Mulher engravidou vendo filme pornô 3D
Um casal branco americano teve um bebê negro e a mulher diz que engravidou assistindo a um filme pornô 3D. O pai da criança, o soldado Erick Johnson, estava a um ano servindo numa base militar no Iraque e, quando voltou para casa encontrou um bebê negro. Sua mulher, Jennifer Stewart, de 38 anos, disse a ele que a criança foi concebida enquanto ela assistia a um filme pornô em três dimensões. "Não vejo porque desconfiar dela. Os filmes em 3 D são muito reais. Com a tecnologia de hoje tudo é possível", disse Erick, que registrou a criança. Jennifer afirmou que foi a um cinema pornô com as amigas em Nova York. Ela conta que não costuma assistir a filmes pornôs e que só foi dessa vez para ver como ficavam os efeitos em 3D. A criança, segundo ela, se parece com o ator negro do filme. "Um mês depois de ver o filme eu comecei a sentir enjôos e o resultado está aí. Vou processar o cinema e os produtores. Ainda bem que meu marido acreditou em mim. Meu casamento podia estar em risco. Mas ele sabe que eu sou fiel", disse. Meu medo é se essa moda pegar por aqui, em Fortaleza, na periferia, nas grandes cidades e municípios cearenses.
“Besteira! Chifre é coisa que botam na cabeça...dos outros”. Conversa de cearense.
Gravidez pela TV
A moça aí e sua filhinha concebida pela televisão ao assistir um filme pornô são exemplo pro mundo. Essa sabedoria americana, ao que se saiba, ainda não chegou a certos lugares do Ceará.
Esmec homenageia
O Ministro do STJ, César Asfor Rocha foi homenageado no fim de semana com a maior comenda da Esmec-Escola Superior da Magistratura do Ceará.
Salão de turismo
A Secretaria de Turismo do Estado prepara a promoção dos atrativos naturais e culturais e equipamentos do Ceará em estandes institucional e comercial.
Na bolsa do Bismarck
A Setur vai levar pro Anhembi, de 26 a 30 deste mês, apresentações musicais e culturais típicas do Estado, comidinhas e material promocional.
Deu no jornal
“Dilma vai procurar Ciro Gomes”. Duvido muito que ache.
Lula e o palanque de Dilma
“Eu já deixei claro em diversas oportunidades que prefiro palanque único em cada estado. Se dependesse exclusivamente da minha vontade, cada estado encontraria um jeito de acomodar todos os aliados em um só palanque”. Bebeu!
Pê da vida
Do ex-governador Lúcio Alcântara no seu blog agridoce: “Durante a noite roubaram a porta de alumínio de minha biblioteca”. Bem feito. Quem mandou aprender a ler!
Máxima
Há uma pergunta no ar que não quer calar; Você quer ser feliz ou você quer ter razão.
Sete léguas
A titular da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, Fátima Catunda, deu a largada para inauguração de novo bloco de obras do PROARES II, em 14 municípios.
Haja obra
Ao todo, Catunda vai inaugurar 23 obras e mais 14 recebem ordens de serviços. Nos novos equipamentos estão sendo investidos R$ 14,5 milhões, para 10.100 cearenses.
Sem cotação
Tem gente que não bota uma ficha sequer no mandato do Prefeito Teixeira, de Senador Pompeu. Dizem lá que as investigações do TCM e da PF são...como dizer...comprometedoras.
Balão
O repórter Sadah Oliveira foi mandado com urgência para uma reportagem na Lagoa de Messejana. – Havia um cara morto na beirada. Sadah chegou olhou e perguntou prum carinha olhando o tempo onde estava o morto. E o outro,disfarçando; - Taí, na beirada, um cará morto. Todo dia morre cará,piaba,tilápia...
Dilma Ofélia
Do deputado estadual tucano Moésio Loiola, do Ceará, em discurso na Assembléia do estado, terça, sobre a gafe de Dilma, que, em seu site, disse os retirantes saem do Nordeste para o... Brasil, como se a região ficasse no exterior: - Dilma é a Ofélia, só abre a boca quando tem certeza, apesar de só falar besteira...Calma, excelência. Deu na coluna do Ancelmo Góis.
