Apoio do Itamaraty à Imprensa brasileira

Madrugando em Nova Iorque

Cobertura do Seminário Empresarial "Oportunidades em infraestrutura no Brasil"

De:
Patrick Luna 
Caros,

O Seminário Empresarial "Oportunidades em infraestrutura no Brasil" será realizado a partir das 8h30 de amanhã, 25 de setembro, no auditório da Goldman Sachs Tower (200 West Street).

Aos interessados em cobrir todo o seminário, que contará com discursos do Min. Mantega (Fazenda), do Min. Pimentel (MDIC) e do Sr. Tombini (BACEN), pediria que se dirigissem à Sala para Imprensa Brasileira até as 7h15 (Hotel Omni Berkshire -- 52nd Street, entre a 5a e a Madison). O veículo que levará esse grupo partirá às 7h30.

Aos interessados em cobrir apenas o discurso da Presidenta Dilma Rousseff no encerramento do Seminário, pediria que se dirigissem à Sala para Imprensa Brasileira até as 10h45. O veículo partirá, pontualmente, às 11h.

Abraços,

Patrick

Homenagem


A Câmara Municipal de Fortaleza homenageou ontem à noite o Jornal O Estado pelos 77 anos de vida útil ao Ceará e aos cearenses. Entre as personalidades da empresa,aí cercado por vereadores, está o servidor José Ribamar de Paula, merecedor de respeito e admiração de todos.

Hospede-se com segurança, conforto informação e entretenimento


Detentos do Ceará ganham emissora de rádio
Cerca de 5 mil detentos do Ceará ganharam um canal de comunicação direta com familiares e a sociedade. Desde o início do ano eles têm a oportunidade de ouvir, diariamente, a programação da Rádio Livre, uma emissora criada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) que já atinge seis penitenciárias com programação musical, serviços de utilidade pública, dicas de saúde e de leitura, educação, cultura e orientações jurídicas.
A programação da emissora chega às penitenciárias  da região metropolitana de Fortaleza, de segunda a sexta-feira, das 8 horas às 19 horas, por meio de caixas de som distribuídas nos corredores e pátios das unidades prisionais.
Um dos programas de maior audiência é o “Se Intera” (se liga), um programa de variedades comandado por detento que cumpre pena em regime semiaberto em Fortaleza. No programa, são veiculados “spots” com resumos de novelas, dicas de filmes e serviços de utilidade pública. Às quartas-feiras, o programa tem uma hora de duração e, ao vivo, transmite música, dicas de cultura, recados de parentes e familiares e informações sobre saúde e direito, além de horóscopo .
Aluna do 40 semestre do curso de História da Universidade Federal do Ceará, Cíntia nunca tinha trabalhado em rádio até julho deste ano, quando foi convidada para participar do programa, após ter passado para o regime semiaberto. “Meu único contato com rádio foi quando dei entrevistas por ter sido a primeira interna a usar tornozeleira eletrônica para cursar a faculdade em março de 2012”, explicou a locutora que desde junho cumpre pena no regime semiaberto, por coautoria de homicídio.
Na avaliação de Cíntia, a Rádio Livre é muito mais do que um veículo de entretenimento e tem uma grande importância na ressocialização dos detentos, aproximando-os das famílias. “A rádio foi muito bem aceita em todas as unidades prisionais e se transformou em uma ponte entre a liberdade e o cárcere”. Segundo ela, os quadros do programa com maior audiência, além dos recados dos familiares, são o horóscopo e o resumo das novelas. “Algumas unidades não têm biblioteca, mas eu sempre dou dicas de leitura no programa. O presídio não pode ser um vazio cultural”, completou Cíntia que recebe 75% do valor do salário mínimo pelo trabalho na rádio.

