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Capa do jornal OEstadoCe

 


Orgulho português está à venda

Governo inicia processo de reprivatização da TAP e Air France-KLM é potencial compradora

O Governo português aprovou hoje o Decreto-lei que inicia o processo de reprivatização da TAP e no qual pretende alienar, numa primeira fase, 49,9% do capital da companhia aérea, anunciou o Primeiro-Ministro. Luís Montenegro fez uma declaração aos jornalistas na residência oficial em São Bento, a meio da reunião do Conselho de Ministros, sem direito a perguntas.
“Aprovámos um Decreto-lei no qual cumprimos um ponto constante no nosso programa eleitoral e de Governo que é a reprivatização de 49,9% do capital social da TAP”, frisou Montenegro, dizendo-se tratar-se do “pontapé de saída” desta primeira fase de reprivatização.
O Primeiro-Ministro remeteu mais detalhes sobre este decreto-lei, que terá “oportunamente desenvolvimento com a apresentação do caderno de encargos”, para uma conferência de imprensa dos Ministros das Finanças e das Infraestruturas, esta tarde, mas deixou claro qual o objetivo político.
Luís Montenegro defendeu que esta reprivatização pretende salvaguardar as rotas “mais estratégicas” para Portugal e “o interesse estratégico do país”, mas também “dar sustentabilidade à operação” da companhia aérea nacional.
“Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu depois na vida das portuguesas e dos portugueses. Nós não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço que não tem fundo, queremos que a companhia seja rentável, seja bem gerida, seja enquadrada num contexto de ser competitiva, ser financeiramente sustentável e de estar ao serviço do interesse estratégico do país”, disse.
Luís Montenegro detalhou que a decisão “incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% do capital da empresa e de 5% aos trabalhadores”.
“Este é um objetivo que queremos que possa assegurar que a nossa companhia aérea salvaguarda o ‘hub’ em Lisboa, salvaguarda o aproveitamento de todas as infraestruturas aeroportuárias do país, em particular do aeroporto hoje Humberto Delgado e amanhã Luís de Camões (em Lisboa), mas também do Porto e de Faro e os aeroportos das regiões autónomas”, afirmou.
“Nós temos de aproveitar os investimentos que estamos a fazer em todos os aeroportos, em toda a nossa rede viária, em toda a nossa rede ferroviária para que as pessoas se possam movimentar, mas também para que as nossas empresas possam ser mais competitivas, para que o nosso turismo possa ter ainda melhores resultados”, afirmou.
Neste processo, o Executivo pretende alienar até 49,9% do capital da companhia aérea através do modelo de venda direto, reservando até 5% para os trabalhadores, como prevê a lei das privatizações.
Este é o primeiro passo para arrancar com a venda da TAP, que vai voltar a ter acionistas privados depois de em 2020 o Governo ter avançado para a nacionalização no âmbito do impacto da pandemia no transporte aéreo.
O Decreto-lei também terá que passar pelo Presidente da República que, em outubro de 2023, vetou o documento elaborado pelo Governo de António Costa para arrancar com a privatização da TAP. Na altura, Marcelo Rebelo de Sousa decidiu devolver o diploma, aprovado em Conselho de Ministros a 28 de setembro desse ano, por considerar que “suscitava múltiplas dúvidas e reticências à luz da desejada máxima transparência do processo”.
A reprivatização da transportadora aérea tem estado em cima da mesa desde 2023, mas foi interrompida com a queda dos dois últimos governos PS e PSD.
Originalmente estatal, a TAP foi parcialmente privatizada em 2015, mas o processo foi revertido em 2016 pelo Governo de António Costa, que retomou 50% da empresa.
No ano passado, o executivo de Luís Montenegro retomou o tema e manifestou intenção de avançar com a alienação de uma participação minoritária em 2025. Desde então, têm decorrido negociações com grandes grupos europeus como a Air France-KLM, Lufthansa e IAG.

