Opinião
Poesia
e filosofia
Nessas poucas
linhas, dentro do possível, tentaremos mostrar a riqueza sentimental de um
poeta. O que ele (a) pensa e sente procura escrever com espontaneidade e
liberdade, ora relatando um fato real, mas na maioria das vezes usando a fértil
imaginação. Senciência é a capacidade de ser feliz ou sofrer, ou seja, envolve
o amor e a dor. Esses dois sentimentos representam as inquietações da vida. Com
certeza, a bela tristeza ou a triste beleza. Álvaro de Campos e Alberto Caeiro
(heterônimos de Fernando Pessoa) disseram, cada em 4 versos, respectivamente:
“Não sou nada. /Nunca serei nada, /não posso ser nada. /À parte isso, tenho em
mim todos os sonhos do mundo”. – “Eu queria ter o tempo e o sossego suficientes
/Para não pensar em coisa nenhuma, /Para nem me sentir viver, /Para só saber de
mim nos olhos dos outros, refletido”. Quanta sensibilidade poética! Por sua
vez, a primeira estrofe da poesia “Motivo” de Cecília Meireles, apresenta versos
com palavras vindas do coração: “Eu canto porque o instante existe /e a minha
vida está completa. /Não sou alegre nem sou triste: /sou poeta”. Extrema
beleza! Ademais, eis um lindo pensamento de Clarice Lispector: “O que é preciso
é não ir demais contra a onda. A gente faz como quando toma banho de mar: procura
subir e descer com a onda. Isso é uma forma de lutar: esperar, ter paciência,
perdoar, amar os outros. E cada dia aperfeiçoar o dia. Tudo isso está parecendo
idiota... Mas até que não é”. Acreditamos ser o poeta e o filósofo figuras
bastante parecidas, pois ambos buscam entender a vida. A vida como alternância
entre: a religião e a ciência, o ser e o não ser, o eterno e o efêmero, o
começo e o fim, etc. No entanto, a harmonização da fé e da razão, manifestações
complementares, nos leva a um estado mental positivo, mostrando a importância
do viver; aliás, do saber viver.
Gonzaga
Mota
Prof.
aposentado da UFC
Ex Governador do Ceará e meu amigo
Lixeiras do povo
Prefeito Roberto Cláudio inaugura
Ecoponto no Jardim Glória
O
prefeito Roberto Cláudio inaugura, nesta segunda-feira (09/12), às 8h30, o
Ecoponto Jardim Glória, no Conjunto Jardim Glória, bairro Barroso (Regional
VI). O local vai oferecer o benefício do Recicla Fortaleza, que gera descontos
na conta de energia à população do bairro e adjacências pela troca de resíduos
sólidos recicláveis.
Concebido
a partir de uma parceria entre a Autarquia de Regulação, Fiscalização e
Controle de Serviços Públicos de Saneamento Ambiental (AcFor) e a Secretaria
Municipal da Conservação e Serviços Públicos (SCSP), o novo Ecoponto é o 66º
equipamento deste tipo implantando durante a gestão do prefeito Roberto
Cláudio, sendo o 17º na área da Regional VI. Nesta região, há outros Ecopontos
instalados também nos bairros Edson Queiroz, Cidade dos Funcionários,
Jangurussu, Parque Dois Irmãos, Messejana, São Bento, Sapiranga, Dias Macedo,
Sítio São João, Paupina, Tancredo Neves, Aerolândia, Cajazeiras, Vila União e
Lagoa Redonda.
Assim
como os demais, o novo Ecoponto é um local adequado para o recebimento de
pequenas proporções de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos, além
de óleo de cozinha, papelão, plásticos, vidros e metais. É lá onde a população,
ao levar a conta de energia, pode ter acesso ao benefício do Programa Recicla
Fortaleza, que gera desconto na conta de energia pela troca de resíduos
recicláveis.