Pé-dentro-pé-fora; quem tiver pé pequeno que que vá embora


“Não queremos sair do PSB”, diz Cid Gomes
“Para profunda decepção de quem esperava uma decisão, não temos uma decisão”, anunciou o governador Cid Gomes, após reunião, ontem, na sede do PSB-CE, com deputados socialistas e aliados. Ele acrescentou que a única deliberação acertada pelo grupo, que participou do encontro, é manter a união. “Este grupo, constituído de dez deputados estaduais e quatro deputados federais, estará unido em qualquer que seja a decisão. No entanto, entendeu-se que é fundamental que representantes da direção estadual participem, nesta quarta-feira, da reunião com a Executiva Nacional”, observou o presidente estadual do PSB.
No entanto, Cid foi enfático ao admitir que o desejo do grupo é permanecer na sigla. “Nós não queremos sair. Nunca desejamos sair, mas estamos nos sentindo hostilizados por setores do partido. Francamente, o que é que o partido deseja? Que a gente saia? Se é esse o desejo, então que saiamos em paz”, destacou.
O governador foi cauteloso ao falar sobre a suposta candidatura do presidente nacional do partido, Eduardo Campos, à Presidência da República. Para ele, a única pessoa que deve decidir sobre isso é Campos. “Quem tem que decidir sobre eleição é o Eduardo. Eu tenho uma decisão, que é apoiar a presidente Dilma Rousseff, e não estou defendendo nenhum outro interesse, e sim do que acho que é melhor para o partido. Quem mudou de lado foi o partido, não fui eu. Pelo nosso gosto permaneceríamos no partido, apoiando a Dilma”, ressaltou.
REUNIÃO EM BRASÍLIA
Hoje, na reunião em Brasília com a Executiva Nacional, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, e o presidente da Assembleia Legislativa, José Albuquerque, levarão as demandas do grupo para serem analisadas. “Eles colocarão a nossa encruzilhada e procurarão ver qual o sentimento da Nacional em relação à permanência ou saída desse grupo. Dando sequência a isso, vamos convocar uma reunião para quinta-feira, às 19h, onde serão convidados prefeitos, lideranças do interior e vereadores, para que a gente possa ampliar o debate”, adiantou Cid.
Segundo o governador, ele compartilhou no encontro de ontem informações sobre o comportamento de executivas estaduais do PSB e relatou o conteúdo da última reunião que teve com Eduardo Campos. O objetivo, ponderou, era colocar todas as questões que estão em jogo com a saída coletiva do partido.
“Você tem muitas questões a serem analisadas. Um deputado que sai do partido põe em risco seu mandato. Uma das questões que se deseja colocar com a Executiva Nacional é isso. Precisamos de um pronunciamento da Nacional garantindo de que não haverá retaliação caso a decisão seja sair do partido”, resumiu Cid.
SAÍDA EM PAZ
Cid afirmou que numa conversa com Eduardo Campos, o presidente nacional do PSB havia assegurado que qualquer decisão seria aceita com sem conflitos. “Tive uma conversa franca com Eduardo. Coloquei que tínhamos questões nacionais e regionais que pesam muito para que a gente possa abrir mão agora de uma aliança com PT e PMDB e de uma aliança com a presidente Dilma. Nessa conversa, ele disse que não partiria dele nenhum questionamento. Mas estamos falando de dez deputados estaduais e quatro federais. Isso dá aflição. Quero fazer isso com o menor constrangimento possível para nossos aliados. Quero ter uma anuência para sair do partido, uma saída em paz, sem questionamentos”, relatou.
HOSTILIDADE
Na avaliação de Cid, o grupo político que hoje analisa a viabilidade de permanecer ou não no PSB está sendo hostilizado por setores do partido. O pensamento encontra eco no prefeito Roberto Cláudio, que ressaltou o convite de filiação que alguns membros do diretório nacional fizeram à Luizianne Lins (PT). “Inegavelmente, a ação de alguns membros do diretório nacional acabam demonstrando hostilidade conosco. À medida que três representantes da Nacional fazem um convite a uma adversária política local do PSB, demonstra claramente uma hostilidade com quem permanece no PSB e que tem contribuído para o crescimento do partido no Ceará”, argumentou o prefeito.
Mesmo apresentando um cenário de indefinição, Roberto Cláudio analisou que o resultado mais importante da reunião de ontem foi a decisão do grupo de manter-se unido, qualquer que seja as deliberações. “Fazemos parte de um grupo político. Nesse momento compartilhamos de duas características em comum. Somos PSB e acreditamos que o melhor caminho para o Brasil é a reeleição da presidente Dilma. O mais importante é que garantimos a unidade”, observou.
EM TEMPO
Cid Gomes preferiu não antecipar muitas etapas. Instado sobre a possibilidade de seu grupo político migrar para o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), aprovado ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cid respondeu que o PROS foi contatado, mas não como um plano para possíveis dissidentes do PSB, e sim pensando em deputados de outras legendas que não querem permanecer em seus partidos. O socialista acrescentou que ainda tem muito “se’s” pela frente.
Cely Fraga
Da Redação

Primeira página do jornal O Estado(CE)

Aposta na foto: Quem pode mais; à esquerda ou à direita do "pai"?

