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O dia

 

- Choveu agorinha mesmo. Ainda tá pingando um goteirinha do jacaré da igreja da Saúde aqui vizinha de casa. A gente sabe que tá perto das chuvas do caju, mas as danadas não param. Chove quase todo dia. Quando não chove fica tudo de cara amarrada, tempo fechado , ameaçando até a praia no fim de semana. Tá frio lá fora. 23 pra madrugada de Fortaleza é hora de puxar um lençol pra cobrir os pés e que dê pra esconder as orelhas e o pau da venta.

Quando o povo fala e dá opinião


Congresso Nacional é rejeitado por 89% dos brasileiros, aponta pesquisa Atlas e isso alerta os candidatos.
Uma pesquisa de opinião pública realizada pela Atlas/Bloomberg revela um cenário desconfortável para o Congresso Nacional: entre 12 instituições avaliadas, o Legislativo aparece com o maior índice de rejeição do país.
POLÍCIAS CIVIL E MILITAR
Enquanto o Congresso amarga índices negativos, outras instituições alcançaram patamares mais elevados de confiança popular.
A Polícia Civil lidera o ranking com 60% de aprovação, seguida pela Polícia Militar, com 56%, e pela Polícia Federal, com 49%. O Supremo Tribunal Federal (STF) aparece em quarto lugar, também com 49% de confiança, mostrando equilíbrio no desempenho.
PERFIL E AVALIAÇÃO DOS BRASILEIROS
• Congresso Nacional: 12% confiam, 81% não confiam, 7% não sabem;
• Exército e Forças Armadas: 30% confiam, 58% não confiam, 12% não sabem;
• Governo Federal: 47% confiam, 52% não confiam, 1% não sabe;
• STF: 49% confiam, 51% não confiam;
• Polícia Federal: 49% confiam, 39% não confiam, 12% não sabem;
• Polícia Civil: 60% confiam, 26% não confiam, 14% não sabem;
• Polícia Militar: 56% confiam, 34% não confiam, 9% não sabem;
• Banco Central: 46% confiam, 39% não confiam, 15% não sabem;
• Prefeitura: 46% confiam, 39% não confiam, 15% não sabem;
• Governo Estadual: 43% confiam, 49% não confiam, 9% não sabem;
• Igreja Católica: 53% confiam, 33% não confiam, 14% não sabem;
• Igrejas evangélicas: 32% confiam, 46% não confiam, 22% não sabem;
DURO RECADO
Os números expõem um duro recado da população aos parlamentares, reforçando a crise de imagem enfrentada por deputados e senadores em meio a denúncias, polêmicas e insatisfação com a atuação legislativa.
A mensagem nos números é clara: o cidadão quer mais transparência, eficiência e compromisso com pautas que atendam às necessidades da população.
PESQUISA
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 6 de agosto de 2025 e ouviu 2.447 pessoas, recrutadas digitalmente de forma aleatória. O nível de confiança é de 95% e uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

Movimento nacional pode tirar Ciro da disputa ao Governo do Ceará e levá-lo à candidatura presidencial em 2026


