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Articulação entre PL e Girão pode atrapalhar plano de unidade da oposição

 

                                                   Sem rumo

Uma articulação de bastidores protagonizada pelo deputado federal André Fernandes (PL) e o senador Eduardo Girão (Novo) pode acabar atrapalhando os planos do grupo da oposição no Ceará, que, até então, vinha buscando unir todos as forças contrárias ao PT no estado para formar uma chapa única visando a eleição para governador de 2026.
Após acenos e sinalizações de André e Girão, o vereador Julierme Sena, líder do PL na Câmara Municipal de Fortaleza, confirmou, em entrevista à imprensa divulgada em suas redes sociais nessa quinta-feira (14), a tentativa do seu partido de filiar Girão. O vereador apontou ainda que, sendo confirmada a filiação do senador ao PL, o mesmo deverá ser o candidato do partido ao Governo do Ceará, caso tenha a aprovação da cúpula do PL. Julierme confirmou que André e Girão mantêm conversas sobre esse cenário.
Atualmente, a legenda bolsonarista trabalha com a perspectiva de candidatura própria ao Governo do Estado e ao Senado no Ceará, tese lançada por André Fernandes logo depois que Ciro Gomes (PDT) fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um vídeo divulgado em julho em que comentou o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil. Desde o início do ano que membros do PDT, do União Brasil e do PL vinham ensaiando uma aliança para 2026, com Ciro sendo o nome mais defendido para liderar a chapa.
Na contramão, Girão disse em junho, já pré-candidato a governador, que achava "tudo isso muito estranho" ao comentar a aproximação entre a direita e o grupo liderado por Ciro e o ex-prefeito Roberto Cláudio (Sem partido).
Sobre a mudança de postura no PL, Julierme explicou que foi justamente por conta das declarações de Ciro no vídeo. Ele ainda negou que o partido tenha feito algum acordo com o ex-ministro.

A mãe dele teria dito: Não deem poder a ele...

A macumba da Marron está a caminho
Trump declara guerra à soberania brasileira
Não é improvável que, em pouco tempo, o governo Trump classifique o Brasil como um “Estado patrocinador do terrorismo”, usando como justificativa as relações diplomáticas com nações que os Estados Unidos consideram “inimigas”, como Cuba, Venezuela e Irã.
É de clareza solar o objetivo dos ataques sistemáticos feitos pelo governo Trump contra a soberania do Brasil. Está em curso uma escalada inédita do governo estadunidense para interferir na nossa democracia e no processo eleitoral de 2026.
O verdadeiro bullying provocado pela taxação de 50% e pelas sanções contra autoridades brasileiras, com a revogação de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky, é apenas o início de uma onda de ataques ainda mais virulenta. Essas sanções poderão vir a ser substituídas por medidas ainda mais drásticas, culminando, quem sabe, até numa ruptura nas relações diplomáticas entre os dois países.
Não é improvável que, em pouco tempo, o governo Trump classifique o Brasil como um “Estado patrocinador do terrorismo”, usando como justificativa as relações diplomáticas com nações que os Estados Unidos consideram “inimigas”, como Cuba, Venezuela e Irã.�Não se trata de teoria da conspiração, mas de uma constatação dos fatos que, desde a posse de Trump, apontam para a corrosão das relações dos EUA com a América Latina.
A justificativa das novas sanções impostas pelo governo estadunidense ao atual secretário Mozart Júlio Tabosa Sales, do Ministério da Saúde, e a Alberto Kleiman, coordenador-geral da COP 30, reforça o que está por vir. Ambos foram punidos por terem participado, no passado, da criação do programa Mais Médicos. O comunicado do secretário de Estado, Marco Rubio, foi explícito: trata-se de “uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que permitem o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”. Bingo! É exatamente por aí que a extrema-direita internacional pretende moldar sua narrativa para manter os ataques contra o Brasil.
No X (falecido Twitter), o traidor-mor da Nação, deputado federal Eduardo Bolsonaro, correu para registrar seu apoio às sanções, tecendo elogios rasgados ao confrade fascista: “Obrigado, Secretário. O mundo livre apoia e sabe do seu trabalho.”�Dos Estados Unidos, de onde atua contra os interesses do próprio país, Eduardo Bolsonaro chegou a insinuar que os integrantes dos Três Poderes “não estão imunes” às novas sanções que virão.
Vale lembrar ao “filhote” de Bolsonaro que foi graças ao SUS, que seu pai queria privatizar, que a tragédia da Covid-19 não foi ainda maior. Na saúde pública, o Brasil é referência mundial e seu modelo deveria inspirar países como os próprios Estados Unidos, onde o acesso gratuito à saúde praticamente inexiste.
Em junho deste ano, o jornalista Terrence McCoy, do Washington Post, relatou sua experiência ao sofrer um corte na cabeça em Paraty (RJ). Levado de ambulância ao Hospital Hugo Miranda, recebeu atendimento completo: sutura, exames de imagem e tomografia. Custo total? Zero reais. Surpreso com o atendimento, escreveu: “Tive uma emergência. O SUS me atendeu. Sabe a conta? ZERO REAIS. Isso não é possível nos Estados Unidos.”
É assim que o Brasil trata sua população e seus visitantes. Já um turista brasileiro nos EUA, diante de uma emergência, provavelmente sairia com a saúde remendada e a conta bancária destruída.
Aliás, o turista canarinho, se depender de Donald Trump, talvez nem chegue a pisar em solo estadunidense. Isso porque Trump já insinuou que poderá restringir vistos de brasileiros para a Copa do Mundo de 2026. Eis o verdadeiro “amor” que Trump sente pelo povo brasileiro.
O que está em jogo vai muito além de tarifas, sanções ou bravatas diplomáticas. Trata-se de um ataque direto à soberania, à democracia e ao direito de o povo brasileiro decidir seu próprio destino sem tutela estrangeira.
A história mostra que governos autoritários sempre buscam enfraquecer a autoestima e a autonomia das nações que pretendem submeter. Cabe a nós, brasileiros, respondermos à altura, como disse o presidente Lula na quarta-feira (13/08): “aqui ninguém solta a mão de ninguém”.
De Florestan Fernandes

