Cheiro de aarrumação

Os pais devem ficar atentos. A fiscalização de dispositivos de retenção para o transporte de crianças começa em junho deste ano. Concessionários apoiam a obrigatoriedade do equipamento e sugerem: comprar produtos certificados pelo Inmetro e fazer a instalação correta das cadeirinhas também ajudam a aumentar a segurança no trânsito

Brasília, 5 de abril de 2010 - A partir de junho deste ano, as autoridades brasileiras vão começar a fiscalizar as cadeirinhas e os assentos de elevação utilizados para transportar crianças em automóveis. O uso dos equipamentos é obrigatório desde 2008, quanto o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) baixou a resolução 277, que regulamenta o transporte de crianças de até 10 anos.

Concessionários de veículos apoiam a medida e acreditam que as montadoras devam criar alternativas para deixar os bancos traseiros dos veículos cada vez mais adaptáveis para abrigar as cadeirinhas. Para o presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do DF (SINCODIV/DF), esses dispositivos trazem tranquilidade para os pais e oferecem uma segurança a mais no trânsito. "Acho que os brasileiros vão aceitar bem esta norma, pois, afinal de contas, ela vai ao encontro das necessidades dos pais, que é a de proteger os seus filhos. Nada mais natural que as montadoras pensem em alternativas para que o equipamento seja colocado com segurança", afirma.

Luís Miguel, consultor do SINCODIV/DF, afirma que ainda não há como medir o impacto que nova medida vai ter na população, mas que as montadoras e as concessionárias ligadas a elas, certamente, vão trabalhar de acordo com a demanda do mercado. "A obrigatoriedade e a correta fiscalização desses dispositivos de retenção são aspectos positivos, pois é mais um equipamento de segurança que deverá ser utilizado", diz.

Contudo, o consultor considera que seja necessário que os automóveis tenham uma estrutura capaz de permitir a montagem correta das cadeirinhas. "Para garantir que isso ocorra, as montadoras, por exemplo, poderiam fornecer dados técnicos do veículo, para os fabricantes dos dispositivos obedecerem às medidas adequadas", comenta.

Mas independente da adequação da cadeira ao carro, os fabricantes já precisam se preocupar em seguir as normas do Instituto Nacional de Pesos e Medidas (Inmetro). A Portaria nº 38 do Inmetro exige selo de certificação de todos os produtos utilizados para transporte de crianças em automóveis. "Portaria não se discute. Cumpre-se. É preciso conscientizar os pais da importância de garantir a segurança do transporte de seus filhos. As cadeirinhas são a única forma de minimizar os riscos de eventuais acidentes. O selo do Inmetro é mais uma ferramenta para ajudar o consumidor a adquirir produtos seguros e de qualidade", considera.

A resolução do Contran determina que crianças, com até um ano, devem ser conduzidas pelo bebê conforto. Os que têm entre um e quatro anos serão transportados em cadeirinhas. De quatro a sete anos e seis meses o equipamento a ser usado é o assento de elevação.

Sobre o SINCODIV/DF - O SINCODIV-DF é filiado à Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) e conta com 47 associados. A entidade é responsável pela pesquisa mensal sobre os emplacamentos de veículos no DF. Entre as suas principais atribuições está a realização do Festival das Autorizadas do Distrito Federal (AutoFest), que ocorre duas vezes ao ano. O evento se configura hoje como o maior feirão de carros zero quilômetro do DF.

Dicas e regras para carregar e acomodar
crianças de acordo com o peso e a idade

? Lugar de criança é no centro do banco traseiro do veículo, de preferência dentro de uma cadeirinha de segurança;

? Para crianças que possuem até 10kg (até 9 meses ou 1 ano), o ideal é o bebê conforto. Este tem de ser fixado no banco de modo que a criança fique com a cabeça voltada para trás;

? De 10kg a 18kg (1 a 4 anos), a cadeirinha voltada para frente é a melhor opção;

? Entre os 18kg e 35kg (4 a 8 anos), um assento deve ser colocado sobre o banco traseiro, e a criança já deve usar o cinto de segurança.

? Após os 8 anos de idade, o assento pode ser dispensado. O cinto de segurança, no entanto, deve ser mantido sempre.


ASSESSORIA DE IMPRENSA - SINCODIV/DF

PEnso eu - Isso é coisa de alguma mente muito, mas muito criativa mesmo!

Pagotto é contra padres na política

Uma nota normativa editada pela Arquidiocese da Paraíba vem causando polêmica por atacar uma prática comum na Paraíba - a participação de sacerdotes na atividade política, proibindo os clérigos como padres e frades, de se filiarem a partidos, se candidatar a cargos eletivos, participar de atividades político-partidárias e, se forem filiados a legendas, ficam proibidos de assumir cargos públicos remunerados.
A pena definida pela Igreja é a suspensão do uso de Ordens na Circunscrição Eclesiástica da Arquidiocese. Na prática, não poder realizar celebrações e quaisquer funções eclesiásticas. Para o arcebispo da Paraíba, dom Algo Pagotto, que elencou os sete “pecados capitais” da relação entre a Igreja e a política partidária, a proibição acabou com um constrangimento pelo qual a Igreja passava, ao dirimir de vez a questão.
Os principais “pecados” seriam justamente os três principais pontos explicitados na nota normativa: filiação de clérigos a partidos políticos; disputa de clérigos a cargos eletivos; e a terceira restrição que se divide em duas, sobre a participação deles em atividades político-partidárias e em cargos públicos remunerados.
Usar o nome da Igreja para se promover politicamente ou se beneficiar em eleições é outro “pecado”. O penúltimo “pecado” seria, segundo dom Aldo, assumir o partido como único detentor da verdade.
O objetivo principal, contudo, segundo dom Aldo, é evitar que candidatos usem a Igreja para se beneficiar nas eleições, mesmo que indiretamente.
(Site pbagora)

Penso eu - Até hoje o ex-bispo de Sobral, que o povo botou pra fora e foi parar na Paraiba, jamais deu qualquer declaração contra padres e bispos viados, homossexuais, exploradores de moças, pedófilos ou constrangedores de famíllias suas suas atitudes sexuais deletérias. E olhe que o Universo da Igreja anda meio bichado exatamente por causa disso e poucos, raros são os bispos que falam ou que, como ele, silenciam.

E eu não sabia o que era TPM

'TPM é aquela época do mês quando 'algumas mulheres' se comportam, por alguns dias, da maneira como 'grande parte dos homens' se comporta durante TODO o ano.'

Sobrecarga

Luiz Carlos Correia está assumindo o comando da Confitur, Agencia de Viagens da Mudanças COnfiança.
Luiz Carlos manda e.mail convidando o amigo para mostrar, num café vespertino, pacotes e vantagens de voar por lá.

Campanha no Senado quer ampliar licença maternidade para seis meses


A campanha “Licença maternidade de seis meses: Agora é a vez da empresa”, começa nesta terça (6). Organizada pelo Senado Federal, o objetivo é incentivar a adesão das empresas ao novo benefício às mulheres. O projeto, liderado pela senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) terá o suporte de um vídeo, a ser veiculado nas emissoras públicas; cartazes; folder com o passo a passo para adesão das empresas ao programa e carta de sensibilização do empresariado ressaltando a importância da medida para o bem-estar das crianças e das trabalhadoras.

Fotografia é história A ilha do baile


A Ilha Fiscal é muito mais conhecida por ter sido cenário de uma festa simbólica para a história do Brasil que pela beleza da arquitetura de estilo neo-gótico francês.
Como foi – A festa – o famoso Baile da Ilha Fiscal – reuniu mais de cinco mil convidados recebidos com iguarias vindas da Europa. Começou com a homenagem à tripulação de um encouraçado da marinha chilena e terminou com a orgia de lordes da corte. Foi considerada farra extravagante, um acinte. Aumentou o descontentamento popular que fervilhava nas ruas e nos quartéis do Exército contra o regime vigente. Seis dias após, caiu o Império e proclamou-se a República. Foi-se Dom Pedro II, veio o marechal Deodoro. A família real embarcou para o exílio na França no Cais Pharoux, hoje Praça XV. Foi de lá, abordo de um ferry-boat que vai para Niterói, que fiz essa foto no momento em que outra barca passava à sua frente e um jato se preparava para pousar no Aeroporto Santos Dummont.
Orlando Brito

Ultima parcial

47 pessoas tiveram morte violenta no final de semana (feriadão) passado.
Esses números são de ontem, final da noite.
Na Sexta Feira Santa foram 5 as execuções a tiros e facadas.

