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Zema sugere tratar pessoa que dorme na rua como carro guinchado de local proibido

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a comparar moradores de rua com carros parados em lugar proibido que devem ser "guinchados".

Em entrevista à repórter Thais Carrança, da BBC News Brasil, Zema foi questionado sobre como lidaria com os mais de 300 mil brasileiros em situação de rua, se eleito.

"Eu quero resolver esse problema. Se alguém deixa o carro estacionado num lugar proibido, o carro não é guinchado? Agora vai ficar alguém na porta de um comerciante que paga imposto, que gera emprego, fazendo sujeira, atrapalhando, ameaçando o cliente. Ninguém pode fazer nada", disse.

E sugeriu uma nova legislação para lidar com o tema. "Espaço público é para todos utilizarem. Na minha opinião, nós tínhamos de ter uma lei, o seguinte: é proibido dormir em via pública. É proibido ficar acampado em via pública."

Zema concedeu entrevista às vésperas de lançar sua pré-candidatura à Presidência no sábado (16/8), e admitiu que pode não ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para sua próxima empreitada eleitoral em 2026.

"Temos uma afinidade em propostas e, com toda certeza, em 2026, a direita terá alguns candidatos e não um candidato. Então, pode ser que o ex-presidente venha apoiar outro candidato à direita", disse Zema, em entrevista à BBC News Brasil.

Em 2026, o Novo é um dos partidos sob risco de ser afetado pela cláusula de barreira, caso não eleja 13 deputados federais (atualmente, o partido tem apenas cinco) ou não obtenha 2,5% dos votos válidos para Câmara e 1,5% em pelo menos nove Estados.

A candidatura presidencial própria é uma forma de atrair votos para a legenda, que pode vir a ser extinta por fusão ou incorporação a outro partido.

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