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- Tai a terça feira anunciando que amanhã vai chover por aqui. O mundo virou ; chuvas no Ceará em pleno julho. Diria o querido Mauro Coutinho: Tá tudo esculhambado.

Brasil apresenta ao banco do BRICS projeto de hospital inteligente com tecnologia da China


Ministro Alexandre Padilha entrega à presidenta do NDB, Dilma Rousseff, proposta de US$ 320 milhões para construir centro de saúde digital
247 – O governo federal deu um passo importante rumo à modernização tecnológica da saúde pública no Brasil. Nesta segunda-feira (7/7), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou ao Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), presidido por Dilma Rousseff, o projeto para a construção do primeiro hospital inteligente do Sistema Único de Saúde (SUS). A iniciativa prevê o financiamento de US$ 320 milhões, já aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), e agora aguarda avaliação da instituição financeira. A informação foi divulgada pela Agência Gov.
“Apresentamos ao banco dos Brics o projeto para o desenvolvimento de um hospital inteligente que use toda a tecnologia da informação e inteligência artificial, com base em experiências que estão acontecendo na China. É um grande passo para o Brasil entrar nessa revolução tecnológica”, afirmou o ministro Padilha, ao entregar o protocolo a Dilma Rousseff.
Hospital inteligente em São Paulo
O Instituto Tecnológico de Medicina Inteligente (ITMI-Brasil) será construído em São Paulo, no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Ministério da Saúde. O objetivo é fazer do ITMI um centro de excelência em saúde digital, capaz de integrar avanços em inteligência artificial, telessaúde, automação hospitalar, ambulâncias 5G e sistemas preditivos de gestão assistencial.
O projeto arquitetônico do novo hospital prevê 150 mil m² de área construída, com padrões internacionais de sustentabilidade, segurança, acolhimento e inovação. O edifício será concebido para ter alta eficiência energética, adaptação às condições climáticas locais, logística interna otimizada, estratégias para reduzir infecções hospitalares e preparação para emergências sanitárias.
Segundo o ministério, um Grupo de Trabalho foi instituído para conduzir a tramitação e implementação do projeto, articulando ações com outros órgãos do governo federal e instituições parceiras.
Cooperação internacional e modelo chinês
O modelo de hospital inteligente brasileiro se inspira nas experiências visitadas por delegações da USP e do Ministério da Saúde na China. A proposta é consolidar um polo de ensino, pesquisa e inovação, com gestão colaborativa e intercâmbio técnico entre os países do Brics e outras nações associadas ao NDB.
O ITMI-Brasil funcionará como um elo entre pesquisadores, gestores e profissionais da saúde de diferentes países, promovendo a troca de conhecimentos sobre tecnologia, sustentabilidade, gestão hospitalar e atenção à saúde, com foco na melhoria do atendimento no SUS.
Expansão para UTIs inteligentes
Além da construção do hospital, o projeto contempla a criação de uma rede de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) inteligentes em todo o território nacional. O plano inicial prevê a implantação de tecnologias avançadas em 10 UTIs do SUS, com expectativa de ampliação para outras unidades nos próximos anos.
“São 320 milhões de dólares para a gente investir e montar, não só um hospital aqui no Brasil, mas também apoiar, já na largada, 10 UTIs espalhadas em todo o país. É ter uma verdadeira política de incorporação da inteligência artificial, das novas tecnologias de informação — que estão muito sendo utilizadas na China — para o cuidado dos nossos pacientes”, destacou Alexandre Padilha.
Essas UTIs contarão com integração digital, suporte de telessaúde e automação de processos, promovendo o cuidado especializado com mais precisão, segurança e eficiência. A iniciativa também fortalece a conexão entre o setor público da saúde e as áreas industriais e tecnológicas do país.
Inovação como política pública
Com o ITMI-Brasil e a rede de UTIs inteligentes, o governo busca posicionar o Brasil como referência internacional em saúde digital e inteligência médica. A proposta vai ao encontro das diretrizes do SUS de promover um cuidado humanizado, eficiente e universal, por meio da inovação tecnológica e da cooperação internacional.
O projeto ainda está em fase de tramitação no NDB, mas já simboliza uma política pública estruturante para o futuro da saúde no país. A expectativa é que, uma vez aprovado o financiamento, as obras e implementações comecem o quanto antes.