Coluna do blog



New York(USA) 15 graus – Dilma amolou as travas da chuteira
A Presidenta abriu a 68ª. Sessão da ONU, que os ignorantes desconhecem que o Brasil faz isso desde que a ONU é ONU. Não é privilégio de favor, mas conquista de um  país que lutou por sua criação. Então está esclarecido: não é pirulito como uns e outros bobos imaginam. Pois bem; Dilma abriu. A primeira frase cumprimentou o presidente da Sessão ser de Antrigua e Bermuda, no Caribe. A segunda condenou o terrorismo em Nairóbi e espichou sua indignação por outras ações terroristas pelo mundo. Aí, ainda no terceiro minuto de sua fala, do pescoço pra baixo foi canela. Não ouso pinçar frases do discurso da presidenta sobre a espionagem americana no Brasil. Eis a íntegra dessa parte do discurso, antes de fazer referência ao Desenvolvimento do Mundo depois de 2014. Leia: “Senhor Presidente, - Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade. Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial. No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação. Informações empresariais --muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico-- estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas. Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas. Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país. Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem. Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo. O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos. Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele --direito à privacidade-- não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações. Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país. Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão. Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis. O Brasil, senhor presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.  Meu governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas. O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países. A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo. Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam. Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como: 1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos. 2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado.  3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias. 4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores. 5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza. O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.
A frase: “Já levou seu embargo infringente ao analista?” De um  observador da cena.


Dilma defende a multilateralidade (Nota da foto)
“O Debate Geral oferece a oportunidade para reiterar os princípios fundamentais que orientam a política externa do meu país e nossa posição em temas candentes da realidade e da atualidade internacional. Guiamo-nos pela defesa de um mundo multilateral, regido pelo Direito Internacional, pela primazia da solução pacífica dos conflitos e pela busca de uma ordem solidária e justa - econômica e socialmente”. Presidenta Dilma, ontem, na ONU.

Eu estava aqui em 2011 e 2012
Nos anos anteriores, em 2011 e 2012, Dilma chamou atenção para a crise econômica e defendeu a construção de um amplo pacto pela retomada do crescimento global. “Mais que nunca, o destino do mundo está nas mãos de todos os seus governantes, sem exceção (…). Essa crise é séria demais para que seja administrada por uns poucos países”, frisou, no primeiro ano.

2012
“É urgente a construção de um amplo pacto pela retomada coordenada do crescimento econômico global, impedindo a desesperança provocada pelo desemprego e pela falta de oportunidades”, defendeu a presidenta, em 2012.

2011
Em 2011, a presidenta afirmou que o Brasil já estava pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente do Conselho de Segurança. “As guerras e os conflitos regionais, cada vez mais intensos, as trágicas perdas de vidas humanas e os imensos prejuízos materiais para os povos envolvidos demonstram a imperiosa urgência da reforma institucional da ONU e em especial de seu Conselho de Segurança”, defendeu, no ano posterior.

Primeira mulher
Em 2011, a presidenta se tornou a primeira mulher a discursar na abertura dos trabalhos da principal reunião de chefes de Estado da ONU. “Pela primeira vez na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o debate geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna que tem o compromisso de ser a mais representativa do mundo”, ressaltou.

Bom dia

Para bom navegador meia vela aberta basta.

Guerra é guerra

MP determina que prefeito execute dívida contra o ex-prefeito de Iguatu, Marcelo Sobreira

O Ministério Público do Estado do Ceará por meio da Promotoria de Justiça de Iguatu enviou ofício nº 337/2013 à Prefeitura de Iguatu, solicitando que a mesma proceda a inscrição na dívida ativa da Fazenda Municipal e ajuizamento de respectiva execução fiscal da condenação em débito do ex-prefeito de Iguatu, Francisco Marcelo Sobreira, conforme Acórdão nº 6776/2012 do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
A ação se refere ao exercício de 1995 (Proc. Nº 1995.IGU.TCE.15081/06), que julgou  irregular, aplicando multa, as contas do Sr. Francisco Marcelo Sobreira, na qualidade de ordenador de despesas, quando o mesmo era prefeito de Iguatu.
Na recomendação à Prefeitura de Iguatu, a promotoria requer que o prefeito Aderilo Alcântara proceda, num prazo de 30 dias, o cumprimento das determinações, sob pena de configurar ato de improbidade administrativa previstos nos arts. 10, incisos VII e XI, e art. 11, inciso II, da Lei 8.429/92, bem como o delito descrito no art. 1º inciso XIV do Decreto-Lei 201/67.

