Domingo de Claudio Humberto

PT se divide
sobre acordo com
PMDB na Câmara

Apesar do discurso unívoco da bancada petista sobre manter o acordo de revezamento com o PMDB na presidência da Câmara, ala da sigla já reclama, nos bastidores, do “desconforto” em entregar o cargo ao líder peemedebista, Henrique Alves (RN). O grupo alega que o PT compõe a maior bancada e que será difícil aprovar projeto de interesse do governo com o PMDB no poder, a exemplo do Código Florestal.

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04/11/2012 | 00:00

Decisão isolada

Os petistas reclamam também que o acordo foi feito por Cândido Vaccarezza (SP), à época em campanha pela presidência da Casa.

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04/11/2012 | 00:00

Vontade de trair

Dentro do PT, já se levanta a hipótese de traições, caso o partido insista em manter o acordo: o voto para o comando da Casa é secreto.

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04/11/2012 | 00:00

Tertius

O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), confidenciou a roda de políticos interesse em voltar à Presidência. Nem que seja como tertius.

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04/11/2012 | 00:00

Boquinhas

O deputado Wellington Luiz (PPL) estimula a greve dos policiais civis contra o governo do DF, mas não abre mão dos cargos que ocupa.

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04/11/2012 | 00:00

CNJ: corregedor quer
juiz em tempo integral

Apesar do apoio dos desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado, dos membros do Ministério Público e da OAB, a Associação dos Magistrados da Paraíba se recusa a apoiar a campanha “Presença do juiz na comarca”, de segunda a sexta-feira, liderada pelo corregedor nacional de justiça, ministro Francisco Falcão. A atitude dá força à acusação de que juízes somente ficam na comarca até quinta-feira.

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04/11/2012 | 00:00

Em paz

O líder do PSB na Câmara, Givaldo Carimbão (AL), nega que o PT tente cortar as asas do partido: “É intriga da oposição. Estamos juntos”.

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04/11/2012 | 00:00

PSB com Dilma

Givaldo Carimbão descarta a candidatura presidencial de Eduardo Campos, em 2014. “Daremos apoio ao projeto de Dilma”, garante.

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04/11/2012 | 00:00

Em alta no Senado

O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) é o mais cotado para Líder do Governo. Ou para presidir a Comissão de Constituição e Justiça.

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04/11/2012 | 00:00

Zzzzzz

Concluso para decisão, dorme há dois meses na Justiça Federal o processo de improbidade administrativa, obrigando Lula e o ex-ministro Almir Lando (Previdência) a devolver R$ 9,5 milhões dos empréstimos consignados do INSS no BMG, banco citado no mensalão.

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04/11/2012 | 00:00

Estamos aí

A CUT se articula para mais uma “defesa da sociedade”: implantar conselheiros nas novas prefeituras de médio e pequeno portes para “acompanhar os mandatos”. Basta não exigir carteirinha do PT...

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04/11/2012 | 00:00

Dupla chance

Defensores da candidatura do senador Lindbergh Faria (PT) ao governo do Rio alegam que ele tem dupla chance em 2014: em eventual segundo turno contra Anthony Garotinho (PR), ele teria apoio de Sérgio Cabral. Já contra Luiz Pezão, lucraria a ajuda do Garotinho.

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04/11/2012 | 00:00

Exame da Ordem

O presidente da OAB, Ophir Cavalcante, acha que o Exame de Ordem livra o País de advogados desqualificados: “A profissão não se mede pelo número, exame de ordem não é jabuticaba brasileira”.

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04/11/2012 | 00:00

Água e óleo

O ex-governador do DF Joaquim Roriz disse a interlocutores que tem recusado encontros com assessores do governador Agnelo Queiroz (PT), que buscariam uma aproximação entre os dois grupos políticos.

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04/11/2012 | 00:00

Treinar virou ‘escravidão’

O sindicato dos atletas gaúchos denunciou o time do Juventude, de Caxias do Sul, por “trabalho escravo”: os jogadores treinam 8 horas ao dia sem receber horas extras e não podem reclamar. Nem Romário, que sempre detestou os treinos, classificava-os de “trabalho escravo”.

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04/11/2012 | 00:00

Cartolagem

O senador Mário Couto (PSDB-PA) diz ter documentos provando que a Federação Paraense de Futebol é dominada há doze anos por um esquema corrupto liderado por seu presidente, Coronel Nunes. “Um ditador que não mostra a arrecadação da entidade”, afirma.

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04/11/2012 | 00:00

Mineração se expande

Parlamentares acompanharão de perto o 3º Congresso Brasileiro da Amazônia, a partir desta segunda, em Belém, em que mineradores e poder público debaterão a expansão da indústria mineral na região.

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04/11/2012 | 00:00

Pensando bem...

... é mais fácil Lula acertar todos os plurais que José Dirceu se matar na cadeia.

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Poder sem pudor

Só com retrato

Foto
Um vereador de Araci, no norte baiano, foi à Tribuna da Bahia pedir para divulgar uma notícia importante: o ministro do Interior da época, Mário Andreazza, havia liberado recursos para o saneamento da cidade. Trazia até a foto que registrara o encontro, mas havia um problema: só aparecia metade do rosto de Andreazza. “Não dá para publicar”, informou o editor. O vereador perdeu o interesse:
- No interior, notícia sem retrato é mentira.

Bom dia


A diferença é tão grande que um simples gato preso num telhado pode fazer uma confusão assim, como a que vi ontem,no fimda tarde de Washington (DC).