Manchetes desta segunda feira

- Globo: Tesouro pode arcar com novo aporte no BNDES

- Folha: Poder das facções pode inviabilizar voto de preso

- Estadão: Dilma reage a Serra e diz não temer embate ético com tucanos

- JB: Previ-Rio: Além de CPI, a intervenção

- Correio: Mais rigor no controle das cirurgias plásticas

- Valor: 'Efeito Petrobras' leva empresas a antecipar ofertas

- Estado de Minas: BH campeã em violência no trânsito

- Jornal do Commercio: Sport garante o 1º lugar

Editorial do Jornal O Estado

Cidadão entregue à sua propria sorte
Inseguro e sem ter a quem apelar, o cidadão comum passou a exercer o papel de Polícia, a bem de sua própria segurança. A desvantagem diante do bandido é enorme, mas não há outra saída. A julgar pelos últimos episódios, essa nova função vem dando certo, embora não seja a mais recomendável. Senão vejamos: na última quinta-feira, um assaltante foi morto a tiros de pistola, em frente a um posto de combustível, no cruzamento da Avenida 13 de Maio com a rua Senador Pompeu. Por que o cidadão tomou essa decisão? Por um motivo muito simples: não existe Polícia para protegê-lo. É triste, mas é a pura realidade. O morto havia acabado de roubar um carro de uma dona de salão de beleza localizado na rua José Bonifácio. O marido dela, acompanhado de um amigo saiu em perseguição ao bandido e, ao encontrá-lo, o executou. Nem a arma conduzida pelo assaltante foi capaz de amedrontar a vítima. Todos sabem que o caminho não é por aí, mas foi a única alternativa encontrada pela vítima para reaver o bem adquirido a muito custo. Assim como agiu o marido da esteticista, muitas outras vítimas de assaltos têm agido ultimamente em Fortaleza. E isso vem ocorrendo com frequência porque a Polícia perdeu a noção de proteger o cidadão. Hoje, o cidadão comum não tem mais coragem de sair às ruas, está refém de seu próprio medo. Mas como erradicar, ou mesmo reduzir essa sensação de insegurança? Uma pergunta, a resposta deve ser dada pelos responsáveis pela segurança pública do Estado.Todos sabem dos esforços desenvolvidos pelo governador Cid Gomes, aliás, foi uma promessa de campanha acabar com a insegurança que atormenta a todos os cearenses. Mas esses esforços não têm gerado resultados positivos. Seria um problema de gestão? Não precisa ir tão longo para saber que alguma coisa está errada. Neste feriado santificado, por exemplo, a Polícia conseguiu, só Deus sabe como, abortar uma fuga em massa na principal penitenciária do Estado, o IPPS. Alguém precisa dar um basta nisso, pois os bandidos estão dando as ordens em um Estado sem lei.

É tempo de comunhão: Cid Gomes e Luizianne Lins reúnem-se hoje


A quebra-de-braço entre o governador Cid Gomes (PSB) e a prefeita Luizianne Lins (PT), pode cessar ainda hoje durante encontro no Palácio da Cidade. Ainda que, não haja detalhes ou confirmação de que a construção do estaleiro vai estar na pauta, a expectativa é que durante a reunião as respectivas posições políticas entrem em consenso. Embora, tudo caminhe mesmo para a ideia de que não há possibilidade de acordo nesse assunto. O governador é a favor e a prefeita é contra.
No embate, que seguem divididos, a própria comunidade do Serviluz e a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Ceará (OAB-CE), além de empresários e ambientalistas, a expectativa de que Cid Gomes e Luizianne Lins encontrem soluções e definições para o impasse. Participam da reunião, parte do secretariado Estadual e Municipal, relacionados ao tema; como as secretarias de infraestrutura, do meio ambiente, de planejamento, de desenvolvimento econômico, das cidades e as procuradorias gerais.
Além do estaleiro no Titanzinho, informou a assessoria de imprensa da Prefeita, serão debatidos, quatro pontos: finanças, planejamento, cultura e segurança.

Mais embate
Outro assunto que pode entrar em pauta, é a questão das alianças políticas, uma vez que a prefeita já anunciou o interesse de tentar emplacar Waldemir Catanho (PT), como vice-governador na chapa de Cid Gomes (PSB). O caminho de Catanho para tentar se viabilizar como vice de Cid Gomes, no entanto, não será nada fácil. Primeiro, há uma questão conjuntural. O governador resiste a entregar ao PT duas vagas na chapa majoritária. O partido que diz ainda não ter definido a vaga de vice, ainda almeja ganhar uma das duas vagas que serão abertas no Senado. Para esse posto, o escolhido é José Pimentel. Caso tenha de optar por apenas uma das cadeiras, tudo indica que os petistas ficarão com a de senador.

Postagem de ontem que se repete

Falta de eficiencia

Deu no O Globo
Atrasos e extravios de correspondência minam a credibilidade dos Correios

(Por favor, leiam na reportagem de O Globo de hoje(ontem), a confirmação do que este blog tem dito há meses. Tanto no blog quanto na coluna de papel, temos falado da ineficiencia dos Correios, depois da atual desastrosa administração, comandada por um mineiro indicado pelo próprio Ministro Helio Costa)

RIO - Os Correios, cujo serviço já foi símbolo de eficiência, estão colocando sua credibilidade em risco. Depois de receber diversas reclamações de leitores, o GLOBO comprovou o problema fazendo um teste. De acordo com a reportagem de Cláudio Motta publicada na edição deste domingo, das 25 cartas enviadas há dez dias, na manhã de 25 de março, apenas nove (36%) foram entregues no prazo correto, no dia seguinte à postagem. As cartas foram entregues aos Correios em quatro pontos diferentes, inclusive a Agência Central, na Cidade Nova. E todos os destinatários ficam na Região Metropolitana.

Produção de lagosta cresce 45,3% no Ceará


Por Dháfine Mazza
da Redação

Após dez anos de queda expressiva na produção de lagosta, o estado do Ceará conseguiu, nós últimos três anos, praticamente dobrar a produção do crustáceo (lagostas desembarcadas no Estado), que passou de 2.186 toneladas em 2007 para 4.000 toneladas em 2009, um crescimento de 45,3%. Essa produção, contudo, já alcançou a marca de 7.863,4 toneladas em 1991, mas devido a problemas ambientais e à pesca predatória, principalmente, o número caiu drasticamente nos anos seguintes. De acordo com o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis do Ceará (Ibama), João Juvêncio, a retomada do crescimento na produção deve-se, sobretudo, à intensificação da fiscalização e à implementação, a partir de 2006, do Plano de Gestão para o Uso Sustentável de Lagostas, elaborado pelo Comitê Nacional de Gestão para o Uso Sustentável de Lagostas, sob a coordenação do Ibama e com a participação de outras instituições, produtores e sociedade em geral. “Aos poucos, estamos conseguindo ampliar a produção e a nossa expectativa é que, daqui a aproximadamente quatro anos, a gente consiga voltar ao patamar de 1991”, afirma.
Para isso, o superintendente destaca que é preciso reforçar ainda mais a fiscalização e manter o cumprimento das medidas de ordenamento da pesca previstas no Plano de Gestão, como: controle do esforço de pesca de acordo com a capacidade de renovação dos estoques de lagostas; permissão de pescarias apenas com o uso de armadilhas dos tipos covos ou manzuás e cangalhas, em substituição à rede caçoeira, de uso indiscriminado e ambientalmente impactante; a ampliação do período de defeso (paralisação da pesca) de reprodução, que agora é de dezembro a maio; e a determinação dos tamanhos mínimos de captura e comercialização de lagosta vermelha (13 cm de cauda) e lagosta cabo verde (11 cm de cauda).
“Atualmente, nós estamos com um esforço de pesca de 40 milhões de covos/ano (instrumento de pesca) e precisamos reduzir esse número em mais de 30% para alcançarmos a marca de 30 milhões de covos/ano a fim de mantermos a captura máxima sustentável”, explica o analista ambiental do Ibama, Ivan Mota, alertando que, apesar de a produção ter crescido, o esforço de pesca do Ceará precisa ser reduzido a fim de manter a atividade sustentável.

EXPORTAÇÃO
Mesmo com a forte queda na produção registrada desde 1991, o Ceará ainda é o maior produtor e exportador de lagosta do Brasil. O crustáceo, que já foi o principal produto da pauta de exportação do Ceará, caiu várias posições no ranking dos produtos mais exportados, mas ainda figura entre os dez primeiros e deve subir algumas posições nos próximos anos com o crescimento da produção. Em 2007, foram exportadas 759 toneladas de lagostas. No ano passado, esse número subiu para 1.504,5 toneladas, representando 71,8% do total exportado pelo Brasil. O principal mercado consumidor da lagosta cearense são os Estados Unidos, país que adquire cerca de 95% do total exportado pelo Estado.
Em 2009, as exportações de lagosta do Ceará injetaram US$ 36,6 milhões no Estado e foram responsáveis por 70,6% do valor arrecadado pelo País com a exportação do produto. Esse valor poderia ser ainda maior caso o preço do produto não estivesse tão baixo. “O preço do quilo da lagosta caiu de R$ 100,00 para R$ 35,00, sobretudo entre 2007 e 2009. Entre os principais motivos que contribuíram para essa redução, estão os problemas ambientais, a crise econômica mundial e a qualidade do produto, que muitas vezes não tem competitividade no mercado exterior”, explica João Juvêncio.