PGR pede condenação de Bolsonaro e mais sete; quem é quem no plano de golpe

 

A PGR (Procuradoria-Geral da República) pediu nesta segunda-feira (14) a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus do núcleo considerado “crucial” para uma tentativa de golpe de Estado em 2022. Além de Bolsonaro, estão presentes no núcleo ex-ministros e militares aliados diretos do ex-presidente. Veja quem são: Mauro Cid Tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Segundo a PGR, disseminou desinformação sobre urnas mesmo sem encontrar provas de fraude. Em delação premiada firmada em 2023, relatou reuniões de teor golpista e afirmou que Bolsonaro recebeu e editou minuta de decreto que previa Estado de Exceção. Apesar de questionada, sua delação sustentou parte das provas do processo. Walter Braga Netto General da reserva, foi ministro da Defesa, chefe da Casa Civil e candidato a vice de Bolsonaro. É acusado de participar do planejamento do plano “Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo Cid, ele teria levantado recursos para financiar acampamentos golpistas e pressionado os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao plano. Está preso preventivamente desde dezembro de 2024, acusado de tentar interferir nas investigações. Alexandre Ramagem Deputado federal pelo PL e ex-diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no governo Bolsonaro. É acusado de usar a agência para fins políticos no esquema da “Abin paralela” e de subsidiar Bolsonaro com ataques ao sistema eleitoral. Em maio, o Congresso suspendeu parte da ação penal, livrando-o de dois dos cinco crimes de que era acusado. Almir Garnier Almirante de esquadra que comandou a Marinha no governo de Bolsonaro. Foi um dos signatários da nota em defesa dos acampamentos em frente a quartéis do Exército. Segundo a PGR, foi o único integrante das Forças Armadas a aderir ao plano de golpe, tendo colocado tropas da Marinha à disposição do ex-presidente. Anderson Torres Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal. É acusado de omissão no 8 de janeiro e de permitir que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) dificultasse o voto de eleitores presumivelmente contrários a Bolsonaro. Uma minuta de decreto golpista foi apreendida em sua casa. Augusto Heleno O general da reserva de 77 anos foi ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) de Bolsonaro. Para a PGR, o ex-presidente contou com "auxílio direto" de Heleno para "deflagrar o plano criminoso" de difusão de mensagens que contestavam a segurança do sistema eleitoral brasileiro. O grupo que organizava uma trama golpista pretendia criar um “gabinete de gestão de crise” comandado por Heleno. Paulo Sérgio Nogueira General da reserva, ex-comandante do Exército e ex-ministro da Defesa. Participou de reuniões sobre o golpe e, segundo a PGR, buscou apoio entre comandantes das Forças Armadas. Também é acusado de reforçar desconfiança pública sobre as urnas eletrônicas.

O dia

 


O dia - combinaram que o Voivoda iria embora. Deixa o Fortaleza cheio de vitórias apesar das últimas derrotas. Não entenderam que tem gente que chega nos cantos e seca-pimenteira. Enquanto esse tal de...estiver no leão a tendência é baixar a níveis vergonhosos e de extrema pobreza. Escrevam: o leão irá ao rés do chão com esse olho gordo dentro de casa. Está escrito.

Colunado Macário Batista em 15 de julho de 2025

 


