Contato

Governador Elmano de Freitas e ministra Luciana Santos participam da abertura da Icid 2025

O governador Elmano de Freitas e a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, participarão da solenidade de abertura da 3ª Conferência Internacional sobre Clima e Desenvolvimento em Regiões Semiáridas (Icid 2025). O evento, que será realizado no Centro de Eventos do Ceará na próxima segunda-feira, 15 de setembro, às 9h, reunirá especialistas e autoridades de todo o mundo.

A Icid 2025 é um debate global que antecede a COP 30 e tem como foco discutir estratégias de adaptação às mudanças climáticas em regiões áridas e semiáridas. A conferência, promovida pelo Governo do Ceará e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), espera receber cerca de 2 mil participantes de mais de 80 países, entre pesquisadores, gestores públicos, representantes de organismos internacionais, instituições acadêmicas, setor produtivo e organizações da sociedade civil.
O evento será um espaço estratégico para o intercâmbio de experiências, a formação de parcerias e a busca por soluções sustentáveis para as regiões mais vulneráveis às mudanças climáticas.
Serviço
Abertura da Icid 2025
Data: 15 de setembro (segunda-feira)
Horário: 9h
Local: Centro de Eventos do Ceará / Pavilhão Leste – Av. Washington Soares, 999, Edson Queiroz, Fortaleza-CE

Bom dia

 Opinião

60% dos brasileiros acreditam que julgamento de Bolsonaro terá impacto nas eleições de 2026, revela pesquisa
Segundo o Instituto Ideia, a população teme um aumento da polarização política
A maioria da população brasileira (60,9%) acredita que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, que corre no Supremo Tribunal Federal (STF), terá impacto direto nas eleições presidenciais de 2026. É o que aponta pesquisa inédita do Instituto Ideia, encomendada pela Oficina Consultoria, que ouviu mais de 1,5 mil pessoas no dia 9 de setembro de 2025.
Embora a percepção sobre o efeito do julgamento no processo eleitoral seja alta, quando a análise se desloca para o reflexo no cotidiano, o quadro muda: apenas 47% das pessoas acreditam que a decisão do Supremo terá consequências diretas em sua própria vida ou no país.
As maiores preocupações da população para o período pós-julgamento concentram-se na economia (33%), seguida pela escalada da polarização (38,2%) e risco de reações violentas (22%), além da incerteza quanto ao papel da Justiça e das instituições (17%).
Além disso, há uma perspectiva pouco otimista em relação ao país. Dos entrevistados, 32,9% disseram estar menos confiantes no futuro do Brasil. Outros 25,3% se declararam mais esperançosos, e 24,5%, indiferentes.
Anistia
O levantamento aponta que o debate sobre a anistia também divide a sociedade: 34,2% são contrários a ela, enquanto 30,7% se mostram favoráveis e 35,1% não têm opinião formada.
“O julgamento de ex-presidente Jair Bolsonaro reforça a percepção de que o país ainda vive dentro da crise. Quase 40% acreditam que a polarização vai aumentar. É um dado decisivo, pois mostra que, para boa parte da sociedade, a decisão do STF não fecha feridas, apenas as mantém abertas”, observa Cila Schulman, CEO do Instituto Ideia.
Ao mesmo tempo, aponta ela, o fato de um terço se declarar menos confiante no futuro indica que a instabilidade não é abstrata, pois já afeta o sentimento coletivo. “O julgamento, portanto, é menos sobre o passado e mais sobre a dificuldade de construir futuro”, resume Cila.
Impactos econômicos
Segundo a pesquisa, 47,4% avaliam que a decisão do Supremo terá repercussões tanto políticas quanto econômicas. No entanto, o principal temor da população recai sobre fatores externos: 58,4% veem o “tarifaço” dos EUA como maior risco para a economia nacional, contra apenas 11,1% que atribuem esse papel ao julgamento.
Em nível individual, 36% afirmam já ter adiado compras ou investimentos diante do cenário de instabilidade. No caso das empresas, 27,2% projetam menos contratações e investimentos nos próximos seis meses, enquanto 26,8% não veem relação direta com o desfecho do caso.
Para Liliane Pinheiro, CEO da Oficina Consultoria, o estudo reforça a necessidade de um diálogo transparente e estratégico para lidar com a volatilidade e as expectativas sociais em um momento decisivo para o futuro democrático do país. “Mais do que acompanhar o julgamento, empresas, líderes e instituições precisam se preparar para atuar em um ambiente em que política e economia estão cada vez mais entrelaçadas e impactam diretamente a confiança da sociedade”, observa.
A pesquisa
Realizada em 9 de setembro de 2025, a pesquisa de opinião sobre os impactos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro foi conduzida pelo Instituto Ideia, a pedido da área de Public Affairs da Oficina Consultoria. Foram ouvidas 1.543 pessoas em 563 municípios de todas as regiões do país, por meio de entrevistas online, com amostra representativa da população brasileira adulta.
O levantamento seguiu critérios estatísticos de controle por gênero, faixa etária e nível socioeconômico, baseados no Censo do IBGE e no Critério Brasil da ABEP, e apresenta margem de erro de 2,5 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.