PERSPECTIVAS
O superintendente do Ibama ressalta que, apesar da melhora na produção de lagosta no Ceará, é preciso continuar com a adoção das medidas ordenadoras e com a fiscalização, além de trabalhar para a redução do esforço de pesca. Conforme dados do Ibama, o litoral brasileiro possui pouco mais de três mil barcos permissionados para a pesca da lagosta. Destes, cerca de 1.900 pescam no Ceará, o que representa 62% da frota pesqueira. “Não é porque a produção cresceu que a gente deve pensar que podemos reforçar nosso esforço de pesca. Pelo contrário, precisamos trabalhar para reduzir o nosso esforço de pesca e garantir que a atividade seja sustentável”, enfatiza João Juvêncio.

Para que o Ceará consiga aumentar ainda mais a produção de lagostas e acabar com a pesca predatória, o superintendente do Ibama afirma que o órgão reforçou a fiscalização e as punições para os pescadores que não atenderem às medidas ordenadoras. “Alguns problemas ainda persistem no Estado, como a pesca com o uso de compressor, marambaia e caçoeira e a falta de qualidade do produto para os padrões internacionais. Para resolver esses entraves, contamos com a parceria de órgãos como a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Militar Ambiental, dentre outros, que auxiliam na fiscalização e na conscientização dos pescadores. Com relação à qualidade, o Ministério da Pesca e Aquicultura está trabalhando para que passemos a exportar a lagosta viva para a Europa, pois, dessa forma, agregamos mais valor ao produto e podemos procurar outros mercados”, conta.

Feriado com 75 acidentes, 66 feridos e 39 mortes violentas


Dados parciais do feriado da Semana Santa revelaram 75 acidentes, 66 feridos e 39 mortes violentas em todo o Ceará. De acordo com a Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops), da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Rodoviária Estadual (PRE) das 34 mortes violentas registradas foram 12 vítimas de acidentes fatais, tanto nas estradas federais, estaduais e dentro das cidades.

Também foram registrados 20 homicídios, sendo 14 a bala, cinco a faca e um a pedrada, além de seis afogamentos e um achado de cadáver. A PRF registrou 47 acidentes com 37 feridos e quatro mortos. Já a PRE contabilizou 28 acidentes com 29 feridos e quatro mortos.
Entre as mortes violentas registradas está um duplo homicídio. No Sítio Faustino, em Caririaçu, Danilo Carvalho de Almeida e Francisco Alcimar Barbosa Silva foram mortos a bala. A Polícia ainda não identificou os assassinos e nem o motivo do crime. Na Capital, uma série de homicídios. Às 21:29 horas da sexta-feira, Rogaciano R.S. foi morto a faca por uma pessoa conhecida como Marissol, que está foragida. Minutos depois, às 21:39 horas, Daniel S.A. foi morto a bala na rua Monteiro Lobato, no bairro Jardim das Oliveiras.

Em Itarema, um adolescente de 14 anos que conduzia uma motocicleta morreu após chocar-se contra uma carreta sábado à tarde, na avenida João Batista, no Centro da cidade. Outras duas jovens, ambas de 15 anos ficaram feridas. Em Pedra Branca, Lusinete Pereira da Silva, 28, foi morta a pedradas. Ela estava acompanhada de um senhor momentos antes do crime, na rua Boa Esperança. O acusado do crime não foi encontrado.

O ciclista José Israel Luiz Valentim de 52 anos residente em Pacajus foi atropelado e morto na BR- 116 km 52 na cidade de Pacajus-CE. Segundo informações de populares o ciclista pedalava sua bicicleta em cima da pista de rolamento quando o mesmo foi colhido por um caminhão Mercedes Benz placas HUV- 8342 com inscrição de Cascavel. Os mesmos informaram que o condutor do caminhão tentou evitar o acidente de todas as formas.
Após o acidente o caminhoneiro tentou socorrer o ciclista chamando uma ambulância do SAMU, mais quando chegou ao local do acidente o ciclista já estava morto. O condutor do veículo identificado como Pedro Roberto Dantas, 37 anos, natural de Maracanaú e residente em Cascavel apresentou-se espontaneamente à delegacia de Polícia de Pacajus, onde foi ouvido e em seguida liberado.

Atraso de correspondência pode causar "dor de cabeça"


Cartas com falhas no endereço e erros no CEP podem acarretar demora na entrega das faturas


Atire a primeira pedra quem nunca pagou uma conta atrasada porque a correspondência não chegou na data prevista. Isso pode ser uma dor de cabeça. E quando acontece, a pessoa pode ter a certeza que terá de enfrentar filas e perder tempo nos bancos para efetuar um pagamento que poderia ser feito nas farmácias ou mesmo pela internet. Sem falar daquela ponta de insegurança que sentimos quando precisamos enviar encomendas de valor para outros estados do Brasil, com receio do produto ser extraviado ou perdido. A mudança de nomes das ruas e bairros, e a existência de dois Ceps (Código de Endereçamento Postal) diferentes fazem com que, na maioria das vezes, as cartas e faturas demorem a chegar nas residências.
A dona de casa Wilma Rodrigues disse que já pagou contas com atraso devido à falta de pontualidade na entrega da correspondência. Segundo ela, o atraso fez com que tivesse que abdicar da comodidade de efetuar o pagamento pela internet, forçando-a a dirigir-se à agência bancária, tendo que enfrentar uma fila “gigantesca”. “O problema não é apenas este. A questão é que por causa do atraso tive que pagar multa na fatura seguinte”, salientou.
Wilma explicou que até entende o fato das greves dos funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ( ECT) originar atrasos de correspondências, porém, ressaltou que as pessoas não podem ser prejudicadas pela não entrega das cartas. A dona de casa revelou ainda que descobriu, há poucas semanas, que o Cep da sua rua foi mudado. Ela explicou que apenas atentou para a modificação depois que a atendente de uma loja de departamentos não conseguiu localizar o seu endereço no sistema de informática do estabelecimento.

“Apesar de utilizar pouco os serviços dos Correios, tenho confiança na credibilidade da instituição. Só acho que deveríamos ser informados sobre qualquer mudança, principalmente no que diz respeito à troca do nosso endereço. Meu marido também já passou por dificuldades quando deixou de receber, na data esperada, correspondências referentes à empresa que ele trabalhava em São Paulo”, pontuou.

O estudante de Direito, Tiago Guedes, também já passou por situação semelhante. Ele revelou que no ano passado, quase foi prejudicado em uma prova da faculdade porque o livro que encomendou, via internet, demorou a chegar. Ele esclareceu que o atraso foi devido à um erro na digitação do CEP. “Sei que a falha não foi totalmente dos Correios, mas não entendo porque demorou tanto para a encomenda chegar só porque um número do CEP estava errado. Será que eles [os Correios] não poderiam ter entregado no prazo apenas com o nome da rua e do bairro? Não imaginava que a numeração do Cep fosse tão essencial assim”, questionou.

SERVIÇO DE PRIMEIRA
Apesar dos atrasados, os Correios ainda podem contar com uma significante carga de credibilidade. Quem garante é o coordenador de atividades externas dos Correios, José Uirton Campelo, ressaltando que o órgão federal é um dos mais conceituados e confiáveis do País. Segundo ele, na maioria das vezes, a culpa pela demora não é da instituição, e sim, por qualquer erro que venha a constar no endereço do destinatário. De acordo com ele, é imprescindível que as correspondências contenham o endereço correto, inclusive o CEP, para que não haja qualquer problema na entrega das cartas. O coordenador explicou também que a existência de dois códigos para o mesmo endereço é impossível, e a mudança dos dígitos podem ocorrer devido ao crescimento e surgimento de novas áreas na cidade. Quanto ao não pagamento das contas devido à demora do envio das correspondências, Uirton explicou que o cidadão tem vários meios de conseguir uma nova fatura. “Não justifica a pessoa deixar de fazer um pagamento porque o documento não chegou. Algumas vezes acontece do endereço do destinatário não estar correto ou completo. Isso pode acarretar em atraso. Mas se a pessoa percebe que a conta não vai chegar no dia, ela pode procurar a empresa credora e solicitar uma segunda via da fatura”, ressaltou.
Por outro lado, o coordenador informou que mudanças nos nomes de ruas e de bairros não são de responsabilidade dos Correios. Segundo Uirton, isso é feito pela prefeitura da cidade, os Correios apenas incorporam o novo nome. “Quando ocorre, as pessoas demoram para utilizar o novo nome. A prefeitura muda, mas nós não. É preciso ficar atento a qualquer mudança de endereço”, salientou.