A verdade é que...
Dilma, ao falar do filme "Vidas secas", baseado no livro do alagoano Graciliano Ramos, cometeu, de fato, uma gafe: - "Vidas Secas" retrata o problema da miséria, da pobreza, da saída das pessoas do Nordeste para... o Brasil. Ele não aprendeu isso em Sobral.
Ceará parte pra cima e derrota Fluminense no Castelão
Três jogos, três derrotas. Não começa bem a era de Muricy Ramalho à frente do Fluminense. Na estreia no Campeonato Brasileiro, o time caiu por 1 a 0 para o Ceará, recém promovido da Série B, no estádio Castelão, e termina a primeira rodada em um ambiente bastante familiar durante todo o ano de 2009, a zona de rebaixamento.
O Fluminense começou em 17º lugar e é claro que o Campeonato está apenas começando, mas a sensação é de que o treinador ainda terá muito trabalho pela frente para colocar o time no rumo certo.
O Ceará começou em cima do Fluminense, marcando a saída de bola e tentando pressionar. No esquema montado pelo técnico Muricy Ramalho, com Marquinho e Diguinho na proteção, Willians ao lado de Conca na armação e apenas André Lima como atacante fixo, o Tricolor adotava uma postura mais passiva, concentrado na marcação e tentando assustar nos contra-ataques.
A primeira boa chance foi do time da casa, quando Geraldo colocou a bola na cabeça de Misael, que cabeceou para fora. O Fluminense respondeu logo depois, aos 25, em chute perigoso de André Lima.
O Fluminense tentava equilibrar as ações quando sofreu o gol. Cássio fez pênalti em Geraldo e, para piorar a situação, ainda foi expulso. O apoiador cobrou mal e Rafael pegou, mas a arbitragem mandou voltar, alegando que ele se adiantou. Na outra tentativa, Geraldo converteu: 1 a 0.
Tricolor esbarra nos erros
Muricy voltou com Everton no lugar de Willians para tentar dar mais organização ao meio-campo. Apesar de estar com um homem a menos, o Fluminense passou a tomar a iniciativa e a reter mais a bola, na tentativa de chegar ao empate. Só que André Lima, fraco, não conseguia dominar uma bola sequer. O Tricolor chegava bem até a entrada da área, mas não tinha poder de penetração.
Se o Ceará se encolheu, ainda assim faltava qualidade técnica ao Tricolor para conseguir fazer o gol de empate. Assim foi até o final da partida, e por pouco o Ceará não chegou ao segundo gol. Apreensiva, a torcida do Fluminense continua esperando por uma vitória sob a batuta do técnico Muricy Ramalho. Já está passando da hora.
O Fluminense começou em 17º lugar e é claro que o Campeonato está apenas começando, mas a sensação é de que o treinador ainda terá muito trabalho pela frente para colocar o time no rumo certo.
O Ceará começou em cima do Fluminense, marcando a saída de bola e tentando pressionar. No esquema montado pelo técnico Muricy Ramalho, com Marquinho e Diguinho na proteção, Willians ao lado de Conca na armação e apenas André Lima como atacante fixo, o Tricolor adotava uma postura mais passiva, concentrado na marcação e tentando assustar nos contra-ataques.
A primeira boa chance foi do time da casa, quando Geraldo colocou a bola na cabeça de Misael, que cabeceou para fora. O Fluminense respondeu logo depois, aos 25, em chute perigoso de André Lima.
O Fluminense tentava equilibrar as ações quando sofreu o gol. Cássio fez pênalti em Geraldo e, para piorar a situação, ainda foi expulso. O apoiador cobrou mal e Rafael pegou, mas a arbitragem mandou voltar, alegando que ele se adiantou. Na outra tentativa, Geraldo converteu: 1 a 0.
