Contato

Assembleia oferece aulas pro Enem pela internet


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As aulas do projeto ALcance – prepara jovens para o exame do Enem, desenvolvido pela Universidade do Parlamento Cearense (Unipace), serão disponibilizadas na internet a partir do dia 7 de março. Além das videoaulas, o material didático usado poderá ser acessado no site do Poder Legislativo. 
Pela nova modalidade, também serão contemplados municípios que não contam com estrutura adequada para transmitir as aulas por videoconferência. A internet, além da ampliação da capacidade de atendimento, permite que os alunos revisem o conteúdo, já que podem assistir às aulas ilimitadamente. Da mesma forma, a ferramenta ajuda estudantes que não puderam acompanhar a transmissão em tempo real.
Assim como as videoaulas, as apostilas adotadas no curso também poderão ser baixadas no site. As inscrições para o projeto ALcance tiveram início na última quinta-feira . Os interessados devem estar cursando ou já ter concluído o 3° ano do ensino médio em escola pública.

Derotados nas eleições agora querem reinventar Collor de Melo

“O Ministério da Fazenda descartou hoje (13) qualquer intenção de confiscar a poupança ou outras aplicações financeiras. Em nota, a pasta qualificou de falsas as informações que circulam em redes sociais sobre o assunto.
“Tais informações são totalmente desprovidas de fundamento, não se conformando com a política econômica de transparência e a valorização do aumento da taxa de poupança de nossa sociedade, promovida pelo governo, através do Ministério da Fazenda”, destacou o comunicado.
De acordo com o ministério, foi detectado um volume expressivo de troca de mensagens, principalmente no aplicativo Whatsapp, dando conta do confisco de aplicações financeiras. Isso motivou a emissão da nota oficial.”
(Agência Brasil)

Até 10 horas da noite de ontem...

“A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registra 141 voos atrasados até o momento.
Esse número totaliza 7,7% do total de voos nos terminais administrados pela empresa. O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, concentra o maior número de atrasos, com 36. De acordo com a Infraero, são 1.839 voos programados para hoje (13), véspera de carnaval.
Do total de voos, 62 foram cancelados, com destaque para Brasília, com 11 cancelamentos; Campinas, com oito; e Fortaleza, com sete cancelamentos. Os aeroportos que registram o maior número de voos programados para hoje são Congonhas, com 200 voos, seguido de Brasília, com 152, e Campinas, com 145 voos. Os dados referentes ao aeroporto de Brasília também são informados pela Infraero, embora ele seja concedido à inciativa privada.”
(Agência Brasil)

Opinião

Artigo do Jurista e Professor Luiz Flávio Gomes | Contato para Entrevistas, Opinião Jurídica e Palestras
011 991697674 - Soares Netto - Assessor de Comunicação e Imprensa.
Artigo: 13 de Fevereiro 2015

