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Turismo de negócios no Ceará


Em missão oficial no Panamá, o secretário do Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, confirmou a realização do Congresso Internacional da Cocal 2026 em Fortaleza.
O encontro fortalece parcerias internacionais e consolida o Ceará como referência em turismo de negócios na América Latina.
Eduardo Bismarck fortalece parcerias internacionais e confirma congresso da Cocal em Fortaleza durante missão no Panamá
Secretário do Turismo do Ceará se reúne com lideranças do setor e celebra escolha de Fortaleza como sede do principal evento latino-americano de turismo de negócios em 2026.
O secretário do Turismo do Ceará, Eduardo Bismarck, realizou missão oficial no Panamá com uma visita à Embaixada do Brasil, na Cidade do Panamá. A comitiva foi recebida pelo conselheiro político e comercial Gustavo da Veiga Guimarães, que representou o embaixador João Mendes Pereira, atualmente em missão no Brasil.
Durante o encontro, realizado na última quarta-feira (15), também esteve presente Paloma Mendes, assessora do Setor Comercial da Embaixada, responsável por temas ligados ao turismo. O diálogo teve como foco o fortalecimento de parcerias bilaterais e a busca por novas oportunidades de promoção turística e atração de investimentos para o Ceará.
“O Panamá é um importante hub aéreo e comercial da América Latina. Nossa missão aqui tem o objetivo de estreitar relações e abrir portas para que o Ceará siga se consolidando como um dos destinos turísticos mais conectados e atrativos do continente”, destacou Eduardo Bismarck, ressaltando o empenho do governador Elmano de Freitas em impulsionar o setor.
Na sequência da agenda, o secretário se reuniu com Luiz Ricardo Martinez, vice-presidente da Câmara de Turismo do Panamá e presidente da Cocal — entidade que reúne associações de eventos corporativos de 17 países latino-americanos.
“Seguimos fortalecendo o turismo do Ceará além das fronteiras! Foi um diálogo importante sobre o fortalecimento do turismo de negócios e eventos na nossa região, especialmente com a boa notícia de que, no próximo ano, Fortaleza será sede do congresso internacional da Cocal, no nosso Centro de Eventos do Ceará. Um resultado que reflete o trabalho integrado e a liderança do governador Elmano de Freitas, que tem feito do turismo uma prioridade para o desenvolvimento do nosso Estado”, celebrou Bismarck.
A missão do Governo do Ceará no Panamá integra a estratégia da Secretaria do Turismo de internacionalizar o destino cearense, ampliando rotas, investimentos e cooperação entre países.

Programa Ceará de Valores supera meta e inscreve mais de 16 mil jovens


Presidente Romeu Aldigueri lançou o programa Ceará de Valores em setembro, com foco na formação de jovens cearenses - Foto: Máximo Moura
O Programa Ceará de Valores, iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) em parceria com o Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), teve as suas inscrições encerradas nesta segunda-feira (20/10), superando a meta estabelecida e inscrevendo mais de 16 mil jovens cearenses.
O Ceará de Valores é um programa idealizado pela Alece e executado pelo Instituto Centec, tendo como missão fortalecer a cidadania, promover o protagonismo juvenil e preparar a nova geração para os desafios e oportunidades do século XXI.
De acordo com o coordenador do Ceará de Valores, Klécio Gonçalves, a meta de inscritos, projetada durante o lançamento do programa em setembro, foi alcançada na última sexta-feira (17/10). “O feito é resultado de um trabalho intenso, articulado e colaborativo que mobilizou equipes em todas as regiões do Ceará, alcançando jovens de 14 a 29 anos dos mais diversos municípios do Estado”, avalia.
Ele assinala ainda que, mais do que números, a iniciativa representa esperança, oportunidade e transformação. “O Ceará de Valores reafirma o compromisso do poder público com o futuro dos jovens e com a construção de um Ceará mais justo, participativo e inovador”, salienta.
Para Klécio Gonçalves, “O Ceará de Valores é uma iniciativa do presidente da Alece, deputado Romeu Aldigueri (PSB), que o idealizou para ir além da capacitação”, enfatizando que a proposta é valorizar a cultura do jovem cearense e promover o resgate da identidade do nosso Estado.
CEARÁ DE VALORES
Voltado para jovens de 14 a 29 anos, o Ceará de Valores tem como propósito fortalecer a identidade cearense, estimular a cidadania e desenvolver competências essenciais para o século XXI.
As atividades do programa são reunidas em três trilhas formativas: liderança, inteligência emocional e habilidades para o futuro; cidadania, identidade e participação social; empreendedorismo, inovação e novas economias no Ceará.
O programa prevê ainda a apresentação, pelos jovens, de projetos em uma feira de oportunidades, com premiação final para as iniciativas de maior destaque. Serão selecionados 60 projetos, dos quais três vão receber as premiações de R$ 15 mil (primeiro lugar), R$ 10 mil (segundo lugar) e R$ 5 mil (terceiro lugar).