Washington (EUA) Ao lado do Capitólio, 6 graus

EUA: eleição presidencial mais cara da história busca um ganhador


Enquanto persiste o clima de incerteza sobre quem será o próximo presidente dos Estados Unidos, pelo menos um dado é certo: esta será a eleição mais cara da história, com um orçamento total que deve ultrapassar a casa de US$ 2 bilhões.

Há quatro anos, o presidente Barack Obama, candidato à reeleição, "prometeu muito mas fez pouco", declarou Romney em um comício em West Allis. "Obama prometeu mudança, mas não cumpriu", disse Romney, que acrescentou que o presidente não colaborou com os republicanos para aprovar leis no Congresso, destruiu empregos ao invés de criá-los e duplicou o déficit em vez de reduzi-lo à metade.
Apesar de as campanhas de Barack Obama e Mitt Romney estarem perto do recorde de quatro anos atrás, a grande diferença deste pleito está na aparição dos chamados "superPACs" (comitês políticos que podem receber fundos ilimitados), que geraram uma enxurrada de verbas tão exagerada que já surgiram vozes que pedem uma nova reforma do financiamento eleitoral.
"O povo americano está farto do sistema de financiamento político e quer uma reforma total", reconheceu à Agência Efe Adam Skaggs, professor de Direito da Universidade de Nova York (NYU).
A enorme polarização da política nacional nos Estados Unidos nos últimos anos contribuiu para que o democrata Obama, o republicano Romney e seus respectivos aliados estejam amassando - e gastando - quantidades incríveis de dinheiro para tentar captar votos.
Segundo os números divulgadas em Washington pela Comissão Federal Eleitoral (FEC), a campanha de Obama tinha arrecadado, até 17 de Outubro, US$ 556 milhões, enquanto a de Romney havia obtido US$ 340 milhões, o que totaliza US$ 896 milhões.
A esse ritmo e até a votação de 6 de novembro, as duas campanhas chegarão a essa data tendo superado a barreira de US$ 1 bilhão arrecadados.
O recorde absoluto é de US$ 1,113 bilhão, das eleições de 2008 (nas quais a campanha de Obama chegou a US$ 745 milhões graças à extraordinária popularidade do atual presidente naquela campanha).
Apesar de neste ano as campanhas oficiais não parecerem que vão superar esse número, entre os partidos políticos propriamente ditos, sindicatos, empresas e outras organizações (como os "superPACs"), foram arrecadados até agora outros US$ 1,003 bilhão, segundo os mais recentes números.
Se for somado o dinheiro destinado às campanhas para a renovação da totalidade da Câmara dos Representantes e um terço do Senado, eleições para governadores e o gasto por outros grupos independentes, o total do próximo pleito pode atingir US$ 6 bilhões, segundo o "Center for Responsive Politics", uma entidade independente que estuda o financiamento da política nos EUA.
Os "superPACs" são entidades surgidas após uma controvertida decisão tomada em 2010 pela Suprema Corte na qual aprovou a criação de organizações que podem captar quantidades de dinheiro ilimitadas de pessoas e empresas para canalizá-las com fins políticos.
Apesar de os "superPACs" serem em teoria independentes das campanhas de cada candidato, alguns são apêndices delas, e os mais próximos a Obama e Romney são dirigidos por pessoas ligadas a eles, por isso na prática estão "na sombra" das campanhas, segundo Skaggs.
A favor de Obama há oito "superPACs" e cinco contra, enquanto Romney tem 11 em seu favor e sete que se mobilizam contra ele. As atuais normas estabelecem que uma pessoa, empresa ou entidade pode apresentar um máximo de US$ 2,5 mil por candidato e eleição, mas a sentença de 2010 rompeu definitivamente os esquemas ao permitir as contribuições ilimitadas para apoiar causas políticas não relacionadas diretamente com as campanhas.
Assim, milionários, grandes empresas, sindicatos e simples cidadãos se lançaram nos últimos anos a gastos em defesa de seus pontos de vista, esperando ajudar seus candidatos preferidos e influenciar na adoção de medidas que lhes afetam ou interessam.
Os dois grandes partidos, o Republicano e o Democrata, destinaram até agora US$ 203 milhões à eleição presidencial, enquanto empresas, sindicatos, indivíduos ou entidades gastaram US$ 310 milhões.
Mas a liderança é dos "superPACs", com US$ 490 milhões, o que leva o total de dinheiro gasto até agora por entidades externas às campanhas propriamente ditas aos citados US$ 1,003 bilhão.
Skaggs lamenta que os "superPACs" tenham agravado o tradicional problema que os grandes financiadores das campanhas eleitorais tenham depois acesso aos políticos que apoiam para favorecer seus interesses. "Foi gerado um vasto potencial para o escândalo e a corrupção", disse este professor universitário, que considera que os excessos geraram não só saturação nos cidadãos, mas também a sensação na classe política de que é preciso pisar no freio.
Skaggs considera que existe "uma crescente consciência de que o atual sistema não funciona", por isso "há uma possibilidade real" de mudança após as eleições.

