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Ê ê Ererê!!! Tá no Josias

Políticos vivem psicose do que pode acontecer 

É linda a revolta que nasceu de um reajuste de R$ 0,20 nas passagens de ônibus e resultou em 250 mil brasileiros fazendo barulho nas ruas. A beleza está na ausência do grande líder por trás do movimento. Atônitos, os políticos vivem a psicose do que ainda está por vir. Descobriram um inédito sentimento de vulnerabilidade. Sem exceção, viraram todos alvos do imponderável.

Políticos vivem atrás de uma teoria unificadora. Nas últimas horas, todos tentaram de tudo para chegar à explicação absoluta. Mas tudo não quis nada com os teóricos. Em 1992, Fernando Collor estava por trás da ira coletiva. Agora, nenhum político sente-se à vontade para atirar pedras em outro. Se o asfalto informa alguma coisa é que, para a turba, todos têm telhado, porta, janela, paletó e gravata de vidro.
A história ensina que não se deve esperar de políticos exames profundos de consciência ou atos espetaculares de contrição. Porém, o instinto de sobrevivência também pode abrir picadas para a virtude. Que o digam as autoridades de São Paulo –no intervalo de um final de semana, evoluíram da porrada e da bala de borracha para o diálogo e o recuo da tropa de choque.

Algo de muito diferente sucedeu nesta segunda-feira, 17 de junho de 2013. Há uma sensanção de prefácio no ar. Falta responder: prefácio de quê? Seja o que for, algo já ficou entendido: atrasado, o brasileiro aprendeu que, com um computador e dois neurônios, qualquer pessoa pode acender o pavio de uma revolta. Ninguém depende mais de partidos, sindicatos ou entidades.
Qualquer mote serve de pretexto: o preço da passagem, as borrachadas da polícia, a corrupção, a PEC 37, os gastos da Copa, a penúria da educação, o flagelo da saúde… A rapaziada informa que o brasileiro acomodado já não a representa. Resta saber como esse inconformismo difuso será exercido.
Com sorte, a revolta apartidária pode reintroduzir na política a crise do “de repente”. Os bambambãs saberão que, saída do nada, uma vaia pode soar num estádio, uma legião pode invadir a Avenida Paulista, uma multidão pode lotar a Candelária, um meninada pode converter o espelho d’água do Congresso numa piscina.

Tá no Claudio Humberto de hoje, no jornal O Estado (CE)

Manifestações
revelam força
das redes sociais

A geração no poder, em governos locais ou no Palácio do Planalto, continua ignorando a força das redes sociais – Twitter, Facebook etc. É através delas que milhões de pessoas se comunicam intensamente, até para se divertir, mas também estabelecendo uma nova forma de militância política. Os partidos envelhecem e, sem perceber, são substituídos pelas redes sociais como força mobilizadora da sociedade.

Nossa ‘primavera’

Os protestos no Brasil, grande parte deles protagonizados por rebeldes sem causa, nasceram como a “primavera árabe”: nas redes sociais.

Os oportunistas

Partidinhos como PSTU e PSOL, oportunistas como quaisquer outros, não estão por trás dos protestos; apenas tentam se aproveitar deles.

Tá feia a coisa

Há manifestantes meio bobocas, mas estão conectados às técnicas mais elementares de chamar atenção e ganhar as manchetes.

Sem causa

Menina mascarada, que esteve na OAB entre os líderes dos protestos  em Brasília, exibia na camiseta a expressão “Abaixo a ditadura”. Qual?

Planalto vê a oposição por trás dos protestos

O Palácio do Planalto continua superestimando a força da oposição, que nunca foi tão inexpressiva no País. Agora a suspeita é que líderes dos protestos, que apresentam discursos tão vazios quanto radicais, estariam a serviço da cúpula do PSDB. O modelo desse relacionamento seria semelhante àquele usado pelo falecido ex-governador Orestes Quércia (PMDB) com o MR-8, em São Paulo.

Quem vai protestar?

O jogo entre Brasil x Itália, sábado, elevou o preço das passagens para Salvador em 400%. Ninguém foi preso, nem houve manifestações.