BNDES aprova financiamento de R$ 1,7 bilhão para venda de jatos da Embraer à empresa dos EUA

 

Apoio reforça a presença da Embraer no exterior e integra a política do Governo Federal de incentivo à aviação civil
Foto: Divulgação/Embraer
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1,7 bilhão para viabilizar a exportação de 13 jatos do modelo E-175 da Embraer à companhia aérea norte-americana SkyWest Airlines, maior operadora mundial do modelo. As entregas estão previstas para ocorrer entre o quarto trimestre de 2025 e o final de 2026.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o financiamento representa um marco para o setor. “A Embraer é um orgulho para o Brasil e um símbolo da capacidade da nossa indústria. O apoio do BNDES reforça o compromisso do Governo Federal em fortalecer a produção nacional, gerando emprego, renda e inovação. E queremos que cada vez mais companhias aéreas brasileiras e internacionais tenham aeronaves fabricadas no país", destacou o ministro.
Em comunicado, o CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, afirmou que a operação é estratégica para consolidar a presença da empresa no mercado internacional. “O apoio do BNDES permite expandir nossa atuação em um mercado relevante como os Estados Unidos, beneficiando também a aviação regional americana, essencial para a conectividade do país e para o desenvolvimento econômico e social”, disse.
A operação será realizada por meio do produto BNDES Exim Pós-Embarque, com pagamento em dólares, gerando divisas para o Brasil e fortalecendo a balança comercial.
Investimentos
O Governo Federal vem atuando para reforçar políticas de incentivo ao setor aéreo, com linhas de crédito de apoio à aviação civil. No mês passado, a Latam Airlines e suas afiliadas anunciaram a aquisição de até 74 aeronaves do modelo E195-E2 da Embraer, em acordo avaliado em aproximadamente US$ 2,1 bilhões (mais de R$ 11 bilhões).
No final de 2024, o governo também aprovou uma linha de crédito de R$ 4 bilhões, via Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC), para apoiar companhias aéreas brasileiras na aquisição de aeronaves, motores e querosene de aviação, entre outros insumos. A medida busca incentivar as empresas a ampliarem suas rotas, especialmente em aeroportos regionais, considerados estratégicos para a conectividade e o desenvolvimento nacional.

Com o crédito, a expectativa é que o setor aéreo brasileiro aumente significativamente sua oferta de voos nos próximos anos, tornando o transporte aéreo mais acessível e integrado.

Quando a imprensa vai ao campo a politica corre atrás pra reclamar

 


Reestruturação e investimentos no Dnocs são cobrados em audiência na Alece

Por Juliana Melo (Da comunicação da Alece)
20/10/2025 17:17 | Atualizado há 11 horas

