafirmou essa posição, servindo de palco para importantes movimentos diplomáticos. O futuro da influência vaticana dependerá da escolha de um novo pontífice capaz de interpretar as demandas contemporâneas e manter relevante essa tradição diplomática.
Vitelio Brustolin é pesquisador de Harvard e professor de relações internacionais da Universidade Federal Fluminense, no Rio de Janeiro
Arthur Ambrogi é mestre em direito político e econômico na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O Poder da Mensagem

 




Operação Fake Monster

Polícia frustra plano de atentado a bomba em show de Lady Gaga no Rio
Operação Fake Monster identificou tentativa de ataque com explosivos e coquetéis molotov contra o público LGBTQIA+ e adolescentes
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, desarticulou um plano que previa um ataque com bomba durante o show da cantora Lady Gaga no sábado (3). A ação resultou na prisão de um homem no Rio Grande do Sul e na apreensão de um adolescente no Rio de Janeiro, segundo o g1.
A ofensiva, batizada de “Operação Fake Monster”, teve origem em uma investigação que monitorava grupos digitais que promoviam discursos de ódio e incentivavam ataques violentos. As autoridades apuraram que os alvos estavam recrutando inclusive menores de idade para participar de ações coordenadas com uso de explosivos improvisados e coquetéis molotov.
Segundo os investigadores, o plano era apresentado como um “desafio coletivo” nas redes sociais, buscando visibilidade e repercussão. O público-alvo dos ataques seriam, sobretudo, crianças, adolescentes e pessoas da comunidade LGBTQIA+.
O homem preso em flagrante seria o principal articulador do grupo e foi detido por porte ilegal de arma de fogo em São Sebastião do Caí, no Rio Grande do Sul. Já o adolescente apreendido é investigado por armazenar pornografia infantil em dispositivos eletrônicos.
A operação cumpriu ao todo 15 mandados de busca e apreensão contra nove suspeitos, em diferentes localidades do país: Rio de Janeiro, Niterói, Duque de Caxias e Macaé (RJ); Cotia, São Vicente e Vargem Grande Paulista (SP); São Sebastião do Caí (RS); e Campo Novo do Parecis (MT). Durante as diligências, foram apreendidos aparelhos eletrônicos e materiais que agora passarão por análise.
Conforme divulgado, os investigados utilizavam plataformas digitais para radicalizar adolescentes e disseminar conteúdos criminosos como pedofilia, automutilação, violência extrema e incentivo ao ódio — tudo isso sob uma lógica de pertencimento a grupos extremistas virtuais.
Participaram da ação agentes da Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da 19ª Delegacia de Polícia (Tijuca), além do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do Ministério da Justiça.

Opinião

 