Uirton revelou ainda que existe um projeto para a padronização da codificação dos Ceps. Ele explicou que alguns bairros da periferia de Fortaleza estão sofrendo mudanças do código para que os bairros sejam identificados através dos primeiros cinco dígitos do endereçamento postal. Os últimos três números seriam para identificar cada rua.

“Esta ação está sendo feita para facilitar o trabalho dos Correios. Porém, é uma coisa difícil de ser feita a curto prazo em todos os bairros de Fortaleza porque poderia prejudicar muitos estabelecimento comerciais podendo demorar para incorporar o novo código. É um trabalho que deve ser feito com planejamento e cuidado”, ressaltou.

Do Jornal O Estado

O Diabo, penso eu, são os atrasos do Correios por absoluta incompetencia da atual direção da Casa, conforme postagem de O Globo no final de semana,

José Arnon Bezerra ironiza prefeito de Juazeiro do Norte


“O prefeito de Juazeiro do Norte, Manoel Santana, é que nem o automóvel Santana de tão ruim deixou de ser fabricado pela Volkswagem”. A comparação é do deputado federal José Arnon Bezerra, presidente estadual do PTB, observando que o petista teve uma votação de quase 70% e não está correspondendo a expectativa da população de jeito nenhum.Segundo o deputado, a administração petista em Juazeiro do Norte está desgostando toda a população, porque ela é falha em todas as áreas, principalmente em saúde, educação e infraestrutura. Diz ainda que ele está completamente perdido, porque está realizando uma troca quase constante de secretários, o que prejudica a prática administrativa. O parlamentar reconhece que Juazeiro está crescendo, mas, devido a iniciativa privada que toma todas as providências para traçar o seu próprio caminho. “Juazeiro só não está no zero crescimento, porque tem empresários competentes que multiplicam os seus negócios e isso, sem qualquer dúvida, é mais renda para o município e para a própria população”, reconhece.

Unanimidade contra
O deputado observa que em Juazeiro há erros do passado, mas que Manoel Santana não os soube contornar para fazer uma administração que fosse considerada pelo menos mediana, para que a população não ficasse tão frustrada. “Eu não tenho conhecimento de que nenhum segmento da população de Juazeiro esteja satisfeito com a administração Manoel Santana”, assegura.

Arnon alerta que a sujeira em Juazeiro está alta, e incomodando tanto a população como os visitantes, principalmente turistas, da cidade. Para o deputado, o que falta a Manoel Santana é competência administrativa e também um pouco de disposição para fazer os acertos necessários para a cidade voltar a crescer de acordo com o que precisa a população.

Primeira página do Jornal O Estado


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Coluna do blog


Kantianas observações ou a Crítica da Razão Pura
Ao mesmo tempo em que você como jornalista é obrigado a conviver com eles, na medida do possível, deve manter distância deles. Do contrário acaba servindo mais a eles do que ao distinto público. Não é uma tarefa fácil. Não há uma receita segura para isso. Você aprende - ou imagina que aprende - com a idade. Daí continuar atual o que o escritor Nelson Rodrigues disse uma vez a estudantes de jornalismo da PUC do Rio.- Que conselho o senhor daria a jovens jornalistas? - perguntou um deles. - Envelheçam - respondeu Nelson. As reflexões de um velho observador da cena, nos envia para o universo político, onde a figura milita. E serve pra muita coisa mais. Por exemplo, se você está lendo isso agora, é porque escapou do longo final de semana, cheio de crucificações e calvários. Na verdade, esse comentário não quer levar a nada, a não ser lembrar ao leitorado que se por acaso alguém ouvir o trovão, é porque não morreu do raio.

“Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor e esperando você de braços abertos, abençoando sua vida!”
Há, entretanto, os que preferem fazer inimigos.

Licença maternidade
O presidente do Senado, José Sarney, a senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) e o presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Dioclécio Campos Júnior, lançam, amanhã, às 11 horas, na Sala de Audiências da Presidência do Senado, uma campanha para estimular a adesão das empresas à licença-maternidade de seis meses.

Tasso falou...
O palanque do Serra no Ceará sou eu! O cara além de tudo ainda é pretensioso. Mas, pretensão e água benta...cê sabe.Tá falado. Pode ser outro Lu-Lu.

• Cai cai balão.
Tem troca troca previsto para esses dias na Companhia Docas do Ceará. Sairiam pessoas que não são fiéis ao comando superior. Nem Cid salva, dizem.

• Pressão por trabalho.
Os concursados aos cargos de Oficial de Justiça, Analistas e Técnicos vão realizar uma manifestação pública em frente à sede do TJ e Governo para cobrar o cumprimento de ordens do CNJ.

• Fúria comunista.
O vereador Cláudio Diógenes, do PCdoB de Aquiraz, talvez não tenha vivido os tempos brabos da ditadura, quando comunista era tratado no sopapo.

• Comunista em fúria.
Se tivesse vivido, não teria tratado o líder comunitário Ronaldo Adriano Mendes da Costa com a mesma fúria.

• Vai ter troco.
Incomodado com uma pergunta de Ronaldo, dentro da Câmara Municipal, Cláudio Diógenes plantou-lhe um murro na cara. A agressão já virou caso de Polícia e vai acabar em processo, promete a vítima do furioso.
• Roubo na rodoviária.
Na rodoviária João Tomé tem um estacionamento que dá cinco minutos de tolerância, tempo de achar uma vaga.

• Quarto maior que cinco.
Por quatro minutos, porém, o usuário foi obrigado a pagar os R$2,30 que lhe foram cobrados. Os documentos estão em poder da coluna.

• Única surpresa.
Só a saída de Balmann do governo pra ser candidato a deputado federal causou alguma surpresa no eleitorado. Na verdade, no eleitorado até que nem, mas no meio.

• Mártires.
Dia 22, um após as lembranças de Tiradentes, morto por um regime de canalhas no Império, será a vez de pagarmos nosso martírio. A energia elétrica vai subir. E brá.

• Bom senso.
Cid Gomes teve o bom senso de botar na Secretaria da Saúde, no lugar João Ananias, Arruda Bastos que já é da Casa. Não quis nem ouvir as encrencas do sub de Ananias que ficou de fora.

• Propaganda antecipada.
O Ministério Público Eleitoral encaminhou representação ao Tribunal Regional Eleitoral, citando o deputado federal Eunício Lopes de Oliveira, a prefeita de Lavras da Mangabeira, Edenilda Lopes de Oliveira Sousa e o presidente do PMDB Jovem, filho da prefeita, Danniel Oliveira.

Tudo por uma foto
No documento, há como solicitação a condenação dos citados a uma multa eleitoral que não deve ser inferior ao montante de R$ 7.000,00, valor retirado dos cofres públicos para pagamento de peça publicitária veiculada em jornal impresso, no dia 8 de março de 2010.

Bom dia

Passarinho que come pedra sabe o fiofó que tem.

PR vai declarar apoio oficial a Dilma Rousseff

Anúncio ocorrerá amanhã, durante posse do novo presidente da sigla, Alfredo Nascimento
Da Agência Brasil

O PR (Partido da República) vai declarar nesta segunda-feira (05) apoio oficial à candidatura da ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. O apoio será anunciado durante solenidade de posse do novo presidente da legenda, o ex-ministro dos Transportes senador Alfredo Nascimento (AM). O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), confirmou a presença da ex-ministra.
O senador assume o comando do partido em substituição a Sérgio Tamer, em evento no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, às 15h. A escolha de Nascimento foi feita pela Executiva Nacional do PR. Caberá a ele comandar a Convenção Nacional no mês de junho, que irá aprovar a coligação da legenda com o PT para a eleição presidencial deste ano.

Saia justa para o PR do Ceará que andava enlouquecido pra ser o palanque do Serra por estas bandas.

Segundo o deputado Luciano Castro (PR-RR), ex-líder do partido, o apoio a Dilma foi decidido em reuniões da cúpula partidária com a direção do PT e com a participação da ex-ministra chefe da Casa Civil. Castro informou que na solenidade de amanhã estarão presentes governadores, senadores, deputados, prefeitos e lideranças do PR, além de parlamentares e dirigentes do PT.

Peruana afirma estar grávida de boto cor-de-rosa


Reyna Yumbato Huamán, 28 anos, já esteve grávida outras vezes e tudo correu bem. Mas agora parece que algo está errado.
Ela reclama de dores intensas e não consegue dormir sem sonhar com o boto cor-de-rosa.

A peruana tem certeza que o enigmático animal é o pai de seu filho.