Washington (EUA) 06 graus


 

Os candidatos à presidência dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney, encaram a partir deste sábado um acelerado fim de semana repleto de atividades de campanha - o último antes das eleições de terça-feira.
Os candidatos visitarão nestes dois dias alguns dos estados-chave nestas eleições, como Ohio, Wisconsin, Iowa, New Hampshire, Flórida e Pensilvânia. Segundo a última pesquisa publicada por NBC, Wall Street Journal Marist, Obama tem seis pontos de vantagem sobre Romney em Ohio, com 51% de apoio contra os 45% do candidato republicano. No entanto, na Flórida, outro dos estados indecisos, estão empatados. Obama supera com 49% Romney, que tem 47%, vantagem que está dentro da margem de erro da pesquisa. O presidente Barack Obama, que busca a reeleição, antes de começar os atos de campanha fez uma parada na sede da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) para receber informações atualizadas sobre os esforços de reconstrução após a passagem da tempestade "Sandy" nesta semana, que deixou 100 mortos e inúmeros danos materiais.
Obama, que continuará recebendo informações da Fema durante todo o dia, irá em seguida à cidade de Mentor (Ohio), antes de ir para Milwaukee (Wisconsin), onde participará de um comício acompanhado da cantora Katy Perry.
O líder continuará rumo a Dubuque, no estado de Iowa, onde participará de um ato comunitário de que terá as presenças da atriz Kate Walsh, que fará um discurso, e do cantor John Mellencamp. Obama viajará para Bristow (Virgínia), no último ato previsto neste sábado, para participar de um comício com o ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), em que o cantor Dave Matthews se apresentará.
Por sua vez, o candidato republicano, Mitt Romney, começará o dia em Concord (New Hampshire) acompanhado de sua esposa, Ann Romney, para seguir para Duburque (Iowa), horas antes da visita que o presidente Obama fará.
O candidato republicano e sua mulher participarão, ainda, de outros dois atos de campanha no Colorado Springs e Englewood (Colorado), em que terão o apoio do cantor Randy Owen. Entre os temas com que tentarão convencer os eleitores nas últimas horas, a economia, o sistema de saúde e o desemprego, depois que segundo os últimos dados do Departamento de Trabalho publicados na sexta-feira indicaram que subiu um décimo, para 7,9%, em outubro.
Amanhã de manhã, os candidatos continuarão a maratona. Obama começará o dia com uma reunião com sua equipe de segurança nacional, incluindo a Secretária de Segurança Nacional (DHS), Janet Napolitano, e o diretor da Fema, Craig Fugate, assim como outros membros de seu gabinete que estão participando da coordenação das atividades de reconstrução após a passagem da tempestade Sandy.
Participarão da reunião, por telefone, autoridades locais das áreas mais afetadas, incluindo os governadores de Connecticut, Dannel Malloy, de New Jersey, Chris Christie, e de Nova York, Andrew Cuomo, informou a Casa Branca.
O presidente viajará depois para Concord (New Hampshire), Fort Lauderdale (Flórida), Cincinnati (Flórida) e Aurora (Colorado). Já Romney, fará escalas em Des Moines (Iowa), Cleveland (Ohio), Morrisville (Pensilvânia) e Newport News (Virgínia).
Com agencias

O dia aqui nos EUA

Nubado, 6 graus, ventos fortes e as folhas das arvores amarelando com a chegada do outono americano.Ao fundo, da janela do meu tugúrio na capital americana, o famoso marco que simboliza tanto para os filhos desta terra.

BOA TARDE

Houve nada demais, não. Apenas 24 horas depois que saí de Fortaleza, cheguei a Washington, nos Estados Unidos. Espero que vc. entenda a demora nas postagens de hoje. Quando tivermos um turismo sério, aeroportos funcionando, mais de um hotel cinco estrelas na capital, quem sabe a gente já não precise sair de casa para SãoPaulo, pegar um voo o para Miami, passando por cima de casa no sentido inverso e de Miami pergar seu rumo dentro dos EUA.
Agora juro que gostaria de ter vc. com a gente  na cobertura das eleiçoes americanas na terça feira. Vou estar aqui e no jornal O Estado.

Uma Bíblia com reflexões do líder da Reforma Protestante

No 31 de outubro foi dia da Reforma Protestante -- considerada um dos acontecimentos da história ocidental. Com a invenção da imprensa por Gutenberg, Martinho Lutero, o líder da reforma que cindiu a Igreja Católica, traduziu o Novo Testamento para o alemão. Essa tradução se espalhou pela Europa e ajudou a popularizar a Bíblia. Em homenagem a Martinho Lutero, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) lança uma edição especial da Bíblia Sagrada, que traz cerca de 900 reflexões do teólogo que se rebelou cotra a Igreja Católica, na Alemanha, em 1517. Lutero vai se remexer no túmulo porque a última coisa que gostaria de ver seria uma Bíblia com o nome dele na capa.
Mas essa Bíblia, inédita em todo o mundo, é bem interessante porque os textos foram selecionados por estudiosos especialistas no vasto acervo de escritos deixados por Lutero. Há alguns anos, esses textos vêm sendo traduzidos e oferecidos também em língua portuguesa. A publicação foi lançada em Porto Alegre na Comunidade Evangélica de Porto Alegre (CEPA).
Com texto bíblico na tradução de Almeida Revista e Atualizada, a obra está voltada mais para a compreensão histórica e exegética dos textos bíblicos, ou, ainda, para uma orientação de pastores e prática. A contribuição de Lutero na caminhada do cristianismo é reconhecida de forma universal, já que sua obra é citada por escritores de praticamente todas as correntes cristãs.
Para a publicação, foram escolhidas reflexões que estivessem relacionadas direta ou indiretamente ao texto bíblico, a partir de obras de Lutero publicadas em português pela Comissão Interluterana de Literatura (CIL), instituição formada por representantes da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) e da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). Entre elas estão: o devocionário Castelo Forte, de 1983; a obra" Pelo Evangelho de Cristo", de 1984; e a coleção "Martinho Lutero – Obras Selecionadas", volumes 1 ao 11.

