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Governo vai ao interior

 

Governo do Ceará inaugura projeto integrado de abastecimento de água em Itapipoca nesta terça-feira (26)

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA), inaugura, nesta terça-feira (26), o Projeto Integrado de Abastecimento de Água do Complexo Sítio do Meio e Adjacências, em Itapipoca. A solenidade contará com a presença do governador Elmano de Freitas e do secretário de Desenvolvimento Agrário do Ceará, Moisés Braz.

Os investimentos são da ordem de R$ 24,8 milhões, por meio do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável/Projeto São José III – Fase II. Ao todo, serão beneficiadas 22 comunidades da região, totalizando 2.507 domicílios.

As comunidades atendidas são: Sítio do Meio, Córrego da Onça, Córrego do Cajueiro, Córrego dos Mendes, Córrego dos Tanques, Córrego Seco, Forquilha, Guariba, Jenipapo, Lagoa dos Tanques, Mergulhão de Cima, Mergulhão dos Guias, Mergulhão dos Norbertos, Retiro, Sangrada, São João, Tabocal, Tanques, Timbaúba, Torem, Varjota e Varzante.


Sistema integrado

O Projeto Integrado de Abastecimento de Água do Complexo Sítio do Meio e Adjacências é considerado um dos maiores sistemas já implantados no meio rural pelo Governo do Estado do Ceará.

O projeto prevê a captação de água no Açude Gameleira. São mais de 200 km de tubulações assentadas para que a água, após processo de tratamento, chegue até os domicílios rurais.

O sistema é composto por quatro setores de abastecimento, para garantir a distribuição segura de água para todas as residências, as quais contarão ainda com as devidas ligações prediais hidrometradas.

Deputado sugere proibir brincadeiras com papagaio em áreas urbanas do Ceará

Tramita na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) um projeto de lei que pode proibir brincadeiras que envolvam pipas, papagaios, arraias ou objetos semelhantes nos perímetros urbanos de municípios do Ceará. A proibição inclui o uso do brinquedo com ou sem a utilização de linha com cerol, linha chilena ou qualquer outro tipo de fio cortante.
A proposta é do deputado estadual David Vasconcelos (PL) e começou a tramitar na Assembleia na semana passada. A proibição vale para ruas, avenidas, praças, calçadas, terrenos baldios e demais logradouros públicos, além de áreas particulares, quando o uso das pipas possa colocar em risco a segurança de pessoas, animais ou patrimônio. O PL 752/2025 prevê multa de R$ 100,00 em caso de descumprimento, aplicada em dobro em caso de reincidência.
Além disso, a proposta determina que pais, tutores ou responsáveis legais recebam a penalidade em caso de a proibição ser descumprida por menores de idade ou incapazes.
David justifica a proposta apontando "riscos significativos à segurança pública" que a atividade gera em áreas urbanas, citando possíveis consequências como acidentes com motociclistas e ciclistas, ferimentos graves por linhas cortantes, choques elétricos, danos à rede elétrica, além de transtornos ao trânsito e perigo para pedestres.
O projeto precisa passar ainda por análise da Procuradoria e das Comissões da Alece. Sendo aprovado, poderá seguir para votação no plenário.
Penso eu - Não duvide se o deputado tentar aprovar o fim de lei de gravidade .