O cenário político brasileiro para 2026 ganha novos contornos com a movimentação em torno do ex-ministro Ciro Gomes. Uma informação veiculada, neste sábado (16), pelo Jornal O Estado de São Paulo, revela que aliados do pedetista o aconselham a aproveitar o atual “bate cabeça” entre governadores e lideranças da oposição para se lançar como o candidato anti-Lula ao Palácio do Planalto.
A avaliação é que, enquanto os presidenciáveis da direita permanecem atrelados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e limitados em seus movimentos, Ciro teria o caminho livre para construir sua candidatura presidencial.
Essa possível guinada nacional frustra setores da oposição ao PT no Ceará, que esperam a filiação de Ciro ao PSDB para disputar o Governo do Estado em 2026.
Se entrar no cenário presidencial, Ciro terá o ex-prefeito Roberto Cláudio candidato ao Governo do Estado. Roberto acertou filiação ao União Brasil.
A expectativa entre tucanos e aliados locais é de que o ex-governador seja o nome de peso para enfrentar a hegemonia petista no Estado. Esse cenário passa, porém, a ficar incerto diante da nova leitura que projeta Ciro para a corrida ao Palácio do Planalto.
A leitura dos bastidores políticos citada pelo Estadão apontam que interlocutores próximos afirmam que a eventual ida de Ciro ao PSDB, antes vista como movimento estratégico para o tabuleiro cearense, pode se tornar ainda mais favorável a uma disputa presidencial.
Nesse contexto, os tucanos possuem maior capacidade de diálogo e de alianças com o Centrão, bloco determinante para a formação de palanques em nível nacional, vaticina o jornalista Luzenor de Oliveira.
Distante dos holofotes nacionais em meio ao noticiário que o aponta como futuro tucano, Ciro esteve, nesta sexta-feira (15), na Fazenda do deputado estadual Felipe Mota (União Brasil), no Município de Capistrano, na Região do Maciço do Baturité, onde prestigiou o aniversário do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
A estratégia delineada por aliados prevê que, se realmente buscar o Planalto, Ciro concentrará sua artilharia no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, poupando críticas diretas a Bolsonaro para tentar ocupar a vaga da direita no segundo turno.
A leitura é de que, em 2022, Ciro demorou a adotar essa postura e acabou alijado da polarização entre PT e bolsonarismo. Agora, com a possível união de partidos do centro e da direita em torno de seu nome, Ciro ensaia se apresentar como a alternativa viável ao lulismo em 2026.

Jornal Estado de S. Paulo oficializa seu apoio a Tarcisio


Editorial do jornal quatrocentão paulista ataca o presidente Lula, que lidera todas as pesquisas.
247 – O Estado de S. Paulo, jornal quatrocentão com ligação histórica às elites paulistas, publicou neste sábado (16) um editorial que escancara sua preferência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Sob o título “Tarcísio está certo”, o texto tenta transformar um discurso contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em plataforma política antecipada, num gesto que equivale a uma declaração de apoio ao projeto presidencial do ex-ministro de Jair Bolsonaro.
Segundo o Estadão, “o Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”. A frase de Tarcísio foi erguida ao status de diagnóstico histórico pelo jornal, que dedicou páginas a atacar a trajetória de Lula e do Partido dos Trabalhadores. Mas, apesar do esforço editorial, a realidade política aponta em outra direção: Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto para 2026, à frente de qualquer adversário de centro ou de extrema direita.
A tentativa do jornal paulista de vestir Tarcísio como alternativa viável soa mais como exercício de desejo do que como análise objetiva. Historicamente, o Estado de S. Paulo sempre se posicionou contra governos populares e alinhou sua linha editorial às elites econômicas, defendendo teses de austeridade fiscal e criminalizando políticas sociais. Agora, aposta em Tarcísio como o rosto da “renovação”, embora o governador seja um quadro forjado no bolsonarismo e parte do mesmo campo político que mergulhou o Brasil no caos institucional e econômico.
O texto do Estadão vai além ao atacar a política externa do governo Lula, acusando-o de “bajular autocratas” e de reviver debates ideológicos ultrapassados. A crítica, no entanto, ignora que o Brasil voltou a ter protagonismo internacional desde 2023, com Lula sendo recebido como liderança global em fóruns multilaterais e recolocando o País no centro de temas como clima, democracia e cooperação internacional.
Ao oficializar sua adesão à candidatura de Tarcísio, o jornal revela não apenas sua preferência, mas também seu temor: a perspectiva de uma nova vitória de Lula em 2026. Como resumiu de forma irônica um observador atento da cena política, o Estadão pode até tentar escolher seu candidato, mas quem continua escolhendo é o povo brasileiro – e até agora, todas as pesquisas mostram Lula na dianteira..