Aniversariantes

Terça, 18 de Junho

Voluntários...ma nom tropo

Policiais voluntários reforçarão atendimento durante jogo do Brasil
A ideia é mostrar à sociedade a importância do trabalho de inspetores e escrivães de Polícia nas ações de identificação de autores de crimes e no registro de ocorrências
No próximo dia 19 os policiais escalados para trabalhar durante a Copa das Confederações ganharão um reforço de voluntários. São aproximadamente 70 inspetores, escrivães de carreira da Polícia Civil, além de um grupo de profissionais já concursados, mas não nomeados pelo Governador Cid Gomes, que auxiliarão no atendimento das demandas da população em geral.
 A ideia, segundo  a escrivã da Polícia Civil Ana Paula Cavalcante,  também integrante do Movimento Vamos Mudar a Polícia (MVMP), é melhorar o atendimento no dia do jogo à população, mostrando, com serviço, a importância que possui escrivães e inspetores de Polícia nas ações de identificação de autores de crimes e registros de ocorrências por meio de Boletins de Ocorrência e realização de flagrantes de crimes, que podem demorar até horas para serem concretizados.
Os policiais voluntários serão divididos nas delegacias elencadas pela Delegacia Geral de Polícia Civil para atuarem na próxima quarta-feira quando, espera-se, a demanda por atendimento seja maior devido às comemorações do jogo entre Brasil e México em nossa capital.  A organização dos voluntários é realizada por coordenação do MVMP, que surgiu com a proposta de valorizar a categoria de policiais no Estado.
Saiba mais:
-Os policiais trabalharão em turnos, especialmente das 8 da manhã às 20 horas, quando espera-se uma maior busca por atendimento nas delegacias policiais.
-Os voluntários concursados mas não nomeados pelo Governador Cid Gomes trabalharão “ad hoc”, ou seja, designados por autoridade policial. A nomeação tem de ser efetivada até agosto pelo Governador, com o risco de prescrição do concurso.

Formação de pelegos e aproveitadores sindicais


Campanha de sindicalização no Ceará

Para discutir a função do sindicato e a importância da entidade na defesa dos direitos da classe trabalhadora, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) promove hoje, a partir das 8h, Seminário de lançamento da campanha nacional de sindicalização e filiação.
O evento acontece na sede da CUT-CE - Rua Sólon Pinheiro, 915. Além do lançamento, haverá apresentação da estrutura organizativa da Central, que conta com 3.438 entidades filiadas, 7.464.846 trabalhadores associados e 22.034.145 e trabalhadores na base.

Virou zona

Os preços cobrados por serviços e  produtos no aeroporto Pinto Martins estão violentando quem chega pelo imundo terminal de passageiros de aviões que chegam. Ontem, mesmo sem nenhum avião de torcedores chegando do exterior, até 4 horas da tarde, era impossível não reclamar dos preços. Um bando!

Herois sem causa organizados por quem não tem o que fazer


Milhares também protestam pelas ruas de Fortaleza

Os protestos que levaram milhares de pessoas às ruas de várias capitais brasileiras também teve desdobramentos aqui em Fortaleza. Ontem, manifestantes ocuparam o cruzamento das avenidas 13 de Maio e da Universidade, no Benfica. Na ocasião, gritaram palavras de ordem e, com cartazes, convidavam as pessoas a ingressar na manifestação. Em seguida, a partir da concentração na Praça da Gentilândia, o grupo seguiu, pacificamente e depois de decidir o percurso, em direção ao centro da Cidade, sem qualquer tipo de apoio policial.
O grupo, heterogêneo, era formado por estudantes, professores, militantes políticos e cidadãos comuns, todos unidos em prol dos protestos nas outras capitais. Segundo a ex-vereadora Rosa da Fonseca, uma das articuladoras da manifestação em Fortaleza, “o ato é de solidariedade às pessoas que sofreram violência em São Paulo e no Rio de Janeiro, já temos um novo protesto em relação à Copa agendado para quarta-feira [amanhã]”, disse ao portal de notícias G1.
Já à noite, um grupo de manifestantes seguiu até o Marina Park Hotel, onde a seleção brasileira que disputa a Copa das Confederações está hospedada na Cidade. Entre outras palavras de ordem, gritavam em coro “Da Copa abrimos mão.
Queremos dinheiro para Saúde e Educação”. Apesar da falta de apoio policial, o comando de policiamento militar não registrou ocorrências graves, apenas distúrbios provocados no fluxo de veículos. Ainda segundo a Polícia, ao todo, a manifestação contou com aproximadamente mil pessoas, enquanto a organização garante que cinco mil participaram dos protestos.

Uma herança maldita!