Tricolor esbarra nos erros
Muricy voltou com Everton no lugar de Willians para tentar dar mais organização ao meio-campo. Apesar de estar com um homem a menos, o Fluminense passou a tomar a iniciativa e a reter mais a bola, na tentativa de chegar ao empate. Só que André Lima, fraco, não conseguia dominar uma bola sequer. O Tricolor chegava bem até a entrada da área, mas não tinha poder de penetração.
Se o Ceará se encolheu, ainda assim faltava qualidade técnica ao Tricolor para conseguir fazer o gol de empate. Assim foi até o final da partida, e por pouco o Ceará não chegou ao segundo gol. Apreensiva, a torcida do Fluminense continua esperando por uma vitória sob a batuta do técnico Muricy Ramalho. Já está passando da hora.
Ciro e o Destino

THEÓFILO SILVA
Contam que o falecido senador Antônio Carlos Magalhães dizia que alcançar a Presidência da República é destino, e não simplesmente uma luta em que o mais capaz sai vencedor. Pode ser. No entanto, não acredito que Itamar Franco ou José Sarney tenham um dia sonhado ou lutado com o claro objetivo de chegar à presidência, como efetivamente chegaram. Mesmo o destino parece precisar de ajuda para realizar seus desígnios. Pois, mesmo que a sorte contemple um ou outro de vez em quando, a realização desses afortunados não é completa, já que não construíram sua carreira passo a passo nem de forma consciente, sendo assim carecem de legitimidade.
A meteórica carreira política de Ciro Gomes no estado do Ceará: deputado, prefeito, governador e ministro da Fazenda já aos 36 anos de idade – com a idade onde muitos começam, ele já podia ter terminado a sua – o fizeram sonhar e lutar, legitimamente, para alcançar mais alto cargo do país, que é a Presidência da República. Se ainda não chegou lá, não foi por estupidez ou falta de valores legítimos, mas por falta de um partido político com representatividade nacional. Se uma ou outra de suas declarações, às vezes tolas e arrogantes, à moda de Coriolano, contribuiu para afetar sua imagem, serviu também para diferenciá-lo da hipocrisia da imagem de bom caráter construída pela maioria dos políticos. E não acredito que esse tenha sido um fator de grande relevância para tirar-lhe as chances de chegar a Presidência nas eleições passadas.
Outros criticam sua amizade com o senador Tasso Jereissati - o homem que lhe deu a mão no início de sua carreira política - como empecilho a alianças políticas no Ceará e no resto do país. Os que o criticam por colocar a amizade acima da política estão completamente enganados. Uma sólida amizade que se sobrepõe aos, na maioria das vezes, sórdidos interesse da política, pelo contrário, deve ser encarado como uma grande virtude e como algo contrário ao mundo maquiavélico da política.
Achar que não haveria um jogo desleal, tanto nos bastidores como em público, de desestabilização de sua candidatura pelo governo e, vergonhosamente de seu próprio partido, seria pura ingenuidade de Ciro. Coisas como ética, moral, vergonha, palavra empenhada, respeito, dignidade, verdade não pertencem ao mundo da política. Na política brasileira, infelizmente vale, em primeiro lugar, o completo interesse individual, “o que é melhor para mim”. Somente o partido político é que ainda pode dar algum freio nas ambições pessoais. É esse o pressuposto de uma democracia como a nossa, ainda cheia de falhas.
Ciro diz que não sabe o que vai fazer depois de tudo isso. Que pode fazer o mesmo que Tímon de Atenas (retirou-se para o campo) viajar pelo mundo, escrever um livro, gravar um disco ou dedicar-se completamente a família. Duvido que Ciro faça qualquer uma dessas coisas. Ciro Gomes vai continuar na política, conversando, debatendo, construindo, dando as cartas no Ceará e esperando o momento certo. Ele é novo e ainda dá tempo. Não chegar lá não significa ser derrotado.
Mesmo porque, como diz Shakespeare pela boca de Menécrates, “demora não é recusa”.
