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Após quase 20 anos de espera, a Transnordestina começa a mudar o cenário logístico do Brasil

 


Uma promessa que parecia distante está prestes a se tornar realidade. Em outubro deste ano, a ferrovia Transnordestina deve iniciar o escoamento de grãos do interior do Piauí até o Ceará, marcando um novo capítulo na história da infraestrutura brasileira.
A Transnordestina Logística S.A (TLSA), responsável pela obra, revela números impressionantes: cada locomotiva terá 126 vagões, e cada um deles transporta o equivalente a três carretas. Isso significa que uma única composição substitui cerca de 378 caminhões. Além disso, enquanto cada caminhão precisa de um motorista, todo o trem é operado por apenas um maquinista, com revezamentos ao longo do percurso — otimizando mão de obra e reduzindo custos.
💡 Impacto logístico e econômico
O transporte ferroviário oferece vantagens competitivas claras sobre as rodovias: maior capacidade de carga, menor emissão de poluentes, menos desgaste das estradas e, em muitos casos, menor custo por tonelada transportada. Para os produtores do Piauí, isso representa maior agilidade na exportação, melhorando a competitividade no mercado global.
🌎 Um divisor de águas para o Nordeste
A conclusão desse trecho da Transnordestina não apenas impulsiona o agronegócio, mas também pode atrair novos investimentos para a região, gerando empregos e fortalecendo cadeias produtivas. No entanto, nem todos os setores veem apenas vantagens — há questionamentos sobre custos, impacto ambiental e a priorização do transporte ferroviário em relação a outros modais.
⚖️ O futuro da logística brasileira
Especialistas apontam que a integração entre ferrovias, portos e rodovias é o caminho para transformar o Brasil em uma potência logística. Mas será que o país está pronto para essa mudança de paradigma?
💭 E você, acredita que investir pesado em ferrovias é a solução para o transporte de cargas no Brasil, ou ainda teremos que equilibrar mais investimentos nas rodovias?
📚 Fonte: Transnordestina Logística S.A / Dados setoriais de transporte

Conheça seu candidato a Presidente do Brasil

 


Zema sugere tratar pessoa que dorme na rua como carro guinchado de local proibido

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), voltou a comparar moradores de rua com carros parados em lugar proibido que devem ser "guinchados".

Em entrevista à repórter Thais Carrança, da BBC News Brasil, Zema foi questionado sobre como lidaria com os mais de 300 mil brasileiros em situação de rua, se eleito.

"Eu quero resolver esse problema. Se alguém deixa o carro estacionado num lugar proibido, o carro não é guinchado? Agora vai ficar alguém na porta de um comerciante que paga imposto, que gera emprego, fazendo sujeira, atrapalhando, ameaçando o cliente. Ninguém pode fazer nada", disse.

E sugeriu uma nova legislação para lidar com o tema. "Espaço público é para todos utilizarem. Na minha opinião, nós tínhamos de ter uma lei, o seguinte: é proibido dormir em via pública. É proibido ficar acampado em via pública."

Zema concedeu entrevista às vésperas de lançar sua pré-candidatura à Presidência no sábado (16/8), e admitiu que pode não ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para sua próxima empreitada eleitoral em 2026.

"Temos uma afinidade em propostas e, com toda certeza, em 2026, a direita terá alguns candidatos e não um candidato. Então, pode ser que o ex-presidente venha apoiar outro candidato à direita", disse Zema, em entrevista à BBC News Brasil.

Em 2026, o Novo é um dos partidos sob risco de ser afetado pela cláusula de barreira, caso não eleja 13 deputados federais (atualmente, o partido tem apenas cinco) ou não obtenha 2,5% dos votos válidos para Câmara e 1,5% em pelo menos nove Estados.

A candidatura presidencial própria é uma forma de atrair votos para a legenda, que pode vir a ser extinta por fusão ou incorporação a outro partido.