Lady Gaga - entre o amor dos fãs e o ódio dos terroristas
O ódio é patriarcal, capitalista, racista, capacitista e politicamente delirante. Ele afeta as massas, mas sempre há aproveitadores por trás das massas iludidas.
Por Márcia Tiburi (Escritora)
Tão bonita a movimentação carnavalesca de Lady Gaga e de toda a população que gosta dela. Combina com o espírito de festa do Rio de Janeiro cujo turismo vai muito mal desde os tempos de Bolsonaro, com o espírito de arte e da alegria do Brasil democrático e também dos direitos da população LGBTQIA+, cada vez mais atacada desde a retomada do fascismo governamental de Trump. Pena que haja o ódio e que tanta gente ganhe dinheiro, poder e compensação emocional com ele. Pena que haja essas organizações criminosas digitais cooptando jovens homens mal resolvidos e desejando fazer parte de uma comunidade, sedentos de pertencimento a qualquer preço. Incrível como o patriarcado se move pela pulsão de morte e como, nele, se criam bandidos para servir ao jogo do poder. O ódio é patriarcal, capitalista e racista, capacitista e politicamente delirante. Ele afeta as massas, mas sempre há aproveitadores por trás das ações de massas encantadas e iludidas.
O grupo que organizou o atentado no Rio era, segundo a polícia, liderado por um homem que vivia no RS e tinha porte ilegal de armas. Um adolescente (?) que foi preso armazenava pornografia infantil, segundo se pode ler nos noticiários até o momento. Vários mandados de busca e apreensão aconteceram no Rio, SP, RS e Mato Grosso. Segundo o Ministério da Justiça, havia perfis falsos chamados “Little Monsters” simulando serem fãs de Lady Gaga. Um verdadeiro jogo de sedução e aliciamento de gente sem nenhuma noção, inclusive de que poderiam ser pegos em ação.
A era das fake news converge com a era dos golpes, do aliciamento e da enganação.
De um lado, a festa. De outro, os planos terroristas para acabar com ela. Por que essa divisão? Que polarização social é essa? A mesma de sempre: de um lado, Eros (a impulsão para a vida), o amor, a alegria; de outro, Tânatos (a impulsão da morte), o ódio e os afetos invejosos.
Que faremos com isso tudo? Como vamos proteger os jovens? Como vamos proteger a nós mesmos? Quantos mais não estamos vendo enquanto grupos de machistas organizados seguem trancados em seus gabinetes atraindo meninos trancafiados em seus quartos diante de computadores, abandonados e encontrando no ódio a única compensação conhecida?
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247,publicando o texto originalTão bonita a movimentação carnavalesca de Lady Gaga e de toda a população que gosta dela. Combina com o espírito de festa do Rio de Janeiro cujo turismo vai muito mal desde os tempos de Bolsonaro, com o espírito de arte e da alegria do Brasil democrático e também dos direitos da população LGBTQIA+, cada vez mais atacada desde a retomada do fascismo governamental de Trump. Pena que haja o ódio e que tanta gente ganhe dinheiro, poder e compensação emocional com ele. Pena que haja essas organizações criminosas digitais cooptando jovens homens mal resolvidos e desejando fazer parte de uma comunidade, sedentos de pertencimento a qualquer preço. Incrível como o patriarcado se move pela pulsão de morte e como, nele, se criam bandidos para servir ao jogo do poder. O ódio é patriarcal, capitalista e racista, capacitista e politicamente delirante. Ele afeta as massas, mas sempre há aproveitadores por trás das ações de massas encantadas e iludidas.
O grupo que organizou o atentado no Rio era, segundo a polícia, liderado por um homem que vivia no RS e tinha porte ilegal de armas. Um adolescente (?) que foi preso armazenava pornografia infantil, segundo se pode ler nos noticiários até o momento. Vários mandados de busca e apreensão aconteceram no Rio, SP, RS e Mato Grosso. Segundo o Ministério da Justiça, havia perfis falsos chamados “Little Monsters” simulando serem fãs de Lady Gaga. Um verdadeiro jogo de sedução e aliciamento de gente sem nenhuma noção, inclusive de que poderiam ser pegos em ação.
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A era das fake news converge com a era dos golpes, do aliciamento e da enganação.
De um lado, a festa. De outro, os planos terroristas para acabar com ela. Por que essa divisão? Que polarização social é essa? A mesma de sempre: de um lado, Eros (a impulsão para a vida), o amor, a alegria; de outro, Tânatos (a impulsão da morte), o ódio e os afetos invejosos.
Que faremos com isso tudo? Como vamos proteger os jovens? Como vamos proteger a nós mesmos? Quantos mais não estamos vendo enquanto grupos de machistas organizados seguem trancados em seus gabinetes atraindo meninos trancafiados em seus quartos diante de computadores, abandonados e encontrando no ódio a única compensação conhecida?
* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.
Lady Gaga faz show histórico na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (Foto: REUTERS/Tita Barros)

Deputados querem reunião com Elmano sobre combate ao crime após morte de empresário

Nota divulgada pelo deputado federal Moses Rodrigues (União Brasil) manifestou repúdio em relação ao assassinato do empresário Vinícius Cunha Batista, morto a tiros na última quarta-feira (30), enquanto saía de uma padaria no bairro Parque Manibura, em Fortaleza. O texto é assinado por Moses, que é o coordenador da bancada do Ceará no Congresso Nacional, e aponta representar "a maioria dos parlamentares da bancada cearense". A nota foi publicada nas redes sociais de Moses e do deputado federal Luiz Gastão (PSD).

Natural de Limoeiro do Norte, Vinícius era empresário do ramo de comunicação, sendo proprietário da Rádio Uirapuru Jaguaribana e comandava empresas como a Provale (iluminação pública), a Serven Tech e a MAVI Distribuidora. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A nota expressa "indignação e repúdio" ao assassinato do empresário e diz que Vinícius foi morto por ordem do crime organizado, em razão de disputar licitações públicas em municípios do Ceará, na área de iluminação pública, "o que se constitui em absoluta inversão e usurpação da ordem pública, em afronta aos poderes constituídos".
Segundo o texto, os parlamentares vão solicitar um encontro com o governador Elmano de Freitas (PT) para discutir o combate ao crime. "Para discutirmos soluções que possam coibir a ação do crime organizado no nosso estado, inclusive na política, vamos solicitar ao governador Elmano de Freitas uma reunião em caráter de urgência, em respeito à população cearense, aos princípios democráticos e às constituições federal e estadual".
Pelo visto os motivos e quem mandou matar Vinícius já são conhecidos.