Prefeitura de Fortaleza entrega 24 casas na Lagoa do Urubu

As famílias conquistaram o sonho da moradia digna depois de mais de 9 anos

Os moradores foram levados para um conjunto habitacional no Álvaro Weyne, em cas
Os moradores foram levados para um conjunto habitacional no Álvaro Weyne, em casas de 2 quartos, sala, cozinha e banheiro
"Foi o meu maior sonho realizado", comemorou Dona Francisca de Fátima, que morava na área de risco da Lagoa do Urubu há mais de nove anos, com um irmão, uma filha e três netos. A dona de casa lidera uma das 24 famílias reassentadas na manhã desta terça-feira (24/9), através do Projeto de Urbanização Lagoa do Urubu, em unidades habitacionais construídas pela Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação de Desenvolvimento Habitacional de Fortaleza (Habitafor).
A ação contou com a participação da Defesa Civil, Guarda Municipal e o apoio das Regionais I, II, III, IV e V. De acordo com a Diretoria de Projetos Sociais da Habitafor, as famílias estavam inscritas desde 2006 e, pela situação de risco, 23 recebiam o auxílio do aluguel social e uma família continuava na área vulnerável, que foi incluída atendendo a demanda de urgência colocada pelo fato de ter entre os familiares uma pessoa com deficiência.
Para a presidenta da Habitafor, Eliana Gomes, a gestão continuará se esforçando para concluir as obras e, imediatamente, alocar as pessoas nas residências definitivas. “Nós sabemos que esse é um momento de felicidade para quem estava precisando de um teto de qualidade. Hoje, eu sei que aquelas famílias vão dormir com o coração mais tranquilo e nós vamos continuar trabalhando para que outras venham realizar o mesmo sonho”, comemorou.
Saiba mais
O projeto Lagoa do Urubu é uma obra do PAC 1, que prevê a urbanização do entorno da lagoa,  melhorias habitacionais, 188 reassentamentos, sendo que 68 moradias foram entregues até hoje. No início deste ano, a nova gestão da Habitafor realizou visita e constatou a obra paralisada. Com negociação junto ao Ministério das Cidades, a Prefeitura conseguiu recursos para garantir a conclusão das unidades habitacionais. Com isso, as 100 últimas unidades constantes no projeto deverão ser finalizadas através do Programa Minha Casa, Minha Vida, sem taxas e na modalidade de imóveis conjugados. Hoje, a Fundação trabalha também para o avanço da frente de serviços das ações de urbanização e de indenizações.

Cid Gomes destaca geração de emprego e renda na área de calçados e moda no Ceará




O Governador abriu nesta terça-feira (24) as feiras Ficann e Nordeste Prêt-à-Porter, que acontece no Centro de Eventos do Ceará (CEC) até a quinta-feira (26).


O governador Cid Gomes abriu nesta terça-feira (24), as feiras Ficann e Nordeste Prêt-à-Porter que acontece até a próxima quinta-feira (26) no Centro de Eventos do Ceará (CEC). Durante a abertura do evento, Cid Gomes destacou a geração de emprego e renda na área de calçados e moda no Estado. "O Ceará já é o segundo maior polos calçadista do Brasil e é o que mais exporta.  Nos oito primeiros meses deste ano, já exportamos mais de 33 milhões de pares, que geraram divisas de US$ 198,2 milhões. No setor de vestuário, somos também um dos principais centros de compra e produção, o que estimula a geração de renda de milhares de famílias. Isso pode ser comprovado com o bom desempenho na criação de novas vagas nos setores de serviço e indústria de transformação e vestuário", ressaltou.

Opinião

A batalha do pré-sal
Mauro Santayana

Nos últimos dias, a licitação do Campo de Libra, no Oceano Atlântico, dividiu com o julgamento dos embargos infringentes pelo STF a atenção da sociedade brasileira.

O governo e a presidente da Petrobras, Graça Foster, defendem a realização do leilão, marcado para o dia 21 de outubro. Argumentam que a empresa brasileira, com baixa disponibilidade de caixa, devido ao crescimento da importação de combustíveis nos últimos anos, não teria dinheiro para fazer frente aos pesados investimentos exigidos.