Rede quer lançar nome para Senado e discute com Psol candidatura ao governo


A Rede Sustentabilidade no Ceará tem como uma das metas para as eleições de 2026 lançar uma candidatura ao Senado Federal, com o nome de José Claudio, liderança do partido da Região do Cariri. Na semana passada, a direção estadual se encontrou com o deputado estadual Davi de Raimundão (MDB) na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) em busca de articular apoio. A legenda também quer lançar para deputada federal a ex-vereadora de Fortaleza por dois mandatos Toinha Rocha (foto).
"Uma meta é a gente ter uma candidatura ao Senado. São duas vagas, a gente avalia que para uma vaga a gente tem que lançar um nome. A gente defende que a federação Psol-Rede também tenha uma candidatura própria ao Governo do Estado, para apresentar uma alternativa ao que está colocado. Outra meta é obter voto para (deputado) federal e bater a cláusula de barreira. E a gente quer que o Ceará trabalhe para contribuir com esse percentual", informou ao O Estado o porta-voz estadual da Rede (cargo equivalente ao de presidente do diretório estadual), Wesley Diógenes.
O partido busca, a nível nacional, atingir a cláusula de barreira, percentual mínimo de votos na eleição para deputado federal que garante a representação parlamentar das siglas, que será de 2,5% em 2026. A Rede faz parte atualmente de uma federação com o Psol, que existe desde 2022 e, em 2026, os partidos devem decidir se renovam ou não a união. O modelo de federação vem sendo uma saída para alguns partidos poderem alcançar a cláusula.
Segundo Diógenes, a tendência da Rede é manter a federação com o Psol, mas relatou haver convites nas tratativas nacionais de outras siglas como PSB, PDT e Cidadania relativas à formação de federação para o próximo pleito.
"Uma coisa certa é que nós vamos apoiar a reeleição do presidente Lula e a gente vai lançar candidaturas nos estados, para deputado estadual e deputado federal para que a gente possa eleger um mandato de deputado estadual e de deputado federal".
Sobre a candidatura ao Governo do Ceará, Diógenes contou que a Rede aguarda uma confirmação do Psol, que avalia a possibilidade. Uma das principais lideranças do Psol no estado, o deputado estadual Renato Roseno, é um dos defensores dessa iniciativa do partido. Em 2022, o Psol lançou Adelita Monteiro na eleição majoritária, mas depois retirou o nome dela da disputa para apoiar o agora governador Elmano de Freitas (PT).

Coluna do Macário Batista em 18 de agosto de 2025


Os aventureiros
As pessoas se intrigam quando encontram campanhas políticas feitas por candidatos que jamais tiveram alguma coisa com Fortaleza, com o Ceará como um todo. Ah, porque eu nasci lá. E dai? Ah, porque minha tia avó e a babá do meu cachorro é do Bitupitá! Então, com as burras carregadas de alforjes cheios de "queijos" sentam a pua a caçar voto pra comprar e sempre encontram quem tenha pra vender. E nem ´precisa aparecer; basta um intermediário que conheça os ninhos, que acaba dando certo e  lá se vão 100,150,200 mil votos e um mandato muitas vezes a serviço de verbinhas, quando muito de verbonas cruzadas com prefeituras. Tem sido assim, vem sendo assim, será assim até que os tribunais da competência metam o bedelho e empanzinem os usuários do modus operandi de processos que lhes levem ao rés do chão do senso ético e moral. Espere só um pouco mais que irão aparecer candidatos novos, novíssimos, carregados de arrumações e azougue pra catar voto. Já tem deles por aí com insinuações. Precisam saber, entretanto, que galinha que namora pato corre o risco de morrer afogada.

A frase ; "Podem me chamar do que quiserem. De Boaz David meu nome agora será David Bolsonaro". Outra inteligência cearense que muda o nome político pra homenagear seu, dele, líder. É vereador em Juazeiro.

 

Começou mais cedo (Nota da foto)
O jogo político nem sempre é ganho por quem se acha muito esperto. Na quinta feira, 14, véspera do início do feriado de N.S.da Assunção, a oposição notou que era maioria em plenário e armou o bote pra desancar governos etc e tal. Quando notou o cacete pronto, a situação esvaziou o plenário e deixou o resto falando sozinho, sem quorum pra continuar a sessão. O feriadão começou mais cedo. Então foi prestigiada a Feira Mulheres que Transformam, na área externa da casa.

Votação em plenário
O deputado Duquinha requereu à Assembleia do Ceará que oficie ao Ministro Hadad, da  Fazenda, pedindo por produtores cearenses vítimas da chantagem de Trump.

Alerta
Duquinha alerta que o Ceará produz pescado de exportação, mel de abelha e uma grande variedade de produtos taxados pela chantagem trumpista e assim, precisa de especial atenção do Governo brasileiro com apoio a suas finanças.