Todos
os Ecopontos contam com caçambas para coleta e estrutura administrativa de
trabalho para as equipes de limpeza urbana, fiscalização e monitoramento. Os
locais oferecem espaço adequado para o descarte correto de pequenas proporções
de entulho, restos de poda, móveis e estofados velhos, além de óleo de cozinha,
papelão, plásticos, vidros e metais. O funcionamento é de segunda-feira a
sábado, sempre de 8h às 12h e de 14h às 17h.
Com
os 65 Ecopontos em funcionamento, até o momento, já foram coletadas mais de 120
mil toneladas de materiais recicláveis. Como resultado, o programa Recicla
Fortaleza gerou um benefício total de R$ 613.706,37 distribuídos na conta de
energia para um total de 26.507 usuários cadastrados no sistema. Levando em
consideração os recicláveis, atualmente, os Ecopontos que mais recebem esse
tipo de resíduo são Sapiranga, Fátima, Varjota, Messejana, Leste Oeste e Barra
do Ceará.
Até
o final da gestão do prefeito Roberto Cláudio, a expectativa é que Fortaleza
conte com um Ecoponto em cada bairro, incentivando cada vez mais o
comportamento sustentável.
Serviço
Inauguração do Ecoponto Jardim Glória
Data: 09/12 (segunda-feira)
Horário: 8h30
Endereço: Rua Beatriz, em frente ao número 385 – Conjunto
Jardim Glória (Barroso)
Passe pra detentos
NOTA
O
Sindiônibus esclarece que não existe convênio prevendo gratuidade no
Sistema de Transporte para presos em regime semiaberto. Trata-se de um
programa do Tribunal de Justiça que visa a ressocialização. As empresas
associadas ao Sindiônibus, através de um convênio, compram 90 passagens
por mês, destinadas a 30 pessoas e doam ao Tribunal de Justiça como uma
ação de responsabilidade social, dentre tantos outros programas apoiados
pelo Sindiônibus que visam uma cidade mais humana e com respeito ao
coletivo.
SINDIÔNIBUS
Nota divulgada pelo Tribunal de Justiça do Ceará:
O
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) comunica que o convênio
assinado com o Sindionibus tem como objetivo principal dar condições de
apenados, assistidos pelo programa Um Novo Tempo, com maior
vulnerabilidade econômica e social poderem participar das atividades
educacionais realizadas pelo programa. Essas ações são determinadas pela
Justiça como complemento da pena e contribuem para o processo de
ressocialização.
O
convênio, portanto, delimita a quantidade de apenados e só vale para
apenados que integram o Programa um Novo Tempo. O transporte gratuito é
dado apenas para o deslocamento da residência para o local onde ocorrem
as atividades educacionais de reabilitação promovidas pelo programa.
Atualmente,
somente 30 pessoas estão no perfil exigido pelo convênio e, portanto,
com assistência do transporte gratuito. Eles fazem parte de um conjunto
de 250 apenados, que integram o programa Um Novo Tempo.
O programa
Em
sete anos de existência do programa tem contribuído para a segurança
com recuperação social dessas pessoas. O índice de reincidência é de
apenas 10%, quando a média nacional que se divulga é de 70% nos casos
onde não há oportunidade de reinserção social.
Não
são todos os apenados que fazem parte do programa. O perfil é definido
por meio de critérios psicossociais e jurídicos, obedecendo limites
legais.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO CEARÁ
Ambevpede ao Ibope pra perguntar quem de nos é voluntário
- Ainda assim, pesquisa encomendada pela Ambev aponta que 76% dos entrevistados na região acham que essas organizações transformam o mundo em um lugar melhor
– O nordestino tem vontade de doar seu tempo para trabalho voluntário
em uma organização social, mas não conhece instituições locais – é o que
aponta uma pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência, a pedido da Ambev,
com internautas. Estudo ainda mostra que nordestinos
acreditam que as organizações sociais precisam de voluntários para
desenvolver o seu trabalho e reconhecem o seu impacto positivo e poder
de transformação social.
