Contato

Menino peladeiro



Só falta subir no alambrado
Fôlego de garoto
Veja como o bom humor parece ser um forte aliado de José Alencar na luta contra o câncer. Ontem, enquanto fazia uma sessão de quimioterapia no hospital Sírio-Libanês, o vice - presidente em exercício até segunda, quando Lula volta de viagem - explicou ao médico o seu único problema com o tratamento.

Disse que continuava jogando bola e marcando gols, mas que andava envergonhado porque não estava conseguindo subir no alambrado para comemorar.

Ontem, Alencar saiu de casa em São Paulo às 9hs para visitar um amigo que foi operado no Hospital do Coração, a quem consolou e desejou melhoras, depois fez quimioterapia. Por volta de 14hs, almoçou em casa e seguiu para Brasília, onde pretendia despachar no prédio do Banco do Brasil, que aloja a presidência durante as obras no Planalto.

Guerra dos sexos

Parece que homem não confia em homem e mulher não confia em mulher.
Dilma Rousseff ganha de Ciro Gomes na pesquisa do Ibope entre os homens (19% a 16%) e perde dele entre as mulheres (12% a 18%).

Chupeta para as moças

Meganhas fofos
Ontem, em pleno engarrafamento das 18h na Rua de Santana, a viatura 60 000-6 da Core parou atravessada no meio da pista, agravando o caos. Tamanho aparato foi para dar uma carga na bateria de um Ford Ka, com duas desamparadas moças bonitas dentro.
Agora, diga você aí: o que seria dos cariocas sem uma polícia fofa dessas?No Rio.

Políticos saem no tapa

Os depoimentos serão anexados ao processo e tudo será encaminhado à Mesa Diretora. O presidente da AL, Domingos Filho (PMDB), vai apreciar o relatório

Por Laura Raquel
da Redação Do Jornal O Estado

Tumulto na Assembleia Legislativa ontem pela manhã. Enquanto a sessão plenária acontecia, um dos filhos do deputado Gomes Farias (PSDC) e o pré-candidato ao Senado pelo PRTB, Fernandes Filho, envolveram-se em uma confusão. Saíram no tapa.

O incidente pode estar ligado a um processo que tramita na AL, em que Fernandes acusa Gomes de quebra de decoro parlamentar, ou por conta da candidatura de Fernandes à Prefeitura de Fortaleza no ano passado, quando ainda era filiado ao PSDC. Na ocasião, Farias – presidente estadual do partido – anunciou apoio a Luizianne Lins (PT), mas Fernandes lançou chapa própria. Daí, iniciou-se um embate judicial.

Segundo Fernandes Filho, Gomes Farias lhe deferiu palavras de baixo calão e o filho dele o agrediu, ao ponto de rolarem escada abaixo. Ele confirmou tentativas de entendimentos, mas o agressor o ameaçou. Fernandes disse que foi à AL para fazer articulações políticas, pois está preparando um encontro sobre “Mudanças da Mentalidade Política no País”, sediado em Fortaleza, no próximo mês. E relatou que o provável motivo da confusão seria o processo que tramita na AL, e que a justiça está pedindo verificação.
Já Gomes Farias acusou Fernandes Filho de perseguição política e registrou Boletim de Ocorrência. O parlamentar adiantou que vai levar o caso ao presidente do Legislativo, deputado Domingos Filho (PMDB). “Ele [Fernandes] me persegue a vida inteira, com declarações em jornais e outros. Chega um dia que não temos sangue de barata”, alegou.

Fernandes, por sua vez, formalizou denúncia na Ouvidoria da Assembleia, argumentando agressão. O coordenador do órgão, Euller Barbosa, relatou que está apurando o caso, através de busca de documentos e ouvirá as duas partes envolvidas.
Os depoimentos serão anexados ao processo e tudo será encaminhado à Mesa Diretora. O presidente da AL, Domingos Filho (PMDB), vai apreciar o relatório e, em seguida, encaminha-o à Comissão de Ética Parlamentar da Casa, que dá um parecer final sobre o incidente.

Dilma afaga Serra; Ciro avisa: ‘Meu adversário é ele’



Fotos: Folha
Em alta nas pesquisas, o presidenciável Ciro Gomes (PSB) converteu-se num medidor de asfalto. Ele corre o país.



De passagem por Santa Catarina, deu entrevista.



Disse que “já sabia” que a última pesquisa do Ibope lhe reservava números auspiciosos.