Theófilo Silva é autor do livro "A paixão Segundo Shakespeare" e articulista
Pra Copa ou pra guerra?
ZUENIR VENTURA
De Tostão, ex-craque da bola e agora craque da crônica, sobre um certo clima belicoso que está cercando a preparação da seleção para a Copa: "Parece que o Brasil vai para a guerra, e não para uma disputa esportiva", comenta ele, criticando a exploração do nacionalismo e do ufanismo em comerciais que exigem que os jogadores sejam guerreiros. "É a palavra da moda. Muito mais importante do que saber jogar futebol é ser guerreiro." O cronista tem razão. Vi alguns desses filmes e o apelo mais usado não é ao talento ou à habilidade, mas à raça, à garra, à paixão. São gritos de guerra. Em um, Dunga aparece dizendo: "Eu falo pouco, mas falo como um guerreiro. Eu quero raça, essa é a nossa hora." Em outro, a afirmação é que "é preciso mais do que talento com a bola pra ser campeão: é preciso garra" (na verdade, é o inverso: mais do que garra, é preciso talento). O curioso é que a rima para guerreiro não é, por exemplo, artilheiro, mas "brahmeiro", outra palavra da moda.
Leio na internet alguém do marketing da empresa explicar que "brahmeiro é o brasileiro trabalhador que batalha pelos seus sonhos com garra e determinação". E que a mensagem dos comerciais "é despertar a atitude guerreira da seleção e de todos os 190 milhões de brasileiros e mostrar que os jogadores são guerreiros em campo assim como os brahmeiros são na vida". Será isso mesmo? Quando se pretende diminuir a violência nos estádios e promover a convivência pacífica entre as torcidas, não parece muito pedagógico — mesmo gostando de cerveja — transformar os torcedores em valentes bebedores e os jogadores em bravos soldados prontos para a Copa, ou melhor, para a guerra.
De Carlos Alberto Lopes, coordenador-geral da Operação Lei Seca, sobre minha última coluna: "Ainda que o seu bom senso não precise, gostaria de dizer que a Operação Lei Seca não é contra a bebida e sim a favor da vida. Os nossos cadeirantes, exemplos vivos da violência do trânsito, não vão às boates, bares, restaurantes e casas de shows dizer para as pessoas não beberem. Eles vão dar os seus testemunhos e dizer que se as pessoas desejarem beber que o façam, mas que não dirijam, que não se matem e/ou aos seus semelhantes (...). De 19 de março de 2009, quando a deflagramos, até o final de março de 2010 conseguimos evitar, segundo o Grupamento de Socorro de Emergência do Corpo de Bombeiros, que 4.875 pessoas fossem vitimadas no trânsito, com ferimentos, mutilações e/ou mortes." Nada mais sensato.
De Tostão, ex-craque da bola e agora craque da crônica, sobre um certo clima belicoso que está cercando a preparação da seleção para a Copa: "Parece que o Brasil vai para a guerra, e não para uma disputa esportiva", comenta ele, criticando a exploração do nacionalismo e do ufanismo em comerciais que exigem que os jogadores sejam guerreiros. "É a palavra da moda. Muito mais importante do que saber jogar futebol é ser guerreiro." O cronista tem razão. Vi alguns desses filmes e o apelo mais usado não é ao talento ou à habilidade, mas à raça, à garra, à paixão. São gritos de guerra. Em um, Dunga aparece dizendo: "Eu falo pouco, mas falo como um guerreiro. Eu quero raça, essa é a nossa hora." Em outro, a afirmação é que "é preciso mais do que talento com a bola pra ser campeão: é preciso garra" (na verdade, é o inverso: mais do que garra, é preciso talento). O curioso é que a rima para guerreiro não é, por exemplo, artilheiro, mas "brahmeiro", outra palavra da moda.