- Foto: Dário Gabriel
A Comissão do Meio Ambiente, Mudanças Climáticas e Desenvolvimento do Semi-Árido da Assembleia Legislativa do Ceará realizou, na tarde esta segunda-feira (20/10), audiência pública para debater políticas de fortalecimento do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e a segurança hídrica no Estado.O debate foi proposto pelo deputado Acrísio Sena (PT).
Ele lembrou que o Dnocs é uma das instituições mais antigas do Brasil e que, neste mês, completa 116 anos. Para o parlamentar, os desafios atuais encontram novas complexidades, por conta da crescente urbanização, do avanço das mudanças climáticas e a intensificação dos períodos de estiagem, que exigem ainda mais ações para garantir o abastecimento de água para consumo e para a produção agrícola. Mesmo com esse cenário desafiador, o parlamentar alertou que o Dnocs vem perdendo recursos, pessoal técnico qualificado e o protagonismo político na área de segurança hídrica.
Acrísio Sena defendeu a efetivação de uma política permanente de segurança hídrica no Ceará, com foco na sustentabilidade, no desenvolvimento regional e na justiça social. E frisou que “o fortalecimento institucional e orçamentário do Dnocs é essencial para que a entidade recupere sua capacidade técnica, operativa e de planejamento”, reforçou.
Entre os encaminhamentos apresentados, o deputado citou: a articulação da bancada parlamentar do Nordeste e com os deputados do Ceará; articulação com os governadores participantes do Consórcio do Nordeste; elaboração de documento com as demandas apresentadas na audiência para ser enviado às autoridades federais; criação de um grupo de trabalho de defesa do Dnocs e de uma frente parlamentar em nível regional; expandir debate em outros estados nordestinos; e articulação junto ao relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) federal. Foi proposta ainda a articulação junto ao Conselho de Altos Estudos da Alece para levar à COP30 informações sobre a importância do Dnocs; que a instituição receba novas funções para promover adaptação às mudanças climáticas; criação de política de combate à desertificação e mitigação dos efeitos das secas e segurança das barragens.
O deputado federal José Airton (PT-CE) informou que vem acompanhando o caso do Dnocs há muitos anos e declarou que o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional fortaleceu a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e esvaziou o Dnocs.
Ele acrescentou que houve reunião com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, quando foi cobrada a reestruturação do Dnocs e foi cobrada a realização de concurso público. E a demanda também foi apresentada ao presidente Lula e ao Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional do Brasil. O parlamentar frisou ser necessária a mobilização e articulação com as bancadas, com os governadores. "Sem pressão a gente vai pregar no deserto”, afirmou.
O representante do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará (Sintsef-CE), Roberto Luque de Sousa, leu manifesto do Sindsef que relata as demandas e alertas de servidores do Dnocs, apontando possível risco de colapso em barragens públicas e abandono de algumas dessas estruturas, já denunciadas por servidores.
Ele informou que o Dnocs faz a gestão de 370 reservatórios e que 63 desses estão classificados como de alto risco potencial. E destacou que o Dnocs vem operando com sérias limitações, agravadas por cortes orçamentários, ausência de concursos públicos para repor funcionários que se aposentam ou pedem desligamento, e falta de políticas integradas.
Representante do Sintsef-CE, Roberto Luque de Sousa, alerta para risco de colapso de barragens e cobra recomposição dos quadros do órgão. Foto: Dário Gabriel
Roberto Luque avaliou que, após os desastres nas barragens de Mariana e Brumadinho, houve poucos avanços na implementação de planos de segurança e ações emergenciais nas estruturas do Dnocs. E reforçou que a omissão estatal pode resultar em consequências catastróficas, atingindo cidades inteiras, causando mortes, impactos na produção agrícola e diversos prejuízos.