Bom dia

 

Gleisi rebate novos ataques do Estadão a Lula: "ultrapassam limites da política, da história e do bom senso"
Ministra critica “inversão de fatos” e defende legado econômico e diplomático do presidente frente a novo editorial do jornal paulista.
247 - A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), rebateu neste sábado (16) um editorial publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo que responsabiliza o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela ascensão de Jair Bolsonaro em 2018. Para Gleisi, a tese defendida pelo jornal “ultrapassa todos os limites: da política, da história e até do bom senso”.
“A eleição de Bolsonaro em 2018 tem tudo a ver com a prisão ilegal de Lula, que o impediu de concorrer quando liderava as pesquisas exatamente por ter governado o Brasil de um modo oposto ao que diz o editorial”, escreveu a ministra no X (antigo Twitter).
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Na publicação, Gleisi acusou o jornal de inverter fatos históricos e listou resultados econômicos e diplomáticos alcançados nos governos de Lula que, segundo ela, desmentem o diagnóstico do Estadão.
A ministra destacou que Lula reduziu o déficit primário de 2,3% do PIB em 2023 para 0,01% em 2024 e lembrou que seus dois primeiros mandatos foram marcados por superávits consecutivos, queda da dívida pública de 60% para 38% do PIB e controle da inflação herdada em dois dígitos.
No plano externo, Gleisi ressaltou que Lula foi o único presidente brasileiro convidado dez vezes às cúpulas do G7, liderou a criação do BRICS, fortaleceu o Mercosul e abriu 400 novos mercados para exportações brasileiras já neste terceiro mandato.
“Acusam de não saber negociar diplomaticamente o presidente que transformou o Brasil em credor do FMI e acumulou reservas internacionais de US$ 300 bilhões”, disse.
Os editoriais do @Estadao atacam o presidente @LulaOficial desde sempre, mas responsabilizá-lo pela ascensão de Jair Bolsonaro ultrapassa todos os limites: da política, da história e até do bom senso. A eleição de Bolsonaro em 2018 tem tudo a ver com a prisão ilegal de Lula, que…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 16, 2025
Para a ministra, o editorial ignora que foi Bolsonaro quem corroeu as instituições, semeando ódio, incentivando violência política e tentando um golpe de Estado. “Quem buscou a corrosão institucional do país foi Jair Bolsonaro, não Lula”, afirmou.

O texto do Estadão, publicado sob o título “Tarcísio está certo”, ecoou falas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante encontro promovido pelo banco BTG Pactual com outros presidenciáveis da direita liberal. Na ocasião, Tarcísio afirmou que “o Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”. O jornal paulista endossou o discurso, descrevendo o lulopetismo como “fiscalmente insustentável, economicamente estagnante, institucionalmente corrosivo e diplomaticamente anacrônico”.

João das Barreiras comemora sua posse como vereador de Iguatu em festa democrática

 


Na noite de ontem, Iguatu sediou a festa que marcou oficialmente a posse do líder João das Barreiras como vereador, em evento que reuniu autoridades, vereadores, lideranças políticas e comunitárias, familiares e amigos.
Entre os presentes, destacaram-se o ex-prefeito de Icó, Neto Nunes, a pré-candidata a Deputada Federal Laís Nunes, e o ex-prefeito de Iguatu, Ednaldo Lavor, vereadores e lideranças comunitárias.
Laís Nunes destacou o compromisso de João com a cidade: “João das Barreiras é um homem dedicado, trabalhador e comprometido com o povo de Iguatu. Sua atuação na Câmara Municipal certamente trará importantes avanços, sempre pautada pelo diálogo, pelo respeito e pelo trabalho pelo coletivo”, afirmou.
O evento contou com a presença de muitas famílias, que prestigiaram a cerimônia e transformaram a solenidade em uma grande festa democrática, marcada pela alegria, esperança e celebração da participação cidadã.
A posse de João das Barreiras reforça o compromisso com um Iguatu cada vez melhor, unido e voltado para o desenvolvimento da cidade.