Leio na internet alguém do marketing da empresa explicar que "brahmeiro é o brasileiro trabalhador que batalha pelos seus sonhos com garra e determinação". E que a mensagem dos comerciais "é despertar a atitude guerreira da seleção e de todos os 190 milhões de brasileiros e mostrar que os jogadores são guerreiros em campo assim como os brahmeiros são na vida". Será isso mesmo? Quando se pretende diminuir a violência nos estádios e promover a convivência pacífica entre as torcidas, não parece muito pedagógico — mesmo gostando de cerveja — transformar os torcedores em valentes bebedores e os jogadores em bravos soldados prontos para a Copa, ou melhor, para a guerra.
De Carlos Alberto Lopes, coordenador-geral da Operação Lei Seca, sobre minha última coluna: "Ainda que o seu bom senso não precise, gostaria de dizer que a Operação Lei Seca não é contra a bebida e sim a favor da vida. Os nossos cadeirantes, exemplos vivos da violência do trânsito, não vão às boates, bares, restaurantes e casas de shows dizer para as pessoas não beberem. Eles vão dar os seus testemunhos e dizer que se as pessoas desejarem beber que o façam, mas que não dirijam, que não se matem e/ou aos seus semelhantes (...). De 19 de março de 2009, quando a deflagramos, até o final de março de 2010 conseguimos evitar, segundo o Grupamento de Socorro de Emergência do Corpo de Bombeiros, que 4.875 pessoas fossem vitimadas no trânsito, com ferimentos, mutilações e/ou mortes." Nada mais sensato.
Tomara que Aecinho esteja muito ocupado em campanha

A mulher brasileira mais bela, segundo o concurso Miss Brasil 2010, vem de Minas Gerais. Débora Lyra, de 20 anos, foi coroada na noite deste sábado em cerimônia no Memorial da América Latina, em São Paulo.Além de representar o Brasil nos concursos Miss Mundo e Miss Universo, a vencedora leva como prêmio R$ 200 mil em contratos de trabalho, um carro 0km, joias e produtos esportivos do patrocinador do evento.
Deu no Correio Braziliense
Eleições e Ilusões
De Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi:
Enquanto a grande maioria da população dá sucessivas mostras de estar satisfeita com o governo, continua a existir uma parcela da opinião pública que não. Dentro dela, há quem tenha alguma simpatia por Lula e até enxergue virtudes em seu trabalho, admire sua trajetória ou ria de suas tiradas. Mas não gosta do governo e, quase sempre, tem ojeriza ao PT. São aqueles que aceitam o presidente, mas não querem que sua turma permaneça.
A existência desse tipo de sentimento fica clara nas comparações entre a avaliação do governo e o desejo de continuidade. Nas pesquisas, a proporção dos que o aprovam enfaticamente, dizendo que é “ótimo” ou “bom”, anda na casa dos 75%, e há outros 20% que o consideram “regular”. Somados, beiram os 95%, o que deixa apenas 5% da população para repartir as opiniões de que é “ruim” ou “péssimo”.
Quando, porém, se pergunta a respeito de quanto do que Lula faz gostariam que fosse mantido, mais de 20% dos entrevistados responde que preferiria que houvesse mudanças na maior parte ou na totalidade das políticas. É verdade que a opção por mudanças completas é pequena e corresponde quase exatamente à da avaliação negativa. Ainda assim, deve-se registrar que há mais pessoas que o aprovam (agregando avaliações positivas e regulares) que querendo a continuidade de tudo (desejo de 35% delas) ou da maioria das coisas (40%) que faz.
Para alguns dos que querem mudanças, o gesto de Lula, quando escolheu Dilma para sucedê-lo, soou como bravata. É como se ele a tivesse indicado pelo que ela não tem (experiência eleitoral, carisma, jogo de cintura) somente para afrontá-los. “Inventar” uma candidata como ela seria um arroubo de poder, tornado possível pela escassez de lideranças dentro de seu partido. Querer que ela ganhasse seria, no entanto, ir longe demais, atribuir-se uma missão de altíssimo risco, apenas pelo gosto do desafio e a perspectiva de, obtendo sucesso, infligir uma derrota humilhante ao que resta de oposição.