Aos pés do Pai
Numa missa celebrada para homenagear o Dia dos Pais, o presidente Romeu Aldigueri, da Assembleia do Estado falou que iria dar muito trabalho para o RH mudar toda a folha de pagamento de agosto. Ele tratou da promoção dos servidores.

Já é segunda quinzena
O PSDB acertou a volta do ex-ministro cearense Ciro Gomes ao partido. Segundo fontes da cúpula da sigla, a cerimônia de filiação está sendo preparada para a segunda quinzena de agosto.

A volta do que não foi
O acordo, segundo apurou a coluna, foi fechado em conversa por telefone entre o presidente do PSDB, Marconi Perillo, e o ex-senador Tasso Jereissati, que articulou a volta de Ciro.  Tucanos buscam salvação com Ciro.

Bom dia

 

                                                     Capa do jornal OEstadoCe

O Poder da Mensagem

 


O dia

 

- Choveu agorinha mesmo. Ainda tá pingando um goteirinha do jacaré da igreja da Saúde aqui vizinha de casa. A gente sabe que tá perto das chuvas do caju, mas as danadas não param. Chove quase todo dia. Quando não chove fica tudo de cara amarrada, tempo fechado , ameaçando até a praia no fim de semana. Tá frio lá fora. 23 pra madrugada de Fortaleza é hora de puxar um lençol pra cobrir os pés e que dê pra esconder as orelhas e o pau da venta.

Quando o povo fala e dá opinião


Congresso Nacional é rejeitado por 89% dos brasileiros, aponta pesquisa Atlas e isso alerta os candidatos.
Uma pesquisa de opinião pública realizada pela Atlas/Bloomberg revela um cenário desconfortável para o Congresso Nacional: entre 12 instituições avaliadas, o Legislativo aparece com o maior índice de rejeição do país.
POLÍCIAS CIVIL E MILITAR
Enquanto o Congresso amarga índices negativos, outras instituições alcançaram patamares mais elevados de confiança popular.
A Polícia Civil lidera o ranking com 60% de aprovação, seguida pela Polícia Militar, com 56%, e pela Polícia Federal, com 49%. O Supremo Tribunal Federal (STF) aparece em quarto lugar, também com 49% de confiança, mostrando equilíbrio no desempenho.
PERFIL E AVALIAÇÃO DOS BRASILEIROS
• Congresso Nacional: 12% confiam, 81% não confiam, 7% não sabem;
• Exército e Forças Armadas: 30% confiam, 58% não confiam, 12% não sabem;
• Governo Federal: 47% confiam, 52% não confiam, 1% não sabe;
• STF: 49% confiam, 51% não confiam;
• Polícia Federal: 49% confiam, 39% não confiam, 12% não sabem;
• Polícia Civil: 60% confiam, 26% não confiam, 14% não sabem;
• Polícia Militar: 56% confiam, 34% não confiam, 9% não sabem;
• Banco Central: 46% confiam, 39% não confiam, 15% não sabem;
• Prefeitura: 46% confiam, 39% não confiam, 15% não sabem;
• Governo Estadual: 43% confiam, 49% não confiam, 9% não sabem;
• Igreja Católica: 53% confiam, 33% não confiam, 14% não sabem;
• Igrejas evangélicas: 32% confiam, 46% não confiam, 22% não sabem;
DURO RECADO
Os números expõem um duro recado da população aos parlamentares, reforçando a crise de imagem enfrentada por deputados e senadores em meio a denúncias, polêmicas e insatisfação com a atuação legislativa.
A mensagem nos números é clara: o cidadão quer mais transparência, eficiência e compromisso com pautas que atendam às necessidades da população.
PESQUISA
A pesquisa foi realizada entre os dias 3 e 6 de agosto de 2025 e ouviu 2.447 pessoas, recrutadas digitalmente de forma aleatória. O nível de confiança é de 95% e uma margem de erro de 2 pontos percentuais.