O poder da mensagem

 


O dia

 


O dia - Desde duas horas da manhã leio jornais, vejo sites, redes sociais, ouço rádios que agora sem chiado chegam pela internet. É a própria ideia do canto da perua lembram? Quem lembrar aí levante e tome um copo d'água. Água ajuda a digerir..

Revelação

                                                      (Foto: REUTERS/Diego Herculano)

Para o ‘Estadão’, condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão engrandece o Brasil
Decisão inédita do STF e condenar Jair Bolsonaro por tentativa de golpe marca um divisor de águas na história do Brasil.
247 - A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados marca um momento histórico para a democracia brasileira. A opinião é do jornal O Estado de S. Paulo, que destacou em editorial a importância do julgamento da Ação Penal (AP) 2.668 no Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão vai além da punição individual: representa uma resposta institucional firme contra atentados à Constituição e ao Estado democrático de direito.
O jornal destaca que esta é a primeira vez que um ex-presidente da República é sentenciado à prisão por liderar uma conspiração para impedir a posse de um mandatário legitimamente eleito. Além de Bolsonaro, também foram condenados três generais de quatro estrelas e um almirante de esquadra, rompendo com a tradição de impunidade que marcou a relação dos militares com a política nacional desde a proclamação da República em 1889.
Um julgamento que fortalece a democracia
O ministro relator Alexandre de Moraes sublinhou que Bolsonaro agiu quase como um “réu confesso”, lembrando que, em 2021, ele afirmou ver apenas três caminhos para seu futuro: “estar preso, estar morto ou a vitória (na eleição de 2022)”, deixando claro que não admitia uma transição pacífica de poder.
A decisão do STF, segundo os ministros, não se trata de vingança, mas do cumprimento da lei e da proteção da Constituição. Para analistas, o resultado reafirma que, em uma democracia, não há espaço para tutela militar nem para indulgência com aqueles que atentam contra a ordem constitucional.
Pressões externas e internas
O julgamento ocorreu em meio a intensa pressão política e diplomática. O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a impor sanções ao Brasil e a ministros do STF, sob influência de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente. Em declarações recentes, Trump chegou a cogitar até mesmo uma intervenção militar para evitar a prisão do aliado.
Paralelamente, aliados de Bolsonaro estimularam ataques à legitimidade do Supremo, tentando criar um clima de hostilidade e incerteza quanto ao destino do ex-presidente. Apesar disso, a Suprema Corte se mostrou firme diante das adversidades, consolidando sua posição como guardiã da Constituição.
Impacto histórico da decisão
A condenação de Bolsonaro é vista como um divisor de águas. Ela não se limita à biografia de um político marcado por uma trajetória de ataques às instituições, mas representa o triunfo coletivo da sociedade que lutou para reconquistar as liberdades democráticas em 1985.
O resultado reafirma a mensagem de que ninguém está acima da lei — nem mesmo um ex-presidente da República ou militares de alta patente. O Brasil, segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, provou que tem maturidade institucional para enfrentar e punir os que tentam subverter a democracia.

Lula ironiza Fux em meio ao julgamento de Bolsonaro

Cerimônia de sanção do PL n. 41/2025, que autoriza a criação da Carteira Nacional Docente – CND, no Palácio do Planalto, Brasília – DF. (Foto: Ricardo Stuckert-PR)

Ministro do STF foi voto vencido no julgamento do núcleo central da trama golpista
247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ironizou o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o magistrado divergir no julgamento do núcleo 1 da trama golpista em relação aos seus pares na corte.
"Vou apresentar um projeto... E posso garantir que é uma coisa extraordinária.... Nem o Fux seria capaz...", disse Lula nesta quinta-feira (11) ao elogiar o ministro da Educação, Camilo Santana, pela capacidade de articulação política, durante a sanção da Carteira Nacional Docente, em Brasília-DF.
No julgamento do núcleo central da trama golpista na Primeira Turma do STF, Fux foi voto vencido, tendo defendido a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão.