Dos nordestinos entrevistados, 83% sabem da importância
dos voluntários para o trabalho das organizações sociais. Já
para 76%, ser voluntário em uma organização social
é capaz de fazer de si uma pessoa melhor. Ainda assim, só 17% dos
nordestinos afirmam contribuir com tempo de voluntariado em alguma
organização social.
Se o tempo não
é um problema para contribuir com as organizações sociais
na opinião de 80%
dos nordestinos que não são voluntários, a falta de informação
parece ser algo que impede a aproximação entre essas organizações
e a população: 70% dos nordestinos dizem não
conhecer uma organização próxima a si, seja em sua cidade ou bairro,
ainda que existam mais de 800 mil ONGs no Brasil segundo o IPEA
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O impacto positivo das organizações sociais também
é um destaque na opinião pública: 79% dos entrevistados no Nordeste concordam que a atuação dessas
organizações é capaz de melhorar a vida de pessoas com menos oportunidades e, quando perguntados sobre a capacidade
delas transformarem o mundo em um lugar melhor, 76% concordam com a afirmação. E ainda: mais da metade dos nordestinos acham que
organizações sociais são confiáveis.
“As
organizações sociais
são grandes motores para fazer do mundo um lugar
melhor. Com um maior envolvimento e
apoio de todos nós, cidadãos, empresas e governo, o impacto positivo
dessas organizações pode ser transformador e ultrapassar muitas
barreiras”, comenta Carlos Pignatari, gerente de Impacto
Social na Cervejaria Ambev.
Apoio às organizações sociais vai além de trabalho
voluntário e dinheiro
Mesmo que doações de tempo e dinheiro sejam opções
conhecidas por 71% e 51% dos nordestinos
respectivamente,
ainda há outras formas de ajudar as organizações a ampliarem
o seu impacto. Compartilhar conhecimento profissional e técnico é uma
delas – a fim de orientar o trabalho e desenvolvimento das organizações
na ampliação de seu impacto social –
conhecida por 54% dos nordestinos entrevistados.
“A elaboração de um plano de ação consistente no
caso das organizações sociais,
com metas e objetivos bem definidos,
é uma forma de aprimorar os resultados e garantir um impacto positivo
ainda maior. Por isso, compartilhamos nossos conhecimentos em gestão com
organizações de todo o Brasil, em um programa contínuo de mentoria
voluntária, que já impactou mais de 5 milhões
de pessoas nas comunidades onde essas organizações
atuam”, afirma Pignatari.
O Programa VOA foi criado pela Ambev em 2018 para
compartilhar com organizações sociais
as ferramentas de
gestão da companhia. O objetivo é ajudar essas organizações a se
estruturaram melhor e, assim, ampliarem seu impacto positivo na
sociedade.
Cervejaria Ambev e voluntariado
Por meio do VOA, a Ambev não só capacita as
organizações sociais, como também incentiva o voluntariado entre
seus funcionários e consumidores. As aulas e mentorias do programa são dadas por funcionários da
Ambev que se voluntariam para doar
tempo e conhecimento para as participantes, transmitindo conceitos de
gestão de orçamento, planejamento estratégico, captação de recursos,
estabelecimento de metas e indicadores.
Além disso, a cervejaria também disponibiliza vagas
de voluntariado nas organizações sociais participantes para
os consumidores, por meio do site www.ambev.com.br/voa/.
“Mais do que compartilhar nossos conhecimentos
em gestão, também ajudamos novos voluntários em todo o Brasil a
apoiarem as organizações e defenderem as causas com que se identifiquem.
Assim, todo mundo vai ser parte da mudança que
quer ver”, conclui Pignatari.
Um passeio em Altamira
Vivendo o fim no centro do mundo. Um passeio com Eliane Brum em Altamira
Por mais de 20 anos, Eliane Brum cobriu o desenvolvimento econômico brasileiro e seus impactos nas vidas humana e selvagem da Amazônia. Em 2017, após a inauguração da usina de Belo Monte e diante da escalada da crise climática, percebeu que era hora de deslocar o centro da conversa para onde considerava ser o centro do mundo. Mudou-se de São Paulo para Altamira.