TSE pode mudar resultado das eleições em 58 cidades do País

O resultado definitivo das eleições municipais ainda pode mudar em 58 cidades do país, em que estão pendentes julgamentos dos recursos de candidatos, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Um dos casos mais críticos é o de Bom Jesus de Goiás (GO), onde todos os candidatos à prefeitura esperam uma posição da Justiça Eleitoral sobre seus registros de candidatura. Nos outros municípios, o vencedor do pleito teve o registro de candidatura negado pelo respectivo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas ainda falta a avaliação do TSE sobre os recursos. O primeiro turno acumulou indefinições em 122 cidades, mas a Corte não finalizou o julgamento de todas. Nesta quarta-feira (31), o Tribunal informou que a quantidade de recursos aumentou após o segundo turno, para um total de 7.942 recursos, dos quais 5.123 foram analisados.

Clareando

Neste momento. O sol põe a carinha de fora lá longe, no encontro do céu com o mar.

O dia nasce em Fortaleza

É a visão que tenho da janela do meu tugúrio. A luz mais forte, e mais alta, ao fundo da foto é o Farol do Mucuripe que o Ednardo chamou na música..."os olhos do mar".

Tudo pelo social



"Lutarei por suas famílias todos os dias", prometeu Obama, em discurso pontuado pela palavra "mudança" e no qual defendeu as conquistas do seu governo e sua agenda para fortalecer a classe média. Com a voz quase rouca, Obama novamente pediu a ajuda dos eleitores do Colorado para vencer em 6 de novembro, e os instou a votar antecipadamente.
Em sua alocução perante 10 mil estudantes, Obama praticamente repetiu seu discurso combativo e populista de uma parada anterior em Las Vegas (Nevada), ao indicar que os ricos "não precisam de um paladino em Washington porque sempre terão acesso e influência". Para Obama, os que necessitam de um defensor em Washington são os trabalhadores, os professores em lotadas salas de aula e as crianças pobres.
Nesse sentido, afirmou que "nosso trabalho não estará terminado" enquanto não houver empregos suficientes e crianças ainda estiverem na pobreza. A cinco dias das eleições, Romney, que assim como Obama multiplicou suas visitas aos nove estados-chave na disputa, se apresenta como um agente de "mudança" para o país, algo que repetiu nesta quinta-feira em um ato eleitoral em Doswell (Virgínia).
Mas, segundo Obama, as propostas do seu rival não representam a mudança quando implicam ceder mais poder aos bancos, deixar "milhões" sem seguro médico ao revogar a reforma da saúde de 2010, reduzir os impostos dos ricos e apoiar as ideias do movimento conservador Tea Party. Antes do discurso, o senador pelo Colorado e co-presidente da campanha de Obama, Michael Bennett, destacou a importância de os jovens votarem nesta sexta-feira, quando vence o prazo para o voto antecipado no estado.
"O voto de cada um de vocês fará uma diferença em quem será o próximo presidente dos EUA. Podemos escolher um programa de ajuda para a classe média ou podemos retornar a programas que não funcionaram no passado nem funcionam agora", sustentou Bennett. Já o senador Mark Udall, também democrata, considerou que a eleição será muito apertada e "decidida apenas no último minuto".
Calcula-se que pouco mais de 20 milhões de americanos já tenham votado antecipadamente nos estados que admitem essa possibilidade. Apenas no Colorado, 45% dos 3,6 milhões de eleitores já enviaram seus votos por correio, segundo as autoridades.
Em 2008, Obama venceu no Colorado, um estado que nos últimos quatro anos registrou um aumento de eleitores hispânicos e afro-americanos, contingente que neste ano pode ajudá-lo a repetir sua vitória nesse território.
O presidente retomou nesta quinta-feira seus atos de campanha após uma pausa de quatro dias para atender a crise criada pelo ciclone "Sandy" no litoral leste do país, que chegou a alterar o calendário da votação antecipada em alguns dos estados afetados.
Em cada uma de suas paradas, Obama destacou a necessidade de ajudar os afetados pelo ciclone e ressaltou que o país se une nos momento de crise. Antes de encerrar sua jornada eleitoral, Obama obteve o respaldo do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, uma decisão influenciada pelo Sandy e a postura do presidente sobre a mudança climática.
Segundo analistas locais, o apoio de Bloomberg dá ao líder um grande impulso em um momento no qual Obama e Romney mantêm um empate nas pesquisas.

Obama ataca "mudança" de Romney e promete defender classe média

Lutarei por suas famílias todos os dias, prometeu Obama, em discurso pontuado pela palavra mudança e no qual defendeu as conquistas do seu governo e .... Foto: AFP "Lutarei por suas famílias todos os dias", prometeu Obama, em discurso pontuado pela palavra "mudança" e no qual defendeu as conquistas do seu governo e sua agenda para fortalecer a classe média
Foto: AFP
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou nesta quinta-feira novos ataques contra a "mudança" que oferece aos eleitores o seu rival republicano, Mitt Romney, e prometeu que, se tiver um segundo mandato, lutará pelas famílias de classe média "todos os dias". "Eu lutei pela mudança. Tenho as cicatrizes e o cabelo grisalho para provar", afirmou Obama na Universidade do Colorado, em Boulder, na última parada de uma viagem que também o levou a Wisconsin e Nevada.

Guimarães não tem cara de oposição a CId. Quer conversar.



O grupo petista ligado ao deputado federal José Nobre Guimarães está sendo convocado para uma reunião segunda-feira próxima, a partir das 19 horas, no Hotel Amuarama. O objetivo é discutir rumos da aliança política do PT com o PSB do governador Cid Gomes )SB).
Há uma forte tendência de que essa corrente confirme apoio à administração do governador Cid Gomes e, de quebra, assegure também apoio ao prefeito eleito de Fortaleza, Roberto Cláudio, segundo uma liderança desse grupo.
A base do respaldo seria o respeito ao projeto nacional pró-Dilma Rousseff, que conta na base com o PT, o PMDB e o PSB.

