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Governadores do Nordeste se reúnem com vice-presidente do Bird, no Ceará

A vice-presidente para a América Latina e Caribe do Banco Mundial, Pamela Cox, e o diretor do Bird para o Brasil, Makhtar Diop, acompanhados de técnicos e secretários de Estado do Ceará visitaram ontem o trecho III do Eixão da Águas, o Tabuleiro de Russas e ações do Projeto São José. Hoje, os dirigentes do Banco Mundial se reúnem com o governador Cid Gomes, na Residência Oficial, para assinatura do crédito adicional de US$ 103 milhões, destinado ao Projeto de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos do Ceará (Progerirh). O empréstimo, segundo o governador Cid Gomes, permitirá que o Ceará continue a melhorar a gestão dos recursos hídricos e a expansão do acesso à água potável nas áreas urbanas e rurais, mesmo durante períodos de seca. Ainda na terça-feira, os representantes do Banco Mundial se reúnem com governadores do Nordeste que têm projetos financiados pelo Bird. Além de Cid estarão presentes os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB); do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria (PSB), e de Sergipe, Marcelo Déda (PT).
O Banco Mundial trabalha diretamente com o Ceará desde 1976, e já financiou mais de US$ 1,5 bilhão para projetos no Estado. O Ceará é o sexto estado que mais recebeu financiamento do Banco Mundial no Brasil, e o segundo em termos per capita. Atualmente, há oito projetos em atividade, totalizando US$ 642 milhões em investimentos como o Progerirh (US$ 136 milhões US$ 103 milhões), Projeto de Crescimento Integrado II (US$ 240 milhões), Metrô de Fortaleza (US$ 46 milhões), Projeto São José (US$ 37,5 milhões US$ 37,5 milhões), Proágua Semi-Árido (US$ 22 milhões US$ 5,56 milhões) Além do financiamento de projetos, o Banco Mundial tem forte produção técnica em diversas questões relevantes para o desenvolvimento do Ceará. Entre os últimos relatórios produzidos está o “Estratégias de redução da pobreza no Ceará: o desafio da modernização includente”, que analisa as questões do desenvolvimento do Estado nas últimas décadas. Em particular, o relatório constata que o crescimento, por si só, pode ser um fraco instrumento de redução da pobreza, precisamente devido à extensão da desigualdade, e que são necessárias políticas integradas para a efetiva e sustentada redução da pobreza e melhorias dos indicadores sociais no Estado.

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