Deu de ombros: “Com 30 anos de vida pública recomenda-se que as pesquisas sejam vistas com cuidado”.



Voltou a dizer que não o anima a idéia de disputar o governo de São Paulo. O que o apetece mesmo é a corrida presidencial.



A certa altura, esboçou a estratégia. Vai ao palanque de 2010 com a disposição de polarizar com o rival tucano José Serra:



“Meu adversário é o passado. E este passado se chama Serra. Ele foi ministro do Fernando Henrique e eles construíram uma agenda perversa para o país”.



Enquanto Ciro fustigava Serra em Florianópolis, Dilma Rousseff, a presidenciável de Lula, trocava gentilezas com o adversário, em São Paulo.



Ao lado de Serra, Dilma participou da abertura de uma “Semana Imobiliária”.



Encontraram-se numa sala. Intercambiaram beijos faciais.



Juntinhos, foram ao salão onde a platéia os aguardava.



No caminho, Serra perguntou sobre a saúde de Dilma.



A ministra se diz "curada" do câncer.



No palco, dscursaram em timbre de fraternal discordância.



Ela realçou a destreza do governo Lula no trato da crise financeira.



Ele pôs em dúvida o futuro econômico do país.



Ela envernizou o programa habitacional Minha Casa, Minha Vida.



Ele mostrou-se simpático à iniciativa. Mas cuidou de lustrar seus próprios programas de moradia.



Afago vai, gentileza vem, o palmeirense Serra animou-se a estabelecer um ponto de contato com a atleticana Dilma.



Na véspera, o Palmeiras prevalecera, em pleno Mineirão, sobre o Cruzeiro, velho rival do Atlético mineiro.



“Ela está aqui partilhando a satisfação dos palmeirenses”, disse Serra. Dilma sorriu. E bateu palmas.



Na grande área de São Paulo, como que dispostos a estreitar inimizades, Serra e Dilma trocaram passes.



Na pequena área de Florianópolis, mais interessado em demarcar terreno, Ciro foi à canela.



Ele exibe a fome de um zagueiro de time de várzea. Impõe-se aos trancos.

Escrito por Josias de Souza às 03h26

As manchetes desta sexta

- Globo: Decisão da ONU aponta para mundo sem armas nucleares



- Estadão: Conselho da ONU aprova limite para armas nucleares



- JB: Gasto de ricos em 3 dias é o mesmo de pobres em 1 ano



- Valor: Recuperação global puxa os preços das exportações

Adiamento da refinaria gera revolta

O deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos, por exemplo, chegou a classificar a declaração de Gabriellide um novo calote

A declaração do presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, sobre o adiamento da entrada em operação da refinaria do Ceará e de uma reavaliação do projeto, causou um misto de surpresa e indignação junto às lideranças cearenses que têm se empenhado para a concretização do empreendimento.


O deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos, por exemplo, chegou a classificar a declaração de Gabriellide um novo “calote” da Petrobras ao Estado.

“Cadê esse projeto que ninguém nunca viu. Essa é mais uma promessa do Governo Lula e mais um calote da Petrobras”, desabafou, lamentando que uma reivindicação tão antiga continue sem a devida solução.

Por sua vez, o ex-governador Lúcio Alcântara, atual presidente regional do PR, e que também chegou a tratar sobre o empreendimento com o governo federal, disparou: “A refinaria de petróleo a ser construida no Ceará está sendo reavaliada. O próprio presidente da Petrobrás, Sérgio Gabrielli, é quem dá a informação evitando se comprometer com prazos para construção e início da operação.

A empresa continua a mesma, esquiva e escorregadia, a não ser quando seus interesses imediatos estão em jogo.
Aliás, será que já pagou a dívida contraida com o governo do estado ? Se o fez quais foram afinal as condições para ressarcir o dinheiro do povo cearense ?”

Questionamentos à parte, o fato é que a declaração do presidente da Petrobras repercutiu negativamente nos diversos segmentos sociais do Ceará e ainda deve render outros desdobramentos.

