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E, foi?


Rejeição a Trump avança no Brasil, e Bolsonaro é desaprovado por 60% da população após tarifaço, aponta pesquisa
Levantamento Pulso Brasil/Ipespe revela que resposta de Tarcísio à sobretaxa é mal avaliada por 46%; Lula é aprovado 50%
247 - A rejeição ao governo do presidente dos EUA, Donald Trump, registrou um novo aumento no Brasil, segundo pesquisa Pulso Brasil/Ipespe realizada entre os dias 19 e 22 de julho. O levantamento, divulgado pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, mostra que a desaprovação de Trump subiu de 55% em maio para 61% em julho, após o anúncio de tarifas contra produtos brasileiros. A aprovação caiu de 39% para 33% no mesmo período.
A pesquisa ouviu 2.500 pessoas em todo o país e revela ainda que a proximidade com Trump pode ser um fardo para candidatos à Presidência em 2026: 53% dos entrevistados acreditam que a associação com o líder americano prejudicará as campanhas.
Enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é desaprovado por 60% dos brasileiros em sua reação à crise com os EUA (ante 32% de aprovação), o governo Lula tem avaliação mais equilibrada: 50% aprovam sua postura, contra 45% que a criticam.
A decisão de Trump de revogar os vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como pressão para encerrar o processo contra Bolsonaro por tentativa de golpe também é rejeitada pela maioria: 57% discordam da medida, enquanto 37% a apoiam.
Sobre a possível taxação de grandes empresas de tecnologia como retaliação aos EUA, 55% dos entrevistados são favoráveis, e 40% se opõem. O tema ganhou destaque após Lula afirmar que a medida está em estudo.
No ranking de avaliação de lideranças, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) aparece quase empatado com o pai, sendo desaprovado por 59% (27% de aprovação). Já o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem 46% de rejeição e 32% de apoio por sua atuação na crise.

Por que funcionários fantasmas são comuns na máquina pública


FOTO: Marina Ramos/Câmara dos Deputados
Hugo Motta, atual presidente da Câmara dos Deputados
Denúncias de irregularidades recaem sobre gabinete de Hugo Motta, presidente da Câmara, e jogam luz a problema em cargos públicos. Prática pode causar perda de mandato e devolução de valores
O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União pediu na quarta-feira (16) a investigação de irregularidades no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). No dia anterior, o jornal Folha de S.Paulo revelou uma denúncia sobre a contratação de três funcionárias fantasmas pelo parlamentar.
Segundo a reportagem, apesar de estarem lotadas no gabinete de Motta com jornadas de 40 horas semanais e sem necessidade de registro, elas atuavam em atividades incompatíveis com os cargos. Após a denúncia, o parlamentar demitiu duas delas.
R$ 112 mil
foram recebidos pelas três funcionárias só em 2025, segundo a reportagem da Folha de S.Paulo

Coluna do Macário Batista para 24 de julho de 2025

 