Nova York fechou 10 dias seguidos sem assassinatos

 
A cidade de Nova York, a mais populosa dos Estados Unidos, com quase 10 milhões de habitantes, antes notabilizada pelas altas taxas de criminalidade (particularmente nos anos 90), no dia 12/2/15 bateu o recorde de 10 dias seguidos sem assassinatos noticiados à polícia. Os índices de assassinatos e roubos (assaltos) caíram pela metade nos EUA (ver Erik Eckholm, The New York Times International Wekly - Folha, 7/2/15). Mas Nova York, que possui um dos menores índices de encarceramento do país, é uma das cidades que mais reduziram as taxas criminais: ela registrou apenas 328 homicídios em 2014, contra 2.245 em 1990 (redução de 85%: ver Adam Gopnik, em Revista Jurídica de la Universidad de Palermo, año 13, n. 1, novembro/2012, tradução de Juan F. González Bertomeu e colaboradores). E agora bate o recorde de 10 dias sem um assassinato sequer.
No Brasil, em contrapartida, assassina-se uma pessoa a cada 10 minutos. São mais de 57 mil mortes intencionais por ano (e se considerarmos os casos registrados como mortes sem causa definida, o número passa de 60 mil facilmente). Somos o 12º país mais violento do planeta (29 óbitos para cada 100 mil pessoas) e aqui estão 19 das 50 cidades que mais matam no mundo todo. São Paulo tem um dos índices mais baixos de letalidade intencional do Brasil (10 para cada 100 mil pessoas). Mesmo assim, está muito longe de Nova York, com 3 para cada 100 mil. E Nova York, por seu turno, está muito além dos países de capitalismo distributivo (como é o caso da Escandinávia: Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia e Islândia), que contam com 1 assassinato para cada 100 mil pessoas.
Quais os segredos desses países exitosos na diminuição das taxas de assassinatos? Dois modelos se destacam:
(a) o escandinavo, que prioriza de forma absoluta a prevenção primária (excelentes condições socioeconômicas da população, escolaridade altíssima, extraordinária renda per capita, alta expectativa de vida, primeiros lugares no IDH etc.), sem descuidar da prevenção secundária (obstáculos ao cometimento do crime) nem da repressão (alto índice na certeza do castigo) (ou seja: prevenção primária + prevenção secundária + alto índice na certeza do castigo);
(b) o norte-americano, que confere prioridade absoluta à prevenção secundária (obstáculos ao cometimento do crime), tais como: (1) revolução no policiamento (concentração nos "pontos quentes", ainda que fossem um ou poucos quarteirões); (2) foco especial no pequeno número de pessoas responsáveis pela maior parte dos crimes; (3) policiamento "intensivo" preventivo (blitz contínuas em toda população: "os pobres nesse caso são os que mais sofrem, mas também os que mais ganham"); (4) o saneamento e o controle rígido da polícia (evitando ao máximo a corrupção); (5) a melhoria visível da estrutura e do preparo do policial, bem remunerado (e mesmo assim muitos desvios ainda acontecem). A efetiva atuação da polícia se transformou em alto grau de certeza do castigo (quase 70% dos homicídios são devidamente apurados e punidos) (sintetizando: prevenção secundária + baixa prevenção primária + alto índice na certeza do castigo).
Os dois modelos são opostos, mas ambos dão bons resultados. Os números estão aí para confirmar o que estamos afirmando. E o Brasil? Não conta com nenhuma política de prevenção (nem primária, nem secundária e muito menos terciária, que consiste na ressocialização do preso). Seguimos aqui a política puramente reativa (não a preventiva). Mesmo assim, uma política reativa (que vem depois do crime) com baixíssimo índice de certeza do castigo (ao contrário, aqui a certeza é da impunidade, em mais de 98% dos crimes). Em suma: não temos prevenção primária, nem secundária nem certeza do castigo. Estamos, como se vê, no caminho completamente errado. O pior é que muitos demagogos falam bem desse sistema estapafúrdio e genocida e boa parcela da população acredita em demagogia (tal como os homens e mulheres das cavernas acreditavam que possuíam todos os animais que eles pintavam nas paredes dos seus improvisados abrigos). É por isso que Nova York comemora 10 dias sem assassinatos enquanto o Brasil caminha de forma acelerada e galopante para colocar a mão em mais uma taça de campeão mundial: no item violência!

Tá no blog do é Rangel

CIAL da AL com novos dirigentes

Newton com Izaias e Luiza

          O Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa elegeu sua nova diretoria para o biênio 2015/2016. O Comitê é formado por 17 jornalistas que atuam ou atuaram na mídia cobrindo as atividades do parlamento estadual.

Sônia, Vidal, Macário, deputada Ana Paula Cruz,

Paulo Tadeu e Pedro Gomes

          Os novos dirigentes são: Newton Pedrosa, presidente; Macário Batista, vice-presidente; Catunda Pinho, segundo vice;  Paulo Tadeu, primeiro secretário; Laerte Bezerra, segundo secretário;  Pedro Gomes de Matos, diretor de sede. Vogais: Rangel Cavalcante, Nelson Faheina e Antônio Vidal.