Outros especialistas, como o ex-diretor de Exploração e Produção da Petrobras no governo Lula, considerado um dos descobridores do pré-sal, Guilherme Estrella, acreditam que a realização da licitação do Campo de Libra é um erro estratégico, já que a Petrobras investiu sozinha na descoberta do poço.

"Libra são 10 bilhões de barris de petróleo já descobertos, é muito óleo. A nossa posição de reserva com o pré-sal é muito confortável pelos próximos 20 anos. Por que abrir Libra para a participação de empresas estrangeiras e interesses estrangeiros?", disse em recente seminário realizado no Rio de Janeiro.

No Senado, os senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) protocolaram projeto de decreto legislativo que impede a realização do leilão, que tem que ser aprovada pelas duas casas do Congresso.

"Libra são 10 bilhões de barris de petróleo já descobertos, é muito óleo"
Os três senadores combinaram também articular uma ação popular contra a iniciativa. E o PSOL prepara um mandato de segurança contra o leilão para ser apresentado ao STF.

Por trás disso tudo estaria, segundo Fernando Siqueira, vice-presidente do Clube de Engenharia e diretor da Aepet (Associação dos Engenheiros da Petrobras), a intenção da ANP de favorecer empresas estrangeiras.

O poço de Libra, com 15 bilhões de barris, estaria, na verdade, ligado a outro poço, o de Franco, descoberto antes, com 9 bilhões de barris. Dessa forma, quem levar Libra, licitado primeiro, pode acabar tendo acesso também ao petróleo de Franco, o que diminuiria o interesse (e as reservas disponíveis) em caso de licitação do segundo poço.

Outro ponto levantado pela Aepet é o bônus de assinatura, de R$ 15 bilhões, que a empresa vencedora deverá pagar ao governo. A Lei 12.351, de 2010, que cuida do regime de partilha, determina que esse bônus não pode ser ressarcido.

No entanto, para Fernando Siqueira, a resolução nº 5 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e o contrato de partilha elaborado pela ANP permitem que o bônus seja considerado no cálculo do custo em óleo. Isso significa que o bônus seria, na verdade, devolvido à empresa, já que poderá ser abatido da parcela de petróleo que o consórcio vencedor tem que entregar à União.

Quem ganhar o leilão — lembram os opositores à medida — não estará adquirindo um bloco, para pesquisa, mas, na realidade, assumindo um poço onde o petróleo já está praticamente à disposição, faltando apenas cubá-lo, coisa que será feita com tecnologia e equipamento da própria Petrobras.

Ora, nesse caso, por que não fazer tudo diretamente com a Petrobras? A lei permite que, se quiser, o governo contrate diretamente a empresa para explorar esse petróleo sem licitação. Não haveria nenhum impedimento legal para isso.

Outro ponto que se discute, também em uma carta escrita para ser enviada à presidente da República, é a forma autoritária como foi decidida a formatação do edital: nem “o MME, o CNPE, a ANP ou a EPE, nenhum desses órgãos possibilitou ao público acesso a documentos explicando a perspectiva das descobertas, o percentual do petróleo que será destinado para o abastecimento brasileiro ou exportado, por exemplo”.

As dezenas de entidades que assinam o documento argumentam que a Petrobras deveria desenvolver esse poço e passar depois, calmamente, para a exploração dos outros poços que o Brasil descobriu no pré-sal. O cálculo é que o petróleo descoberto até agora daria para abastecer o país pelos próximos 50 anos.

Realmente, fica difícil entender a pressa. O problema do Brasil, hoje, é de falta de combustíveis, não de petróleo bruto. Precisamos é de refinarias. Se extraíssemos mais petróleo, teríamos de mandá-lo para o exterior por falta de capacidade de refino.

Ao estimular a venda de automóveis, sem assegurar de onde viria o combustível, o governo deu um tiro no pé que hoje afeta até mesmo o nosso balanço de pagamentos. Ao negociar com as empresas o novo regime automotivo, o governo deveria ter exigido mudanças que diminuíssem a extrema dependência que temos, hoje, de combustíveis fósseis.