Governo promete ir à Justiça para impedir aumento da conta de luz com ‘jabutis’ no setor elétrico
Ministro Alexandre Silveira defende medidas para proteger consumidores e evitar manobras legislativas que pressionem tarifas. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou em entrevista exclusiva ao jornal Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira (21), que o governo federal está pronto para acionar a Justiça a fim de proteger os consumidores brasileiros de aumentos injustificados na conta de luz. Segundo o ministro, a União utilizará todos os instrumentos legais disponíveis para barrar a reintrodução de “jabutis” em medidas provisórias (MPs) que tratam das novas regras para o setor elétrico. “Vamos usar todos os meios necessários para impedir que qualquer conta seja colocada contra o interesse do consumidor brasileiro. Isso faz parte do jogo democrático”, declarou Silveira ao Valor. O ministro reiterou que não permitirá que interesses privados sejam inseridos à força nas MPs, revertendo vetos presidenciais e onerando ainda mais os consumidores. Alexandre Silveira destacou que a Medida Provisória 1.300 já garante proteção a cerca de 60 milhões de brasileiros com a implementação do programa Luz do Povo, que zera a conta de energia elétrica para as famílias mais pobres desde 5 de julho. “O Luz do Povo já está valendo e 60 milhões de brasileiros não pagam a conta de energia desde 5 de julho”, afirmou o ministro, assegurando que o benefício foi garantido por meio da Aneel e tem validade para os próximos anos..Silveira afirmou que a proteção aos mais vulneráveis é inegociável. “Tarifa social acho que é uma unanimidade, não será sequer discutida”, declarou, ressaltando que o objetivo da MP é reformar o setor elétrico sem penalizar a população. Para o ministro, é essencial conter os subsídios descontrolados que impactam não apenas consumidores residenciais, mas também comerciantes e industriais. Durante a entrevista, Silveira criticou a atuação de grupos de interesse que buscam preservar benefícios próprios em detrimento do equilíbrio do setor. “Esse lobby específico de cada um defendendo o seu quinhão levou a uma anomalia no setor elétrico”, afirmou. Segundo o ministro, a aprovação de uma reforma fatiada seria prejudicial para o equilíbrio tarifário e para a segurança energética.
A frase: “Seria muito ruim para o setor o Congresso fatiar essa reforma, porque ela tem uma lógica do todo, que é ser equilibrada”. Silveira defendeu a proteção aos mais pobres e previsibilidade regulatória.
Segurança energética garantida até 2026 (Nota da foto)
Silveira assegurou que não há risco de desabastecimento de energia em 2025 e 2026, graças aos investimentos em geração e transmissão. “Hoje é de 68% o nível dos reservatórios, o que nos garante tranquilidade energética para este ano”.
Bomba, bomba!
Com 52% de exportações para os EUA, Ceará vê tarifaço como 'bomba atômica'. Entre os 26 estados brasileiros, nenhum exporta tanto para os EUA, em termos percentuais, como o Ceará. Por conta disso, empresários e autoridades estão preocupadas e buscando soluções para abrir novos mercados e minimizar os impactos da taxação de 50% de produtos brasileiros que deverá —se confirmada— entrar em vigor em 1º de agosto.
Comparando
Somente no primeiro semestre, as vendas para as empresas estadunidenses somaram mais de meio bilhão de dólares, representando 52% de todas as exportações cearenses. Em termos de comparação, o segundo colocado é o Espírito Santo, onde as vendas para os EUA representam 34% do valor do comércio.
Exportações do Ceará no primeiro semestre
Para piorar, o tarifaço chega em um momento de crescimento no comércio do Ceará com o país governado por Donald Trump: de janeiro a junho houve aumento de 184% de vendas aos EUA, em relação ao mesmo período de 2024.2025 - US$ 556.690.080 (R$ 3,1 bilhões)-2024 - US$ 195.938.995 (R$ 1,1 bilhão)
Desmantela tudo
A alta nas vendas esse ano fez o estado ser o que mais exportou do Nordeste para o país norte-americano, em valores absolutos, à frente de Bahia (US$ 440 milhões) e Maranhão (US$ 335 milhões). "Essa tarifa, se confirmada, vai ser uma bomba atômica na nossa economia em vários aspectos", afirma Augusto Fernandes, CEO da JM Negócios Internacionais, empresa cearense que atua na consultoria aduaneira, logística e negócios internacionais.

Chico Pinheiro sendo Chico Pinheiro

 


Bom dia

 

O dia - Tem rabo abanando cachorro. Galinha nadando por paixão a pato. Canário de ponta cabeça namorando morcego. Réu desafiando juiz...toque Raul ou pare o mundo que quero descer.

Fux muda de posição sobre liberdade de expressão nos casos Lula e Bolsonaro

Em 2018, ministro proibiu entrevista de Lula, preso injustamente. Agora, critica veto a entrevistas de Bolsonaro e cita liberdade de expressão.

