Breguifeste


La dolorosa ou, a Prova do Crime

Cafe da manha aqui o povo chama de breguifeste. Uma mania besta que americano tem eh comer. De manhazinha entao, eh uma loucura. Minha santa Maezinha Maria Pompeu Ferreira da Ponte, filha de Mae Vovo Petronilha, a Racista (que ficaria incomodada nas ruas de NY) ensinava sempre: Em terra de sapo, de cocoras com eles. Pois tenho ido ao breguifeste do canelau...acabo de volta do meu...
Bacon frito, linguica, presuntos cru e cozido, ovos mexidos, pao, batata inglesa cozida com temperos variados, cetichupe, queijo ralado, panquecas com shirup, que vem a ser o mel caro (ralinho ralinho) deles aqui e depois um cafe expresso. Mas os amigos nao se preocupem; depois tomo minha piula pra pressao, minha piula pra triglicerides, minha piula pro colesterol e uma aspirina pra afinar o sangue. E seja o que Deus quiser.

Detalhe - Preste atencao na data da nota. O dono do restaurante estah mentindo para o fisco americano. Dia 11 de janeiro deste ano esconde quase um ano de contas atrasadas. Isso pode dar um rolo!

Para guardar no livro de recortes

As frases ‘Tiririca’ da eleição

“Romário é rico. Não vai precisar roubar.”
Um cabo eleitoral do jogador

“Não recebo um real, estou aqui por ideal.”
Cabos eleitorais de Plínio de Arruda Sampaio

“O presidente Lula me deixou um legado, que é cuidar do povo brasileiro. Eu vou ser a mãe do povo brasileiro.”
Dilma Evita Peron Rousseff

"As pessoas começam a infantilizar a sociedade. Agora temos Estado pai, Estado mãe, Estado tio, Estado avô”
Marina Silva

“Precisamos extirpar o DEM da política brasileira.”
Lula

“Golpista é dizer que precisa destruir um partido que existe legalmente.”
Caetano Veloso sobre o direito democrático de o dem existir

“Vocês (do PT) têm uma atitude de muita ingratidão com o governo FH. Ele fez o Plano Real, vocês foram contra; a Lei de responsabilidade fiscal, vocês foram contra; o Fundef, vocês votaram contra (…). Depois, no governo, aproveitaram tudo isso. É um esquema de ingratidão e um pouco de fixação e de negação de como o passado contribuiu para o presente.”
José Serra

“Che Guevara!”
Dilma revelando quem é seu “sex symbol”

“Presidente tem essa coisa da primeira-dama. Se um dia a Dilma precisar, estarei a seu lado.”
Carlos Araújo ex-marido de Dilma

“Venderam que esse homem tinha sido agredido, e o que vocês assistiram foi uma mentira mais grave que a do goleiro Rojas.”
Lula que só faltou elogiar os agressores de Serra

“Lula deve desculpas a Serra. Chamou-o de mentiroso sem ver os vídeos que reconstituem o incidente.”
Elio Gaspari numa comparação entre Lula e Zidane, que, em 2006, deu uma cabeçada em Materazzi

O presidente sai menor do que entrou nessa eleição.”
Aécio Neves

“Vote Tiririca, pior que tá não fica.”
Tiririca, símbolo dessa campanha

Lembrancas sugeridas pelo querido Ancelmo Gois

Dilma para os opositores: ‘Estendo minha mão a eles’

O primeiro pronunciamento de Dilma Rousseff como presidente eleita foi frio e sóbrio. Em 25 minutos, disse o básico e essencial.

Só demonstrou emoção ao pronunciar o nome de Lula. Nesse ponto, embargou a voz. Sorveu um gole d’água. "Baterei muito à sua porta..." No vídeo do alto, os melhores trechos. Aqui, a íntegra do áudio

Dilma acenou para os “partidos de oposição” e para os setores que se opuseram à sua eleição: “Estendo minha mão a eles”.

Realçou o ineditismo de uma presidência de batom: Prometeu “honrar as mulheres, para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural”.

Comprometeu-se com os valores da democracia: “Zelarei pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa, pela mais ampla liberdade religiosa e de culto...

“...Pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos. [...]. Zelarei, enfim, pela nossa Constituição, dever maior da presidência da República”.

Repisou promessas de campanha. A principal delas: “A erradicação da miséria e a criação de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras”.

Atenuou a retórica: “Esta ambiciosa meta não será realizada pela vontade do governo” Pediu ajuda “aos empresários, às igrejas, às entidades civis...”

“...Às universidades, à imprensa, aos governadores, aos prefeitos e a todas as pessoas de bem".

Começou a falar a sério sobre economia. Soou como se afiasse a tesoura: “O povo brasileiro não aceita que governos gastem acima do que seja sustentável”.

Especificou os setores que não serão alcançados pela lâmina:

“Recusamos as visões de ajustes que recaem sobre os programas sociais, os serviços essenciais à população e os necessários investimentos”.