Assembleia Legislativa promove reuniões para apresentação de balanço das comissões técnicas
A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza, a partir da manhã desta terça-feira (15/07), uma série de reuniões para apresentação do balanço de atividades das 21 comissões técnicas da Casa. A iniciativa foi anunciada pelo presidente da Alece, deputado Romeu Aldigueri (PSB), durante a sessão plenária da quinta-feira (10/07). Os encontros acontecem nos dias 15, 16 e 17 de julho, sempre a partir das 9h, no Complexo das Comissões Técnicas, nos auditórios 2 e 4, Deputado Abelardo Costa Lima e Deputado Almir Pinto, respectivamente. Todos os 21 presidentes das comissões permanentes da Casa irão apresentar os principais resultados do primeiro semestre e os planejamentos para o segundo semestre de 2025. As atividades são abertas à participação de todos os parlamentares. Ao anunciar a proposta, aprovada pelo Plenário, o presidente Romeu Aldigueri destacou a importância de tornar públicas as ações desenvolvidas pelos colegiados. “Conversamos na Mesa Diretora e com os líderes, e propusemos que, nos próximos três dias, terça, quarta e quinta-feira, cada grupo de sete comissões se reúna para apresentar seus balanços. A ideia é mostrar à sociedade o resultado do trabalho realizado neste semestre e os planos de cada colegiado para o segundo semestre”, afirmou o presidente Romeu Aldigueri. A orientadora da Célula de Comissões Técnicas Permanentes da Alece, Rejane Assumpção Auto, detalhou que as reuniões serão realizadas somente no período da manhã. “Como são sete comissões por dia, as apresentações devem se estender até próximo do meio-dia”, explicou. Ela lembra que as comissões passaram por uma reestruturação a partir de março, após mudanças partidárias, o que demandou nova composição dos colegiados.“A intenção é evidenciar para a sociedade a produção legislativa realizada desde março, quando as comissões foram reorganizadas com base na proporcionalidade partidária. As comissões são a porta de entrada das demandas da sociedade civil e o espaço onde se realizam audiências públicas, reuniões, deliberações e debates sobre os projetos que seguem para o plenário”, acrescentou. A dinâmica prevê que os presidentes de cada comissão façam a exposição dos trabalhos desenvolvidos no semestre, como projetos analisados, audiências públicas realizadas e outras atividades.
“As comissões exercem um papel essencial no processo legislativo e no acolhimento das demandas da população. Essas reuniões refletem a transparência do Poder Legislativo e o compromisso da Casa com a sociedade cearense”, reforça Rejane. (Fonte - Alece)
A frase: “Vivemos um momento histórico, que une a questão social, a questão nacional e a questão democrática”. Do cearense José Genoino. Para ex-presidente do PT, crise global exige enfrentamento político e reação firme contra o imperialismo dos EUA liderado por Donald Trump.
Bom de conta (Nota da foto)
Aos 12 anos e estudando o 6º ano do ensino fundamental, Lucca Fontes Aragão foi aprovado no vestibular de meio de ano da Uece para cursar matemática no campus de Fortaleza. Ele não vai largar os estudos, mas a aprovação chamou a atenção por sua idade.
A isenção dos 5 mil
O parecer do deputado federal Arthur Lira (PP-AL) sobre o projeto que isenta de Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil deverá ser analisado pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados hoje, terça-feira (15).
Ensinando sobre dinheiro
O Ministério da Educação criou, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial da União, o programa de educação financeira Na Ponta do Lápis. Iniciativa do ministro Camilo Santana sobre educação financeira nas escolas públicas.
Evitando o abandono
A unidade do Pet Ceará Móvel, um serviço de castração gratuita oferecido pelo Governo do Ceará, chega a partir de hoje, terça-feira (15), na Praça do CSU em Pentecoste, com os atendimentos começando às 8h.
Efeito antecipado
A decisão do governo do Coiso de sobretaxar em 50% os produtos brasileiros faz efeito antecipado: contêineres com 95 toneladas de mel orgânico, produzidos no Piauí, estão parados no Porto do Pecém, no Ceará.

Bom dia

 

Exatamente no dia da abertura da Expo Crato, a Lata,m que voltou a voar entre Fortaleza e o Cariri, Juazeiro do Norte, cancelou voos de vinda e ida, alegando necessidade de inspeção não programada no avião que estava parado no pátio de Juazeiro do Norte. A Latam esquece, ou nunca soube, que para bater palmas precisam duas mãos.

Precarização do Jornalismo: Especialistas mostram como pejotização torna profissão numa fraude

 