35 mil crianças não sabem ler e escrever

Com o objetivo de promover novas políticas públicas para as crianças e adolescentes do Município, a Prefeitura de Fortaleza divulgou, ontem, no Paço Municipal, um documento sobre os atuais indicadores do perfil socioeconômico da população de Fortaleza, composta pela faixa etária de zero a 14 anos.  Elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), em parceria com o gabinete da primeira-dama, Carol Bezerra, o estudo aponta para que a próxima geração tenha um grau social maior, reduzindo, por exemplo, a pobreza. A atual gestão deverá a partir de hoje, investir, prioritariamente, na Educação.
Todo o estudo foi baseado no Censo de 2010, onde, Fortaleza, já contava com cerca de 54 mil crianças e adolescente com idade de zero a 14 anos, o que representava 26% da população total. Victor Hugo Miro Couto Silva, que participou da elaboração do Estudo pelo Ipece, afirmou que se o Município deseja que a futura geração tenha uma mão de obra mais qualificada e uma cultura elevada, é necessário realizar, a partir de agora, um esforço dedicado nesta fase etária, para que, assim, se erradique, também, o ciclo vicioso da pobreza.
O censo informou que 436.358 crianças e adolescentes, estão na escola.  Entretanto, a faixa etária considerada pelos grandes estudiosos, como fundamental para o desenvolvimento do indivíduo que é de zero a três anos, das 134.801, apenas, o contingente de 8.228, têm acesso à creche.
“A percepção, nos números dos estudos, aponta que a pobreza tende a se perpetuar dentro de uma família que já é pobre. Uma forma de romper, é oferecer educação de qualidade. Esse é o instrumento de política pública que pode romper com o clico Intergeracional da pobreza”, disse Vitor Hugo, realçando, que algum dia, essa política pública precisa tornar-se realmente de extrema prioridade em Fortaleza”.
ANALFABETOS
Outro indicativo, que chama atenção e preocupa a atual gestão, é que cerca de 34.570 crianças de seis a 14 anos não sabem ler e escrever na Capital. No mapeamento das Regionais, onde o problema é de maior pertinência, está a Regional V,  com  11,5 %  e as Regionais I e VI com 10,9% e 10,2%, respectivamente.

O diretor geral do Ipece, Flávio Ataliba, classificou como “grave”, a atual situação social da infância e adolescência, em Fortaleza. Segundo ele, a situação potencializar-se-á quando as atuais crianças e adolescentes chegarem ao mercado de trabalho, pois encontrarão  uma situação de desigualdade.  O diretor do Instituto avalia que a falta de educação contribui para uma sociedade violenta.
“Então, se Fortaleza é uma cidade completamente injusta e desigual, pelo que se observa nos números, a gente tende a continuar com esse perfil social. E o desdobramento disso, é o que a gente vê, hoje. Fortaleza tornou-se uma cidade violenta, perigosa de se viver, e que uma das soluções estruturais deve ser a implantação de creches para crianças de zero a três anos e escola em tempo integral”, reverberou, assegurando que o Governo do Estado vai construir junto com a Prefeitura, 29 escolas de tempo integral de ensino médio, nos bairros mais violentos da Capital.
110 mil adolescentes e crianças na miséria
Se a Educação é primordial para o desenvolvimento da sociedade, a situação econômica é um fator determinante. Mas, a pesquisa assinalou que, já em 2010, Fortaleza tinha 109.523 crianças e adolescentes de zero a 14 anos, vivendo  na condição de extrema pobreza, sobrevivendo com menos de um quarto de salário, que corresponde a  cerca de R$ 170,00 e 167.485 vivendo com R$ 170,00  a R$ 339,00.
Entre todas as Regionais, a situação com maior número de crianças vivendo, na extrema pobreza ficou por conta da Regional V, com o contingente de 29.056.  Além da falta de equipamentos para agregar todas as crianças e adolescente à Educação, o documento aponta outro fator que pode interferir diretamente no desenvolvimento infantil, que é a questão da a estrutura familiar. Atualmente, 146.784 crianças vivem em domicílios uniparentais.

Conforme a primeira-dama, Carol Bezerra, o documento será usado para direcionar a aplicação de novas políticas públicas, na infância e na adolescência, de acordo com que foi “enxergado” no Estudo. “Trabalhar em cima de dados concretos da realidade de Fortaleza, facilita o nosso trabalho e foca onde mais precisa ser trabalhado”, reafirmou.
Sobre a falta de creche para atender a atual demanda, Carol Bezerra afirmou que desde que iniciou esta gestão, essa foi uma preocupação pertinente do prefeito Roberto Cláudio e do secretário de Educação, Ivo Gomes. “Estamos trabalhando com afinco na questão das creches, não adianta aumento, por exemplo, aumentar o número de matrículas, quando, também, tem que elevar a qualidade”, completou.