Greve de mestres em Maracanau

Sem reajuste de 13,01%, professores de Maracanaú entram em estado de greve

Em assembleia realizada ontem (12/2), os profissionais da educação de Maracanaú aprovaram a deflagração de estado de greve. Os professores pleiteiam 13,01% de reajuste, conforme a Lei do Piso, mas a prefeitura só ofereceu até o momento 10%, índice este negado pela categoria.
A primeira atividade do movimento será a realização do dia de mobilização dos profissionais da educação da cidade, marcado para 24 de fevereiro, a partir das 8 horas, com concentração em frente a Secretaria de Educação (Rua Capitão Valdemar de Lima, 202 – Centro). Neste dia, não haverá aula e os professores percorrerão as principais ruas do Centro.
Conforme o Sindicato Unificado dos Profissionais em Educação no Município de Maracanaú (Suprema), em mesa de negociação com o Prefeito Firmo Camurça, a proposta inicial do município foi de 6%, depois avançando para 8% e por fim 10%. “Nossa assessoria econômica confirma o cenário otimista para as receitas da educação de Maracanaú e nós professores entendemos que há margem ainda para os 13%, por isso vamos aumentar a energia do movimento”, enfatiza Joana Ferreira, presidente do sindicato. A sindicalista citou o estudo da consultoria Urban Systems, que diz que Maracanaú é a segunda melhor cidade para negócios no Ceará, a 14ª do Nordeste e a 144ª do País.
“Aprovamos o estado de greve, pois sabemos que a prefeitura tem o dever legal de conceder o reajuste, já aplicado em mais de 20 cidades do Ceará. Ao mesmo tempo, cobramos empenho da categoria para conduzir esse movimento até a vitória. Dia 24 é paralisação geral”, diz Vilani Oliveira, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (CONFETAM) e professora no município.

Opinião



A BANALIDADE DOS ASSALTOS, DAS MORTES E DAS CONTRAFAÇÕES NO BRASIL. 
– João Soares Neto
“ Meu filho hoje é só uma estatística dos mortos” –pai de jovem assassinado

Não há família, grupo de amigos, empresa, igreja e assemelhados que não possua integrante atacado ou até morto em assaltos perpetrados por jovens em bicicletas, por adultos com capacete em motos, por balas perdidas, por viciados de toda a espécie e por marginais institucionalizados, pois presos e, logo soltos, em face de excesso de gente nas carceragens e nos presídios.
Uma reportagem da socióloga e jornalista Fernanda Mena, em dupla página, sob o título “Um inquérito sobre a polícia”, no caderno Ilustríssima, FSP, em oito deste fevereiro, apresenta números assustadores: 54.269 pessoas foram assassinadas no Brasil, em 2013; desse total, 2.212 pessoas foram mortas por policiais civis ou militares, em serviço ou fora dele. Por outro lado, 490 policiais -civis e militares- foram abatidos em confrontos com bandidos ou suspeitos.
Vendo-se o que acontece em países civilizados, nota-se que nenhuma pessoa - nesse mesmo ano de 2013 - foi morta pelas polícias do Reino Unido e do Japão.  Quanto aos crimes, observa-se que a taxa de homicídios por 100 mil habitantes nos Estados Unidos é de 4,7. No Brasil ela é quase seis vezes maior: 26,9.
Em pesquisas feitas com policiais civis e militares sobre o baixo desempenho, 95% informaram que ele é originado pela ausência de integração entre as diferentes polícias. Hoje, somente 30% da população confia nas polícias. Afirmam que elas invadem residências sem mandado judicial e prendem pessoas, sem culpa formada, apenas por as considerarem “suspeitas”.
Há no Brasil, comunicadores de emissoras de rádio e de televisão eleitos apenas pelo estardalhaço que fazem em seus programas, deixando nua e crua a delinquência e clamando, em altos brados, por soluções para o caos social. Cresce, ainda, o números de praças e oficiais militares que, líderes em suas corporações, confrontam-nas com governos, pelas limitações orçamentárias, tentativas organizacionais e espaciais (transferências) e os “excessos” das corregedorias que punem seus colegas.
  os barulhentos que se elegem e reelegem, prometendo ‘acabar com a frouxidão da polícia’ e resolver tudo em um mero passe de mágica. Todos, juntos, compõem o que alguém nomeou de “bancadas da bala”. 
Sabe-se que jovens policiais civis e militares procuram fazer novos concursos públicos  em outras áreas, e, quando neles passam, deixam suas famílias aliviadas, em razão do estresse em que vivem e das suspeições a que estão sujeitos em casos de confrontos resultando mortos ou feridos.
Saindo da reportagem de Fernanda Mena, procurei a Revista Brasileira de Segurança Pública, ano 5, edição 9, agosto/setembro de 2011, e tive o prazer de ver a análise de Francisco Thiago Rocha Vasconcelos, mestre em sociologia, em 2009, pela Universidade Federal do Ceará,  então doutorando da USP.  Ele assevera: “O enfoque sociológico sobre a violência deslocado da relação entre o medo do crime e a instauração de distâncias sociais e mudanças nas relações urbanas, passou a se concentrar, então, no modo como as instituições do sistema de justiça criminal intervêm no crescimento da criminalidade urbana violenta, seja por uma participação ativa, na forma de violência ilegal ou pelo viés autoritário e estigmatizante de sua atuação, seja por sua omissão em punir as violações de direitos humanos praticadas por seus agentes ou ainda por sua incapacidade em dar conta dos novos fenômenos criminais”.
Este assunto, complexo e amplo, toma hoje nova dimensão em face da atuação firme e isenta da Polícia Federal em casos de corrupção na Petrobras. Por outro lado, começam a surgir, em muitos Estados, movimentos civis – organizados ou não –clamando pela extensão dessas operações em outros órgãos públicos.
Antes de concluir, uma pergunta: por que até agora não foi regulamentado o parágrafo 7 do art. 144 da Constituição de 1988? Ele  diz: “A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos de segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades”. Qual a razão dessa demora de 27 anos?
Finalizo: este artigo, embora analise o Brasil como um todo, pode, quiçá, dar algum subsídio ao Secretário de Segurança do Estado, Delci Teixeira, e, especialmente, à nova e diligente Controladora Geral das Polícias do Ceará, Socorro França. Boa sorte aos dois. É preciso inovar com ações (um só exemplo: viaturas/motos visíveis em pontos estratégicos) que gerem temor aos criminosos reincidentes; desencorajar os que se iniciam nas contravenções acreditando na impunidade e aos não tão jovens, mas  que ameaçam as suas comunidades. 