O sindicalista citou demandas dos trabalhadores do Dnocs tais como: a liberação de recursos orçamentários que foram contingenciados e uso desses recursos para manutenção preventiva; realização de concursos públicos para recomposição dos quadros, que hoje tem pouco mais de 300 servidores para todo o semiárido; reestruturação do Dnocs e implantação de sistemas modernos de monitoramento e alerta; articulação com as defesas civis municipais e estaduais para respostas rápidas em situação de risco.
Segundo a chefe de divisão de gestão estratégica do Dnocs, Raquel Cristina Batista, na situação atual, o Dnocs irá parar de funcionar no próximo ano. “2026 seria um marco do Dnocs com uma extinção natural. Dois terços dos funcionários já têm condições de aposentadoria”, relatou.
Ela informou que há um enorme déficit de profissionais de fiscalização e que hoje existem apenas 12 engenheiros para cuidar de 328 barragens, gerando uma sobrecarga enorme desses profissionais. E explicou que a entidade vem sendo obrigada a realizar trabalhos que estão fora de suas responsabilidades, enquanto atua sem condições de fazer o que é, de fato, suas obrigações. Raquel Cristina cobrou reestruturação, gestão com visão regional, transversalidade e ações para evitar o Dnocs deixe de cumprir suas funções.
O presidente Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), Yuri Castro de Oliveira, reconheceu a importância do trabalho do Dnocs e esclareceu que a Cogerh faz o gerenciamento compartilhado com o Dnocs de 66 barragens, onde estão acumulados mais de 80% da água do estado.
Ele ressaltou que teve que disponibilizar funcionários da Cogerh para fazer monitoramento de açudes de grande porte como Castanhão, Orós, Banabuiú, porque o Dnocs não tinha pessoal disponível para esse trabalho. “Que essa situação possa mudar e que a gente possa ter o Dnocs pujante novamente, com a força, que ele necessita. Principalmente no estado do Ceará, que precisa dessa força do Governo Federal”, pontuou.
Segundo o assessor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Odílio Coimbra, dentre os produtores do Estado do Ceará, uma das parcelas mais importantes são os produtores da agricultura irrigada. “Nós temos 17 mil hectares sendo irrigados e mais 20 mil hectares por irrigar. O Dnocs, desde 2007 não consegue dar assistência técnica aos perímetros irrigados”. apontou.
Odílio Coimbra relatou que a adutora Jaguaribe-Apodi estaria comprometida e poderá deixar de irrigar seis mil hectares, causando prejuízo incalculável. Ele ressaltou que há muita preocupação com a redução de funcionários e disse que falta fiscalização e vigilância de alguns trechos, que têm sofrido depredação de materiais, de equipamentos, da rede elétrica, gerando muitos prejuízos na parte estrutural.
O procurador federal junto ao Dnocs, Felipe Ferreira, explicou que a falta de solução preocupa muito, ainda mais porque os estados continuam recebendo obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), começa a faltar condições para que a entidade possa executar seu trabalho de forma satisfatória e segura. Ele informou que alguns recursos têm sido recebidos por meio de emendas parlamentares, porém não tem sido suficiente para garantir o custeio. “Pelo menos que a gente tenha um destino digno para um órgão que já fez tanto pelo semiárido e pelo Brasil”, concluiu.
A coordenadora técnica dos pactos do Conselho de Altos Estudos da Alece, Rosana Garjulli, sugeriu que a Casa se posicione e leve as demandas do Dnocs para o Governo do Estado e às instâncias federais, além de levar essas questões junto ao Consórcio do Nordeste.
Para a chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Aline Saraiva Teixeira, o Dnocs é fundamental não só na gestão dos recursos hídricos, mas também na promoção e desenvolvimento sustentável do semiárido. Ela esclareceu que o trabalho da Embrapa também se liga ao do Dnocs nas áreas como o desenvolvimento da agricultura nos perímetros irrigados e frisou que esse trabalho tem potencial de se ampliar para beneficiar muitos produtores rurais.
O coordenador regional da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado do Ceará (Fetraece), José Francisco Carneiro, ressaltou que a crise no Dnocs afeta os trabalhadores do campo e acrescentou que é preciso fazer um apelo em Brasília junto à liderança da bancada federal do Nordeste.
O representante a Secretaria de Recursos Hídricos do Ceará, Calila Campelo leu uma moção de apoio do Conselho de Recursos Hídricos do Ceará ao Dnocs e reconheceu a importância do trabalho da entidade.