O suposto glamour que, muitas vezes, parece envolver a profissão de jornalista e outras atividades de comunicação social, na verdade esconde uma realidade de intensa precarização profissional.
O cenário foi avaliado em um debate com especialistas na última semana, e ocorre na esteira do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), do processo que pode dar ares de legalidade a uma típica fraude trabalhista, a chamada pejotização, que é quando empresas contratam prestadores de serviços como Pessoa Jurídica (PJ), evitando criar uma relação de vínculo empregatício formal e, com isso, descumprir as obrigações previstas na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
“Temos uma pejotização irrestrita na área da comunicação, que é uma fraude trabalhista, utilizada por grandes, pequenos e médios empregadores, que se valem desse modelo para obter mais lucro explorando a única coisa que a gente tem, que é a nossa mão-de-obra”, destacou Samira de Castro, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), no debate transmitido na página da federação.
Segundo a jornalista, este fenômeno de pejotização começou ainda em meados da década de 1980, quando os profissionais passavam a ser contratados como “frila fixo” ou sócio-cotista, modelos recorrentemente aplicados por agências de comunicação. Desde então, a situação se agravou e, na atualidade, o número de trabalhadores da comunicação que trabalham por conta própria explodiu.
De acordo com os dados disponibilizados pela Receita Federal à Fenaj, apurados em 3 de junho deste ano, há 33.252 empresas com CNPJ registrados como microempreendedor individual (MEI), em atividades econômicas ligadas à edição de jornais e revistas.
“Existem 33 mil pessoas editando jornais e revistas no país? Quase o mesmo número de jornalistas com carteira assinada, basicamente. Claro que não, isso é a constatação de uma fraude trabalhista. E os nossos 31 sindicatos recebem diariamente denúncias de tentativa de escamoteamento desse vínculo formal”, denuncia Samira.
“A gente conseguia muito, na Justiça do Trabalho, comprovar vínculo, fazer com que direitos fossem reconhecidos e pagos. E agora, com esse tema no STF, é um grande golpe para a classe trabalhadora e contra os jornalistas”, lamenta a presidenta da Fenaj.
Na contramão desse processo, o número de vagas formais de trabalho na comunicação vem despencando ano após ano, com uma redução de 18% no número de empregos CLT em uma década.Em 2013, o número de vínculos com carteira assinada de jornalistas no Brasil era de 60.899, mas baixou para 40.917 em 2023, segundo dados apurados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), compilados a partir de consultas à Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e ao Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), ambos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). São vagas que, na prática, foram extintas, para dar lugar a contratações informais ou legalmente frágeis. Os números foram divulgados em abril pela federação.
Consciência de classe
“Afinal de contas, por que isso se facilitou nesse meio específico, o da comunicação? Compreender os porquês nos ajuda a superar essa situação. O primeiro dado concreto que a gente tem que pensar é que trata-se de um nicho, os empregadores no setor são muito poucos, e eles conseguem fazer uma espécie de cartel, de aliança, de tal modo que, se uma pessoa não se submete aquelas condições, ele não é empregado nem por um nem por todos”, analisa o jurista Jorge Souto Maior, professor livre-docente de direito do trabalho pela Universidade de São Paulo (USP) e desembargador aposentado do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região.
A única forma de reagir a isso, defende o docente, é de forma coletiva, por meio da conscientização dos trabalhadores e sua organização em sindicatos.
“Muitos jornalistas não se veem com trabalhadores, mas como empreendedores, como trabalhadores intelectuais, o que de fato são, mas trabalhadores intelectuais são explorados tanto quanto trabalhadores manuais, cada um a seu modo. Na questão do mundo do trabalho não existem democráticos e não democráticos. É a classe dominante contra a classe trabalhadora”, reforçou.
Para a presidenta da Fenaj, é preciso se desvencilhar de uma narrativa ainda dominante no mercado da comunicação. “O discurso sedutor do eu empreendedor, o patrão de si mesmo, para o trabalhador jornalista, isso não cola. Estamos subordinados a um veículo com sua linha editorial, que inclusive causa muito sofrimento psíquico. Essa pejotização fraudulenta está ferindo de morte os trabalhadores e a nossa categoria”, apontou Samira de Castro.
“Ser classe trabalhadora não é rebaixamento, é a explicitação do real. Se não somos capitalistas, donos dos meios de produção, então somos classe trabalhadora, e temos que lutar juntos por melhores condições de trabalho. É sindicalização mesmo, greve e organização política como classe. Individualmente, nós não vamos resolver os problemas”, enfatiza Souto Maior.
Tecnologia e apropriação
A esse modelo histórico de precarização, soma-se um processo de reconfiguração do mundo do trabalho capitaneado pelas grandes empresas de tecnologia, as chamadas Big Techs. Referência nos estudos sobre comunicação, trabalho e plataformas digitais, a professora Roseli Figaro, da USP, avaliou que a precarização assumiu patamares ainda desafiadores na atual fase do capitalismo.
“As grandes empresas controlam a produção e o fluxo informacional do mundo. Não apenas o fluxo dos usuários comuns, que querem se falar, mas elas controlam as ferramentas que proporcionam o trabalho em diferentes áreas profissionais, do advogado, do professor, do médico, do psicólogo, do dono da padaria e, sobretudo, o trabalho dos profissionais da comunicação”, apontou a pesquisadora.
Ao mesmo tempo em que reformulou o trabalho, o capitalismo informacional, segundo Roseli Figaro, subordinou as empresas tradicionais do mercado de comunicações às grandes empresas de tecnologia.
“A monetização do jornalismo [na internet] não é mais circulada nos links. Agora, as notícias são apropriadas e sintetizadas como texto da própria inteligência artificial do Google, a Gemini, por exemplo. Mesmo citando a fonte, ninguém sequer precisa abrir o link, como se fazia antes. O que é isso senão a apropriação da propriedade intelectual do outro?”, questionou a professora.
O tema da inteligência artificial generativa, que está impactando a indústria de notícias, tem sido apontado por especialistas e organizações como crucial no mundo contemporâneo e que deve ser objeto de regulação por parte dos governos.
Fonte: Agência Brasil