Opinião

 


Se, por um lado, Donald Trump deu uma dor de cabeça a Lula com sua declaração de apoio a Jair Bolsonaro, por outra, também enviou um presente. O petista pode, agora, bater bumbo de que os gringos querem, indevidamente, meter uma mão peluda na cumbuca da nossa democracia ao atacar instituições brasileiras.
Como já havia adiantado aqui, uma ação de Trump em favor de Bolsonaro, réu por tentar um golpe de Estado, pode provocar o efeito oposto ao desejado. Ou seja, gerar uma identidade reativa e criar um caldo de insatisfação junto aos patriotas de verdade, que não gostam de outro país dizendo o que o Brasil deve ou não deve fazer.
Um exemplo disso aconteceu no Canadá, quando Trump começou a defender que ele se tornasse o 51º estado norte-americano. Os conservadores, que estavam liderando as pesquisas desabaram e o povo manteve os liberais no poder. Na América Latina, Trump conseguiu melhorar a popularidade da presidente Claudia Sheinbaum ao criticar o México. Sim, ele está se consolidando como um excelente anticabo eleitoral em democracias.
A família Bolsonaro confia que Trump vai pressionar o STF e o Estado brasileiro para evitar uma punição ao ex-presidente. Inclusive, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) tirou uma licença do mandato para ficar nos Estados Unidos conspirando contra a democracia brasileira ao pedir um help às autoridades de lá para emparedar as daqui.
O líder dos Estados Unidos divulgou críticas ao Brasil no momento em que os dois países discutem um acordo para evitar tarifas. Mas também no qual Trump nos pressiona contra a regulação das big techs e suas plataformas digitais. Jair, mais do que amado por Donald, está sendo usado por ele.
Mas ao se intrometer em questões brasileiras, Trump acaba fortalecendo a imagem de Lula como um presidente que não aceita pressões estrangeiras. E isso pode ser explorado na eleição do ano que vem — principalmente se o seu maior adversário tiver orgulhosamente usado um boné MAGA (Make America Great Again), como o governador de São Paulo, o bolsonarista Tarcísio de Freitas
@leosakamoto

Bom dia

               

                                                 Capa do jornal OEstadoCe

Liberando a Janja ela enquadra o moço como enquadrou o Elon

 


Lula rebate Trump: “não existe mais imperador, somos países soberanos”
O presidente também afirmou que pode haver reciprocidade se os Estados Unidos impuserem tarifas aos países dos BRICS
Redação Brasil 247
Por Leonardo Attuch, do Brasil 247, no Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reagiu nesta segunda-feira (07), às ameaças tarifárias feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra países alinhados ao BRICS.
Em resposta, Lula destacou a importância do respeito entre nações e condenou o uso de redes sociais por líderes mundiais para propagar intimidações. “Não acho que eu deveria comentar. Não acho uma coisa muito responsável e séria um presidente de um país do tamanho dos EUA ficar ameaçando o mundo através da internet. Não é correto”, declarou o presidente brasileiro.
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O chefe do Executivo reforçou o princípio da reciprocidade em relações comerciais e repudiou qualquer tentativa de imposição por parte de potências globais. “Se ele acha que pode taxar, os países têm o direito de taxar também. Existe a lei da reciprocidade”, afirmou.
Lula também fez uma crítica direta ao tom imperial adotado por Trump. “Ele precisa saber que o mundo mudou. Não queremos imperador. Somos países soberanos”, frisou, acrescentando: “As pessoas têm que aprender que respeito é muito bom, a gente gosta de dar e de receber. E é preciso que as pessoas leiam o significado da palavra ‘soberania’. Cada país é dono do seu nariz.”
Ameaças tarifárias de Donald Trump
No domingo (6), Trump publicou em sua rede Truth Social que pretende impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer nação que, segundo ele, se associe às “políticas antiamericanas” dos BRICS. “Qualquer país que se aliar às políticas antiamericanas dos BRICS pagará uma tarifa ADICIONAL de 10%. Não haverá exceções a essa política. Obrigado pela atenção!”, escreveu, sem detalhar quais práticas estariam sob sua mira.
A declaração do presidente norte-americano ocorreu poucas horas após a cerimônia oficial de abertura da cúpula e teve repercussão negativa no cenário diplomático. Em comunicado conjunto, os países do BRICS alertaram que aumentos tarifários unilaterais agravam a fragmentação econômica global e representam uma ameaça ao comércio internacional.