Também estiveram na audiência representantes do poder público de Cariús e de Limoeiro do Norte

O dia

 


O dia - Os meteo tão dizendo cobras e lagartas sobre o tempo hoje. Vendavais e chuvas por bons pedaços do Ceará. Na capital, da janela do meu tugúrio é assim que o dia se apresenta. Casca de bala.

LOA 2026: Alece inicia debate de orçamento de R$ 48,2 bilhões

 


Projeto estima receita e fixa despesa do Estado do Ceará para próximo ano, último do atual mandato do governador Elmano de Freitas

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) iniciou o debate sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) relativa ao exercício de 2026. Enviada pelo governador Elmano de Freitas (PT), a proposta começou a tramitar na Alece na última quinta-feira (16). Estimada em R$ 48,2 bilhões, a proposta orçamentária estima a receita e fixa a despesa do Estado para o exercício financeiro do próximo ano, que será o último do primeiro mandato de Elmano no Governo do Ceará e quando haverá novas eleições estaduais.

O valor total do orçamento está dividido em R$ 32,6 bilhões para o Orçamento Fiscal; R$ 14,9 bilhões para Orçamento da Seguridade Social e R$ 0,6 bilhões para o Orçamento das Estatais vinculadas ao Estado.

Em mensagem enviada ao Legislativo, o governador afirma que, para 2026, há a expectativa de crescimento em 1,83% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e em 2,88% do PIB estadual, com previsão de inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no patamar de 4,5%.

Conforme o texto do governador, a gestão fiscal adotada pelo Governo do Estado tem permitido manter o equilíbrio das contas públicas e, ao mesmo tempo, garantir investimentos "significativos" para 2026.

"Esse cenário permite se estimular a produção no curto prazo e no médio prazo, aquecer o mercado de trabalho e elevar o rendimento das famílias e empresas da economia cearense. Além disso, os avanços recentes do Ceará nos setores de tecnologia da informação, logística (porto e aeroporto) e energias renováveis são decisivos na contribuição de uma maior atratividade de investidores, impulsionando o crescimento econômico estadual em 2026", diz Elmano na mensagem.

Divisão de despesas e investimentos

Entre as despesas previstas no projeto de lei 85/2025, estão R$ 23,2 bilhões para despesa de pessoal e encargos sociais. O montante representa os salários dos servidores e todos os benefícios já concedidos, abrangendo também a realização de concursos públicos.

São previstos ainda R$ 15,8 bilhões para outras despesas correntes. Conforme o projeto, esse valor é destinado à manutenção dos serviços administrativos necessários ao funcionamento da máquina estatal, bem como à expansão decorrente do funcionamento dos novos equipamentos públicos que foram concluídos em 2025 e outros que serão entregues ao longo de 2026.

Sobre a dívida pública, foram destinados cerca de R$ 3,1 bilhões para o pagamento de amortização e juros da dívida pública interna e externa.

Já para os investimentos realizados pelo Estado, são previstos R$ 5,3 bilhões, financiados com recursos próprios, resultante de convênios ou de operações de crédito contratadas.

Esses investimentos devem ser voltados à continuidade de projetos prioritários para a gestão estadual como ampliação e melhoria dos serviços de abastecimento de água; ampliação dos serviços de esgotamento sanitário; implantação da Linha Leste do Metrofor; implantação do VLT Ramal Aeroporto; implantação do Projeto Malha D'água — Sistema Banabuiú — Sertão Central; construção do Cinturão das Águas do Ceará — CAC — Trecho I; conservação, pavimentação e implantação de rodovias; ampliação e suporte da Rede de Distribuição de Gás e duplicação do Eixão das Águas — Açude Castanhão — Região Metropolitana de Fortaleza — Porto do Pecém.

O projeto também define saúde, educação e segurança pública como áreas prioritárias. Com isso, essas pastas deverão seguir recebendo a maior parte dos recursos do orçamento estadual. A educação deverá receber pelo menos 25,5% da Receita Líquida de Impostos e Transferências (RLIT). Já a saúde, 16,9% da RLIT.