Lula diz que se Trump vai tomar outras atitudes ‘é problema dele’, mas que vai reagir

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira, 11, que não teme novas sanções dos Estados Unidos após uma condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que o Brasil tomará novas medidas de acordo com o que for anunciado pelo governo americano.
“Não temo. Não sei [se vêm]. Não posso ficar tentando adivinhar [...] Se ele vai tomar outras atitudes, é um problema dele. Vamos reagir na medida em que as medidas forem tomadas”, declarou durante entrevista à Bandeirantes. A conversa foi gravada pela manhã, ou seja, antes de a Corte formar maioria para condenar Bolsonaro.
Lula afirmou que, se Trump vai tomar alguma medida, o Brasil pode reagir quando forem anunciadas Foto: Wilton Júnior/Estadão
Lula afirmou que, se Trump vai tomar alguma medida, o Brasil pode reagir quando forem anunciadas.
Lula reafirmou que se Trump cometesse crimes morando no Brasil, seria punido, porque o “Brasil tem lei para todo mundo” e que o Brasil “ensina a fazer democracia”.
O presidente brasileiro voltou a dizer que o Brasil poderá usar a Lei de Reciprocidade tarifária, caso necessário. “Vamos tomar todos os gestos necessários. Toda a reciprocidade, o que for necessário dar aos Estados Unidos, vamos dar”.
Foto Wilton Junior-Estadao

Quem vive na vida alheia...dá nisso!

 Srour: Emprego, consumo e confiança esfriam nos EUA

A economia dos Estados Unidos apresenta sinais claros de desaceleração, com indicadores apontando para um esfriamento no mercado de trabalho, consumo e confiança dos agentes econômicos, segundo Solange Srour, colunista do CNN Money e diretora de macroeconomia para o Brasil no UBS Global Wealth Management.
Os dados revelam uma tendência de desaceleração mais acentuada para o segundo semestre de 2025, com perspectivas de crescimento significativamente menor em comparação ao ano anterior.
Inflação e Atividade Econômica
Apesar da desaceleração, Srour ressalta que o cenário não indica uma recessão técnica - caracterizada por dois trimestres consecutivos de contração.
O que se observa é uma redução no ritmo de crescimento, acompanhada de pressões inflacionárias persistentes, com projeções de inflação próximas a 3,5%.
O setor de inteligência artificial mantém-se como ponto positivo na economia, apresentando investimentos robustos. No entanto, este dinamismo não se reflete nos demais setores, que mostram sinais de perda de força.
Mercado de Trabalho
Um aspecto peculiar da atual conjuntura é o comportamento do mercado de trabalho.
Mesmo com a criação de menos vagas e redução na demanda por emprego, a taxa de desemprego permanece estável devido à diminuição simultânea da oferta de mão de obra.
Esta dinâmica mantém os salários em níveis estáveis, o que pode dificultar a desaceleração da inflação.
A situação sugere que o Federal Reserve deve adotar uma postura cautelosa em relação à política monetária, com expectativa de redução gradual nas taxas de juros.
Publicado por João Nakamura da CNN

Elmano celebra condenação de Bolsonaro; aliados do ex-presidente no Ceará lamentam

 