Tá no Jornal O Globo

Conflito de poderes, por Merval Pereira

Merval Pereira, O Globo
Pelo jeito, vamos ter, encerrado o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal, uma disputa entre poderes para o cumprimento de penas pelos réus que têm mandato parlamentar.
Crise que pode ser agravada pelo PT se insistir na tese, legal, mas aética, de que o ex-presidente do partido José Genoino deve assumir um mandato no lugar do deputado Carlinhos Almeida, eleito prefeito de São José dos Campos.
Genoino, que foi condenado por corrupção ativa e formação de quadrilha, tem direito a assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados por ser o primeiro suplente do PT paulista.
Pela Constituição, ele pode assumir, pois a sentença ainda não tramitou em julgado, o que só ocorrerá depois da publicação do acórdão com a decisão final e a análise dos diversos embargos que sua defesa deve impetrar junto ao STF.
Toda essa tramitação terá início no mínimo seis meses depois do término do julgamento e da definição das penas, tempo previsto para a publicação do acórdão, o que deve ser atrasado também pelo recesso de fim de ano do Judiciário, que começa a 20 de dezembro e vai até início de fevereiro.
Esses prazos tornam previsível que os réus condenados só começarão a cumprir as penas a partir de agosto do ano que vem. Até lá, o deputado federal João Paulo Cunha poderá continuar no seu papel de deputado federal, e Genoino poderá assumir o mandato.
Há diversos exemplos de deputados que, embora já condenados, continuam trabalhando normalmente no Congresso.
Leia a íntegra em Conflito de poderes

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Enviado por Ricardo Noblat -
1.11.2012
| 8h02m
Política

As maiores mancadas da eleição 2012, por Ricardo Noblat

Em quintoooooo lugaaaaarrrrr
Babá tinha lá que ter dito o que disse? De ter recusado a ajuda de Lula a seu candidato a prefeito de Belém? De ter sido grosseiro ao proclamar com empáfia: “Dispensamos o apoio de mensaleiros”?
Babá vem a ser o líder da Corrente Socialista dos Trabalhadores, uma das facções do PSOL. O candidato do partido a prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, conseguira o que muito candidato do PT sonhara sem conseguir.
Simplesmente, Lula gravou uma mensagem para a televisão recomendando o voto em Edmilson. Na pesquisa Ibope de intenção de votos do último sábado dia 20, Edmilson tinha 42% contra 51% de Zenaldo Coutinho (PSDB). Parada dura, portanto.
Babá não quis saber. Anunciou o rompimento de sua corrente com a candidatura de Edmilson. Foi seguido pelo PSTU, que também rompeu. E ditou uma declaração para a imprensa:
- De forma nenhuma podemos aceitar que nosso partido, construído com dificuldade, venha a aceitar qualquer apoio do PT, muito menos declaração de voto de Lula. Não podemos aceitar apoio de um partido de mensaleiros.
Quer saber no que deu?
No primeiro turno, Edmilson atraíra 32,5% dos votos válidos, derrotando Zenaldo por uma diferença de dois pontos percentuais. No segundo turno, Zenaldo virou a eleição e venceu por 56,61% a 43,39%.
Babá não quis comentar o resultado.


Em quarrrrrrrtooo lugaaaaarrrrrrr
O PSOL do Pará fez cara feia para o apoio de Lula ao seu candidato a prefeito de Belém. Mas o PSOL do Amapá aceitou de bom grado o apoio do DEM e do PSDB ao seu candidato a prefeito de Macapá, Clécio Luis.
Clécio enfrentou no segundo turno o prefeito Roberto Góes, do PDT, candidato à reeleição. E Góes contou com o apoio de Lula. Sim, Lula era PSOL de coração em Belém. E contra o PSOL em Macapá.
Góes tornou-se famoso por ter sido preso pela Polícia Federal em dezembro de 2010 durante a Operação Mãos Limpas. Pesavam contra ele suspeitas de fraudes em licitações da prefeitura. Foi solto depois de dois meses.
Responde a inquérito que tramita no Tribunal Regional Federal da 1ª. Região. Não pode deixar o Estado sem avisar antes à Justiça. E em Macapá está proibido de frequentar boates e “locais perniciosos”.
Clécio derrotou Góes por uma diferença de apenas 2.369 votos. Teve 50,59% dos votos válidos contra 49,41% de Góes. Lula não ficou nem um pouco incomodado por ter apoiado um político que foi preso e responde a processo.

Em terceiiiiiiiiiiiiro lugaaaaaaarrrrrrr
Pense num desastre eleitoral que tinha tudo para não ter acontecido. Uma lambança daquelas inesquecíveis. Uma operação política complicada tocada com o mais puro amadorismo. Pois foi assim no Recife, governado pelo PT há quase 12 anos.
No início deste ano, o partido resolveu largar de mão João da Costa, prefeito da cidade, o mais mal avaliado do país. Convocou uma prévia. E escalou o deputado federal Maurício Rands para disputá-la contra o prefeito.
O governador Eduardo Campos, de Pernambuco, presidente nacional do PSB e tratado por Lula como uma espécie de filho adotivo, apoiou a escolha de Rands – por sinal, seu secretário de governo.
Aí aconteceu o impensável: sem a ajuda dos caciques do PT, o prefeito João da Costa derrotou Rands. Nem assim o PT se deu por vencido. Sua direção nacional anulou a prévia e convocou outra a ser disputada de novo por Rands e João da Costa.
Na véspera da nova prévia, Rands desistiu. Evitou ser novamente derrotado. De quebra, desfiliou-se do PT, renunciou ao mandato de deputado e se mandou para o exílio no Sudão.
Foi quando o PT pisou na bola pela terceira vez consecutiva: Lula escolheu o senador Humberto Costa para concorrer à vaga de João da Costa, a essa altura conformado em não tentar se reeleger. Só que Lula não combinou o jogo com Eduardo Campos.
E Eduardo não perdoou: lançou um candidato do PSB e elegeu-o no primeiro turno.
Lula e Eduardo, hoje, mal se falam. E Dilma desconfia que Eduardo poderá enfrentá-la na eleição presidencial de 2012.
O PSB foi o partido que mais elegeu prefeitos de capitais – cinco. E cresceu 41% de 2008 para cá. Está sendo cortejado pelo PSDB.