Coluna do Macário Batista para 26 de agosto de 2025


Banco do Brasil tomará providências judiciais após ataques bolsonaristas

O Banco do Brasil (BB) anunciou que ingressará com ações judiciais após a circulação de publicações bolsonaristas com informações falsas nas redes sociais. A notícia foi divulgada pela Agência Brasil, que destacou que os ataques tentam associar o banco a supostas sanções estrangeiras e a bloqueio de ativos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incitando correntistas a retirar seus recursos da instituição.
Em nota, o Banco do Brasil classificou as mensagens como “publicações inverídicas e maliciosas que disseminam informação em redes sociais, com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”. A instituição foi enfática: “Declarações enganosas ou inverídicas que tenham como objetivo prejudicar a imagem do Banco do Brasil não serão toleradas. O banco tomará todas as medidas legais cabíveis para proteger sua reputação, seus clientes e seus funcionários”, afirmou o comunicado. O BB lembrou que a Lei nº 7.492/1986, que trata dos crimes contra o sistema financeiro nacional, prevê pena de dois a seis anos de prisão, além de multa, para quem divulgar informações falsas ou incompletas sobre instituições financeiras. Segundo a Agência Brasil, a instituição também enviou um ofício à Advocacia-Geral da União (AGU) solicitando a adoção das medidas jurídicas cabíveis.A instituição também ressaltou que conta com assessoramento jurídico especializado para garantir alinhamento com as melhores práticas de governança, integridade e segurança financeira. Além disso, destacou o compromisso em oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os seus públicos. O episódio evidencia mais uma onda de fake news propagadas por grupos bolsonaristas, estratégia já conhecida e que tem como objetivo gerar instabilidade política e econômica. Ao acionar medidas judiciais, o Banco do Brasil busca não apenas preservar sua reputação, mas também conter a manipulação da opinião pública por meio de desinformação que ameaça a confiança no sistema financeiro nacional.

A frase: "O jogo é jogado; o lambari é pescado". Cabeça de gente que acredita que a terra é redonda.

 

Trump vai reeleger Lula, diz Soros (Nota da foto)
As sanções, tarifas e ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil estão se voltando contra ele próprio e, paradoxalmente, fortalecendo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação é de Alex Soros, presidente do conselho de administração da Open Society Foundations, em entrevista concedida à Folha de S.Paulo durante visita ao Brasil. "Trump está tornando Lula mais popular", disse Soros, destacando que a estratégia de Washington de pressionar o governo brasileiro não encontra espaço de negociação. "Não é possível contemporizar com Trump. Lula teria de deixar de ser o Lula para que isso acontecesse, e o Brasil teria de ceder em sua soberania."

Tradição ameaçada
O Ministério Público do Ceará, na 1ª Promotoria de Justiça de Marco, ingressou com ação civil pública para que a prefeitura de Marco cancele a realização do evento “Chitão de Marco”, programado para ocorrer nos dias 29 e 30 de agosto.

Atrapalha concurso
O MP constatou rearranjo no orçamento do município para custear o evento, em detrimentos de áreas como saúde e educação. O promotor de Justiça Willian Rodrigues destacou ainda que a realização da festa pode comprometer o equilíbrio financeiro do município para realizar o concurso público programado para este ano.

A recusa do Município
A ação foi expedida após a prefeitura se recusar a cumprir recomendação que notificou Marco a suspender o evento em razão da incapacidade financeira do município de arcar com os custos dos contratos das atrações. A cidade está refutando atéa informação que vem do MP.

Pra quem gosta de aplauso, e dinheiro
A primeira edição do Prêmio Fecomércio Ceará de Jornalismo está com inscrições abertas em todo o Estado e vai distribuir R$ 100 mil em premiações para reportagens jornalísticas selecionadas.  Com o tema “Uma história de tanta gente: o impacto social das ações do Sistema Fecomércio na vida dos cearenses”, o prêmio reconhece produções que destaquem o impacto das iniciativas do Sistema Fecomércio — por meio do Sesc e do Senac — na vida da população cearense.

