Equipe do Banco Mundial visita áreas do Mata Branca

Uma missão do Banco Mundial estará em Fortaleza, hoje, dia 01 e vai visitar alguns municípios objeto do trabalho do Projeto Mata Branca (caatinga em tupi-guarani) de recuperação de áreas degradadas do semiarido nordestino. Trata-se de um projeto realizado concomitantemente, nos Estados do Ceará e da Bahia, onde o Bando Mundial, através da Fundação Luiz Eduardo Magalhães está investindo cinco milhões de dólares em cada Estado, a fundo perdido, no trabalho de recuperação de áreas onde já existem acentuado processo de desertificação. No Ceará o projeto é executado pelo Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente, que tem como presidente a técnica Tereza Farias Sales.
A equipe dos técnicos do Conpam, Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente, do Banco Mundial, além da Fundação Luiz Eduardo Magalhães, estará em Tauá pousando de helicóptero dia 3, quinta-feira, às 8h30 min.
Naquela cidade visitará subprojetos realizados por agricultores e também na cidade de Quiterianópolis. Lá a equipe da imprensa dará um sobrevôo na nascente do Rio Poty e conhecerá trabalhos de arranjos produtivos frutos do projeto Mata Branca. O projeto abrange 68 cidades do interior cearense onde foram identificados processo de desertificação. Em seis dessas cidades, todas na região dos Inhamuhns - Tauá, Quiterianópolis, Parambu, Novo Oriente, Independência e Crateús - já existem intervenções direta com bons resultados no que tante a recuperação da flora e fauna, minimizando o processo de degradação ambiental. Tais municípios estão sendo trabalhados não apenas no tocante ao meio ambiente, mas sobretudo, na orientação junto ao homem do campo que trabalha a terra sem agredí-la. São os chamados arranjos produtivos onde os agricultores, além de protegerem o meio ambiente, retiram o seu ganha-pão, dentro da visão da autosustentabilidade, ao mesmo tempo em que é recuperada a caatinga e sem degradar o ambiente.
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