Cada um desses eleitores olha para Dilma e não a vê como simples candidata, em quem se pode ou não votar em função de escolhas racionais. Para eles, ela é uma espécie de provocação ambulante, a encarnação de tudo de que não gostam em Lula, no PT e no governo.
Enquanto ela permaneceu lá atrás nas pesquisas, o mal era menor. Ao contrário, muitas dessas pessoas ficavam felizes a cada confirmação de que o sonho onipotente de Lula estava ameaçado. Quando, no entanto, ela começou a subir, o quadro se complicou. Não é que o impossível passou a ser provável?
Uma parte relevante da mídia brasileira compartilha esses sentimentos. Na verdade, em algumas redações, estão muitas das pessoas mais extremadas nessa mistura de desaprovação ao lulismo e indignação frente à hipótese de Dilma vencer.
Nenhum problema nisso. Afinal, editorialistas, colunistas e repórteres são também filhos de Deus, e possuem as mesmas prerrogativas das pessoas comuns. Têm todo direito de não gostar do que não gostam.
O que é discutível é permitir que suas preferências interfiram em seu trabalho a ponto de comprometê-lo. Por exemplo, deixando-se levar por elas na hora de informar a opinião pública sobre o que está acontecendo na eleição.
Um tom de indisfarçável torcida marcou o noticiário de abril. Quem leu o que vários órgãos da chamada grande imprensa publicaram só ficou sabendo dos “erros de Dilma” e os “acertos de Serra”, os primeiros provocando o “desespero” de Lula e abalos na coligação governista, os segundos gerando empatia na sociedade e novas alianças políticas. Foi informado de que o saldo disso seriam “novas pesquisas”, que mostrariam o avanço de Serra.
Pode ser que venham, mas ainda não chegaram. O que todas as conhecidas apontam é para um cenário de estabilidade: quando se comparam os resultados do final de março, antes da desincompatibilização, com os do final de abril, nada mudou. No Datafolha, a distância entre Serra e Dilma aumentou um ponto, no Ibope, dois. Ou seja, ficou igual. É o mesmo que indicam outros levantamentos, ainda não publicados. A marola do noticiário não parece ter alcançado, pelo menos por enquanto, a imensa maioria do eleitorado. E será que vai tocá-la nos próximos meses?
Torcer é bom e faz parte da política. Querer que seu candidato vença e os outros percam é um sentimento natural. Mas torcer não rima com informar.
Penso eu - Se alguém aí tiver tempo, favor passar para algumas redações e outros tantos que não querem permitir que todo mundo goste ou não goste de alguma coisa.
Poeira do vulcão
A maioria dos aeroportos espanhóis que haviam suspendido suas operações no sábado por causa da nuvem de cinzas de um vulcão na Islândia voltou a operar, mas neste domingo o problema atingiu também Itália, Portugal e Irlanda. Os aeroportos italianos já reabriram. A Eurocontrol, agência europeia de segurança aérea, informou que 24.500 voos devem ser realizados na Europa ao longo do dia, o que representa uma redução de 500 voos em relação ao esperado para esta época do ano.
Na Espanha, permanecem inoperantes os aeroportos de Santiago, La Coruña e Vigo, que só devem reabrir às 16h (11h no horário de Brasília), e o de Salamanca. Na Itália, o espaço aéreo no Norte do país ficou fechado entre 8h e 14h (3h e 9h no horário de Brasília), afetando os aeroportos de Linate e Milan Malpensa, que atendem quem vai para Milão.
Em Portugal, o espaço aéreo ao redor da cidade do Porto estava previsto para ficar fechado pelo menos até as 13h (9h no horário de Brasília). Na Irlanda, os terminais de Donegal, Sligo e Knock devem reabrir as 15h (11 no horário de Brasília), o de Galaway às 16h (12h no horário de Brasília) e o de Kerry às 22h (18h no horário de Brasília). O problema também poderá atingir neste domingo a Escócia, onde poderão ser fechados os aeroportos de Kirkwall, Inverness, Benbecula e Stornoway.