Ao estimular a venda de automóveis, o governo deu um tiro no pé que afeta até mesmo o balanço de pagamentos
Um prêmio em dinheiro (em reais) poderia ter sido criado para incentivar as usinas a produzirem maciçamente etanol, o que diminuiria a oferta de açúcar no mercado internacional, aumentando o seu preço — assegurando-se o abastecimento interno de açúcar com estoques do próprio governo. E a produção de carros híbridos, elétricos ou a ar comprimido poderia também ter sido estimulada, nos últimos anos, diminuindo nossa dependência da gasolina estrangeira.

Mesmo considerando-se tudo isso, o Brasil precisa ficar com o máximo do petróleo que ele mesmo descobriu. As empresas estrangeiras devem vir de fora para procurar novas reservas e não explorar as que já existem.

O grande desafio agora é destravar os problemas que estão impedindo o avanço da construção das refinarias e investir na produção de combustível nacional, como o etanol, o biodiesel, o hidrogênio para transporte público, e em carros híbridos e elétricos, por exemplo.

Mauro  Santayana é jornalista e meu amigo.

O by pass de Obama

Obama não respondeu a Dilma. No discurso que usou como tema principal a questão da Siria, soltou uma frase sobre a espionagem no Brasil e alhures; Os Estados Unidos estão revendo seu programa de "xeretar" (o xeretar é meu) a vida alheia, de parceiros importantes. E foi em frente...atrás vem...cê sabe.

Prefeitura de Sobral tem boletim diário de notícias do município


Juazeiro em abulição pela troca de delegados

Troca de delegados em Juazeiro coloca novo Secretário de Segurança em  descrédito total

Roberto Bulhões
O novo Secretário de Segurança do Ceará, Servilho Paiva, começou mal a sua administração, ao transferir, no dia de ontem, três delegados de Polícia Civil,  Marco Antonio, Levi Leal e Luiz Tenório Brito, de Juazeiro do Norte. Na cidade e nas redes sociais não se fala em outra coisa, a não ser na mudança dos delegados. Sendo  verdade ou não, o que se propala nos quatros cantos da região do Cariri é que a troca dos delegados se deu diante do "escândalo das vassouras", que envolve o presidente da Câmara Municipal de Juazeiro do Norte, Antonio de Lunga e o tesoureiro Ronnas Moto. O trio de delegados agiu duramente para desmascarar a farsa da compra exagerada de material de limpeza, que virou assunto na imprensa de todo Brasil.

O compra anormal das vassouras, do sabão, do açúcar e outros materiais na Câmara Municipal, cuja quantidade daria apara chegar ao ano 2027, vinha sendo apurado em inquérito policial pelos três delegados transferidos. Talvez por desconhecimento do novo secretário ou quem sabe, por "pedido" de alguém forte junto a cúpula do governo, os delegados deixam o caso no momento em que a população acreditava numa punição severa aos culpados. No departamento de Policia do Interior (DPI) a informação é que a mudança é para "oxigenar" a segurança publica no interior. Procurados pela reportagem para falar sobre o assunto, os delegados disseram estar supresos, mas acreditam que ficarão pela região do Cariri, de olhos abertos a tudo e a todos.

É e sempre foi dessa maneira que a segurança funciona no interior, principalmente em Juazeiro do Norte. Na cidade existe apenas uma delegacia que antes mesmo de ser inaugurada já estava  ultrapassada no seu espaço físico e na quantidade de policiais. Nos anos 70, quando a população era quase metade da existente hoje, o número de policiais civis era o dobro do atual. Diante do tamanho do município a cidade já comporta pelo menos dois distritos policiais, para desafogar o atendimento na única delegacia da cidade, que ainda por cima, é uma delegacia regional.

A mudança dos delegados chega num momento crítico e coloca a Policia Civil num descrédito maior ainda. Sempre que aparece um caso polêmico a ser investigado na Policia Civil de Juazeiro do Norte, surge, como num passe de mágica, a troca de delegados do dia para a noite. Isso acontece sempre quando o assunto envolve pessoas "importantes"  e finda sobrando para os delegados. Foi assim no caso  das mortes das mulheres, no caso de "Lunga", irmão do presidente afastado, "Antonio de Lunga",  no caso "Gilvan Luis", no caso "Amarilio e Dedé" e por ai vai. As esperanças agora estão na justiça, mas, para isso, depende sim de um inquérito policial bem feito.