Articulação entre PL e Girão pode atrapalhar plano de unidade da oposição

 

                                                   Sem rumo

Uma articulação de bastidores protagonizada pelo deputado federal André Fernandes (PL) e o senador Eduardo Girão (Novo) pode acabar atrapalhando os planos do grupo da oposição no Ceará, que, até então, vinha buscando unir todos as forças contrárias ao PT no estado para formar uma chapa única visando a eleição para governador de 2026.
Após acenos e sinalizações de André e Girão, o vereador Julierme Sena, líder do PL na Câmara Municipal de Fortaleza, confirmou, em entrevista à imprensa divulgada em suas redes sociais nessa quinta-feira (14), a tentativa do seu partido de filiar Girão. O vereador apontou ainda que, sendo confirmada a filiação do senador ao PL, o mesmo deverá ser o candidato do partido ao Governo do Ceará, caso tenha a aprovação da cúpula do PL. Julierme confirmou que André e Girão mantêm conversas sobre esse cenário.
Atualmente, a legenda bolsonarista trabalha com a perspectiva de candidatura própria ao Governo do Estado e ao Senado no Ceará, tese lançada por André Fernandes logo depois que Ciro Gomes (PDT) fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em um vídeo divulgado em julho em que comentou o tarifaço dos Estados Unidos contra o Brasil. Desde o início do ano que membros do PDT, do União Brasil e do PL vinham ensaiando uma aliança para 2026, com Ciro sendo o nome mais defendido para liderar a chapa.
Na contramão, Girão disse em junho, já pré-candidato a governador, que achava "tudo isso muito estranho" ao comentar a aproximação entre a direita e o grupo liderado por Ciro e o ex-prefeito Roberto Cláudio (Sem partido).
Sobre a mudança de postura no PL, Julierme explicou que foi justamente por conta das declarações de Ciro no vídeo. Ele ainda negou que o partido tenha feito algum acordo com o ex-ministro.

A mãe dele teria dito: Não deem poder a ele...