Coluna do Macário Batista para 21 de outubro de 2025

Aporte do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) vai impulsionar indústria têxtil em Maracanaú e agropecuária em Jaguaribara

A Diretoria Colegiada da Sudene aprovou, nesta sexta-feira (17), duas consultas prévias para financiamento de empreendimentos no Ceará com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste. São as primeiras apreciadas pela Autarquia após a nova regulamentação do FDNE, aprovada pelo Conselho Deliberativo da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. Ao todo, os projetos devem receber do FDNE R$ 34,71 milhões, contando com investimentos totais de R$ 65,2 milhões. O novo regulamento traz mais clareza sobre as competências do Conselho Deliberativo da Sudene e os critérios para participação do Fundo nos projetos. Entre as mudanças estão a ampliação de prazos para análise de propostas, a aprovação de despesas e a definição de prazos específicos para análise das despesas preexistentes. O FDNE pode financiar até 80% do valor total do projeto, a depender do setor da economia e da localização dos empreendimentos. Estão em tramitação, na Sudene, outras seis consultas prévias de empresas interessadas em acessar o FDNE. O diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire, lembrou que a análise das consultas prévias é o primeiro estágio da solicitação de financiamento do FDNE. “Verificamos se as empresas se enquadram nas diretrizes e regulamento do fundo regional, agora, elas vão em busca de um agente operador, que atesta a viabilidade do empreendimento e as garantias. Só depois nós analisamos o pedido de crédito propriamente dito”, explicou. Um dos projetos aprovados é da Azzejo Indústria e Comércio de Confecções LTDA, instalada no município de Maracanaú (CE). A empresa deve investir R$ 51,6 milh&ot ilde;es na ampliação e modernização de sua unidade fabril, com apoio de R$ 25,8 milhões do FDNE. O foco da produção são peças de vestuário voltadas para nichos específicos, como roupas hospitalares, uniformes escolares e fardamentos militares. O segundo projeto contemplado pertence à Agropecuária Baltazar LTDA, localizada em Jaguaribara (CE). A empresa deve receber R$ 8,9 milhões do Fundo para a implantação de uma unidade agropecuária diversificada, voltada para a criação de bovinos de corte e leite, além de ovinos da raça Santa Inês, um mercado em franca expansão, segundo a empresa. O investimento total é de R$ 17,8 milhões. O projeto ainda prevê adoção de práticas sustentáveis, como controle de resíduos e uso racional de insumos agrícolas, com o objetivo de reduz ir o impacto ambiental e o uso de fertilizantes químicos.

 A frase: "Além das consultas prévias aprovadas no Ceará, a Diretoria Colegiada da Sudene autorizou a liberação de R$ 39,7 milhões em recursos do FDNE. Desse total, R$ 30,4 milhões serão destinados à empresa Elawan Eólica Passagem S/A, para projeto no município de Santana dos Matos (RN), no setor de energia renovável. Também foi aprovado o repasse de R$ 9,2 milhões para atividades de Pesquisa & Desenvolvimento do Banco do Nordeste, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025". Do colegiado da Sudene.

Crédito na vitrine (Nota da foto)
O coordenador-geral de Fundos de Desenvolvimento e de Financiamento da Sudene, Wandemberg Almeida, destaca que o novo regulamento visa otimizar a gestão e a governança do fundo, garantindo a qualidade e a transparência do crédito. “O FDNE oferece uma linha de crédito qualificada, olhando para a infraestrutura, o PAC, a Nova Indústria Brasil e a questão ambiental, trazendo novos investimentos, trabalhando para atender o máximo de empreendimentos produtivos na área de atuação da Sudene e ampliando a capacidade de gerar novos negócios, emprego e renda para a população”, disse.
 

Bolsa Família de outubro

 