Por mais de 20 anos, Eliane Brum cobriu o desenvolvimento econômico brasileiro e seus impactos nas vidas humana e selvagem da Amazônia. Em 2017, após a inauguração da usina de Belo Monte e diante da escalada da crise climática, percebeu que era hora de deslocar o centro da conversa para onde considerava ser o centro do mundo. Mudou-se de São Paulo para Altamira.
Conhecida
por seus longos e impactantes textos, Eliane é uma espécie rara no
jornalismo. Mantém um compromisso inabalável com a objetividade dos
fatos para reportar o subjetivo. A colonização psíquica, o desterro do
espírito e a imposição de algo maior do que um modelo econômico sobre a
natureza. A imposição de uma ideia de ser humano.
Ao
se mudar para Altamira, a jornalista assumiu o mesmo compromisso
consigo: investigar e descolonizar a sua própria subjetividade.
Bruno Torturra convidou
Eliane para passeio por Altamira. De um dos Reassentamentos Urbanos
Coletivos à uma praia artificial do Rio Xingu. Ambos construídos pela
Norte Energia, após a expulsão de milhares de famílias ribeirinhas na
construção de Belo Monte.
Bom dia
Marinha continua sem provas sobre quem causou o vazamento de óleo
Após 3 meses, a Marinha diz não ter provas sobre responsável pelo derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste. Nesse período, mais de 800 pontos já foram atingidos, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O comandante de Operações Navais, Leonardo Puntel, afirmou que a investigação encontrou apenas indícios, em audiência no Senado realizada ontem. Dela participou a representante da Pastoral dos Pescadores, Ormezita Barbosa, que criticou uma medida provisória (MP) enviada pelo governo ao Congresso para oferecer auxílio emergencial no valor de R$ 1.996 a pescadores que atuem nos municípios afetados pelas manchas de óleo. A associação não concorda com o critério para a liberação do benefício, argumenta que o sistema de registro é "frágil e vulnerável" e que grande parte dos pescadores do litoral não estão inscritos. O secretário-adjunto de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, João Crescêncio, concordou que o Registro Geral de Pescadores "é um sistema falho que, com o decorrer dos tempos, não tem dado o cadastro necessário".
Após 3 meses, a Marinha diz não ter provas sobre responsável pelo derramamento de óleo que atingiu as praias do Nordeste. Nesse período, mais de 800 pontos já foram atingidos, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O comandante de Operações Navais, Leonardo Puntel, afirmou que a investigação encontrou apenas indícios, em audiência no Senado realizada ontem. Dela participou a representante da Pastoral dos Pescadores, Ormezita Barbosa, que criticou uma medida provisória (MP) enviada pelo governo ao Congresso para oferecer auxílio emergencial no valor de R$ 1.996 a pescadores que atuem nos municípios afetados pelas manchas de óleo. A associação não concorda com o critério para a liberação do benefício, argumenta que o sistema de registro é "frágil e vulnerável" e que grande parte dos pescadores do litoral não estão inscritos. O secretário-adjunto de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, João Crescêncio, concordou que o Registro Geral de Pescadores "é um sistema falho que, com o decorrer dos tempos, não tem dado o cadastro necessário".
Ormezita
também questionou o valor e a temporalidade do auxílio: "O crime está
ocorrendo há pelo menos quatro meses. As pessoas estão impedidas de
trabalhar, estão sofrendo humilhação", disse, defendendo que o valor de
um salário mínimo é baixo e o período não é suficiente. A notícia é do portal G1
Em tempo: Ontem na COP25, em Madri, foi lançado o vídeo
da campanha de denúncia das mortes de animais causadas pelo vazamento.
Resultante da parceria entre a INNOCEAN Worldwide Brazil com a Arayara, o
Observatório do Petróleo e a 350.org Brasil, ele usa o humor para
alertar: quanto menos o governo se esforça para conter o vazamento, mais
animais morrem.
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