A macumba da Marron está a caminho
Trump declara guerra à soberania brasileira
Não é improvável que, em pouco tempo, o governo Trump classifique o Brasil como um “Estado patrocinador do terrorismo”, usando como justificativa as relações diplomáticas com nações que os Estados Unidos consideram “inimigas”, como Cuba, Venezuela e Irã.
É de clareza solar o objetivo dos ataques sistemáticos feitos pelo governo Trump contra a soberania do Brasil. Está em curso uma escalada inédita do governo estadunidense para interferir na nossa democracia e no processo eleitoral de 2026.
O verdadeiro bullying provocado pela taxação de 50% e pelas sanções contra autoridades brasileiras, com a revogação de vistos e a aplicação da Lei Magnitsky, é apenas o início de uma onda de ataques ainda mais virulenta. Essas sanções poderão vir a ser substituídas por medidas ainda mais drásticas, culminando, quem sabe, até numa ruptura nas relações diplomáticas entre os dois países.
Não é improvável que, em pouco tempo, o governo Trump classifique o Brasil como um “Estado patrocinador do terrorismo”, usando como justificativa as relações diplomáticas com nações que os Estados Unidos consideram “inimigas”, como Cuba, Venezuela e Irã.�Não se trata de teoria da conspiração, mas de uma constatação dos fatos que, desde a posse de Trump, apontam para a corrosão das relações dos EUA com a América Latina.
A justificativa das novas sanções impostas pelo governo estadunidense ao atual secretário Mozart Júlio Tabosa Sales, do Ministério da Saúde, e a Alberto Kleiman, coordenador-geral da COP 30, reforça o que está por vir. Ambos foram punidos por terem participado, no passado, da criação do programa Mais Médicos. O comunicado do secretário de Estado, Marco Rubio, foi explícito: trata-se de “uma mensagem inequívoca de que os Estados Unidos promovem a responsabilização daqueles que permitem o esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”. Bingo! É exatamente por aí que a extrema-direita internacional pretende moldar sua narrativa para manter os ataques contra o Brasil.
No X (falecido Twitter), o traidor-mor da Nação, deputado federal Eduardo Bolsonaro, correu para registrar seu apoio às sanções, tecendo elogios rasgados ao confrade fascista: “Obrigado, Secretário. O mundo livre apoia e sabe do seu trabalho.”�Dos Estados Unidos, de onde atua contra os interesses do próprio país, Eduardo Bolsonaro chegou a insinuar que os integrantes dos Três Poderes “não estão imunes” às novas sanções que virão.
Vale lembrar ao “filhote” de Bolsonaro que foi graças ao SUS, que seu pai queria privatizar, que a tragédia da Covid-19 não foi ainda maior. Na saúde pública, o Brasil é referência mundial e seu modelo deveria inspirar países como os próprios Estados Unidos, onde o acesso gratuito à saúde praticamente inexiste.
Em junho deste ano, o jornalista Terrence McCoy, do Washington Post, relatou sua experiência ao sofrer um corte na cabeça em Paraty (RJ). Levado de ambulância ao Hospital Hugo Miranda, recebeu atendimento completo: sutura, exames de imagem e tomografia. Custo total? Zero reais. Surpreso com o atendimento, escreveu: “Tive uma emergência. O SUS me atendeu. Sabe a conta? ZERO REAIS. Isso não é possível nos Estados Unidos.”
É assim que o Brasil trata sua população e seus visitantes. Já um turista brasileiro nos EUA, diante de uma emergência, provavelmente sairia com a saúde remendada e a conta bancária destruída.
Aliás, o turista canarinho, se depender de Donald Trump, talvez nem chegue a pisar em solo estadunidense. Isso porque Trump já insinuou que poderá restringir vistos de brasileiros para a Copa do Mundo de 2026. Eis o verdadeiro “amor” que Trump sente pelo povo brasileiro.
O que está em jogo vai muito além de tarifas, sanções ou bravatas diplomáticas. Trata-se de um ataque direto à soberania, à democracia e ao direito de o povo brasileiro decidir seu próprio destino sem tutela estrangeira.
A história mostra que governos autoritários sempre buscam enfraquecer a autoestima e a autonomia das nações que pretendem submeter. Cabe a nós, brasileiros, respondermos à altura, como disse o presidente Lula na quarta-feira (13/08): “aqui ninguém solta a mão de ninguém”.
De Florestan Fernandes

A SUDENE mudou mas continua de Pernambuco


Francisco Ferreira Alexandre é o novo superintendente da Sudene
Nomeação assinada pelo ministro da Casa Civil da Presidência da República, Rui Costa, foi publicada hoje (15), no Diário Oficial da União
Recife (PE) – A portaria de nomeação de Francisco Ferreira Alexandre para o cargo de superintendente da Sudene foi publicada, nesta sexta-feira (15), no Diário Oficial da União. Natural de Bom Conselho (PE), o novo gestor máximo da Autarquia promete fazer “um mandato de continuidade e atuar em defesa dos interesses do Nordeste e de Pernambuco”. Ele afirma que vai priorizar a atração de investimentos estratégicos, as políticas de desenvolvimento regional e as obras estruturais, como a Transnordestina. A data da posse ainda será marcada.
Executivo com sólida trajetória no setor financeiro e empresarial brasileiro, Francisco é formado em Engenharia e Direito, com especializações pela Harvard, INSEAD, LSE, PUC-SP e PUC-RJ. Ele é membro titular do Conselho Fiscal da Tupy S.A. desde 2023 e integra o Comitê de Pessoas e Governança da Invepar desde 2021. Atuou em conselhos e comitês de grandes empresas como Vale, BRF e Kepler Weber. Foi Diretor da PREV e superintendente da BRF Previdência. Servidor de carreira do Banco do Brasil por 35 anos, ele acumulou vasta experiência em finanças, investimentos e governança.
Atuação da Sudene
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) é uma autarquia especial, administrativa e financeiramente autônoma, integrante do Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal. Sediada em Recife (PE), é vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional. A missão da Autarquia é promover o desenvolvimento sustentável por meio do planejamento regional, do fomento ao setor produtivo, do estímulo à inovação, da parceria com a sociedade e da integração com diversos atores públicos e privados visando reduzir as desigualdades regionais e melhorar a qualidade de vida da população de sua área de atuação.
Entre as principais atribuições da Sudene estão a formulação de planos e diretrizes, além do apoio, em caráter complementar, a investimentos públicos e privados nas áreas de infraestrutura econômica e social, capacitação de recursos humanos, inovação e difusão tecnológica, políticas sociais e culturais. Também é responsabilidade da instituição a promoção do desenvolvimento econômico, social e cultural e a proteção ambiental do semiárido por meio da adoção de políticas diferenciadas para a sub-região.
Para impulsionar suas atividades, a Sudene conta com o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), que apoia grandes projetos de infraestrutura na região e pode financiar até 80% do investimento total do empreendimento; o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), cujo planejamento é realizado pela Autarquia e pelo BNB, mas é o Conselho Deliberativo da Sudene que aprova seu orçamento, diretrizes e prioridades; além dos incentivos e benefícios fiscais e financeiros de Isenção do IRPJ (Programa de Inclusão Digital); Redução de 75% do IRPJ para novos empreendimentos; e Reinvestimentos do IRPJ. Calculados com base no lucro da exploração, eles são destinados às pessoas jurídicas titulares de projetos de implantação, modernização, ampliação ou diversificação de empreendimentos que estejam localizados na área de atuação da Superintendência.