 
 

Bom dia

                                              Capa do jornal OEstadoCe


Sua conta de luz

 

MP 1.300 reduzirá conta de luz do consumidor cativo em 5% e em 16% para quem migrar ao mercado livre
Além do benefício ao consumidor em função da redistribuição de custos no setor de energia, white paper da Abraceel calculou o impacto econômico da abertura do mercado elétrico: economia de R$ 20 bilhões ao ano, elevação do PIB em 0,5% e 700 mil novos empregos
Além de isentar parcela dos consumidores de baixa renda do pagamento da conta de luz, a MP 1.300, enviada ao Congresso Nacional em maio deste ano, propôs medidas para redistribuir custos e universalizar o acesso ao mercado livre de energia elétrica que, na ponta do lápis, beneficiam diretamente a classe média e devem reduzir em 5% o valor da fatura do consumidor cativo que não migrar e em 16% a conta para aqueles que decidirem migrar para o ambiente competitivo de compra e venda de energia elétrica.
Os cálculos fazem parte de um white paper da Abraceel cujo propósito foi calcular os impactos da MP 1.300 aos consumidores de energia em baixa tensão, especialmente os não atingidos pela tarifa social, sejam aqueles que decidirem permanecer no mercado cativo ou os que optarem pelo mercado livre.
O estudo analisou medidas da MP 1.300 que têm impacto na conta de energia elétrica: abertura de mercado; criação da conta de sobrecontratação; fim do rateio da CDE por nível de tensão; nova Tarifa Social de Energia Elétrica; rateio dos custos de Angra I e II e da MMGD II e III entre ACL e ACR.
Além do benefício esperado para o consumidor de energia em baixa tensão, o white paper também mensurou os efeitos econômicos da MP 1.300, como o consequente incremento na renda e geração de empregos quando o valor poupado na conta de eletricidade retorna à economia.
Nesse sentido, a abertura completa do mercado de energia elétrica reduzirá custos da ordem de R$ 20 bilhões por ano aos consumidores atendidos em baixa tensão, com elevação do PIB de aproximadamente 0,5% nos próximos anos e mais de 700 mil novos empregos, considerando os efeitos diretos, indiretos e induzidos na economia do país.
O presidente-executivo da Abraceel, Rodrigo Ferreira, disse que a MP 1.300, de fato, tem medidas que focam em benefícios diretos ao consumidor, independentemente do mercado em que ele comprará energia elétrica. “Não há dúvidas, essa MP é a ‘MP do consumidor de menor porte’, os números mostram claramente que os impactos são extremamente positivos”, resume. “O consumidor ganha com a redistribuição e o rateio de custos e com a abertura do mercado para todos”, explica.
Segundo Ferreira, infelizmente, os consumidores residenciais não estão representados nesse debate. “Não tinha visto ainda manifestações públicas sobre os reais impactos das medidas para os consumidores residenciais, por exemplo. Esse white paper vem para clarear esse tema e quantificar o real benefício da medida para toda a população brasileira, ou seja, o consumidor residencial, eu e você”, conclui Ferreira.

O macaco só olha pro rabo da cotia

 


Milei está apavorado com os escândalos de corrupção da irmã Karina Milei
Vazamentos que envolvem Diego Spagnuolo e propinas em contratos públicos expõem fragilidade do governo libertário argentino
247 – O presidente da Argentina, Javier Milei, vive dias de tensão máxima diante de gravações que colocam no centro da crise sua irmã e principal aliada política, Karina Milei. O caso, revelado pelo jornal argentino La Nación e reproduzido pelo O Globo, envolve o ex-chefe da Agência Nacional para Pessoas com Deficiência (Andis), Diego Spagnuolo, e um suposto esquema de propinas em contratos de medicamentos para pensionistas.
As conversas gravadas atribuem a Spagnuolo a descrição de um sistema de cobrança de até 8% em contratos da Andis, no qual Eduardo “Lule” Menem, braço direito de Karina Milei, seria o operador central. Em um dos trechos mais comprometedores, a irmã do presidente é mencionada como destinatária de 3% das propinas. O silêncio de Karina, que no passado reagiu com indignação a acusações sobre uso de joias de luxo, contrasta agora com a gravidade das suspeitas que pesam contra ela.
O escândalo Spagnuolo e o colapso da retórica libertária
Spagnuolo, advogado sem experiência na área social, comandou a Andis durante mais de um ano. Conhecido por frases duras como “não há dinheiro” diante de pedidos de ajuda, ele mantinha em sua residência uma máquina de contar cédulas, enquanto pregava austeridade no uso de recursos públicos. As gravações sugerem que sua proximidade com a família Milei pode ter sido explorada para organizar a rede de propinas.
O promotor Franco Picardi apreendeu celulares, computadores e documentos tanto de Spagnuolo quanto de empresários da Suizo Argentina, drogaria citada nos áudios. Também foi alvo o advogado Daniel Garbellini, acusado de atuar como arrecadador do esquema em nome de “Lule” Menem. Para fontes da Casa Rosada, a maior preocupação é o desconhecimento sobre a quantidade de materiais ainda por vir à tona — áudios e vídeos que podem aprofundar a crise.
Silêncio, contradições e o risco eleitoral
Enquanto Karina opta por não se pronunciar, Javier Milei tenta se manter alheio à crise, repetindo a postura adotada no caso da criptomoeda $LIBRA, que já havia colocado sua credibilidade em xeque. Mas o impacto agora é mais devastador: ao contrário do token digital, tratado como “questão entre entes privados”, o escândalo Spagnuolo toca em um setor social sensível e revela um mecanismo típico da política tradicional, justamente aquela que os libertários prometeram erradicar.
Com eleições provinciais em Buenos Aires a poucos dias e legislativas nacionais em dois meses, a crise chega em momento crítico para o governo. Fontes do entorno presidencial admitem que a instabilidade ameaça corroer os dois pilares do discurso mileísta: a estabilidade econômica e o combate implacável à corrupção da chamada “casta”.
A pergunta sem resposta
Resta ao governo decidir se protegerá Spagnuolo, como já fez em outros escândalos envolvendo aliados próximos, ou se irá declará-lo “traidor e corrupto”. O problema é que sua proximidade com Milei é incontestável: participava de encontros privados, de campanhas e até representou o atual presidente em processos judiciais contra jornalistas.
A crise evidencia como as relações internas da Casa Rosada — dominadas pela influência de Karina e de seu operador “Lule” Menem — se tornaram um risco explosivo. Um funcionário do governo resumiu a situação em uma frase: “Estamos no escuro”.

O Poder da Mensagem

 


TJCE multa Prefeitura de Fortaleza em R$ 150 mil por falta de profissionais de apoio escolar


O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) aplicou, na quinta-feira (21), uma multa de R$ 150 mil à Prefeitura de Fortaleza por não cumprir integralmente a decisão judicial que exige a presença de profissionais de apoio escolar para alunos com deficiência na rede municipal.
A determinação, que data de três anos atrás, surgiu a partir de Ação Civil Pública movida pelo Núcleo de Defesa da Educação do Ministério Público do Ceará. Esses profissionais são essenciais para auxiliar estudantes em atividades como locomoção, alimentação, higiene pessoal e outras demandas do cotidiano escolar.
Em 2022, a 3ª Vara da Infância e Juventude determinou que a Prefeitura realizasse um levantamento detalhado sobre a necessidade de profissionais de apoio em escolas, creches e Centros de Educação Infantil da rede municipal. Além disso, estabeleceu que os profissionais fossem designados imediatamente sempre que necessário, garantindo que nenhum aluno ficasse sem assistência.
No entanto, o levantamento apresentado pelo Município não abrangeu todos os estudantes que necessitam de acompanhamento, contrariando a decisão judicial. A Prefeitura reconheceu o déficit de profissionais e tentou substituí-los pela contratação de assistentes de inclusão, função sem previsão normativa equivalente e com responsabilidades distintas.
Mesmo após múltiplas intimações e prazos concedidos, a gestão manteve cumprimento parcial das ordens judiciais, sem solucionar a falta de profissionais de apoio escolar. Diante da situação, o Ministério Público acionou novamente a Justiça, resultando na aplicação da multa pelo TJCE.
Fonte - TJCE

Cientista analisa história e pensa em 2026

 

"Lula nunca foi tão favorito como agora", diz Marcos Coimbra
Cientista político da Vox Populi afirmou que a direita segue fragmentada e que Lula reúne todas as condições para disputar a reeleição em 2026
247 – O cientista político Marcos Coimbra, diretor do instituto Vox Populi, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entra na disputa de 2026 em posição amplamente favorável. A declaração foi feita em entrevista ao jornalista Mario Vitor Santos, no programa Forças do Brasil, da TV 247. Segundo Coimbra, as pesquisas divulgadas com frequência pela mídia não significam fraqueza do governo, mas sim uma tentativa de criar a sensação de que a eleição está indefinida.
“Lula nunca esteve fraco. Ele paga o preço de um mundo que está muito ruim”, disse Coimbra, lembrando que em diversos países governantes enfrentam índices de aprovação mais baixos devido ao cenário global adverso.
O analista destacou ainda que, mesmo nas sondagens “bem questionáveis” que circulam semanalmente, nenhum potencial adversário de Lula aparece como favorito. “Nós vamos ter de novo uma eleição em que esse núcleo antipetista de 40% vai disputar com o candidato da maioria”, avaliou.
Outro ponto ressaltado foi a vantagem de disputar a eleição estando no cargo. Coimbra explicou que a chamada inércia do eleitorado – a tendência de manter quem já governa – foi determinante para que Jair Bolsonaro chegasse competitivo em 2022, mesmo após um governo considerado desastroso. Agora, disse ele, esse fator favorece Lula:
“É bom você disputar no cargo. Você já é conhecido, já está fazendo um bom governo e ainda por cima é o presidente. Isso significa combustível para disputar e vencer uma eleição.”
Coimbra também ironizou a trajetória da família Bolsonaro:
“O que os Bolsonaros fizeram na vida foi andar com revólver na cintura e falar palavrão. Francamente, são critérios muito insuficientes para escolher um candidato a presidente.”
Na avaliação do cientista político, o bolsonarismo puro tem teto baixo, em torno de 10% do eleitorado, e não será suficiente para estruturar uma candidatura forte em 2026. Para ele, o favoritismo de Lula é evidente e maior do que em eleições anteriores.

“Eu acho que essa agora de 2026 é aquela em que o PT tem mais favoritismo”, concluiu Coimbra.

Projeto apoia cultura alimentar em comunidades do Nordeste


O semiárido nordestino tem testemunhado histórias de transformação que unem tradição, inovação e protagonismo feminino. Essa é a marca do projeto Paisagens Alimentares, coordenado pela Embrapa Alimentos e Territórios Alagoas com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A iniciativa promove a valorização da cultura alimentar e do turismo de base comunitária, beneficiando diretamente mais de 500 moradores e impactando cerca de cinco mil pessoas em comunidades rurais da região.
Em Palmeira dos Índios (AL), Ana Paula Ferreira, 38 anos, coordena com outras sete mulheres o assentamento Olho D’Água do Casado, no alto sertão alagoano. Ali, a Embrapa impulsionou não apenas a produção agrícola familiar, mas também a exploração turística de atrativos como os Cânions do São Francisco. “É um projeto transformador, que trouxe pertencimento e liberdade. Mostramos ao visitante a beleza do nosso cotidiano, de quem coloca a mão na terra para produzir alimento saudável”, afirma.
Entre os avanços estão a inclusão de jovens locais em atividades ligadas à agricultura e ao artesanato sustentável, aproveitando a biodiversidade da caatinga. Antes vistos como mão de obra migrante em potencial, muitos agora encontram oportunidades sem precisar deixar a comunidade. “Aprendemos que a caatinga não está morta na seca. Com conhecimento e preservação, é possível gerar renda o ano inteiro”, relata Ana Paula.
A combinação de saber tradicional com capacitação técnica tem ampliado a geração de renda, fortalecido o papel das mulheres e reposicionado comunidades rurais como polos de turismo e produção sustentável. Como resume Nat, vencedora do prêmio.