A SUDENE mudou mas continua de Pernambuco


Francisco Ferreira Alexandre é o novo superintendente da Sudene
Nomeação assinada pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, foi publicada hoje (15), no Diário Oficial da União
Recife (PE) – A portaria de nomeação de Francisco Ferreira Alexandre para o cargo de superintendente da Sudene foi publicada, nesta sexta-feira (15), no Diário Oficial da União. Natural de Bom Conselho (PE), o novo gestor máximo da Autarquia promete fazer “um mandato de continuidade e atuar em defesa dos interesses do Nordeste e de Pernambuco”. Ele afirma que vai priorizar a atração de investimentos estratégicos, as políticas de desenvolvimento regional e as obras estruturais, como a Transnordestina. A data da posse ainda será marcada.
Executivo com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial brasileiro, Francisco é formado em Engenharia e Direito, com especializações pela Harvard, INSEAD, LSE, PUC-SP e PUC-RJ. Ele é membro titular do Conselho Fiscal da Tupy S.A. desde 2023 e integra o Comitê de Pessoas e Governança da Invepar desde 2021. Atuou em conselhos e comitês de grandes empresas como Vale, BRF e Kepler Weber. Foi Diretor da PREV e superintendente da BRF Previdência. Servidor de carreira do Banco do Brasil por 35 anos, ele acumulou vasta experiência em finanças, investimentos e governança.
Atuação da Sudene
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) é uma autarquia especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. Sediada em Recife (PE), é vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. A missão da Autarquia é promover o desenvolvimento sustentável por meio do planejamento regional, do fomento ao setor produtivo, do estímulo à inovação, da parceria com a sociedade e da integração com diversos atores públicos e privados visando reduzir as desigualdades regionais e melhorar a qualidade de vida da população de sua área de atuação.
Entre as principais atribuições da Sudene estão a formulação de planos e diretrizes, além do apoio, em caráter complementar, a investimentos públicos e privados nas áreas de infraestrutura econômica e social, capacitação de recursos humanos, inovação e difusão tecnológica, políticas sociais e culturais. Também é responsabilidade da instituição a promoção do desenvolvimento econômico, social e cultural e a proteção ambiental do semiárido por meio da adoção de políticas diferenciadas para a sub-região.
Para impulsionar suas atividades, a Sudene conta com o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que apoia grandes projetos de infraestrutura na região e pode financiar até 80% do investimento total do empreendimento; o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), cujo planejamento é realizado pela Autarquia e pelo BNB, mas é o Conselho Deliberativo da Sudene que aprova seu orçamento, diretrizes e prioridades; além dos incentivos e benefícios fiscais e financeiros de Isenção do IRPJ (Programa de Inclusão Digital); Redução de 75% do IRPJ para novos empreendimentos; e Reinvestimentos do IRPJ. Calculados com base no lucro da exploração, eles são destinados às pessoas jurídicas titulares de projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos que estejam localizados na área de atuação da Superintendência.