Mais de 1,3 milhão de famílias no Ceará recebem o Bolsa Família a partir desta segunda-feira (20)
Valor médio do benefício no estado é de R$ 672,82. Investimento do Governo do Brasil para atender os 184 municípios cearenses supera R$ 916,5 milhões
Programa do Governo Federal chega aos 5.570 municípios brasileiros - Foto: Roberta Aline / MDS
Um total de 1.363.386 famílias em todos os 184 municípios do Ceará estão contempladas em outubro com o Bolsa Família. Para isso, o investimento do Governo do Brasil no estado supera R$ 916,59 milhões. O valor garante um benefício médio de R$ 672,82. O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda, 20 de outubro, e segue até o dia 31, de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS (confira abaixo).
Confira o calendário de pagamento do Bolsa Família em outubro
Em outubro, 370.162 famílias cearenses recebem também o Auxílio Gás, no valor de R$ 108, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social no grupo de beneficiários. Para isso, o investimento federal no estado é de R$ 39,9 milhões.
No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 511 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Ceará. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar esse repasse no estado é de R$ 73,2 milhões.
O Bolsa Família prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 930,7 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de 39,1 mil gestantes e 22,7 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento supera R$ 46,7 milhões.
Em outubro, o Bolsa Família alcança no estado cearense, em seu grupo prioritário, 10.334 famílias em situação de rua, 8.788 famílias de indígenas, 5.234 de quilombolas, 85 com crianças em situação de trabalho infantil, 3.396 com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 28.788 de catadores de material reciclável.
Fortaleza é o município com maior número de beneficiários no estado neste mês, com 292,2 mil famílias atendidas. Na sequência dos municípios com maior número de famílias atendidas estão Caucaia (56.995), Juazeiro do Norte (34.188), Maracanaú (31.630) e Sobral (22.406). Já Marco é o município com maior valor médio no Ceará: R$ 716,15. Em seguida aparecem São Benedito (R$ 715,79), Ibiapina (R$ 715,16) e Morrinhos (R$ 705,49).
Os números do Bolsa Família em outubro de 2025
NACIONAL – O programa de transferência de renda do Governo do Brasil contempla neste mês 18,91 milhões de famílias (49,4 milhões de pessoas). O valor médio de repasse é de R$ 683,42, a partir de um investimento de R$ 12,89 bilhões.
AUXÍLIO GÁS – Em outubro, o Governo do Brasil também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás. Neste mês, 5 milhões de famílias recebem o adicional de R$ 108 referente ao valor integral de um botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento é de R$ 542,1 milhões.
PRIMEIRA INFÂNCIA – Mais de 8,45 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,186 bilhão.
ADICIONAIS – Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 610,64 mil gestantes, 312,81 mil nutrizes (em fase de amamentação) e 14,45 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos em outubro. O valor somado para saldar todos esses benefícios é de R$ 713,34 milhões.
ESPECÍFICOS — Neste mês, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário e específico, 243,08 mil famílias com pessoas indígenas, 283,92 mil com quilombolas, 388,12 mil com catadores de material reciclável, 251,69 mil com pessoas em situação de rua, 57,53 mil com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 4,31 mil com crianças em situação de trabalho infantil.
PERFIL — Como costuma ocorrer no Bolsa Família, 84% dos responsáveis familiares são mulheres: 15,88 milhões. As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários e somam 36,26 milhões (73,39%).
PROTEÇÃO — Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até um ano, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em outubro, 1,89 milhão de famílias.
UNIFICADO – Em 39 municípios de seis estados, o pagamento do Bolsa Família em outubro será feito integralmente nesta segunda-feira (20/10), primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídas nas ações de enfrentamento a desastres, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa vai beneficiar 290 mil famílias. Na lista estão municípios de Sergipe (4), Piauí (2), Paraná (2), Acre (22), Amazonas (3) e Roraima (6).
REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em outubro. São 8,84 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 5,99 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,33 milhões de famílias e R$ 3,59 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,45 milhões de famílias e R$ 1,75 bilhão), Sul (1,28 milhão de beneficiários e R$ 847,20 milhões) e Centro-Oeste (994,14 mil famílias e R$ 682,22 milhões).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em outubro está na Bahia. São 2,33 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte de R$ 1,56 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2,19 milhões de contemplados. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,48 milhão), Rio de Janeiro (1,43 milhão), Minas Gerais (1,42 milhão), Ceará (1,36 milhão), Pará (1,26 milhão) e Maranhão (1,16 milhão).
VALOR MÉDIO NOS ESTADOS — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em outubro: R$ 746,04. Amapá (R$ 733,49), Acre (R$ 730,78), Amazonas (R$ 725,79), Pará (R$ 712,13) e Maranhão (R$ 706,46) completam a lista das seis maiores médias e formam o grupo das únicas Unidades da Federação com valor médio acima de R$ 700.

