Vera esteve em Fortaleza e participou do lançamento da candidatura do operário da construção civil Zé Batista a governador pelo PSTU e pelo Polo Socialista e Revolucionário. O evento, que aconteceu no auditório da Federação dos Trabalhadores Empregados e Empregadas no Comércio e Serviços do Estado do Ceará (Fetrace), contou com a presença de operários da construção civil, cobradores e motoristas de ônibus, bancários, professores, servidores públicos, juventude e trabalhadores rurais.
Vieram duas delegações do interior do estado, das cidades de Iguatu e Cariri. Também participaram da plenárias os militantes da Alternativa Socialista, corrente do PSOL, que constrói o Polo Socialista e Revolucionário.
Além da candidatura de Zé Batista, foram apresentadas as candidaturas de Reginaldo Ferreira (vice-governador), Raimundão (deputado estadual), Edweyne (deputado federal) e Carlos Silva (senador). “Os trabalhadores e trabalhadoras cearenses terão uma alternativa socialista e revolucionária nestas eleições. Uma alternativa contra o projeto de ultradireita de Bolsonaro e contra o projeto do PT de aliança com a burguesia”, afirmou Vera em seu discurso. Zé Batista ressaltou a importância de apresentarmos “uma alternativa contra tudo o que está aí”.
Para o operário da construção, as pré-candidaturas do PSTU e do Polo Socialista e Revolucionário são alternativas “ao bolsonarismo, que defende um projeto racista, LGBTIfóbico, machista e autoritário”. Contudo, “sem semear ilusões na democracia dos ricos e em seus representantes ‘democráticos’”. O candidato a governador do Ceará pontuou que a “frente ampla de Lula/Alckmin não é a saída. Seu programa capitalista não resolve nossos problemas. Lula e Dilma já governaram aliados aos patrões, e isso deu errado.
Alckmin atacou de todas as formas os trabalhadores e os pobres. O PT no Ceará, por exemplo, aplicou a reforma da Previdência estadual, atacando os direitos dos servidores”.
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