De acordo com a lenda amazônica, o boto, que vive nos rios da região, se transforma em um belo rapaz de noite e seduz as garotas. Ele as engravida antes de retornar ao rio.

Uma ginecologista do hospital de Loreto disse que a mulher foi tratada e passa bem, mas não engoliu esse papo de gravidez do boto.


Penso eu - Em Sobral isso tem outro nome.

STDS apresenta amanhã orçamento para ações contra trabalho infantil

Dados serão expostos em reunião do Feeti-CE, na sede da Aprece, às 14 horas

De quanto a Secretaria Estadual de Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS) dispõe no orçamento de 2010 para aplicar em ações de erradicação do trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente? Quais projetos, neste sentido, serão contemplados com recursos do Estado? Como se deu a execução orçamentária na área no ano de 2009? Estas e outras questões serão respondidas amanhã, 5/4, a partir das 14 horas, pelo coordenador de Planejamento da STDS, Sebastião Araújo, durante reunião do Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti), na sede da Associação dos Prefeitos e Municípios do Ceará (Aprece), na Av. Oliveira Paiva, 2621, Cidade dos Funcionários, em Fortaleza.
Segundo o procurador do Trabalho Antonio de Oliveira Lima, integrante da coordenação colegiada do Feeti, é importante que a sociedade em geral e, em particular, os representantes das entidades que integram o Fórum ou atuam na defesa dos direitos das crianças e adolescentes conheçam a disponibilidade orçamentária do Estado para os programas que visem à erradicação do trabalho infantil. “Inclusive para que se possa fazer um devido acompanhamento da execução deste orçamento”, destaca.
Antonio de Oliveira Lima acrescenta ser importante que a comunidade cearense tenha conhecimento do nível de prioridade dado pelo Estado à questão, tendo em vista que o Ceará ainda ostenta uma vergonhosa posição no ranking da exploração da força de trabalho de crianças e adolescentes. Conforme os dados da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgados em setembro de 2009 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), referentes ao ano de 2008, o Estado mantinha 294 mil crianças e adolescentes (de 5 a 17 anos) em situação de trabalho, o que deixa o Ceará em 3º lugar no ranking nacional, proporcionalmente à população existente nesta faixa etária.
“Os números indicam claramente que, apesar de termos evoluído no combate à exploração do trabalho de crianças e adolescentes, tanto em termos nacionais quanto estaduais, ainda há muito a ser feito. É um problema que desafia fortemente a todas as pessoas e instituições de boa vontade e responsabilidade social”, observa o procurador. Ele lembra que, em 2006, o País tinha 5,1 milhões de crianças e adolescentes em situação de trabalho, dos quais 330 mil estavam no Ceará, números que foram reduzidos para 4,8 milhões em 2007, no Brasil, e 296 mil no Ceará, e para 4,5 milhões em 2008, no País, e 294 mil no Estado.

SERVIÇO:
Apresentação de dados sobre o orçamento do Estado para ações de erradicação do trabalho infantil no Ceará, pelo coordenador de Planejamento da STDS, Sebastião Araújo, durante reunião ordinária do Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE). Amanhã, 5/4, às 14 horas, na sede da Aprece (Av. Oliveira Paiva, 2621 – Cidade dos Funcionários – Fortaleza-CE)

Polemica depois da Globo

A Rede Globo de Televisão publicou dias passados, uma reportagem sobre a violencia em Fortaleza. Doeu em uns, agradou a uma grande maioria e levantou uma polemica na qual não entro porque tenho pensamento firmado de que tudo que agride a sociedade deva ser publicado. As incompetencias, os interesses contrariados, até mesmo a espetacularização do crime ( o que não ocorre neste caso esoecpifico ) acho que tem que ir pra rua para que as pessoas possam ter uma opinião a partir do momento em que saibam o que está acontecendo. Quer ver uma coisa, pergunte onde está a gloriosa Policia Militar do Ceará, de tantos serviços prestados, escondida sob um programa chamado Ronda do Quarteirão, formado por gente nova, é verdade, mas sem a estrutura dos velhos majores e coronéis da PM. Publico, numa ordem inversa, os comentários e artigos, onde tambem está o que publiquei mais cedo, escrito pelo nosso Giacomo Mastroiani, até este comentário, do comentário, do comentário que ce vai ler nesta postagem.
Todos, contem comigo para a publicação de suas opiniões, mas saibam que sou literalmente a favor de que se publique tudo. Quando a fazer espetáculo com a desgraça alheia é coisa de linha de ação ou de conduta de veículos e editores. Sobre isso a cidadania opinará.


Amigo Fabio,

Parabéns pela competência, lucidez e responsabilidade de sua manifestação em seu primoroso texto. Pensamos iguais. Como profissionais sérios, do jornalismo, da informação, não podemos jamais nos calar, mesmo que seja contra nossos interesses pessoais, que não é nosso caso, diante desta violenta barbaridade da insegurança que está corroendo os brasileiros e no caso particular, Fortaleza. É violência sim. É imcompetencias dos dirigente, é sim ! É por esse tipo de atitude, que você é respeitado como profissional e cidadão, dentro e fora da Globo.
O meu abraço, minha admiração e meu respeito.
Ayrton Rocha

Em 4 de abril de 2010 14:40, Fabio Neiva Ibiapina escreveu:


Caro Augusto,

Eu, particularmente, não consigo separar o cidadão do jornalista. E como cidadão o que tenho visto é uma situação de caos na segurança do país. Já tive, inclusive, duas vezes com arma na cabeça. O que está ao meu alcance, no papel de jornalista, é tentar interferir na agenda do local onde trabalho, propondo pautas, discutindo abordagens, apresentando alternativas.

Assim como o senhor, eu também transito em todos os pontos do Rio de Janeiro e acompanho de perto as contradições da cidade maravilhosa. Ao ver situações absurdas, como as que foram mostradas na matéria do Jornal da Globo, vou levar para a pauta. O nosso intuito não é desmoralizar as cidades que amamos, ao contrário, tentamos criar uma agenda setting, já que muitas vezes as autoridades só agem quando o assunto vem a tona na mídia. Divulgar os fatos é nossa arma.

No Rio de Janeiro, por exemplo, não acho que exista espetacularização da notícia. Acho que há uma espetacularização do crime organizado, que fecha lojas, queima ônibus, mata jornalistas com espadas de samurai, como ocorreu com Tim Lopes, aterroriza a vida dos moradores, continua promovendo arrastões nos túneis, desfila com armas de uso exclusivo do exercito em plena luz do dia e até mesmo derruba helicópteros da polícia, algo inédito no mundo. Diante de uma situação catastrófica, de um estado que está, sim, em decadência, não podemos e não vamos nos calar. Não podemos e não vamos nos omitir.
Não iremos tampar o Sol com a peneira. É dolorido pra todos, incomoda, mas é fato. É real e está chegando aos nossos quintais. A hora de agir é agora.

Um abraço,

Fábio Ibiapina



Em 04/04/2010, às 08:43, augusto benevides escreveu:

A Rede Globo é só um exemplo citado de espetacularização da notícia e principalmente da violência.Ninguém concorda com essa onda de violência
espalhada por aí e nem questiona o padrão Globo de qualidade.Mas é preciso ter cuidado na forma da divulgação.É só uma opinião deste humilde cearense que ama o Rio de Janeiro e o Ceará.
Aqui no Ceará tem gente que se elege deputado ganhando popularidade entrevistando(ridicularizando) bandidos presos e fazendo espetacularização de notícias policiais.Tem três ou quatro eleitos assim.
Lí esse artigo e achei interessante.
Vamos compartilhar.
Aleluia!!!
Um abraço a todos
Guto Benevides
Violência: a mídia faz o retrato


Alfredo Boneff e Jamile Chequer


Entre mortos(as) e feridos(as), jornalistas e leitores(as), espectadores(as) e artistas, salvaram-se poucos(as). Em tempos de espetacularização desmedida da notícia, quando investigação e aprofundamento encontram pouco espaço, a relação entre mídia e violência parece ter chegado a um impasse. Diretrizes de mercado muitas vezes se sobrepõem à ética quando se trata de vender jornais, alavancar audiência ou multiplicar bilheterias nos cinemas. Das apelações recorrentes em domingos nem tão legais à descontextualização e mesmo criminalização de movimentos populares, é hora dos meios de comunicação repensarem seu papel nesta abordagem. As opiniões de teóricos(as) da Comunicação, jornalistas, antropólogos(as), sociólogos(as) e jovens que vivenciam a violência em suas comunidades sinalizam necessidade urgente de maior reflexão sobre a atuação da imprensa na cobertura de fatos violentos e da própria sociedade na recepção de produtos pautados pelo sensacionalismo e/ou preconceito.

