Delator revela propina de R$ 1,5 milhão a tucano
Empresário português diz ao Ministério Público ter pago suborno ao ex-presidente do PSDB de Minas
Em delação premiada
assinada com o Ministério Público de Minas Gerais, o português Firmino
Rocha disse que a empresa em que trabalhava pagou propina a Nárcio
Rodrigues, ex-presidente do PSDB mineiro e aliado do senador Aécio
Neves. Nárcio foi preso anteontem na Operação Aequalis.
Segundo o executivo português, a propina foi de cerca de R$ 1,5 milhão. Parte dos recursos, segundo Firmino, foi destinada ao financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Outra parte foi remetida ao paraíso fiscal de Hong Kong em 2014. Na época, Nárcio Rodrigues era secretário estadual de Ciência e Tecnologia do governo do hoje senador Antonio Anastasia (PSDB).
Segundo o executivo português, a propina foi de cerca de R$ 1,5 milhão. Parte dos recursos, segundo Firmino, foi destinada ao financiamento ilegal de campanhas eleitorais. Outra parte foi remetida ao paraíso fiscal de Hong Kong em 2014. Na época, Nárcio Rodrigues era secretário estadual de Ciência e Tecnologia do governo do hoje senador Antonio Anastasia (PSDB).
Aos procuradores, Firmino explicou que a propina
teve origem em contrato superfaturado de venda de equipamentos para o
centro de pesquisa mineiro “Cidade das Águas”.
Segundo a Controladoria-Geral de Minas Gerais, que investigou a obra em conjunto com o Ministério Público, os equipamentos foram comprados
sem licitação e com superfaturamento de R$ 3,8 milhões. Apesar de terem
sido pagos, os equipamentos não teriam sido entregues, gerando prejuízo
de R$ 8 milhões ao governo mineiro.