União nacional contra o tarifaço de Trump em defesa do Brasil, da democracia e da reeleição de Lula

 

Não há espaço para neutralidade diante de um ataque dessa gravidade
A decisão unilateral de Donald Trump de impor tarifas de 50% contra todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos representa um inédito e frontal ataque aos interesses nacionais e à soberania do país.
Em gesto inequívoco de arrogância imperialista, Trump interfere em assuntos internos do Brasil para livrar seu protegido, Jair Bolsonaro, de afinal responder por seus crimes. Bolsonaro fez todo tipo de coação para viciar as eleições de 2022.
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Derrotado nas urnas, conspirou para impedir com um golpe militar a posse do vitorioso, o que incluiu plano de assassinato de Lula, do vice Geraldo Alckmin e do ministro do STF Alexandre de Moraes. A morte de Gilmar Mendes chegou também a ser cogitada. O tarifaço é uma ação assumidamente política, dirigida a enfraquecer o governo legítimo e legal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diante desse ato hostil, não cabem tergiversações. O país precisa reagir não com divisão, mas com unidade. Deve superar disputas aceitáveis em conjunturas menos críticas. É hora de união contra o inimigo externo e seus agentes internos, os traidores da pátria, a seu serviço.
É hora de um verdadeiro pacto nacional em defesa da pátria, da liberdade e da democracia. O Brasil precisa compreender que está sendo atacado não apenas em sua economia, mas, acima de tudo, em seus princípios mais fundamentais: a soberania popular, a independência nacional e o direito de decidir livremente seu destino.
O presidente Lula, com equilíbrio e firmeza, já demonstrou que está à altura da responsabilidade histórica que lhe cabe. Sua longa trajetória internacional e o prestígio que reconquistou para o Brasil no cenário global o capacitam a articular uma resposta estratégica e soberana, tanto nos fóruns multilaterais quanto no comércio bilateral. Mais do que nunca, é essencial que os diferentes setores políticos e sociais compreendam que a defesa do governo Lula neste momento é, antes de tudo, a defesa do interesse nacional.
Não há espaço para neutralidade diante de um ataque dessa gravidade. É tempo de união em torno de um projeto de país que recuse a submissão aos arreganhos de um tiranete estrangeiro em flerte aberto com a intervenção colonial. Desde a expulsão das últimas tropas portuguesas que resistiram à independência, o Brasil não enfrentava ato mais claro de guerra contra sua soberania.
Em honra do sangue derramado pelos heróis da independência brasileira, é necessário contra-atacar. Essa reação deve enviar a mensagem mais clara e efetiva, na linguagem que todos entendam. Deve ferir o inimigo, frustrar suas ameaças e extirpar o tumor da traição que, disfarçada, ainda conspira contra a nação no interior da sociedade brasileira.