Em seguuuuuunnndo lugaaaaaaarrrrrrrr
Com vocês, “A fantástica história do ovo que virou cuspe”.
No dia 11 de setembro último, ao chegar para um debate de candidatos a prefeito de Manaus, a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B), apoiada por Lula, Dilma, o governador do Amazonas, os maiores líderes políticos do Estado, os maiores grupos econômicos e quase todos os grupos de mídia, disse que fora atingida por um ovo.
Quem arremessara o ovo? Ela não sabia. Sugeriu que o agressor poderia ter sido um eleitor de Arthur Virgílio, candidato do PSDB a prefeito. Vanessa derrotara Virgílio dois anos antes ao se eleger senadora. Manaus se preparava para assistir à revanche.
Na madrugada do dia 12, Vanessa embarcou às pressas para Brasília. E na tarde do mesmo dia, da tribuna do Senado, falou longamente sobre a agressão de que fora vítima. Recebeu a solidariedade dos seus pares. E até de Dilma.
Quase 14 horas antes do início do discurso, a assessoria de Vanessa registrara na polícia que a agressão não fora movida a ovo, mas a cuspe. No dia 13, Vanessa admitiu que fora cuspe, sim, embora nada tenha restado provado até hoje.
Vanessa subiu 10 pontos nas pesquisas de intenção de voto. E depois só fez cair. Teve no primeiro turno menos da metade dos votos de Arthur. Repetiu a desempenho no segundo turno.
Moral da história: ovo tem gema e clara. Cuspe, não.

Em primeeeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiro lugaaaaaaaarrrrrr
Chamar alguém de “baixinho” é bullying? Se esse alguém se sentir incomodado de ser chamado assim, é. Tanto mais se isso ocorrer em público.

 

Bullying” não foi, digamos. Mas o que a presidente Dilma Rousseff fez com o deputado federal ACM Neto (DEM), recém-eleito prefeito de Salvador, foi algo parecido com isso.
Escalada por Lula para ir a Salvador evitar a derrota de Nelson Pelegrino, candidato do PT a prefeito, Dilma comportou-se por lá meio sem jeito.
No meio de um comício, disparou para surpresa geral:
- Aqui não pode ter um governinho.
(A platéia vibrou).
Ela seguiu:
- Não pode ter um governo pequenininho.
(A platéia vibrou de novo.)
Quando ela disse: "Aqui temos que ter um grande governo", Pelegrino, que mede mais de 1m90, levantou os braços, sorridente. E foi aplaudido.
Por que a platéia achou graça e bateu palmas ao ouvir Dilma falar em "governinho" e em "governo pequenininho"?
Simples: porque entendeu o que ela quis dizer. Entendeu a quem ela se referia.
Se ACM Neto, de apelido “grampinho”, medisse 1m90, produziria o mesmo efeito Dilma dizer que Salvador não pode ter "um governinho" ou "um governo pequenininho"? Claro que não.
Mas ACM Neto mede 1m65.
Dilma valeu-se de uma característica física do seu adversário para mexer com ele.
Por que não disse seu nome?
Para não ser acusada de preconceito.

Onde a notícia está, por Carlos Brickmann

Carlos Brickmann
Sabe os índios guaranis-caiuás que vivem na aldeia de Puelito Kue, e que iam se suicidar coletivamente para protestar contra a maldade do homem branco?
Pois é, não é bem assim. Os guaranis-caiuás estão insatisfeitos com a decisão da Justiça, que determinou sua saída das terras que ocupam. Se tentarem desalojá-los à força, diz o chefe da aldeia, pretendem defender-se até a morte. Os fatos são esses; a história do suicídio coletivo, que provocou tamanha onda de solidariedade, simplesmente não existe.
Como é que sabemos disso? Pela maneira mais simples: em vez de pegar o telefone e ouvir ativistas de ONGs internacionais, em vez de entrar no Facebook para acompanhar a reação dos internautas, em vez de ouvir professores e especialistas, o repórter Fernando Gabeira foi à aldeia ouvir os próprios índios.
E eles lhe contaram a história – como contariam a outro repórter que fosse procurá-los para obter informações em primeira mão, em vez de ouvir apenas os ongueiros. Dá trabalho: Gabeira teve de percorrer 250 km em estrada de terra, atravessar a nado o rio Iowi (a empresa que disputava a propriedade com os índios, e ganhou na Justiça, bloqueou todas as pontes), dar um jeito de não molhar a câmera; depois, nadar de volta sem molhar a câmera e enfrentar 250 km de estrada de terra até Dourados, a cidade mais próxima.
O pessoal que ouviu só os ongueiros nem saiu do ar condicionado das redações. Muito mais confortável, embora tenha rendido informações erradas a quem pagou caro por elas, julgando-as confiáveis.