Principal autoridade do Ceará, o governador Elmano de Freitas (PT) reagiu à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nessa quinta-feira (11). Para o chefe do Executivo estadual, o "a condenação de Bolsonaro, militares e ex-ministros por golpe de Estado, organização criminosa e outros três crimes mostra que o respeito à democracia e às instituições está acima de tudo no país". "O julgamento no STF é um marco para história do Brasil. Ninguém está acima da lei!", escreveu Elmano em publicação nas rede sociais.
Chefe do Legislativo estadual, o deputado Romeu Aldigueri (PSB) também demonstrou apoio à decisão. "Que a nossa longa história de golpes tenha chegado definitivamente ao fim. O Brasil no dia de hoje mostra que é uma democracia estável, que respeita sua mais alta corte, o Parlamento, o funcionamento das instituições e a alternância de poder. Viva o Brasil e as escolhas do povo brasileiro", disse Romeu.
Bolsonaro foi condenado nessa quinta pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e três meses de detenção pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
Até o fechamento desta matéria, com exceção de figuras do PT e do PL, foram poucas as lideranças e/ou partidos políticos do Ceará que se manifestaram a respeito da condenação do ex-presidente. No caso de Elmano e Romeu, eles compõem um grupo político no estado que é adversário do bolsonarismo.
Aliados de Bolsonaro criticaram a punição ao líder do PL. O deputado federal André Fernandes (PL) disse que "O jogo ainda não acabou. A fase ruim vai passar", postando uma foto com Bolsonaro. O deputado estadual e atual presidente do PL Ceará, Carmelo Neto, negou que tenha havido golpe e chamou o julgamento de "perseguição", "farsa política" e "narrativa". "Tudo isso para tirar Bolsonaro do jogo político de 2026", disse em vídeo, dizendo que ainda há recursos previstos no STF contra a condenação.

Por Igor Magalhães

Coluna do Macário Batista em 12 de setembro de 2025

Acordo extingue 21 ações civis públicas contra o DNOCS em Alagoas
Advocacia-Geral da União e Ministério Público Federal constroem solução consensual para exigência de regularização ambiental de barragens. Celebrado entre a Advocacia-Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal (MPF) acorodo extinguiu, de uma só vez, 21 ações civis públicas ajuizadas pelo MPF contra o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). O acordo, homologado pela Justiça Federal no último dia 28 de agosto, encerra o litígio e estabelece as obrigações da autarquia para iniciar a regularização ambiental das barragens sob sua responsabilidade no Estado de Alagoas. O MPF havia acionado judicialmente o DNOCS, o Estado de Alagoas e o Instituto do Meio Ambiente estadual (IMA/AL) visando à regularização das 21 barragens de propriedade da autarquia federal naquele estado. Alegava a ausênci a de licença ambiental, plano de segurança de barragem (PSB), plano de ação de emergência (PAE) e relatórios de Revisão Periódica de Segurança da Barragem, entre outros instrumentos exidos pela legislação. Foram ajuizadas pelo MPF 21 ações civis públicas (ACPs), uma para cada barragem do DNOCS em Alagoas. A autarquia, vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, reconheceu a necessidade de regularização, mas alegou não dispor, naquele momento, de condições administrativas e financeiras para a tarefa. Representando o DNOCS, a AGU buscou junto ao MPF uma solução conciliada, de forma a atender à necessidade de planejamento das intervenções necessárias a partir de cronogramas factíveis. Após a realização de duas audiências de conciliação no âmbito da 8ª Vara Federal de Alagoas, o Ministério Público Federal e o DNOCS apresentaram, em 25 de agosto, proposta conjunta de acordo.
A frase: “Os termos pactuados refletem a vontade das partes em buscar uma solução consensual e efetiva para a questão ambiental e de segurança hídrica, em conformidade com os princípios da razoável duração do processo e da eficiência administrativa.” Dos termos do acordo.
Circunstâncias históricas (Nota da foto)
“O acordo contribuiu para a segurança jurídica, na medida em que viabilizou uma solução uniforme para 21 barragens do DNOCS no Estado de Alagoas que, de fato, não possuíam plano de segurança e plano de ação de emergência”, destaca o procurador federal Renato Vieira, da Procuradoria-Regional Federal da 5ª Região (PRF-5), que liderou a condução do caso no âmbito da AGU.
Coitado do peruca
Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), ouvido sob condição de anonimato, afirmou à coluna que o voto do ministro Luiz Fux é "um dos mais malucos da história do STF". Para esse magistrado, o ministro Luiz Fux "desfaz tudo que ele mesmo disse em centenas de casos iguais. Centenas".
Tempo acabando
A Chamada Nordeste contabiliza R$ 16,5 bilhões em propostas recebidas até o momento, R$ 6,5 bilhões superiores ao valor proposto. A iniciativa de fomento disponibiliza com R$ 10 bilhões, em uma ação conjunta entre Sudene, BNDES, Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Finep e Consórcio Nordeste de Governadores.
Metas globais em atraso
Faltando menos de 100 dias para a COP30, que será realizada em novembro em Belém, a presidência da conferência antecipou consultas para pressionar os países que ainda não atualizaram suas metas de redução de emissões, as chamadas NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas).