Carta ao leitor III
Amigas e amigos. Estamos vivenciando no
Brasil uma época onde predomina a diáspora de ideias e de objetivos. O
ideal decadente mostra a falta de perspectiva das novas gerações e deixa
num clima de perplexidade os mais idosos. Com certeza, sem pessimismo, o
País continuará com grandes injustiças e desigualdades, conforme
relatórios da Organização das Nações Unidas e de outras entidades
internacionais. Quais seriam então os princípios básicos para que
possamos alcançar uma situação melhor? A pergunta não é de fácil
resposta; bastante complexa, todavia tomamos a liberdade de apontar
cinco pontos substanciais: democracia, ética, espiritualidade, respeito
aos direitos humanos e paz. Reconhecendo o elevado grau de utopia,
precisamos ter esperança. São conceitos interdependentes e necessitam
ser observados dentro de um contexto sistêmico, permitindo assim o
surgimento de uma sociedade dos cidadãos, isto é, da cidadania. Sem
dúvida, a ideia democrática se opõe a ideologias opacas em que o poder
é, na maioria das vezes, exercido mediante força, mídia tendenciosa e
dinheiro. Já a ética evidencia diretrizes de natureza moral de uma
pessoa, de um grupo social ou de uma sociedade. A espiritualidade leva o
cidadão a procurar o melhor caminho, em razão da força interior,
através de meditação e de oração. A universalidade dos direitos humanos
se opõe às teses e propostas dos egoístas e daqueles que não buscam a
solidariedade. A paz vai de encontro à violência física e moral. Não
devemos desanimar, pois diz a sabedoria popular, “muitas vezes a última
chave do molho é aquela que abre a porta”. Saudações
Gonzaga Mota
Professor aposentado da UFC
“Meu pai me levava para a categoria de base do Ceará, time que torço, onde eu treinava. Eu era agenciado e apareceu uma oportunidade de fazer uns testes, não sabia para quê. Comecei a fazer os testes e fui passando, achava que era mais uma propaganda. Até que me chamaram para fazer um filme, tinha que escolher. Acabei escolhendo seguir a carreira de ator”, conta Jansen em entrevista ao UOL.
“O SBT procurava um menino arretado. Fiz teste pra ver se dava química entre eu e a Sophia [Valverde, que vive a Poliana]. Se nós dois iríamos fazer sucesso”, conta o ator. Na trama de Íris Abaravanel, inspirada no best-seller de 1913, ele interpreta o sonhador João que, cansado do jeito truculento do pai, decide fugir para tentar a sorte em São Paulo. Em meio a muitos percalços, ele encontra se torna amigo de Poliana, que lhe ensina o “jogo do contente”, uma prática de tentar ver o lado positivo das coisas, mesmo nas horas mais tristes.
“Acredito muito no jogo do contente, é uma forma de viver a vida. Você escolhe ficar triste ou ficar alegre. Por isso que chama ‘jogo’, você tem que encontrar uma forma de ficar feliz. Estou praticando o ‘jogo do contente’, claro que nem em todos os momentos dá pra jogar, mas estou tentando”, diz Igor.Sem nenhuma experiência em novelas, o ator já chega como uma promessa. No evento de lançamento da trama, o diretor artístico, Reynaldo Boury, era só elogios ao jovem que, segundo ele, iria "maravilhar o Brasil".
Igor diz ficar orgulhoso com os elogios, mas não se deixa deslumbrar. “Tenho consciência que tenho que me manter com os pezinhos no chão, estudar muito para crescer e um dia ser o ator que seu Boury está profetizando”.
Fã de de comédia, ele cita os conterrâneos Tom Cavalcante, Falcão e Tirulipa, além do youtuber Whindersson, como alguns dos atores em que se inspira.Nascido em Fortaleza, filho de uma pernambucana e um cearense, ele fala com carinho de sua infância e de sua família e se mostra animado com as oportunidades que o futuro ainda pode trazer. "Temos dois anos de novela ainda para pensar o que vamos fazer no futuro. Mas por enquanto estou trabalhando com esses atores e atrizes maravilhosos, admiro muito eles. Estamos preparados para realizar uma novela incrível”, torce.