Mania de bedel. Nunca vai chegar a diretor.

 

"Deixem Bolsonaro em paz", diz Trump, em ataque à soberania brasileira

Presidente dos Estados Unidos critica suposta perseguição política no Brasil. Bolsonaro teve seu mandato marcado por subserviência a Washington e Trump.

247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou nesta segunda-feira (7) sua rede social, a Truth Social, para defender Jair Bolsonaro (PL), réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente liderar uma tentativa de golpe de Estado. Em tom de crítica ao sistema judiciário brasileiro e às instituições democráticas do país e em mais um gesto de desrespeito à soberania nacional, Trump classificou a responsabilização de Bolsonaro como uma “terrível injustiça” e alegou perseguição política.
“O Brasil está fazendo algo terrível no tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Eu tenho observado, assim como o mundo, enquanto eles não fazem nada além de persegui-lo, dia após dia, noite após noite, mês após mês, ano após ano!”, escreveu Trump. Em outro trecho, acrescentou: “ele não é culpado de nada, exceto de ter lutado pelo povo”. Para o mandatário norte-americano, a única forma legítima de julgamento seria “um julgamento pelo povo brasileiro – isso se chama eleição”.
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A publicação ocorre no momento em que Bolsonaro se vê cada vez mais isolado no cenário político nacional, envolvido em múltiplas investigações e com os direitos políticos suspensos até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele responde a processo no STF por supostamente liderar uma articulação para deslegitimar o resultado das eleições de 2022 e tentar impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio de um plano golpista com apoio de militares e aliados próximos. O plano previa, inclusive, o assassinato do presidente e outras autoridades.
Aliança de extrema-direita transnacional - A fala de Trump reforça a conexão ideológica entre os dois líderes da extrema direita internacional, marcada por desinformação, desprezo pelas instituições democráticas e tentativa de deslegitimar eleições. “Passei a conhecer Jair Bolsonaro, e ele foi um líder forte, que realmente amava seu país — também, um negociador muito duro em questões comerciais”, escreveu o republicano, ignorando a postura subalterna que Bolsonaro adotou frente aos interesses dos EUA durante seu governo, especialmente nas áreas ambiental, militar e diplomática.
Trump também alegou que Bolsonaro lidera pesquisas eleitorais e tentou pintar o ex-presidente brasileiro como vítima de perseguição, repetindo o roteiro que utiliza para defender a si próprio nos Estados Unidos, onde responde a dezenas de processos na Justiça. “Isso não é nada mais, nem menos, do que um ataque a um oponente político — algo sobre o qual eu entendo muito!”, afirmou, antes de concluir com um apelo: “o povo maravilhoso do Brasil não vai aceitar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Estarei acompanhando de perto essa caça às bruxas contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores. O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil — isso se chama eleição. Deixem Bolsonaro em paz!".
Gesto com efeito limitado - Embora a postagem possa ser celebrada por setores bolsonaristas, o gesto de Trump tende a ter pouco efeito concreto no andamento do processo judicial brasileiro, conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das milícias digitais. Tampouco tem impacto na política externa, uma vez que as instituições brasileiras não reconhecem ingerência estrangeira sobre o sistema de Justiça nacional.
Penso eu - É só trazer o Trump pra passar dois dias no Zé Walter.
Quero ver a valentia dele.