Delegados desobedientes serão exonerados



Secretário afirmou intenção de exonerar delegado que descumprir ordem para não apresentar presos

Três feridos e um morto em dois acidentes ocorridos em Fortaleza
Por Mara Rodrigues
Especial para O Estado

Para o titular da pasta da Secretaria de Segurança e Defesa Social (SSPDS), Roberto Monteiro, chega de advertências. Os delegados que desobedecerem a ordem de não apresentar presos à imprensa, serão exonerados. “É uma questão de isonomia. Não tenho nada contra nenhum deles, mas devemos agir de acordo com a Lei”, revelou. O clima entre a categoria dos delegados é de revolta.
Foram exonerados o titular da Delegacia de Narcóticos (Denarc) César Wagner Martins, a delegada do 8o Distrito Policial (DP), do José Walter, Ana Lúcia Almeida e o titular da Delegacia Metropolitana de Maracanaú, Romério Almeida, após um ofício enviado ao secretário pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, (OAB-CE) que questiona a exposição de detentos sob a guarda da Polícia Civil à imprensa.

Ontem, o secretário participou de uma reunião com cem delegados na sede da SSPDS, no bairro São Gerardo. Segundo ele, foi explicado o motivo da exoneração dos delegados, porém, a reunião não teve como foco advertir os demais. Segundo ele, discutiram obras do Governo voltadas para a segurança e esse tipo de encontro acontece na última quinta-feira de cada mês.

Monteiro afirmou que não houve indignação dos delegados durante a reunião, porém, os delegados revelaram-se revoltados com o desligamento. Na tarde de ontem, a categoria se reuniu para debater os desligamentos. Uma nova reunião está prevista para hoje, além de manifestações na Assembleia Legislativa.

De acordo com o secretário, o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Ceará (Sindepol), Lusimar Cunha, ainda pediu que ele voltasse atrás com a palavra, mas explicou que não poderia tomar essa atitude.

Na próxima semana, o superintendente da Polícia Civil, Luiz Carlos Dantas, deve designar os delegados para a Denarc, o 8o DP e Delegacia Metropolitana de Maracanaú. Enquanto isso, os adjuntos estão à frente das delegacias.

Para o delegado adjunto da Denarc, Glauco Machado, é preciso uma reformulação e reflexão sobre uma possível mudança na Constituição. “Acredito que para o próprio benefício, a sociedade precisa reconhecer, através da imprensa, as pessoas que cometeram atos delituosos para poderem se defender. Se o preso não quer aparecer na imprensa, também terá seu direito respeitado”, avaliou.

Honduras aponta intromissão do Brasil



Governo brasileiro é responsável pela segurança de Zelaya

O governo interino de Honduras afirmou que houve “evidente intromissão’’ do Brasil “nos assuntos internos’’ do país na acolhida do presidente deposto, Manuel Zelaya, na embaixada brasileira em Tegucigalpa e que, por isso, o governo brasileiro é responsável não só pela segurança do hondurenho como pela de todas as pessoas e propriedades que estiverem envolvidas no caso.

O comunicado da Secretaria de Relações Exteriores de Honduras possui tom grave e conclui que ocorreu a intromissão apenas com base em uma declaração de Zelaya na qual ele afirma ter “consultado’’ o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler Celso Amorim sobre a sua viagem. Para o governo interino, isso prova que a entrada ilegal de Zelaya em Honduras foi “um ato promovido e consentido pelo governo do Brasil’’.

Essa conclusão do governo interino de Honduras contraria as declarações das autoridades do Brasil e do próprio Zelaya do episódio. Único diplomata brasileiro presente em Honduras, o ministro-conselheiro Francisco Catunda Resende, disse que foi surpreendido depois de concordar em receber Xiomara de Zelaya, mulher de Zelaya, na embaixada. “Aí é que eles abriram o jogo. Ela entrou primeiro, seguida por ele, com mala e tudo’’, disse o diplomata. No relato do diplomata, só depois, com trocas de telefonemas entre Tegucigalpa, Brasília e Nova York, onde estava Amorim, chegou a autorização para acolher o casal.

Por celular, o próprio Zelaya confirmou que o Brasil não sabia “dos planos’’. “Tomei a decisão de vir direto à embaixada por uma questão de estratégia, uma posição de reserva, para que o plano não corresse risco’’, disse.

Ontem em Nova York, o presidente Lula reafirmou que Zelaya é o presidente legítimo e que quer garantias da segurança dele. “Nós não precisamos gastar meia palavra para falar do que aconteceu em Honduras. O presidente eleito foi retirado de sua casa de madrugada à força. Esse presidente resolveu voltar ao seu país. Nós queremos que ele fique com garantias lá e queremos que os golpistas não façam nada com a embaixada brasileira. Isso faz parte de convenções internacionais.’’

Dia do Rádio




Homenagem a Marconi, o inventor do Rádio. O Dia é hoje.