IBGE


Desemprego: menor taxa da série histórica (5,8%) se reflete na queda em 18 das 27 UF e estabilidade em nove estados
Detalhamento dos dados da PNAD Contínua do segundo trimestre relativos aos estados foram divulgados nesta sexta-feira, 15
UF 1T 2025 2T 2025 situação
Pernambuco 11,6 10,4 →
Distrito Federal 9,2 8,7 →
Sergipe 9,3 8,1 →
Acre 8,2 7,3 →
Roraima 7,5 5,9 →
Tocantins 6,4 5,3 →
Paraná 4,0 3,8 →
Mato Grosso 3,5 2,8 →
Rondônia 3,1 2,3 →
Santa Catarina 3,0 2,2 ↓
Goiás 5,3 4,4 ↓
Espírito Santo 4,0 3,1 ↓
Rio Grande do Sul 5,3 4,3 ↓
Mato Grosso do Sul 4,0 2,9 ↓
Brasil 7,0 5,8 ↓
São Paulo 6,3 5,1 ↓
Rio de Janeiro 9,3 8,1 ↓
Ceará 8,0 6,6 ↓
Maranhão 8,1 6,6 ↓
Alagoas 9,0 7,5 ↓
Amapá 8,6 6,9 ↓
Piauí 10,2 8,5 ↓
Paraíba 8,7 7,0 ↓
Minas Gerais 5,7 4,0 ↓
Pará 8,7 6,9 ↓
Bahia 11,1 9,1 ↓
Amazonas 10,0 7,7 ↓
Rio Grande do Norte 9,9 7,5 ↓
As menores taxas de desemprego foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). Foto: Bruno Peres/Agência Brasil
O IBGE detalhou nesta sexta-feira, 15 de agosto, os desdobramentos estaduais da menor taxa de desemprego já registrada pelo país na série histórica desde 2012, de 5,8%, no segundo trimestre de 2025. Comparada aos primeiros três meses do ano, a desocupação apresentou redução em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove, segundo dados da PNAD Contínua.
O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”
William Kratochwill, analista da pesquisa
No segundo trimestre, a desocupação no país caiu 1,2% em relação ao índice registrado no primeiro trimestre deste ano, que foi de 7%. No recorte das Unidades da Federação, as menores taxas foram registradas em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%). As maiores, em Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%).
De acordo com William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados mostram um mercado de trabalho aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país. “O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”, disse
RENDIMENTO MENSAL – O rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.477, uma alta nas duas comparações: frente ao trimestre anterior (R$ 3.440) e ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367). Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Frente ao 2º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Sudeste e no Sul (R$ 3.880).