IBGE


Desemprego: menor taxa da série histórica (5,8%) se reflete na queda em 18 das 27 UF e estabilidade em nove estados
Detalhamento dos dados da PNAD Contínua do segundo trimestre relativos aos estados foram divulgados nesta sexta-feira, 15
UF 1T 2025 2T 2025 situação
Pernambuco 11,6 10,4 →
Distrito Federal 9,2 8,7 →
Sergipe 9,3 8,1 →
Acre 8,2 7,3 →
Roraima 7,5 5,9 →
Tocantins 6,4 5,3 →
Paraná 4,0 3,8 →
Mato Grosso 3,5 2,8 →
Rondônia 3,1 2,3 →
Santa Catarina 3,0 2,2 ↓
Goiás 5,3 4,4 ↓
Espírito Santo 4,0 3,1 ↓
Rio Grande do Sul 5,3 4,3 ↓
Mato Grosso do Sul 4,0 2,9 ↓
Brasil 7,0 5,8 ↓
São Paulo 6,3 5,1 ↓
Rio de Janeiro 9,3 8,1 ↓
Ceará 8,0 6,6 ↓
Maranhão 8,1 6,6 ↓
Alagoas 9,0 7,5 ↓
Amapá 8,6 6,9 ↓
Piauí 10,2 8,5 ↓
Paraíba 8,7 7,0 ↓
Minas Gerais 5,7 4,0 ↓
Pará 8,7 6,9 ↓
Bahia 11,1 9,1 ↓
Amazonas 10,0 7,7 ↓
Rio Grande do Norte 9,9 7,5 ↓
As menores taxas de desemprego foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
O IBGE detalhou nesta sexta-feira, 15 de agosto, os desdobramentos estaduais da menor taxa de desemprego já registrada pelo país na série histórica desde 2012, de 5,8%, no segundo trimestre de 2025. Comparada aos primeiros três meses do ano, a desocupação apresentou redução em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove, segundo dados da PNAD Contínua.
O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”
William Kratochwill, analista da pesquisa
No segundo trimestre, a desocupação no país caiu 1,2% em relação ao índice registrado no primeiro trimestre deste ano, que foi de 7%. No recorte das Unidades da Federação, as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). As maiores, em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%).
De acordo com William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados mostram um mercado de trabalho aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país. “O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”, disse
RENDIMENTO MENSAL – O rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.477, uma alta nas duas comparações: frente ao trimestre anterior (R$ 3.440) e ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367). Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Frente ao 2º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Sudeste e no Sul (R$ 3.880).

Bom dia

 

                                                                Só acreditei porque vi

"Agora, temos que adiar essa escolha, mas pode dizer...tem lá o Ciro, o Roberto Claudio...eu voto no Roberto..."

A fala é de Ciro Gomes admitindo pela primeira vez, pelo menos publicamente, que poderá ser candidato ao governo do Ceará em 2026.

Ciro estava numa reunião de oposições tendo ao lado o dito Roberto Claudio. Se foi ensaiado o ato acertou na veia. Se não foi, o improviso pelo menos estava premeditado.

Com foco em transição energética, SDE e Sindienergia se reúnem para discutir realização da sétima edição do ProEnergia Summit

 