Rochana Lyvian
rochana@oestadoce.com.br

Era só o que faltava!


Indígenas interditam rodovia em Caucaia por demarcação de terras

Em protesto pela demarcação de terras no Ceará, um grupo de índios de seis etnias, principalmente Tapeba, manteve interditado, ontem, um trecho da BR-222, no município de Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aproximadamente 200 índios ocupam os dois sentidos da rodovia, que liga o Estado do Ceará ao Piauí, à altura do km 17.
De acordo com o presidente da Associação das Comunidades dos Índios Tapeba (Acita), Ricardo Weibe, no entanto, o número de manifestantes chega a 800. Os índios exigiam serem recebidos pelo governador do Ceará, Cid Gomes (PSB).
O superintendente da PRF no Estado, inspetor Marco Antônio Maia, informou que durante as negociações com o grupo, mais cedo, conseguiu agendar uma reunião para a manhã de hoje com o vice-governador, Domingos Gomes de Aguiar Filho. Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do governo do Ceará ainda não confirmou o agendamento do encontro e informou que o governador está em viagem. O líder indígena, no entanto, descartou a hipótese e reafirmou a intenção de ser recebido pelo governador.
“Não vamos sair até que ele nos receba e ouça nossas reivindicações pela demarcação das nossas terras. Não queremos reunião com representantes, com outras pessoas. Vivem no Estado, atualmente, 28.985 índios de 14 etnias, em 19 municípios. Queremos ser ouvidos pelo governador e mobilizar a opinião pública”, disse Weibe.
Pacífico
O inspetor Marco Antônio Maia acrescentou que a manifestação é pacífica e que não causa congestionamento, já que o trânsito está sendo desviado por uma via alternativa, que passa por dentro do município. Segundo ele, há apenas lentidão próximo aos desvios.

“Eles atearam fogo a pneus, mas até agora a situação está controlada. A estrada está totalmente interditada nos dois sentidos, mas o trânsito está fluindo com pequena lentidão”, disse. De acordo com Maia, o protesto começou por volta das 9h de ontem.

O perrengue da saúde de Fortaleza


Gaudêncio Lucena admite falhas na área da Saúde em Fortaleza
A área de Saúde no governo do prefeito Roberto Cláudio ainda não está à altura das necessidades, porque a administração passada deixou uma herança de total dificuldade. A observação é do vice-prefeito Gaudêncio Lucena, lembrando que as reclamações em torno do setor são entre 70 e 80 %.
“O conserto total dessa área não está fácil, porque os 92 postos de saúde que existem em Fortaleza precisam ser reformados”, alertou. O vice-prefeito acrescentou que existem problemas sérios, como falta de medicamentos e de médicos. Por outro lado, observou que agora foram contratados mais uma centena de médicos.
RESPOSTA POSITIVA
Gaudêncio Lucena destacou que o prefeito Roberto Cláudio está trabalhando para dar uma resposta positiva nessa área, tentando minimizar os problemas. “A Prefeitura já está fazendo reforma de alguns postos de saúde. Foi inaugurada, recentemente, uma UPA que funciona 24 horas por dia”, afirmou.

Segundo ele, essa é a quinta UPA que está funcionando em Fortaleza, sendo que há mais unidades programadas para o futuro, juntamente com outras providências de melhorias. “Até o final do ano, nós temos a certeza de que a área de saúde em Fortaleza vai estar a altura das necessidades da população”, arriscou.
EDUCAÇÃO
O vice-prefeito comentou ainda que a educação da administração passada era problemática, chegando ao ponto de ser a segunda pior do Estado. Por outro lado, elogiou o trabalho do atual secretário municipal da Educação, Ivo Gomes. “A educação municipal está nas mãos de uma pessoa de muita competência que é o secretário Ivo Gomes, que já está apresentando grandes resultados”, pontuou.

Com relação a segurança municipal, Lucena demonstrou otimismo. Em sua opinião, se ela ainda não está boa, o quadro vai melhorar muito, porque providências já estão sendo tomadas. “O prefeito Roberto Cláudio entregou 50 novas viaturas para Secretaria de Cidadania e mais 35 unidades para a AMC”, declarou ele, completando que está previsto a contratação de mil novos guardas municipais. (Com colaboração de Tarcísio Colares)