Deputado critica falta de planejamento nas ações do Governo do Estado


Falta planejamento nas ações do Governo do Estado. Esta é a avaliação do deputado Heitor Férrer (PDT) sobre os investimentos feitos pela administração de Cid Gomes (PSB).

Segundo ele, a falta de foco do governo reflete-se no sofrimento da população mais pobre. O pedetista citou como exemplo a segurança. “Foram gastos R$ 815 milhões em segurança e até agora não se constatou nenhuma melhoria. Pelo contrário, só piorou”, criticou. Para Heitor, isso deriva da falta de planejamento e acompanhamento das políticas públicas, e da ineficiência da gestão estadual. “Pagaríamos R$ 1,6 bilhão satisfeitos, se houvesse resultados positivos”, defendeu.

Outra crítica feita por Heitor foi com relação ao fato de existir dinheiro aplicado em caixa e, ainda assim, não haver melhoria na qualidade do serviço público. Segundo ele, “o Governo não tem aplicado no social”. O parlamentar disse ainda que o Estado tem um superávit de cerca de R$ 1,1 bilhão.

Em defesa
Já o líder do Governo, deputado Nelson Martins (PT), afirmou justamente o contrário de Heitor. Ele disse que a prioridade do Estado tem sido “o social”. Conforme Nelson, apenas nos setores da Educação, Saúde e Segurança Pública, o Governo tem aplicado mais do que o mínimo obrigatório, e o total chega a 58% de toda a receita líquida de impostos do Estado.

Sobre o saldo de caixa e as aplicações do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop) pelo Estado, Nelson afirmou que o Governo desenvolve tudo de forma planejada e que o Fecop é direcionado para as pessoas mais necessitadas. Além disso, o parlamentar ponderou que o saldo de caixa existente se deve ao planejamento da gestão estadual. E em 2009, continuou Nelson, a aplicação dos recursos do Fecop foi a mais significativa.

O deputado Mauro Filho (PSB), ex-secretário da Fazenda, também defendeu o Governo, afirmando que ter recurso em caixa só é possível quando há planejamento das ações. Sobre a saúde, o socialista afirmou que o Ceará é o estado que mais tem feito investimentos nessa área, e que, inclusive, não computa os gastos com os aposentados neste setor. “Esse Governo está preparado para discutir qualquer hipótese”, disse.

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