Bloomberg,Prefeito de NY é Obama desde criancinha

Sem partido, Michael Bloomberg vinha criticando os dois candidatos presidenciais


Obama e Bloomberg em 2008: apoio quatro anos depois Foto: Damon Winter/The New York Times
Obama e Bloomberg em 2008: apoio quatro anos depois Damon Winter/The New York Times
NOVA YORK — Em um anúncio surpreendente a poucos dias das eleições presidenciais americanas, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, afirmou em artigo publicado em seu site oficial nesta quinta-feira que a passagem da tempestade Sandy havia mudado seu pensamento sobre a campanha presidencial, e anunciou seu apoio ao presidente Barack Obama. Segundo a imprensa americana, já são pelo menos 94 mortos no país devido à tempestade. Só em Nova York foram 39 vítimas.
Bloomberg, um político independente em seu terceiro mandato na cidade, vinha criticando duramente tanto o democrata quanto seu opositor republicano, Mitt Romney, afirmando que ambos falharam em enfrentar os problemas que afligem a nação. Durante a campanha, os dois candidatos buscaram o apoio do político, acreditando que sua decisão poderia influenciar outros independentes.
Segundo o anúncio, os acontecimentos dos últimos dias fizeram com que ele acreditasse que Obama era o melhor candidato para enfrentar a mudança climática global - que o prefeito acredita ter contribuído para a violenta tempestade que tirou a vida de pelo menos 38 nova-iorquinos e causou a perda de bilhões de dólares.
"A devastação que o furacão Sandy trouxe para Nova York e para grande parte da Costa Leste - em vidas, casas e negócios perdidos - colocou a eleição presidencial da próxima terça-feira em evidência", escreveu Bloomberg em um artigo de opinião em seu site. "Nosso clima está mudando. E o crescimento das condições climáticas extremas que vemos em Nova York e ao redor do mundo podem ou não ter a ver com isso. Mas o risco de que possam ter - dada a devastação que estão causando - deve ser suficiente para obrigar todos os líderes eleitos a tomar medidas imediatas."
Em um comunicado, Obama agradeceu o anúncio de Bloomberg: "Sinto-me honrado de ter o endosso do prefeito Bloomberg. O respeito muito por sua liderança nos negócios, na filantropia e no governo, e aprecio o trabalho extraordinário que ele está fazendo nesse momento, ajudando a recuperar Nova York nesses dias difíceis. E embora não consigamos concordar em todas as questões, o prefeito Bloomberg e eu estamos de acordo sobre as questões mais importantes - que a chave para uma economia forte é investir na educação do nosso povo, que a reforma da imigração é essencial para um diálogo aberto e uma democracia dinâmica, e que a mudança climática é uma ameaça ao futuro de nossos filhos."
Em 2008, Bloomberg não havia apoiado ninguém. Nesta semana, Bloomberg recusou a oferta de Obama de visitar Nova York após a passagem de Sandy.
Críticas às mudanças de Romney
Mas, mesmo com a aprovação, o prefeito continuou a expressar críticas do presidente. De acordo com o artigo, "Obama havia ficado aquém em sua promessa de campanha de 2008 de ser um solucionador de problemas e formador de consenso."
"Ele dedicou pouco tempo para a criação de uma coalizão de centristas em Washington, que poderia encontrar um terreno comum em questões importantes como armas ilegais, imigração, reforma tributária e redução do déficit. Em vez de unir o país em torno de uma mensagem de sacrifício compartilhado, Obama se envolveu em ataques partidários."
Ao mesmo tempo, Bloomberg afirmou no artigo que poderia ter endossado a candidatura de Romney, ex-governador de Massachusetts, exceto pelo fato de que o republicano tinha abandonado muitas das posições liberais apoiadas anteriormente.
"No passado, Romney assumiu posições sensatas sobre imigração, armas ilegais, direito ao aborto e cuidados com saúde - mas ele mudou de curso em todos os temas."
Obama também recebe elogios de republicano
Esse não foi o único revés de Romney. Um de seus maiores críticos dentro do partido, o governador de Nova Jersey, Chris Christie, desfiou elogios a Obama e à Fema na terça-feira em todos os canais de TV e destacou ter recebido da Casa Branca toda a ajuda solicitada. Obama, garantiu, foi “excepcional” na coordenação. No dia seguinte, o governador recebeu o presidente americano durante sua visita às áreas afetadas pelo furacão.
O anúncio de Bloomberg é outra indicativo de que a tempestade tem influenciado a campanha presidencial. Os efeitos de Sandy têm dominado a cobertura da imprensa americana e levou os candidatos a suspenderem atos e comícios por alguns dias.

Tucanos rechaçam ataques do PT contra decisão do STF no julgamento de escândalo

Os deputados João Campos (GO) e Raimundo Gomes de Matos (CE) criticaram a tentativa do PT de desmoralizar o Supremo Tribunal Federal devido à condenação de membros do partido no julgamento do mensalão. O presidente da sigla avisou que o estatuto partidário, que prevê a expulsão de condenados pela Justiça por práticas administrativas ilícitas, não será aplicado a José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares.

O dia hoje

Hoje é Dia de Finados. Uma data especial para lembrar e reverenciar nossos mortos. Feliz de quem pode lembrar com carinho e saudades dos que partiram de sua presençã e de suas vidas. FEliz de quem pode sentir a falta das pessoas que amou emvida e hoje ama apesar da distancia.