João Soares Neto é empresário e membro da Academia Cearense de Letras.
      
  

Opinião

Tragédia

Nesse pequeno espaço, além de pedir permissão ao leitor, não temos a petulância de escrever um texto rico em detalhes e suspense, como os contos inesquecíveis (A vida como ela é...) do escritor mordaz e dramaturgo brilhante Nelson Rodrigues. Todavia, tentaremos, de forma resumida, relatar o atrevimento do amanuense Zé da Bica em encontrar soluções para assuntos inerentes à instituição pública onde trabalhava. Zé da Bica era como os colegas, amigos e conhecidos chamavam José Atealpa Pinto Neto. Não possuía muitos estudos, mas por ser solícito, ambicioso e arrojado, bem como amigo do chefe corrupto, sempre se esforçava para atender às solicitações, na maioria das vezes aéticas. Tirava proveito e não media as consequências dos atos praticados. Encerrava qualquer conversa negociando uma comissão financeira (propina) pelos seus préstimos. O número de clientes do desonesto aumentava dia após dia, prejudicando a receita e o desempenho da empresa pública. Tal mecanismo ilegal já vinha ocorrendo há alguns anos e Zé não escondia o seu poder em razão dos malfeitos, assim como fazia questão de demonstrar sinais exteriores de riqueza e ameaçava pessoas que procuravam abrir-lhe os olhos. Até que um dia a Justiça foi ao seu encontro. Contratou os melhores defensores, mas de nada adiantou. Os crimes foram muitos e graves. A justiça prevaleceu (20 anos em regime fechado) e ao sair da sala de audiências, após decisão condenatória do Juiz, acompanhado por um policial, tomou-lhe a arma e detonou um tiro em sua boca. Eis a tragédia de um bandido do colarinho branco. Infelizmente, a vida é assim.

Gonzaga Mota
Professor e escritor. Ex-Governador do Ceará e meu amigo.

Camilo nomeia. Devagar e sempre.

Governador nomeia titulares de Cogerh e Sohidra
O governador Camilo Santana nomeou João Lúcio Farias de Oliveira para o cargo de diretor-presidente da Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Ceará (Cogerh) e Yuri Castro de Oliveira para o cargo de superintendente da Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra).

Bom dia

A esperança é uma coisa boa. As coisas boas não podem morrer.