MP realiza audiência pública sobre segurança com participação de José Mariano Beltrame



O Ministério Público do Estado do Ceará vai realizar na próxima sexta-feira, dia 27, uma audiência pública com o objetivo de discutir o tema “Segurança pública estadual – desafios, prevenção social e repressão qualificada da violência”. O evento ocorre no auditório da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), na Rua Assunção, 1100, José Bonifácio, das 9h às 13 horas. O destaque é para a participação do secretário de segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, que vai falar sobre a experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs).
A iniciativa é do Centro de Apoio Operacional Criminal, da Execução Criminal e do Controle Externo da Atividade Policial do MP (Caocrim), coordenado pelo promotor de Justiça Iran Sírio. A realização da audiência também atende a uma demanda do movimento “Fortaleza Apavorada”, que protocolou um requerimento junto à PGJ, solicitando providências em relação aos índices de violência urbana registrados no Ceará.
A audiência será aberta pelo procurador-geral de Justiça, Ricardo Machado, e, em seguida, terá exposição do secretário de Segurança do Ceará, Sevilho Silva de Paiva, que deverá falar sobre os desafios e as metas do Executivo estadual. Depois será a vez de José Mariano Beltrame, que vai palestrar sobre o tema “Avaliação e impacto de experiência de retomada territorial – O exemplo das UPPs”.
“A ideia do evento é compartilhar experiências e apresentar sugestões ao Governo do Estado para o aprimoramento da segurança pública”, explica Iran Sírio. Devem comparecer ao evento autoridades e representantes de associações, movimentos e lideranças comunitárias.

Alô, alo, alô...

CPI da Telefonia Celular no Ceará começa a avançar
O trâmite para instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar denúncias de preços abusivos e prestação de mau serviço pelas operadores de telefones celulares no Ceará, deu um grande avanço no dia de ontem. Esta é uma das maiores reivindicações do povo cearenses.
Depois do requerimento ser publicado no Diário Oficial do Estado, o que aconteceu na edição do último dia 19, o departamento legislativo da Assembleia Legislativa fez o levantamento pela proporcionalidade do número de partidos que formarão a CPI da Telefonia Celular. O deputado Welington Landim, autor do requerimento quem pediu a instalação da CPI da Telefonia Celular no Ceará, anunciou na sessão desta terça-feira a lista dos partidos e o número de representantes na Comissão. São nove ao todo.
O PSB, por ter a maior bancada na Assembleia Legislativa, vai ser representado por dois parlamentares e com um represente ficaram os seguintes partidos: PMDB, PT, PDT, PSDB, PV, PSD e PC do B/PRB, sendo que este dois últimos formam um bloco. Agora, os líderes partidários têm até esta quinta-feira para indicar seus representantes.
Depois que os nomes forem anunciados, o grupo vai se reunir para eleger presidente, vice-presidente e relator. No mesmo encontro – ainda a ser marcado – poderá ser feita uma agenda e decididos os primeiros nomes a serem ouvidos pela Comissão, que terá 120 dias para concluir seus trabalhos.

Dilma no ONU (4) - Pegando pesado

Senhor Presidente,
Quero trazer à consideração das delegações uma questão a qual atribuo a maior relevância e gravidade. Recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial.
No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois aparecemos como alvo dessa intrusão. Dados pessoais de cidadãos foram indiscriminadamente objeto de interceptação.
Informações empresariais --muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico-- estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a Missão Permanente junto às Nações Unidas e a própria Presidência da República tiveram suas comunicações interceptadas.
Imiscuir-se dessa forma na vida de outros países fere o Direito Internacional e afronta os princípios que devem reger as relações entre eles, sobretudo, entre nações amigas.
Jamais pode uma soberania firmar-se em detrimento de outra soberania. Jamais pode o direito à segurança dos cidadãos de um país ser garantido mediante a violação de direitos humanos e civis fundamentais dos cidadãos de outro país.
Pior ainda quando empresas privadas estão sustentando essa espionagem. Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo.
O Brasil, senhor presidente, sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Somos um país democrático, cercado de países democráticos, pacíficos e respeitosos do Direito Internacional. Vivemos em paz com os nossos vizinhos há mais de 140 anos.
Como tantos outros latino-americanos, lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país.
Sem ele --direito à privacidade-- não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações.
Estamos, senhor presidente, diante de um caso grave de violação dos direitos humanos e das liberdades civis; da invasão e captura de informações sigilosas relativas as atividades empresariais e, sobretudo, de desrespeito à soberania nacional do meu país.
Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão.
Governos e sociedades amigas, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis.
O Brasil, senhor presidente, redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados.
Meu governo fará tudo que estiver a seu alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas.
O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados.
Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países.
A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo.
Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam.
Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como:
1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos.
2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado.
3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias.
4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores.
5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos.