VALOR MÉDIO NOS MUNICÍPIOS — Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.280 famílias atendidas pelo programa em outubro e benefício médio de R$ 1.068,16. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 922,98; Santa Rosa do Purus (AC), com R$ 897,67, e Jacareacanga (PA), com R$ 886,38.

O Poder da Mensagem

 


PSDB confirma e Ciro oficializa volta ao partido na quarta


Segundo o presidente estadual do PSDB, ex-governador também vai anunciar a pré-candidatura para disputar novamente o Governo do Ceará
O ex-ministro Ciro Gomes irá se filiar ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) nesta semana, retornando ao partido pelo qual foi governador do Ceará nos anos 1990 e do qual saiu há quase 30 anos.
A informação de que Ciro trocaria PDT por PSDB já circulava nos bastidores e foi confirmada pelo presidente estadual do PSDB e prefeito de Massapê, Ozires Pontes. Nesse domingo (19) o PSDB Ceará divulgou nas redes sociais o convite para o ato da filiação. O evento será nesta quarta-feira (22), às 9h30, no Hotel Mareiro, em Fortaleza.
O principal articulador da volta de Ciro à legenda tucana teria sido o ex-senador e ex-governador cearense Tasso Jereissati (PSDB), a quem Ozires destacou o agradecimento pelo seu papel em "convencer" o agora ex-pedetista de que o PSDB seria "o partido certo" para escolher.
"Ele, que foi o primeiro governador do PSDB do Brasil, quero agradecer imensamente ao Tasso Jereissati, que foi o principal responsável por toda essa articulação. Esses dois, Tasso e Ciro, abriram um ciclo de mudança no Ceará e eles se juntaram novamente", falou Ozires, em vídeo compartilhado na sexta-feira (17).
O prefeito de Massapê também confirmou que Ciro pretende concorrer ao Governo do Ceará nas eleições de 2026 e cravou que esse anúncio será logo feito pelo próprio Ciro. "Em poucos dias ou poucos meses o próprio Ciro Gomes estará anunciando a candidatura dele ao Governo do Estado do Ceará".
Apontado como o favorito no grupo da oposição do Ceará para disputar o Governo do Estado nas próximas eleições, o próprio Ciro não confirmou a intenção de ser candidato no Ceará até o momento, apesar de ter sinalizado para essa possibilidade.
O ex-ministro e ex-governador, que também avaliava a possibilidade de se filiar ao União Brasil, ainda não se manifestou sobre a nova filiação.
No PSDB, a filiação de Ciro ocorre em clima de "festa" já que o ato é visto como algo que pode dar força ao partido, que meses atrás discutia uma possível união com outra sigla para não correr o risco de desaparecer e tentar recuperar algum protagonismo na política nacional.
Ciro enviou carta pedindo a desfiliação à direção nacional do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na última sexta-feira. Ele estava no partido desde 2015, pelo qual disputou as últimas duas eleições presidenciais das quatro que participou. Em 2022 ficou em quarto lugar, com 3% dos votos válidos. Com críticas a Lula (PT) e Bolsonaro (PL) na política nacional, Ciro já afirmou que não pretende mais concorrer à Presidência.
Já no Ceará, o ex-governador tem se posicionado na oposição ao governo do PT e ao grupo liderado pelo atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Também tem se aproximado, no estado, do campo da direita e de lideranças de partidos como União Brasil e PL, além do próprio PSDB.
Em meio à possibilidade de Ciro disputar o Governo do Estado, seu então partido, o PDT, anunciou em junho a adesão à base do PT no Ceará, passando a apoiar o governo de Elmano de Freitas (PT).
No início do mês, Ciro falou publicamente sobre sua insatisfação com o PDT, dizendo estar "infeliz" na legenda. "Eu estou muito infeliz no PDT, só pra você ter ideia, a burocracia do PDT me tirou o partido no Ceará. Então, se eu quiser ser candidato hoje no Ceará, eu não tenho partido, porque meu partido foi vendido para o PT. É chocante", falou Ciro a jornalistas no último dia 3.