Solenidade homenageia terreiro de candomblé mais antigo em atividade no Estado

 


A Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece) realiza, na tarde desta terça-feira (08/07), no Plenário 13 de Maio, sessão solene em homenagem aos 50 anos do mais antigo terreiro de candomblé em atividade no Ceará, o “Ilé Ibá Asé Kpósú Aziri”, localizado no bairro Rachel de Queiroz. A solenidade começa a partir das 17h e atende requerimento do deputado Renato Roseno (Psol).

Segundo o parlamentar, o terreiro mais antigo em atividade foi fundado em 2 de julho de 1975, por Del de Oxum e Xavier de Obaluayê, babalorixás que conduziram e zelaram pelo espaço religioso por mais de 20 anos. Desde 2000, a casa é conduzida pelo babalorixá Shell de Obaluayê, filho de Pai Del e iniciado em 2 de abril de 1978.
Na nomenclatura, “Ilé” significa casa ou morada, “Ibá” refere-se a um local de reverência, “Asé” representa a força vital e a energia divina e “Kpósú Aziri” é o nome específico do terreiro no dialeto africano.

“Além de ser uma casa matriz que originou pelo menos outras 12 casas de candomblé na região de Fortaleza, o Ilê Ibá tem, em suas origens, vivência nas práticas religiosas do culto Nagô-Vodun e, atualmente, nas práticas da nação Ketu”, assinalou.

Renato Roseno explicou ainda que mais de 200 pessoas já foram iniciadas no candomblé naquele espaço, tratando-se de um local “exemplar e capaz de congregar o patrimônio cultural afro-brasileiro”, como afirma documento da Universidade Federal do Ceará (UFC) que pede o tombamento e registro da casa religiosa.

“A casa é reconhecida por historiadores, sociólogos e antropólogos como um espaço importante para a Capital, não apenas por seus aspectos históricos, arquitetônicos, urbanísticos, culturais e antropológicos; mas também pelo significado da existência de uma casa de candomblé no bairro e sua relação com o entorno. Para a vizinhança, o terreiro funciona como um local de apoio, aberta para atender as pessoas nos ritos mais diversos”, enfatizou.

SERVIÇO
Sessão solene em homenagem aos 50 anos do mais antigo terreiro de candomblé em atividade no Ceará, “Ilé Ibá Asé Kpósú Aziri”
Data: 8 de julho, terça-feira
Horário: 17h
Local: Plenário 13 de Maio

Comunicação da Alece

Centenário Zé Osvaldo vai a 102

 


Registro com respeito
Hoje, o engenheiro mais antigo do Ceará, o homem que segurou o DNOCS empreendedor e ativo por muitos anos, José Osvaldo Pontes, o Zé Osvaldo de todos nós, pula a cerca dos 102 anos de uma vida dignificada pelo trabalho e dedicação ao que faz. Ao bom e operoso Zé Osvaldo, todo nosso carinho e admiração com votos de saúde e paz pelo que Deus lhe der de vida.

O Poder da Mensagem

 


Escolha natural

 


PT realiza eleição para escolher novos presidentes do partido
O Partido dos Trabalhadores (PT) realizou nesse domingo (6) o Processo de Eleição Direta (PED) de 2025. Filiados em todo o país votaram para eleger as novas direções do partido nos níveis nacional, estadual e municipal. O PT é o único partido político no Brasil que escolhe seus dirigentes por meio de uma eleição interna.
No Ceará, o atual presidente estadual do PT, Antônio Filho, o Conin, disputou a reeleição para o comando do partido. Ele foi apoiado pelos dois grupos majoritários no PT cearense: o Campo Democrático e o Campo Popular. O primeiro é liderado pelo deputado federal e líder do presidente Lula na Câmara dos Deputados, José Guimarães. O segundo foi criado recentemente, em abril deste ano, e é formado por quadros do PT próximos ao ministro da Educação, Camilo Santana, ao governador Elmano de Freitas