Líder do PT: Valério é ‘pessoa desqualificada’

O mineiro só é solidário no câncer, dizia Nelson Rodrigues atribuindo a frase falsamente a Otto Lara Resende. Pois bem. Descobre-se agora que o petista só é solidário no silêncio. Marcos Valério mal roçou os lábios no trombone e o petismo já partiu pra cima. “É uma pessoa desqualificada”, disse o deputado Jilmar Tatto, líder do PT na Câmara. “Não merece um mínimo de crédito.”
No tempo em que Valério merecia o máximo de crédito nas casas bancárias do mensalão, o PT via nele uma alma qualificadíssima. Frequentava a Casa Civil de Lula e a tesouraria do partido. Agora… Ele já foi condenado no STF, realça o líder Tatto. “Provavelmente estará na cadeia nos próximos meses. Portanto, hoje é uma pessoa mais desqualificada para emitir qualquer opinião a respeito dele e dos outros.”
José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares também já foram condenados. Mas Tatto considera-os companheiros dignos de muito crédito. Quer dizer: não é nada, não é nada, o palanfrório do deputado não é nada mesmo. Tatto apenas vocaliza sinais semânticos com objetivos sublimanares.
O líder do PT descrê da hipótese de Valério ser detentor de segredos capazes de tisnar a reputação de Lula. “O ex-presidente Lula é uma pessoa honrada, que só fez o bem do Brasil.” Verdade. Não fosse a cegueira, o ex-soberano seria um ser humano muito próximo da perfeição.

Procap recebe relatórios de fiscalização do TCM

O coordenador da Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap) do Ministério Público do Estado do Ceará, procurador de Justiça Maurício Carneiro, receberá nesta segunda-feira (05/11), às 14 horas, os relatórios de prevenção a desmonte de prefeituras formulados pelas equipes multidisciplinares de fiscalização especial de urgência do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). A reunião será no auditório da Procuradoria Geral de Justiça, na rua Assunção, 1.100 – José Bonifácio.
As fiscalizações especiais investigaram as prefeituras dos municípios de Coreaú, Jucás e Barroquinha nos dias 22 a 24 e, em seguida, as prefeituras de Ibiapina, Antonina do Norte e Granja, nos dias 24 a 26. Estes relatórios servirão de fundamento para as ações de combate às práticas de desmonte nas prefeituras municipais pelas comissões do MP e do TCM. A operação conjunta do MP e do Tribunal de Contas tem o objetivo de dar mais celeridade aos processos anti-desmonte. A matriz de risco são as prefeituras onde os gestores não se elegeram ou não fizeram seus sucessores.
Os ajustes da operação para evitar a dilapidação do patrimônio público serão tratados à medida em que os demais relatórios forem entregues a cada 15 dias. A comissão para atuar no combate às práticas de desmonte nas prefeituras municipais do MP conta com a participação dos promotores auxiliares da Procuradoria de Justiça dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap). A outra comissão é composta por representantes do TCM. As reuniões entre as comissões serão semanais, na PGJ.
Além disso, está sendo elaborada uma Recomendação aos promotores de Justiça para intensificar as fiscalizações de desmonte e encaminhar as denúncias à Procap. Outra estratégia do MP é a operacionalização de um canal direto de denúncias pelo site www.mp.ce.gov.br, onde a população poderá repassar informações sobre a prática de desmontes nos municípios. A previsão é que o canal eletrônico esteja disponível até o fim da semana.
A atuação das comissões inicia-se a partir do recebimento de denúncias dos promotores de Justiça e da população. Através de uma triagem, as comissões determinarão o envio imediato de equipes do TCM para dar suporte ao processo. Ao ser confirmada a situação de desmonte, poderá ser aberto uma ação de improbidade administrativa, um pedido de afastamento do gestor ou até um procedimento de natureza criminal.

PT para PSB dos irmãos Ciro e Cid Gomes: ‘Agora vão ver o que é realmente oposição’

Há quatro meses, PT e PSB eram aliados no Ceará. Na campanha municipal, afastaram-se. Abertas as urnas de domingo passado, tornaram-se inimigos irreconciliáveis na capital, Fortaleza.
Derrotado na disputa pela prefeitura, o PT reuniu nesta quinta sua bancada de vereadores. Coube ao presidente do diretório petista de Fortaleza, Raimundo Ângelo (foto), resumir o que ficou decidido.
Ele anunciou que o PT fará na Câmara Municipal oposição ao prefeito eleito Roberto Cláudio (PSB), cria política dos irmãos Cid e Ciro Gomes. Soou como se declarasse guerra: “Vai ser oposição pra valer”, disse. “Agora eles vão ver o que é realmente oposição”, enfatizou.
Roberto Cláudio prevaleceu no segundo turno sobre Elmano de Freitas, lançado pela prefeita Luizianne Lins e apoiado por Lula na propaganda e em comício. O dirigente municipal do PT esclareceu que a pinimba do partido é com o projeto de poder dos Gomes no Estado.
“Como o Roberto Cláudio faz parte desse projeto, nós somos contra”, declarou Raimundo Ângelo. Curiosamente, o PT mantém no gabinete de Cid Gomes, governador do Ceará, três secretários de Estado.
Raimundo Ângelo esclareceu que não pode falar pelo diretório estadual do PT. Porém, afirmou que, pelo que ouve dos deputados do partido, a tendência é de que o petismo caminhe para a oposição também na Assembléia Legislativa.
No plano federal, Cid e Ciro Gomes, ex-ministro de Lula, declaram-se aliados de Dilma Rousseff. Chegam mesmo a posicionar-se contra a hipótese de Eduardo Campos, governador pernambucano e presidente do PSB, tornar-se candidato à Presidência na sucessão de 2014.

Penso eu - Mais um à cata de 15 segundos de glória.

Manchetes desta sexta feira


- Globo: Prefeitura quer mudar lei ambiental para 2016

- Folha: Dilma e Alckmin acertam acordo contra violência

- Estadão: Dilma e Alckmin farão plano contra violência

- Estado de Minas: Um guia para enfrentar o Enem

- Zero Hora: Cinco motivos para levar o Enem a sério