Na Espanha, permanecem inoperantes os aeroportos de Santiago, La Coruña e Vigo, que só devem reabrir às 16h (11h no horário de Brasília), e o de Salamanca. Na Itália, o espaço aéreo no Norte do país ficou fechado entre 8h e 14h (3h e 9h no horário de Brasília), afetando os aeroportos de Linate e Milan Malpensa, que atendem quem vai para Milão.
Em Portugal, o espaço aéreo ao redor da cidade do Porto estava previsto para ficar fechado pelo menos até as 13h (9h no horário de Brasília). Na Irlanda, os terminais de Donegal, Sligo e Knock devem reabrir as 15h (11 no horário de Brasília), o de Galaway às 16h (12h no horário de Brasília) e o de Kerry às 22h (18h no horário de Brasília). O problema também poderá atingir neste domingo a Escócia, onde poderão ser fechados os aeroportos de Kirkwall, Inverness, Benbecula e Stornoway.
Quixada-CE: Caixas eletrônicos da CEF arrombados
Dois caixas eletrônicos da Caixa Econômica Federal (CEF) desta cidade do Sertão Central foram arrombados na madrugada de ontem. Conforme levantamentos preliminares da Polícia, os criminosos utilizaram pedaços de papel alumínio para encobrir as câmaras do circuito interno da agência. Às seis horas, as portas da área de autoatendimento foram fechadas após populares darem conhecimento do arrombamento a moto-patrulheiros do 11° BPM de Quixadá.
Até o encerramento desta edição ninguém da CEF havia procurado a Delegacia Regional de Polícia Civil para registrar a ocorrência. Também não se sabe ainda o valor do montante levado. Uma equipe da Polícia Federal, inclusive de peritos, estava sendo aguardada. Conforme o delegado da Polícia Civil, Marcos Sandro de Lira, "os levantamentos são de competência da PF, porque a CEF é de competência federal".
No último dia 30, ação similar havia ocorrido em outra agência da CEF, no Vale do Jaguaribe. Os ladrões tentaram arrombar os caixas eletrônicos da unidade de Limoeiro do Norte. Um maçarico foi usado para cortar as chapas de aço dos caixas, mas não houve êxito, segundo o que uma funcionária da unidade bancária informou à Imprensa. Como de costume, os valores não foram revelados.
Deu no Diário do Nordeste
Até o encerramento desta edição ninguém da CEF havia procurado a Delegacia Regional de Polícia Civil para registrar a ocorrência. Também não se sabe ainda o valor do montante levado. Uma equipe da Polícia Federal, inclusive de peritos, estava sendo aguardada. Conforme o delegado da Polícia Civil, Marcos Sandro de Lira, "os levantamentos são de competência da PF, porque a CEF é de competência federal".
No último dia 30, ação similar havia ocorrido em outra agência da CEF, no Vale do Jaguaribe. Os ladrões tentaram arrombar os caixas eletrônicos da unidade de Limoeiro do Norte. Um maçarico foi usado para cortar as chapas de aço dos caixas, mas não houve êxito, segundo o que uma funcionária da unidade bancária informou à Imprensa. Como de costume, os valores não foram revelados.
Deu no Diário do Nordeste
Manchetes deste domingo maternal
- Globo: Exército investiga oficiais por fraudes em licitações
- Folha: Lula deixa déficit recorde na previdência de servidor
- Estadão: Crise europeia freia interesse dos mercados pelo Brasil
- JB: China avança nas minas
- Correio Braziliense: Furtos e desperdício sangram saúde do DF
- Veja: Ser jovem e gay
- Época: Quem manda mesmo nesta máquina
- IstoÉ: Dilma por Dilma
- IstoÉ Dinheiro: Os bastidores da briga do homem mais rico do Brasil com o seu braço direito
- CartaCapital: Emergentes e inovadores
- Folha: Lula deixa déficit recorde na previdência de servidor
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- CartaCapital: Emergentes e inovadores
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