Movimento nacional pode tirar Ciro da disputa ao Governo do Ceará e levá-lo à candidatura presidencial em 2026


O cenário político brasileiro para 2026 ganha novos contornos com a movimentação em torno do ex-ministro Ciro Gomes. Uma informação veiculada, neste sábado (16), pelo Jornal O Estado de São Paulo, revela que aliados do pedetista o aconselham a aproveitar o atual “bate cabeça” entre governadores e lideranças da oposição para se lançar como o candidato anti-Lula ao Palácio do Planalto.
A avaliação é que, enquanto os presidenciáveis da direita permanecem atrelados ao ex-presidente Jair Bolsonaro e limitados em seus movimentos, Ciro teria o caminho livre para construir sua candidatura presidencial.
Essa possível guinada nacional frustra setores da oposição ao PT no Ceará, que esperam a filiação de Ciro ao PSDB para disputar o Governo do Estado em 2026.
Se entrar no cenário presidencial, Ciro terá o ex-prefeito Roberto Cláudio candidato ao Governo do Estado. Roberto acertou filiação ao União Brasil.
A expectativa entre tucanos e aliados locais é de que o ex-governador seja o nome de peso para enfrentar a hegemonia petista no Estado. Esse cenário passa, porém, a ficar incerto diante da nova leitura que projeta Ciro para a corrida ao Palácio do Planalto.
A leitura dos bastidores políticos citada pelo Estadão apontam que interlocutores próximos afirmam que a eventual ida de Ciro ao PSDB, antes vista como movimento estratégico para o tabuleiro cearense, pode se tornar ainda mais favorável a uma disputa presidencial.
Nesse contexto, os tucanos possuem maior capacidade de diálogo e de alianças com o Centrão, bloco determinante para a formação de palanques em nível nacional, vaticina o jornalista Luzenor de Oliveira.
Distante dos holofotes nacionais em meio ao noticiário que o aponta como futuro tucano, Ciro esteve, nesta sexta-feira (15), na Fazenda do deputado estadual Felipe Mota (União Brasil), no Município de Capistrano, na Região do Maciço do Baturité, onde prestigiou o aniversário do ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
A estratégia delineada por aliados prevê que, se realmente buscar o Planalto, Ciro concentrará sua artilharia no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, poupando críticas diretas a Bolsonaro para tentar ocupar a vaga da direita no segundo turno.
A leitura é de que, em 2022, Ciro demorou a adotar essa postura e acabou alijado da polarização entre PT e bolsonarismo. Agora, com a possível união de partidos do centro e da direita em torno de seu nome, Ciro ensaia se apresentar como a alternativa viável ao lulismo em 2026.

Jornal Estado de S. Paulo oficializa seu apoio a Tarcisio


Editorial do jornal quatrocentão paulista ataca o presidente Lula, que lidera todas as pesquisas.
247 – O Estado de S. Paulo, jornal quatrocentão com ligação histórica às elites paulistas, publicou neste sábado (16) um editorial que escancara sua preferência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Sob o título “Tarcísio está certo”, o texto tenta transformar um discurso contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em plataforma política antecipada, num gesto que equivale a uma declaração de apoio ao projeto presidencial do ex-ministro de Jair Bolsonaro.
Segundo o Estadão, “o Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”. A frase de Tarcísio foi erguida ao status de diagnóstico histórico pelo jornal, que dedicou páginas a atacar a trajetória de Lula e do Partido dos Trabalhadores. Mas, apesar do esforço editorial, a realidade política aponta em outra direção: Lula lidera todas as pesquisas de intenção de voto para 2026, à frente de qualquer adversário de centro ou de extrema direita.
A tentativa do jornal paulista de vestir Tarcísio como alternativa viável soa mais como exercício de desejo do que como análise objetiva. Historicamente, o Estado de S. Paulo sempre se posicionou contra governos populares e alinhou sua linha editorial às elites econômicas, defendendo teses de austeridade fiscal e criminalizando políticas sociais. Agora, aposta em Tarcísio como o rosto da “renovação”, embora o governador seja um quadro forjado no bolsonarismo e parte do mesmo campo político que mergulhou o Brasil no caos institucional e econômico.
O texto do Estadão vai além ao atacar a política externa do governo Lula, acusando-o de “bajular autocratas” e de reviver debates ideológicos ultrapassados. A crítica, no entanto, ignora que o Brasil voltou a ter protagonismo internacional desde 2023, com Lula sendo recebido como liderança global em fóruns multilaterais e recolocando o País no centro de temas como clima, democracia e cooperação internacional.
Ao oficializar sua adesão à candidatura de Tarcísio, o jornal revela não apenas sua preferência, mas também seu temor: a perspectiva de uma nova vitória de Lula em 2026. Como resumiu de forma irônica um observador atento da cena política, o Estadão pode até tentar escolher seu candidato, mas quem continua escolhendo é o povo brasileiro – e até agora, todas as pesquisas mostram Lula na dianteira..