Boas histórias, personagens espetaculares. Esta relação tem sido recorrente nas matérias sobre violência que ocupam as páginas de jornais e revistas e o tempo dos noticiários televisivos. A superficialidade das abordagens pode levar à perigosa crença de que práticas violentas resumem-se às ações de figuras como o Maníaco do Parque ou Fernandinho Beira-Mar.

Violência, segundo o dicionário Houaiss, é "ação ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral (contra alguém)". Entre outras especificidades, o dicionário também define violência como "cerceamento da justiça e do direito, coação, opressão, tirania". Talvez a mídia venha interpretando apenas parcialmente o significado da palavra, com forte tendência a privilegiar a definição inicial. Violência é fenômeno mais amplo e estrutural. Não pode ser simplificado pelos relatos de ações isoladas de algumas figuras destacadas.

Estudo de 2001 do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e Tratamento do Delinqüente (Ilanud) sobre o tratamento dado à violência pela televisão menciona as chamadas "ondas de crime". Trata-se da ênfase dada a determinadas modalidades criminosas, provocando a impressão de um surto de tais práticas. No período de 2 a 8 de agosto de 1998, as emissoras de TV brasileiras deram ampla cobertura ao caso de Francisco de Assis Pereira, que ficou conhecido como o Maníaco do Parque. Posteriormente, ele foi condenado pelo estupro e assassinato deuma mulher. Pereira teria tentado violentar e matar outras nove, atraindo-as ao Parque Estadual, na Zona Sul de São Paulo. A veiculação massiva de notícias a respeito do episódio não encontra correspondente nas estatísticas de crimes oficiais do estado de São Paulo. A pesquisa do Ilanud revela que os furtos corresponderam a 34,4% do total de ocorrências no terceiro trimestre de 1998. Comparativamente ao mesmo trimestre do ano anterior, os estupros diminuíram 1,8%. Não se trata de ignorar um caso que impactou pela brutalidade, mas simplesmente de contextualizá-lo, não incidindo na tentação fácil do espetáculo.

Bin Ladens e paladinos da ética

Sociológo e integrante do Laboratório de Análise de Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Ignácio Cano critica a simplificação que costuma pautar determinados procedimentos dos meios de comunicação. "Na imprensa às vezes parece que existem quatro ou cinco Bin Ladens, que seriam responsáveis pelo mal na sociedade", avalia.

Para o professor-titular do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Muniz Sodré, a violência é propícia à espetacularização. "A mídia mostra o ato de violência porque tem princípio, meio e fim, pode ser dramatizado. A dramatização da violência é um dos principais recursos da mídia para atrair a atenção do público", aponta. Bom exemplo foi a grotesca simulação dos crimes de Francisco de Assis Pereira no programa "Domingo Legal", do apresentador Gugu Liberato.

No último dia 7 de setembro, Gugu atingiria um lamentável marco da falta de ética ao exibir na atração do SBT uma falsa reportagem com atores fazendo o papel de integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Os bandidos, entre outras declarações contundentes, faziam ameaças a apresentadores como José Luiz Datena e Marcelo Rezende, ambos contratados de emissoras concorrentes.

A entrevista forjada resultou em suspensão do programa no domingo seguinte, em ação do Ministério Público. Até o fechamento desta edição, advogados do apresentador do SBT tentavam impedir que ele fosse indiciado pelo artigo 16 da Lei de Imprensa, que pune a divulgação de notícias falsas ou de fatos deturpados.
Além da discussão sobre o que teria sido uma censura do Ministério Público, chama a atenção a grita generalizada dos auto-investidos paladinos da ética jornalística, José Luiz Datena e Marcelo Rezende. Como se suas atrações não veiculassem, em doses generosas, práticas nos moldes de uma imprensa sensacionalista que amplificou seu alcance por meio da mídia eletrônica.

O jornalista e crítico de cinema Nelson Hoineff interpreta a ação do MP como censura, considerando-a injustificável. Mas faz a ressalva: "Entre forjar uma entrevista com o PCC e realizá-la de fato, elevando os bandidos à categoria de heróis, é difícil dizer o que é pior".

A mesma pesquisa do Ilanud contabilizou 1.211 cenas de crimes nas sete emissoras de canal aberto no Brasil. Destas, 714 (59%) eram de assasinatos, homicídios e latrocínios, quando tais crimes corresponderam a 1,7% das ocorrências no primeiro trimestre em São Paulo no mesmo ano.

A superficialidade no tramento da violência pela imprensa – notadamente a televisiva – preocupa também profissionais nas redações. Para João Marcelo Erthal, editor de Cidade do Jornal do Brasil, é necessário rever a ênfase no aspecto meramente factual das notícias. "Os jornais não são analíticos. Tratamos a questão da segurança pela quantidade de armas compradas ou de policiais em cada área. Mas raramente com matérias que abordem, por exemplo, a questão urbana, que está diretamente ligada à violência."

No entanto, Erthal chama a atenção para o fator mercadológico que, muitas vezes, norteia as decisões editoriais. "O jornal dos meus sonhos daria pesos iguais ou proporcionais aos fatos. Mas temos que levar em consideração que os jornais são voltados a um determinado público e que, invariavelmente, o leitor do JB vai querer uma edição mais dedicada a quem é baleado na Praça Nossa Senhora da Paz (Zona Sul carioca) do que um grupo assassinado na Baixada Fluminense", compara.

Muniz Sodré analisa de forma precisa a relação entre veículos e leitores(as). "Existe uma espécie de pacto implícito de comunicação entre o jornal e seu público. Conhecer esse público implica dizer que ele não quer análises longas. Mas, com o passar do tempo, esse pacto se torna viciado. Fica engessado", reflete o professor.

Os critérios de mercado aludidos pelo editor do JB nem sempre traduzem as estatísticas da violência. Dados registrados pela Polícia Civil mostram que os homicídios por 100 mil habitantes, somadas todas as regiões da capital, chegaram a 45,2 em 2002. Na Baixada Fluminense, tais números alcançaram 56,9 no mesmo período.

A controversa equação geografia/violência do noticiário pode ganhar contornos preconceituosos para quem vive de perto o problema. Francisco Marcelo da Cruz, 26 anos, morador do Complexo da Maré (conjunto de favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro), tem opinião contundente sobre o tema. "A imprensa tem esse problema, está sempre atrás do sensacional. Morrer pobre é normal. Por que vão botar no jornal? Pobre morre todo dia. Pobre e preto e favelado, então, é mais normal ainda", afirma. Francisco ministra oficinas de hip hop na Maré, uma das atividades promovidas pela ONG Ação Comunitária no local.

A antropóloga Alba Zaluar ressalta o descaso do poder público em relação às comunidades pobres como um fator a ser levado em consideração na abordagem da imprensa. "Essas favelas já estão despoliciadas. Quando a polícia chega, vai invadindo e atirando. Por causa disso, essas mortes são muito mais comuns. A mídia colabora no sentido de que, muitas vezes, não fica indignada com o que está ocorrendo. A não ser quando é o Tim Lopes. Quantas pessoas morreram na mesma situação? Muitas."

Ignácio Cano percebe na atuação dos meios de comunicação reflexos de preconceitos vigentes na sociedade. "A mídia exerce um filtro sobre a realidade que não é muito diferente do que faz a própria sociedade. Esta é racista, classista, desigual e dá muito mais atenção aos fatos que acontecem no Leblon (Zona Sul carioca) do que os que acontecem em Bonsucesso (Zona Norte). Isso não é a mídia que faz. Ela está refletindo tendências sociais mais profundas", avalia.

Rio

A forma como a imprensa atua na formação de um certo imaginário sobre a violência também faz parte dos tópicos abordados por quem lida com o assunto. Um possível superdimensionamento das incidências violentas ocorridas no Rio é observado com reservas pela antropóloga. "A cidade ficou associada injustamente à violência. Está longe de ser a mais violenta do Brasil", constata.

Estatísticas baseadas em dados das secretarias estaduais de Segurança Pública em 2001, das 25 capitais brasileiras, mais o Distrito Federal, mostram que as cidades com maior número de homícidios por 100 mil habitantes foram Vitória-ES, com 63,2, Porto Velho-RO, com 58,7, Recife-PE, com 49,6 e São Paulo, com 49,3. O Rio de Janeiro surge em quinto, com 35,6.

Na opinião de Muniz Sodré, a violência na cidade é problema antigo, não havendo exagero no teor do noticiário. "Suspeito que a violência possa até ser maior. Na verdade, o Rio sempre foi uma cidade muito violenta. Basta ler a crônica policial do século 19. O Centro era tão ou mais perigoso do que agora", reflete. O teórico diagnostica, no entanto, profundas distinções na natureza desta violência. Tal diferença, de acordo com ele, é deflagrada por um fator: a droga. "Ela corrói os códigos comunitários. E a sociedade é conivente, pois não se trata apenas de bandidos exercendo a violência. A sociedade também se fez bandida.