A transição energética no estado do Ceará, no Nordeste e no Brasil será o eixo norteador da 7ª edição do ProEnergia Summit 2025, evento que reúne diversos players do mundo para debater geração de energia, transmissão, armazenamento e comercialização, mudanças climáticas, regulação, políticas públicas, mercado e investimentos.
O secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Domingos Filho, se reuniu com o presidente do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Ceará (Sindienergia-CE), Luis Carlos Queiroz, para tratar do evento que acontecerá nos dias 24 e 25 de setembro, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
O tema deste ano do ProEnergia é “Conectando o Brasil com a Energia”. A programação será focada em discutir a transição energética, com atenção especial para os desafios da infraestrutura de transmissão no país. Além disso, o evento abordará a agenda ESG (Ambiental, Social e Governança), com debates sobre a questão ambiental, como a preservação da Caatinga, especialmente em um momento de pré-COP30 (30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), quando o Brasil se prepara para sediar o evento global.
O ProEnergia Summit 2025 contará com a participação de grandes nomes do setor, incluindo representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), do Ministério de Minas e Energia, e CEOs de empresas como Enel, CPFL e Light, além de representantes do Poder Público e de instituições financeiras.
Para Domingos Filho, “a realização do evento é um momento muito oportuno para enaltecer todos os investimentos alcançados pelo Governo do Estado, além de evidenciar as potencialidades e inovações que o Ceará oferece para investidores do mundo. Uma grande vitrine para que o estado se destaque em nível nacional e internacional, e possa prospectar novos negócios no ramo da energia, para impulsionar ainda mais o desenvolvimento econômico cearense”, declarou o titular da SDE.
“Foi um momento de extrema importância no qual destacamos o total apoio do secretário. O suporte da SDE será institucional, reforçando a importância do setor de energia para o desenvolvimento do estado”, disse o presidente do Sindienergia.

O Feriadão que começa hoje

 

Órgãos estaduais localizados em Fortaleza não funcionarão nesta sexta-feira (15)
O Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag-CE), informa que não haverá expediente nos órgãos e entidades estaduais localizados em Fortaleza nesta sexta-feira (15), feriado municipal do Dia de Nossa Senhora da Assunção, conforme Lei nº 8.796/2003. O atendimento será retomado na segunda-feira (18).
Serviços essenciais, como fornecimento de água, segurança pública, atendimento médico-hospitalar e consultas previamente agendadas, funcionarão normalmente.

Nos demais municípios, o funcionamento seguirá a legislação local. Onde não houver decreto de feriado ou ponto facultativo, o expediente será normal.

Cuba reage a ameaça dos EUA contra programas de cooperação médica

onteúdo partilhado com: Público


Chanceler Bruno Rodríguez, reafirma continuidade dos serviços médicos no exterior e denuncia postura do governo Trump.
247 - Em publicação na rede social X, o chanceler cuban, Bruno Rodríguez, condenou as declarações do Secretário de Estado dos Estados Unidos contra as missões médicas cubanas e a imposção de sanções contra países que mantêm programas de cooperação médica com a ilha. A mensagem, publicada nesta quinta-feira (14), critica a nova doutrina de imposição e agressão por parte do governo do presidente Donald Trump, e reafirma que Cuba seguirá prestando assistência internacional na área da saúde.
“O Secretário de Estado #EEUU ameaça impor restrições de visto a governos que tenham programas legítimos de cooperação médica com #Cuba. Ele demonstra imposição e agressão com força como a nova doutrina de política externa desse governo. Cuba continuará prestando serviços”, diz o texto.
Secretario Estado #EEUU amenaza con restricciones visas vs gobiernos que cuentan con programas legítimos de cooperación médica con #Cuba. Demuestra imposición y agresión con la fuerza como nueva doctrina de política exterior de ese gobierno.
Cuba continuará prestando servicios. pic.twitter.com/OxyldLQsHm
— Bruno Rodríguez P (@BrunoRguezP) August 13, 2025
A postura de Washington, expressão do imperialismo estadunidense, afeta não apenas a soberania de Cuba, mas também de países parceiros, como o Brasil, que já mantiveram programas conjuntos na área da saúde. Especialistas apontam que iniciativas de cooperação médica são instrumentos legítimos de solidariedade internacional, especialmente em regiões com déficit de profissionais.
A política de sanções e ameaças adotada pelo atual governo norte-americano representa um obstáculo à cooperação entre nações e reforça práticas unilaterais que contrariam princípios do direito internacional.

Lula manda recado a Trump: "como pernambucano, não gosto de briga, mas não tenho medo de briga"

 