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É preciso calar a voz das armas, afirma Dilma sobre conflito na Síria

A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (24), em Nova Iorque, durante discurso de abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, uma solução negociada para o conflito na Síria. A presidenta disse que o Brasil, que tem na descendência síria um importante componente de sua nacionalidade, está profundamente envolvido com este drama.
“Dois anos e meio de perdas de vidas e destruição causaram o maior desastre humanitário deste século (…) É preciso impedir a morte de inocentes, crianças, mulheres e idosos. É preciso calar a voz das armas – convencionais ou químicas, do governo ou dos rebeldes. Não há saída militar. A única solução é a negociação, o diálogo, o entendimento”, disse.
Dilma afirmou apoiar o acordo obtido entre os Estados Unidos e a Rússia para a eliminação das armas químicas sírias. A presidenta ressaltou que cabe ao governo sírio cumpri-lo integralmente, de boa-fé e com ânimo cooperativo. Ela disse ainda que o governo brasileiro repudia intervenções sem autorização do Conselho de Segurança pois tal atitude só agravaria a instabilidade política da região e aumentaria o sofrimento humano.
“A história do século XX mostra que o abandono do multilateralismo é o prelúdio de guerras, com seu rastro de miséria humana e devastação. Mostra também que a promoção do multilateralismo rende frutos nos planos ético, político e institucional”, disse.

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Meu governo ouviu e compreendeu a voz das ruas, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse que as manifestações de junho são parte indissociável do processo de construção da democracia e de mudança social no Brasil. Em discurso na 68ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, Dilma afirmou que ao promover a ascensão social e superar a extrema pobreza, o governo brasileiro criou um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos.
“As manifestações de junho, em meu país, são parte indissociável do nosso processo de construção da democracia e de mudança social. O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas. Nós nos formamos no cotidiano das grandes lutas do Brasil. A rua é o nosso chão, a nossa base. Os manifestantes não pediram a volta ao passado. Pediram sim o avanço para um futuro de mais direitos, mais participação e mais conquistas sociais”, disse.
No discurso, a presidenta disse que foi “nessa década, que houve a maior redução de desigualdade dos últimos 50 anos”, além da criação de um sistema de proteção social que permitiu a superação da extrema pobreza. Para Dilma, todos os avanços conquistados são só um começo e por isso “é necessário transformar essa extraordinária energia em realizações para todos”.

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Na ONU, Dilma propõe governança global para internet

A presidenta Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira (24), durante discurso de abertura da 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados.
Dilma afirmou que as recentes revelações sobre as atividades de uma rede global de espionagem eletrônica provocaram indignação e repúdio em amplos setores da opinião pública mundial. No Brasil, a situação foi ainda mais grave, pois dados pessoais de cidadãos e da própria presidenta da República foram indiscriminadamente objeto de interceptação.
“Lutei contra o arbítrio e a censura e não posso deixar de defender de modo intransigente o direito à privacidade dos indivíduos e a soberania de meu país. Sem ele – direito à privacidade – não há verdadeira liberdade de expressão e opinião e, portanto, não há efetiva democracia. Sem respeito à soberania, não há base para o relacionamento entre as nações”, disse.
Dilma propôs a implementação de mecanismos multilaterais capazes de garantir os seguintes princípios: Liberdade de expressão, privacidade do individuo e respeito aos direitos humanos; Governança democrática, multilateral e aberta; Universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias; Diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores; e neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrição por motivos políticos, comerciais e religiosos.
Para a presidenta, este é o momento de se criar as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países. Segundo Dilma, a ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias.
No discurso, a presidenta afirmou que não se sustentam os argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger as nações contra o terrorismo, pois o Brasil é um país democrático que repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas. Ela disse ainda que o Brasil “redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados”.
“Fizemos saber ao governo norte-americano nosso protesto, exigindo explicações, desculpas e garantias de que tais procedimentos não se repetirão. Governos e sociedades amigos, que buscam consolidar uma parceria efetivamente estratégica, como é o nosso caso, não podem permitir que ações ilegais, recorrentes, tenham curso como se fossem normais. Elas são inadmissíveis”, disse.