Em decisões separadas por sete anos, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), adotou entendimentos opostos sobre os limites da liberdade de imprensa e de expressão ao julgar pedidos envolvendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), lembra a Folha de S. Paulo. A divergência de posicionamento revela uma guinada no discurso do magistrado sobre direitos fundamentais assegurados pela Constituição.
Em setembro de 2018, Fux atendeu a um pedido do Partido Novo e proibiu uma entrevista que já havia sido autorizada pelo também ministro Ricardo Lewandowski. A conversa seria conduzida pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, com Lula, preso injustamente em Curitiba no âmbito da Lava Jato. Fux justificou a decisão argumentando que, em contexto eleitoral, a veiculação da entrevista poderia interferir na escolha dos eleitores.
Na ocasião, ele afirmou que “a liberdade de imprensa é um valor que deve ser relativizado, e não pode ser alçado a um patamar absoluto incompatível com a multiplicidade de vetores fundamentais estabelecidos na Constituição”. Segundo o ministro, era necessário 'relativizar excepcionalmente a liberdade de imprensa, a fim de que se garanta um ambiente informacional isento para o exercício consciente do direito de voto'.
Já nesta semana, ao se posicionar contra a imposição de medidas cautelares a Jair Bolsonaro — como a proibição de uso de redes sociais e entrevistas — Fux adotou discurso diametralmente oposto. O voto, apresentado nesta segunda-feira (21), foi contrário às determinações do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.
Fux afirmou que algumas das medidas “confrontam-se com a cláusula pétrea da liberdade de expressão”. Ele sustentou que “parte das medidas cautelares impostas, consistente no impedimento prévio e abstrato de utilização dos meios de comunicação indicados na decisão (todas as redes sociais), confronta-se com a cláusula pétrea da liberdade de expressão”.
O ministro ainda alegou que as sanções aplicadas a Bolsonaro “restringem desproporcionalmente direitos fundamentais, como a liberdade de ir e vir e a liberdade de expressão e comunicação, sem que tenha havido a demonstração contemporânea, concreta e individualizada dos requisitos que legalmente autorizariam a imposição dessas cautelares”.
Apesar de ter ficado vencido na Primeira Turma do Supremo, Fux foi aclamado por bolsonaristas, que agora veem no ministro uma possível voz de oposição a Moraes nos julgamentos que envolvem Bolsonaro, especialmente no processo que apura seu papel na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Congresso ignora ofensiva bolsonarista por anistia e pauta anti-STF

 

Lideranças do Congresso, inclusive do PL, rechaçam ofensiva de Bolsonaro por anistia ao 8 de janeiro e medidas contra o STF
247 - A tentativa de Jair Bolsonaro (PL) de mobilizar o Congresso durante o recesso parlamentar para aprovar medidas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e em favor da anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro foi recebida com frieza pela cúpula das duas Casas e rejeição até mesmo por parte de aliados do próprio ex-presidente. A movimentação, articulada após encontro com parlamentares bolsonaristas, enfrenta resistência do chamado Centrão e de setores do próprio PL.
Segundo o jornal O Globo, a lista de pautas bolsonaristas inclui projetos de difícil tramitação, como uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para restringir o foro privilegiado — o que poderia afetar diretamente os inquéritos contra Bolsonaro no STF —, além de propostas para ampliar hipóteses de impeachment de ministros da Corte. A ofensiva também previa tentativas de sessões extraordinárias durante o recesso, o que foi vetado pelos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
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Resistência até no PL - A pressão para encurtar o recesso parlamentar gerou reações negativas. O deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), que integra um segmento do partido mais distante do bolsonarismo, criticou duramente a tentativa de convocar sessões fora do calendário legislativo. “Isso (fazer sessão durante o recesso) é um absurdo. Como derrubo uma agenda com o prefeito de São Paulo? Não é assim, a gente tem uma programação”, declarou. “Dá para fazer por videoconferência, mas ir para Brasília é para deputado da internet. Deputado que trabalha não pode ir a Brasília a qualquer momento”.
A iniciativa bolsonarista também incluía a tentativa de convocar comissões para aprovar homenagens a Bolsonaro. No entanto, Motta impediu a realização das sessões, alegando que reuniões durante o recesso “restringem a participação dos demais componentes” e não garantem “heterogeneidade de ideias”.
Centrão vê agenda como “patética” e “vergonha alheia” - O líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL), aliado de Motta, foi ainda mais contundente. “Não sei quem está levando isso a sério além de Bolsonaro e das figuras que são retrato dele. É patético, não são pautas pontuais. O conjunto da obra e o contexto geral dão vergonha alheia”, afirmou.
Além da PEC sobre foro privilegiado, o pacote bolsonarista também propõe alterar a Lei do Impeachment para atingir ministros do STF e criar prazos para a análise de pedidos de afastamento no Senado. A proposta de impeachment do ministro Alexandre de Moraes também foi incluída, mas até mesmo líderes partidários simpáticos a Bolsonaro no Centrão classificam essa possibilidade como inviável politicamente.
Eduardo Bolsonaro - Outro foco de desgaste para os bolsonaristas no Congresso é a situação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos e enfrenta investigações por suposta articulação contra o STF. Eduardo não retornou ao Brasil por temer ser preso, e sua ausência prolongada pode resultar na perda do mandato por faltas.
Entre as possíveis soluções cogitadas por aliados está sua nomeação como secretário estadual em algum governo alinhado ao bolsonarismo. No entanto, até interlocutores do União Brasil veem obstáculos nessa saída e afirmam que Eduardo teria que estar fisicamente presente no país para tomar posse.
Outras alternativas, como mudar o regimento da Câmara para permitir o exercício remoto do mandato ou ampliar o prazo máximo de licença parlamentar, são vistas como de difícil aprovação, dada a atual correlação de forças e o desgaste da pauta bolsonarista.