Em Recife, presidente rebateu críticas dos EUA, defendeu a democracia e acusou Bolsonaro de planejar assassinatos durante tentativa de golpe
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu, nesta quinta-feira (14), às provocações e sanções do governo estadunidense contra o Brasil, enviando um recado direto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em evento de entrega de 599 títulos de regularização fundiária a moradores de Recife (PE), Lula disse que o país não aceitará “ficar de joelhos” diante de pressões externas e fez duras críticas ao ex-mandatário brasileiro Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado.
“O governo americano resolveu contar algumas mentiras sobre o Brasil. [...] É mentira quando o presidente diz que o Brasil é um mau parceiro comercial. O Brasil é bom, mas a gente não vai ficar de joelhos para o governo americano. [...] Como pernambucano, não gosto de briga, mas não tenho medo de briga”, afirmou Lula.
O discurso ocorre no contexto do agravamento das tensões comerciais entre os dois países. No último mês, Trump anunciou tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para os EUA a partir de 1º de agosto, alegando prejuízos no comércio bilateral. O governo brasileiro contesta a versão e afirma que, nos últimos 15 anos, os Estados Unidos acumularam lucro de US$ 410 bilhões nas trocas com o Brasil, incluindo ganhos bilionários de plataformas digitais.
Acusações contra Bolsonaro
Lula também respondeu à acusação de Trump de que o Brasil não teria democracia por conta do julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF). O presidente afirmou que o ex-chefe do Executivo está sendo julgado “porque tentou dar um golpe de Estado” e listou ações, como tentativa de assassinato de autoridades como ele próprio, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal; uso de um caminhão-bomba no aeroporto de Brasília; ataques à Polícia Federal e incêndios de ônibus no dia da diplomação presidencial; incitação à invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
“Se o presidente Trump morasse no Brasil e tivesse feito o que fez nos EUA, aqui também seria julgado e, se culpado, iria para a cadeia”, disse Lula, ao comparar o ataque de 8 de janeiro à invasão do Capitólio norte-americano em 2021, que deixou cinco mortos.
“País do povo brasileiro”
No encerramento, Lula exaltou suas origens pernambucanas e afirmou que apenas o povo brasileiro pode determinar mudanças na condução política do país.
“Só tem alguém que pode fazer a gente mudar de posição: o povo brasileiro. [...] Quem nasce com sangue pernambucano não gosta de briga, mas não tem medo de briga.”

O discurso também reforçou a disposição do governo de negociar com os EUA, desde que em termos de respeito mútuo. No mês passado, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o chanceler Mauro Vieira enviaram carta a autoridades norte-americanas pedindo revisão das tarifas e reafirmando o interesse em preservar a parceria histórica entre as duas maiores economias das Américas.

Pesquisa Atlas/Bloomberg: maioria rejeita anistia aos golpistas de 8 de janeiro


Levantamento mostra que 51,2% são contra perdoar envolvidos nos atos golpistas
247 - Mais da metade dos brasileiros é contra a concessão de anistia ampla, geral e irrestrita aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, segundo pesquisa Atlas/Bloomberg divulgada pela CNN Brasil. O levantamento revela que 51,2% dos entrevistados rejeitam a medida, que beneficiaria tanto líderes políticos quanto manifestantes investigados ou condenados por invadir o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o estudo, 46,9% da população se posiciona favoravelmente à anistia, enquanto 1,9% afirma não ter opinião formada. Os dados foram obtidos entre 3 e 6 de agosto com 2.447 pessoas, por meio de questionários on-line aplicados via recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Comparativo com pesquisa anterior
O resultado mostra leve variação em relação ao levantamento anterior, realizado em março deste ano. Na época, 50,4% eram contrários à anistia — crescimento de 0,8 ponto percentual agora —, enquanto o apoio caiu de 47,8% para 46,9%. O grupo que não soube responder manteve-se praticamente estável, passando de 1,8% para 1,9%.247 - Mais da metade dos brasileiros é contra a concessão de anistia ampla, geral e irrestrita aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, segundo pesquisa Atlas/Bloomberg divulgada pela CNN Brasil. O levantamento revela que 51,2% dos entrevistados rejeitam a medida, que beneficiaria tanto líderes políticos quanto manifestantes investigados ou condenados por invadir o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o estudo, 46,9% da população se posiciona favoravelmente à anistia, enquanto 1,9% afirma não ter opinião formada. Os dados foram obtidos entre 3 e 6 de agosto com 2.447 pessoas, por meio de questionários on-line aplicados via recrutamento digital aleatório (Atlas RDR). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Comparativo com pesquisa anterior
O resultado mostra leve variação em relação ao levantamento anterior, realizado em março deste ano. Na época, 50,4% eram contrários à anistia — crescimento de 0,8 ponto percentual agora —, enquanto o apoio caiu de 47,8% para 46,9%. O grupo que não soube responder manteve-se praticamente estável, passando de 1,8% para 1,9%.