Pessoalmente não acredito em crime organizado aqui no Rio, à maneira da máfia. Acredito em bandos fortemente armados e bastante enlouquecidos. Acho que chegamos num momento em que a própria idéia de violência foi ultrapassada por uma idéia de crueldade. É uma outra instância", reflete.


Alberto Dines, editor do site Observatório da Imprensa, discorda de um suposto desequilíbrio no tratamento dado ao Rio pelos veículos de comunicação. Ainda assim, ele defende maior aprofundamento em determinados assuntos. "Moro em São Paulo e acredito que os jornais fazem uma cobertura na medida. No Rio, O Globo tem feito um trabalho exemplar ao mostrar a incompetência do governo estadual na cobertura do caso do secretário de Esportes [Dines refere-se ao suposto envolvimento do deputado estadual e secretário Francisco de Carvalho, o Chiquinho da Mangueira, com traficantes]. Não basta mostrar a violência, mas mostrar quem é cúmplice dela. Nesse caso, O Dia e o Jornal do Brasil enfiaram o rabo entre as pernas", afirma.

Armadilhas da ficção

A violência por vezes espetacularizada de obras recentes do cinema nacional, como Cidade de Deus e Carandiru, é comentada sob diferentes prismas. Ignácio Cano analisa os filmes de Fernando Meirelles e Hector Babenco de forma positiva. "Carandiru não é ficção, é um documentário. Realmente é um relato do que aconteceu. Acho positivo porque a sociedade brasileira vive às vezes de costas para a realidade mais trágica do país. No caso de Cidade de Deus, pessoas da comunidade ficaram preocupadas com o estigma. Mas acho que a arte brasileira começa a se preocupar com o problema social e isso é um ganho", diz.

"As armadilhas da ficção são muitas, principalmente quando há uma preocupação estética muito grande em apresentar as ações violentas. Quando se apresenta a história descontextualizada, fica pior. E, quando não se entende o contexto histórico e as relações sociais, pior ainda", opina Alba Zaluar a respeito de Cidade de Deus.


Alberto Dines coloca a questão como uma tendência mercadológica. "O cinema brasileiro capitulou à sedução. O mercado internacional quer ver a violência brasileira. Existe uma demanda do mercado internacional pelo Brasil como produtor de filmes violentos. Vi os filmes e, pessoalmente, não tenho nada contra, embora perceba alguns maneirismos", avalia.

Crítico e analista do mercado audiovisual, Nelson Hoineff critica tanto a concepção como a realização dos dois filmes. "O primeiro tende a glamorizar a bandidagem e adota uma estética de publicidade, a meu ver incompatível com a gravidade do tema tratado. O segundo, apesar de dirigido por um artista notável como Hector Babenco, compartimenta as ações e aprisiona seus personagens numa estrutura na qual não podem se mover."


Em junho de 1998, a revista Veja estampava em sua capa – em enorme close – foto do coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), João Pedro Stédile. A imagem ganhou tratamento especial, num sugestivo vermelho que emprestava à normalmente sisuda expressão do líder do MST um caráter demoníaco. A chamada para a matéria dava pouca margem a dúvidas: "A esquerda com raiva". Mais recente, a edição de maio de 2000 também era veemente a respeito do movimento: "A tática da baderna – MST usa pretexto da reforma agrária para pregar revolução socialista".

Em 28 de julho de 2003, a revista Época, na seção online que reúne as melhores capas, apresentava texto também incisivo: "Uma bala no peito. Invasões de sem-teto e sem-terra, declarações incendiárias, greves e protestos contra as reformas agravam a tensão social em todo o país. Em meio à confusão, o repórter fotográfico Luís Antônio da Costa, a serviço de Época, é assassinado diante de um acampamento no ABC paulista. Leia sobre o crime, a vida de La Costa e a situação do país". Apenas por esse texto, o desavisado leitor não é informado de que o jornalista foi morto por assaltantes em fuga, que se misturaram à multidão no acampamento.

Os exemplos mencionados remetem a outro tema espinhoso para a mídia: a abordagem dos fatos relacionados aos movimentos sociais. Essas e outras matérias – nos mais diversos veículos – denotam teor por vezes superficial e maniqueísta, com títulos internos como "Sem terra e sem lei", além da montagem de Stédile caracterizado como James Bond, numa comparação com o agente secreto britânico que tem "licença para matar". Posteriormente, a Editora Abril, de Veja, foi condenada a pagar 200 salários mínimos por danos morais ao líder do MST.

Ignácio Cano aponta uma tendência a práticas estigmatizantes por parte da imprensa no que diz respeito, especificamente, ao MST. "Em geral, não há uma criminalização dos movimentos sociais. Mas, neste caso, alguns setores sociais agem realmente de forma implacável. As elites brasileiras têm muito medo de que a exclusão social se traduza em algum tipo de movimento político", analisa.


Dines compartilha das críticas às ações mais truculentas. "Existe uma relativização política. Não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Três dias depois do 11 de setembro já diziam: "Morreram 3 mil, mas...". Este "mas" é extremamente perigoso, abre um precedente. Temos que nos habituar com a idéia de que vivemos numa democracia, há formas efetivas de se protestar sem violência", acredita.

Para Sodré, as práticas da imprensa deveriam ser repensadas em relação aos movimentos sociais. Mas ele não deixa de criticar o acirramento da violência por parte de determinados setores. "O MST é o movimento social mais importante do Brasil nos últimos 30 anos, mas é preciso não romantizar. Muitas vezes as atitudes e condutas podem ser abusivas. No entanto, não há dúvida de que a mídia criminaliza. A atitude é de criminalização, é a velha idéia de que questão social é questão de polícia. E, quando se toca em terra, em propriedade fundiária, o calo aperta."

O ritmo frenético do cotidiano jornalístico impede, muitas vezes, maior aprofundamento e especialização em determinados segmentos. Isto acaba se refletindo na cobertura de assuntos como a violência. O que não exime os(as) profissionais de um exercício constante de reflexão e aperfeiçoamento.

Sodré se mostra pragmático em relação a mudanças nesse sentido. "A prática do jornalismo se esgarçou um pouco. Os jornalistas não estão habituados a questionar o modelo. Não são heróis, são profissionais. Se forem grandes questionadores, são colocados para fora ou deslocados de função."

Para o sociólogo Ignácio Cano, na cobertura da violência, ao contrário do que ocorre na economia, o jornalista carece de especialização. Ele propõe a realização de um seminário para a qualificação desses profissionais. "Temos a idéia de fazer pesquisa, por exemplo, de como a imprensa cobre os fatos violentos. Gostaríamos de contribuir no processo de formação desses profissionais que lidam com violência e segurança pública."

Safra 2009 em Bordeaux é comparada a 2005



Château Lafite Rothschild, um dos principais vinhos de Bordeaux e do mundo
Especialistas em prova de vinhos en primeur (antes de eles serem engarrafados e comercializados) estão bastante otimistas com a safra 2009 de Bordeaux. Muitos a estão comparando com a safra 2005, considerada histórica e que teve recordes de preço por garrafa.

As provas de vinhos em barrica são tradicionais em Bordeaux. Diversos especialistas são convidados a degustar vinhos diretamente nos produtores e, a partir da avaliação deles, começam as especulações sobre os preços que estes vinhos serão vendidos futuramente, quando estiverem engarrafados.

A prestigiada revista inglesa, Decanter, diz que a safra 2009 é excelente. Alguns provadores, contudo, têm dúvidas se os vinhos deste ano envelhecerão tão bem quanto os de 2005.

O Master of Wine, James Lawther, disse à Decanter que considera que os vinhos possuem "estruturada para o envelhecimento, mas são interessantes agora. Eles são um prazer de beber agora". Ele também comparou este ano à colheita de 1982, "mas com todo o requinte - sem grandes rendimentos e toda a sofisticação de vinificação do século XXI". "Este é definitivamente um vintage que pode estar ao lado de 2000 e 2005: ela vai ser uma das grandes safras de Bordeaux", completa.