Estadão acusa Moraes de censura ao vetar entrevistas de Bolsonaro

Em duro editorial, jornal critica ministro do STF por ameaçar prisão preventiva após ex-presidente aparecer em vídeo nas redes sociais
O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial contundente nesta semana, intitulado “Um caso escandaloso de censura”, no qual acusa o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de violar liberdades fundamentais ao impor restrições desproporcionais ao ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por tentativa de golpe de Estado na Ação Penal 2.668. O texto destaca que a missão do STF é histórica e deve ser conduzida com o máximo rigor, mas sempre respeitando o devido processo legal e os direitos constitucionais.
Segundo o jornal, o ministro Moraes ultrapassou os limites ao ameaçar decretar a prisão preventiva de Bolsonaro por suposta violação da medida cautelar que o impede de utilizar redes sociais. A advertência surgiu após o ex-presidente ter sido filmado em visita à Câmara dos Deputados no dia 21, com imagens divulgadas por terceiros nas redes. Para o jornal, o gesto de Moraes representou "um abuso", já que a proibição se aplica a Bolsonaro, e não a veículos de imprensa ou apoiadores que apenas reproduzem suas declarações públicas.
“Na prática, o STF proibiu Bolsonaro de conceder entrevistas, pois não há mais conteúdo jornalístico que deixe de circular pelas redes sociais hoje em dia. O que é isso senão censura prévia? O que é isso senão uma afronta gritante à garantia constitucional da liberdade de imprensa?”, questiona o editorial.
O texto argumenta que, ao restringir as falas do ex-presidente mesmo em contextos jornalísticos, Moraes estaria não apenas cerceando o debate público, mas alimentando a retórica de “perseguição política” explorada por Bolsonaro. O Estadão ressalta que esse tipo de conduta compromete a imagem de imparcialidade da Corte Suprema, especialmente em um ambiente político já polarizado.
O editorial relembra ainda uma decisão anterior do STF, de 2019, quando o ministro Ricardo Lewandowski autorizou o hoje presidente Luiz Inácio Lula da Silva a conceder entrevistas da carceragem da Polícia Federal em Curitiba. À época, Lewandowski afirmou que era “ilícito negar ao apenado o direito de manter contato com o mundo exterior” e que “a plena liberdade de imprensa é categoria jurídica proibitiva de qualquer tipo de censura prévia”.
“É lastimável que os padrões do STF mudem a depender de quem esteja sob julgamento”, escreve o jornal. “À Corte, como já sublinhamos nesta página, não basta ser imparcial – ela precisa parecer imparcial.”
O jornal conclui que decisões como a de Moraes não apenas alimentam o discurso vitimista de Bolsonaro, mas corroem a credibilidade institucional do STF e o próprio Estado Democrático de Direito. O jornal adverte que combater o autoritarismo com medidas autoritárias é um “erro crasso” que pode comprometer a autoridade moral da Corte.
A crítica se insere num momento delicado da democracia brasileira, em que o Supremo é chamado a punir exemplarmente crimes contra a ordem constitucional, mas sem abrir mão das garantias fundamentais que sustentam o próprio regime democrático.

O Poder da Mensagem

 


O dia -

 


Tem gente avisando que pode chover no litoral cearense todinho até depois do Chaval. A cara da manhã ajuda a pensar junto, mas ando muito desacreditado do tempo das palavras. Ninguém tem mais palavra, daquelas em que bastava um fio de bigode pra gente confiar. O coiso tem ajudado nessas descrencas e a fé continua como único alimento da esperança de que as arrumações se resolvam. Tá danado! Tá danado!