O PIB? “Buscaremos o desenvolvimento de longo prazo, a taxas elevadas, social e ambientalmente sustentáveis. Para isso, zelaremos pela poupança pública”.

Antes de estender a mão à oposição, disse que governará com os dez partidos que integraram sua coligação.

Repisou um lero-lero comum a todos os antecessores –tanto na reiteração quanto no descumprimento:

“Nomearei ministros e equipes de primeira qualidade para realizar esses objetivos”.

Disse que as nomeações serão guiadas pela meritocracia. Citou “a capacidade profissional, a liderança e a disposição de servir ao país” como essenciais.

Reformas? Só mencionou uma: a política. Ao final de uma campanha em que teve de se esquivar do Erenicegate e do Fiscogate, declarou:

“Não haverá compromisso com o erro, o desvio e o malfeito. Serei rígida na defesa do interesse público em todos os níveis de meu governo...”

“...Os órgãos de controle e de fiscalização trabalharão com meu respaldo, sem jamais perseguir adversários ou proteger amigos”.

Deixou os “agradecimentos” para o final. Primeiro, aos eleitores. Aos seus: “Prometo devolver em dobro todo o carinho recebido”.

E aos que optaram pelos outros: “Agradeço respeitosamente também àqueles que votaram no primeiro e no segundo turno em outros candidatos ou candidatas”.

Por quê: “Eles também fizeram valer a festa da democracia”.

Alisou um setor que o petismo passou a enxergar como inimigo: “Agradeço à imprensa brasileira e estrangeira” pela cobertura da eleição.

Remoeu as diferenças: “Não nego a vocês que, por vezes, algumas das coisas difundidas me deixaram triste”.

Martelou uma frase que já levara aos lábios noutras oportunidades: “Disse e repito que prefiro o barulho da imprensa livre ao silencio das ditaduras”.

Por fim, deteve-se no principal responsável por ter virado presidente da República:

“Agradeço muito especialmente ao presidente Lula. Ter a honra de seu apoio, ter o privilégio de sua convivência, ter aprendido com sua imensa sabedoria, são coisas que se guarda para a vida toda...”

“...Conviver durante todos estes anos com ele me deu a exata dimensão do governante justo e do líder apaixonado por seu pais e por sua gente”.

Por ora, não parece preocupada em livrar-se da lulodependência: “Baterei muito à sua porta e, tenho certeza, que a encontrarei sempre aberta”.

Em termos protocolares, o discurso foi mais do que adequado. É preciso agora dar tempo ao tempo para verificar qual será a prática.

manchetes desta segunda

- Globo: Lula elege Dilma e aliados já articulam sua volta em 2014
- Folha: Dilma é eleita
- Estadão: A vitória de Lula
- JB: A mulher chega ao poder: 56% garantem vitória de Dilma
- Correio Braziliense: Dilma do Brasil
- Valor: Dilma é eleita e define medidas
- Estado de Minas: Mineira será a primeira presidente
- Zero Hora: A presidente do Brasil

Penso eu - Mineiro...o bicho esperto. Olha soh a manchete do Estado de Minas : Mineira sera a primeira Presidente. Ne mole, nao.

Lula vence a disputa e faz de Dilma presidenta

No chamado “Dia das Bruxas”, mais de 54% dos brasileiros optaram pela candidata ungida por Lula, apostando em duas incógnitas: no governo que a primeira presidente do Brasil fará e se nele se incluirá, mesmo nos bastidores, o presidente Lula, o grande vencedor desta disputa entre o “continuísmo” e a “experiência” alardeada pelo tucano José Serra. Mas o criador descarta participar do governo da criatura.

A era do isopor - Lula jurou que não quer encargos no novo governo, mas ninguém acredita que ele optará por carregar isopor em praia paradisíaca.

Não é com ele - Chefe de gabinete Gilberto Carvalho diz que o presidente fica longe da escolha do ministério de Dilma. A menos que seja chamado a opinar.
Pé-quente - Dilma livrou Lula da fama de pé-frio, mas ignora-se se manterá a pulseira de olho grego contra má sorte que usou durante a campanha.

Finados - Prefeito, governador, ex-ministro, José Serra terá que refazer seu destino: aprender a fazer oposição, com Aécio Neves de olho em 2014.

Penso eu - Isto ai eh do Claudio Humberto. Eles nao perdoam perder pro Lula.

Festa do PT - Militantes tomam avenida


Por Bruno Pontes
Da Redação do Jornal O Estado

Antes das 18h de ontem, já eram muitos os eleitores de Dilma Rousseff (PT) na Avenida da Universidade, bairro Benfica, tradicional corredor vermelho. Por conta da aglomeração, a polícia montou barreiras nos cruzamentos daquela avenida com a Domingos Olímpio e com a rua Juvenal Galeno. Por volta das 20h, quando já havia saído o resultado, a massa petista se estendia pela maior parte do asfalto. Dançando e cantando em torno de um trio elétrico, os eleitores estampavam nas vestes e nas bandeiras a repulsa ao candidato tucano. Naquela confraternização, tão ou mais visíveis que os adesivos de Dilma eram os que imitavam o clamor da criança petista: “Serra não, mamãe”.