Coluna do Macário Batista em 14 de julho de 2025

Senador Girão "risca faca"
O senador cearense Eduardo Girão (Novo-CE) comentou a operação da Polícia Federal que investiga o uso irregular de emendas parlamentares no Ceará, envolvendo o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE). O senador destacou que a investigação aponta para um suposto esquema de desvio de recursos públicos por meio da cobrança de porcentagens sobre as emendas. O parlamentar lembrou que, de acordo com as informações divulgadas, o caso envolve práticas como financiamento de campanhas e compra de apoio político. Ele defendeu o fim das emendas parlamentares, alegando que o instrumento tem sido utilizado como moeda de troca política. ”Desde o início do mandato eu venho trabalhando para que um dia nós consigamos avançar para dar um fim nas emendas parlamentares. Cada senador aqui tem direito a R$ 80 milhões, R$ 90 milhões por ano. O certo é acabar de vez com essas emendas, porque tratam-se de um desvio de função, de finalidade do Congresso Nacional. E é escandaloso, indecoroso, indecente que o sistema tenha degenerado a ponto de criar emendas pix, com transferência direta, sem fiscalização”, disse. Girão associou o desvio de emendas em seu estado à fragilidade do governo cearense no enfrentamento do crime organizado. Ele afirmou que, enquanto verbas públicas são desviadas por meio de parlamentares e operadores locais, o governo estadual demonstra incapacidade de cumprir simples mandados de prisão.  ”O povo cearense está escravizado pela violência, pelo domínio de um estado paralelo, porque o estado real, que deveria ser forte, é fraco, incompetente, omisso, para não dizer coisa maior”, afirmou o parlamentar. As provas obtidas até agora apontam que, além dos desvios de emendas, ocorria a manipulação direta de processos eleitorais em várias cidades do interior do Ceará, relatou o senador. Ele citou o prefeito eleito de Choró- CE, Bebeto Queiroz, que teve a posse suspensa pela Justiça. ”Olha aí as ramificações! São várias as mensagens trocadas entre o deputado e Carlos Alberto Queiroz, o Bebeto de Choró, que, depois de ser eleito pelo esquema, está com ordem de prisão e foragido desde 2024. A ineficiência para prender Bebeto é mais um dos assuntos inexplicáveis sobre a segurança pública do governador Elmano [de Freitas], do PT”, acusou Girão. (Fonte: Agência Senado)

A frase: "Trump cria armadilha à direita" - Ao penalizar o Brasil, o celerado do Norte pode jogar população contra Bolsonaro e companhia. Donald Trump não sabe nada de Brasil. Demonstra-se um fingidor quando resolve penalizar o país, com ameaça de taxar em 50% nossos produtos, falando em déficit numa realidade em que os Estados Unidos são superavitários na relação comercial. Isso na economia. Na politica ,então, o presidente americano é mais que um amador nas questões políticas brasileiras. É um desinformado, característica que alia à má fé."  Dora Krammer, jornalista.

Duquinha voltando (Nota da foto)
O suplente Manuel Duquinha finalmente voltará ao parlamento estadual cearense depois de extensas conversas com lideranças do partido dele. Duquinha acertou aqui a licença de David Durante por 4 meses, mas a presidência de Marcos Pereira, bispo da Universal, exigiu sua presença em Brasilia para referendar. E lá foi ele, acolitado por outros cearenses. Depois do recesso parlamentar, dia 5 de agosto  Duca voltará à bancada do Republicanos. 

Não colou
A 6ª Vara Federal no Ceará negou o pedido do ex-reitor Cândido Albuquerque para tirar uma fotografia da exposição Sementes de Lutas, que retrata a história do movimento estudantil da Universidade Federal do Ceará. O processo incluía pedido de indenização por danos morais, alegando ofensa à honra.

Vai pagar a conta
A decisão, assinada pela juíza Niliane Meira Lima, considerou que não houve ato ilícito ou abuso de poder por parte da Reitoria e extinguiu o processo contra o atual reitor, Custódio Almeida. O ex-reitor também foi condenado a pagar honorários advocatícios.

 

Bom dia

 


O dia - Tão falando em chuva pros lados de cá. Nem é mais novidade essa fora de época. Só que tem novidade; o Brasil está muito interessado num achado: descoberta uma cobra boitatá, no Pantanal.