Questionada sobre o adesivo de teor infantil, a professora Maria Clotilde, 48 anos, explicou: “É que o Brasil não podia voltar ao passado. Já era hora de uma mulher na Presidência. Já elegemos um metalúrgico, agora é a vez da mulher”. Ela falava e o marido assentia, balançando o crânio.

Já o estudante Anderson Cavalcante, 19, destoava da maioria ali reunida ao afirmar que havia comparecido, com amigos, mais para aproveitar o momento e beber algumas cervejas do que para brindar à conquista partidária. “Rapaz, eu votei nela [Dilma], mas tô aqui mais pela curtição”. A previsão era que a folia seguisse até a meia-noite.

TRANQUILIDADE
A eleição de ontem transcorreu num clima de “tranquilidade total”, como avaliou o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará, desembargador Luiz Gerardo Brígido. Ontem à tarde, na sede do tribunal, ele reuniu os juízes que atuaram nesse processo eleitoral para apresentar um balanço do domingo de pleito no Estado. “A primeira observação que faço é ninguém viu clima de eleição”, disse Brígido. Para o desembargador, dois motivos de peso concorreram para esse quadro de desânimo e evasão eleitoral: o feriado prolongado e o nível das campanhas de José Serra e Dilma Rousseff. “A forma como os candidatos conduziram a campanha, a meu ver, foi infeliz e não motivou os eleitores. O povo não quer mais saber de agressão, quer saber de propostas concretas”, avaliou Brígido.

O presidente do TRE previu que a abstenção poderia exceder 30%, superando a média histórica registrada no Ceará e no Brasil, que varia de 17 a 26%. Como resultado, praticamente não se viu filas nas sessões eleitorais. Em todo o País, a taxa de abstenção foi de mais de 28 milhões de votos, que, somados aos votos brancos e nulos, chega-se a 35 milhões de votos cujos destinos não foram a nenhum dos dois candidatos.

EXPECTATIVA
No pronunciamento aos colegas da Justiça Eleitoral, Brígido expressou expectativas quanto à postura do candidato que se consagraria vencedor dali a algumas horas. “Vamos torcer para que o eleito compreenda que não é o dono do povo, ele é um servidor do povo e em nome dele exerce o poder”. Sem citar nomes ou partidos, o presidente do TRE criticou as iniciativas que visam pôr os meios de comunicação sob a tutela do Estado, apresentadas por parlamentares do PT no Ceará e em outros estados, segundo orientação do governo federal. “Que o eleito cumpra a Constituição e acabe com essa mania de querer cercear a imprensa, não tente fazer disso aqui a Venezuela”, finalizou.

Jornalista Rodolfo Espínola é sepultado com comoção

O corpo do jornalista, historiador e escritor Rodolfo Espínola foi enterrado no final da tarde de ontem no Cemitério Jardim Metropolitano. Dezenas de amigos, familiares e admiradores participaram de seu velório na Funerária Ternura, onde todos puderam prestar as últimas homenagens. Considerado um profissional atuante da imprensa nacional, Espínola foi, por 35 anos, correspondente no Ceará de um do Jornal O Estado de São Paulo.
O jornalista foi vítima de um enfarte enquanto dirigia seu veículo na avenida Santos Dumont, no final da tarde de sábado. Levado ainda com vida para o hospital, o escritor não resistiu e faleceu. O genro do jornalista, Paulo Fernandes, ressaltou que a notícia foi um choque para todos os familiares que o consideravam um pai de família zeloso e alegre.
“Todos gostavam muito dele. Ele sempre foi uma pessoa pra cima e alegre. Estava vivendo uma fase extremamente feliz com o nascimento de sua neta e com o lançamento da 2ª Edição do seu livro “Caravelas, Jangadas e Navios: Histórias do Ceará – Resgates e Contrastes”. A família agradece a todas as manifestações de pesar”, registrou ele.

PERFIL
O jornalista Rodolfo Espínola, que atuava também como assessor de imprensa do ministro dos Portos Pedro Brito, teve uma longa carreira de sucesso. Exerceu funções em outros jornais do Norte e do Nordeste e, além disso, era escritor e historiador. Publicou, em 2006, o livro “Vicente Pinzón e a descoberta do Brasil”.

Penso eu - O Rodolfo sempre foi meu amigo. COntinua sendo. Partiu me devendo uma conversa sobre historias que soh a gente sabia e um dia iria contar. Na semana passada haviamos combinado isso na porta da Assembleia do Estado. Quem sabe a gente se encontra um dia por onde ele anda agora e bota a conversa em dia. Saudades, muitas saudades do querido amigo de quem um dia falarei com mais calma e distante da emocao do instante.