Opinião de Themístocles de Castro e Silva

Sem Ciro, campanha fica sem colorido e aspecto moral

O brilhante jornalista Themístocles de Castro e Silva analisa, em artigo no O POVO deste sábado, qual o destino de Ciro Gomes (PSB). Para ele, a ausência de Ciro tinha o colorido, o aspecto moral. Leia, por favor:

“Não sei o que levou um homem com a inteligência, o talento e a experiência de Ciro Gomes a ir na onda de Lula da Silva, que se fingiu de seu amigo, convidando-o para seu ministro. Foi o grande erro do parlamentar cearense, pois é notória a incompatibilidade de estilo entre os dois. Não pode entrar na cabeça de alguém que Lula pretendesse fazer Ciro seu candidato à sua sucessão. Quem conhece como trabalha o PT, tudo às escondidas, nunca teve dúvida sobre isso: de que Lula jamais apoiaria Ciro Gomes.
Observem que o silêncio prevaleceu quanto ao próprio candidato do PT. Ninguém sabia quem era Dilma Rousseff, a não ser pelo seu passado antes e depois de 64. Pela incompatibilidade ideológica, vê-se agora que Lula alimentou a candidatura Ciro somente para desgastá-lo. E o pior é que o ex-governador só agora enxergou o plano para deixá-lo sozinho.
Agora, com as cartas definidas, só resta um caminho ao parlamentar cearense: atrelar-se ao candidato Serra, apesar de inimigos cordiais, ou partir para a oposição. Do seu PSB (socialismo de araque), dirigido por um neto de Miguel Arraes, Ciro não pode esperar apoio.
Ciro na oposição daria um novo colorido à campanha, principalmente sob o aspecto moral, para restaurar os valores da política nacional. Embora ministro de Lula, deixou a função com o nome limpo, contrastando com quase todos os setores do governo.
Depois de oito anos de governo Lula, o estilo Ciro, sabendo o que sabe, seria uma das grandes atrações da campanha.Se candidato a vice de Serra, o que é pouco provável, por razões pessoais entre os dois, a candidata Dilma terá derrota indiscutível. De boa fé, Ciro aceitou ser ministro, para servir ao seu País. Não imaginava que seria vítima de uma grande cilada.”


Penso eu - O sonho de direita de Themístocles, conhecido por seu pavor á turma red, ou parecida,se esvai na frase do Ciro em resposta a Eliomar de Lima sobre se seria vice de Serra: "É mais fácil um boi voar!".

Ufa!

O engenheiro Paulo André Holanda assumirá a presidência da Companhia Docas do Ceará na próxima semana. Ele, que estava como diretor de Infraestrutura, assume no lugar de Sérgio Novais, que tentará vaga de deputado federal pelo PSB.
Paulo é filho do deputado federal Ariosto Holanda, mas tem currículo invejável.
Quase morro de medo sobre quem seria o substituto de Novais. Temendo pelo futuro das Docas que...ce cabe.

Opção à esqeurda


Eleições 2010 – Soraya Tupinambá quer ser a verdadeira opção de esquerda

A engenheira de pesca Soraya Tupinambá, pré-candidata do PSOL ao Governo, cumprirá, após a Semana Santa, agenda de contatos com objetivo de difundir principalmente sua imagem.
Soraya quer ser opção de esquerda nestas eleições, observando que virou um saco de gatos a aliança em torno de Cid Gomes (PSB).
Ela virá como novidade em todos os sentidos. Além de ser mulher, tem vida acadêmica e pouca incursão na política tradicional. Quer ser a antítese à tese da hemegonia política nestas eleições.

Não sei se dona Soraya sabe o que é e quem é esquerda no Ceará, mas se for pensando que PCdoB, PCB,PT e outros do mesmo porte, como o PMDB são de esquerda...sei não.

Quem anda de banda é caranguejo


Ciro garante para Blog: é candidato a presidente e resolve sua situação até maio
Ser Caranguejo? Nada disso.
O deputado federal Ciro Gomes (PSB) reafirmou, neste sábado, para este Blog, que continua no páreo presidencial. Ele lamentou que boa parte da mídia nacional esteja passando a versão de que teria desistido e de que o presidente Lula o teria feito de otário, ao incentivá-lo a disputar o Governo de São Paulo e tirá-lo do jogo sucessório, garantindo a postulação da ex-ministra Dilma Roussef (PT). Ciro passa estes dias santificados no Ceará e deve retornar para Brasília só na terça-feira.
Ciro Gomes conversou descontraidamente com este Blog, em clima de Complexo Turístico Beach Park, onde, no passado, ele foi diretor, e garantiu que continua pré-candidato a presidente. Descartou também a informação dando conta de que o presidente nacional do PSB, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, puxou-lhe o tapete.
“Até maio, a gente resolve essa situação, mas eu continuo e sou candidato a presidente”, reiterou Ciro traçando um e outro caranguejo, ao lado de sua mãe, dona Maria José, e do irmão, Lúcio Gomes (e sua mulher), no Beach Park, em Aquiraz (Região Metropolitana de Fortaleza).
O presidenciável lamentou que setores da mídia insistam em divulgar que ele esteja fora do páreo. Ciro aprovitou para reafirmar que está na disputa porque quer derrotar também José Serra, o pré-candidato do PSDB.
Indagado se poderia fazer algum tipo de acordo com Serra por estar magoado com o PT de Lula que não veria com bons olhos sua postulação, reagiu: “É mais fácil o boi voar!”
Ciro, que chegou a transferir seu domicílio eleitoral para a Capital paulista, aproveitou para endossar o nome do presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, para candidato ao Governo de SãoPaulo. “É um grande de nome”, destacou, observando que quer ser candidato a presidente da República por conta de um novo projeto para o Brasil e que foi construido por Lula.
Não escondeu temer que Dilma Rousseff (PT), na peleja contra José Serra (PSDB), possa não lograr êxito. ”Eu já tô agora experiente e sei como enfrentar essa turma”, complementou.
No quadro político do Ceará, Ciro Gomes considerou normal que seu irmão, o governador Cid Gomes (PSB), esteja numa perspectiva de vencer a eleição logo no primeiro turno por não contar com adversário que empolgue. Nesse momento, aproveitou para destacar que Cid é talentoso, tem habilidade política e condições de dar um salto de crescimento no Estado.
(Foto – Paulo Moska)
Do blog do Eliomar

Anac tem 3 diretorias vagas e não pode tomar decisões importantes, prejudicando setor aére

(Gostaria de pedir ao querido bloguista a lembrança do que venho dizendo aqui, no blog e na coluna de papel do Jornal O Estado sobre a ANAC e a aviação brasileira)

BRASÍLIA - Orgão regulador do setor aéreo - um dos principais nós da infraestrutura do Brasil da Copa e dos Jogos Olímpicos -, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não pode tomar decisões importantes por falta de quórum. Dos cinco cargos de comando, incluindo a presidência, três que respondem por áreas estratégicas - as diretorias de regulação econômica, de operações e de infraestrutura aeroportuária - estão vagos. A indicação dos nomes está parada na Casa Civil, repetindo o cenário de esvaziamento da agência três anos depois do apagão aéreo. É o que mostra a reportagem da jornalista Geralda Doca, publicada neste domingo no jornal O GLOBO (clique aqui e veja a matéria na íntegra no GLOBO DIGITAL).

Embora o dia a dia da instituição não seja prejudicado porque há uma estrutura em funcionamento, especialistas alertam que o trabalho da agência ficará comprometido, principalmente na tomada de decisões para melhorar e ampliar o sistema aeroportuário, foco do trabalho daqui em diante.

Dentro de dois meses, o BNDES entrega o diagnóstico completo do setor, com propostas de políticas para 2014, 2020 e 2030 - o que vai exigir da agência forte atuação na reorganização do sistema. Falta definir padrões de qualidade de atendimento aos usuários, o que vai orientar o trabalho da autoridade aeroportuária, às vésperas de ser criada pelo governo, com o intuito de melhorar o conforto dos passageiros nos aeroportos, reduzindo filas e o mau uso dos fingers (as "vagas" de aviões nos terminais) pelas empresas.

Sobram ainda como pendências os desdobramentos do processo de concessão aeroportuária, como preparar os editais de licitação - o governo mantém a disposição de privatizar a administração de vários terminais. Em outra frente que precisa de acompanhamento da Anac, em junho entram em vigor as novas regras de atendimento aos passageiros em casos de atrasos, cancelamentos de voos e overbooking (venda de bilhetes acima da capacidade da aeronave).

Segundo Elton Fernandes, professor de Engenharia de Transportes da Coppe-UFRJ, o vazio no órgão regulador, pela segunda vez num período curto, mostra o descaso com que o governo tem tratado os aeroportos do país - o maior gargalo do setor:

- O transporte aéreo tem sido relegado a um segundo plano em termos de investimento. Não falta dinheiro, pois o setor é um gerador significativo de recursos. Falta ação.

Ronaldo Seroa da Motta, que deixou a diretoria da Anac em agosto do ano passado, afirma que a agência cumpriu só parte do seu papel:

- A regulação dos aeroportos é uma lacuna da direção da Anac.

Para a presidente da Anac, Solange Vieira, cujo mandato termina em dez meses, a diretoria incompleta do órgão não é problema, por ser condição temporária.

- A Anac está preparada para funcionar sozinha - afirmou Solange.

A reportagem é do Jornal O Globo deste domingo.

Novo bloguista


SCHNEIDER NETTO
Sexo: Masculino
Local: Belém : Pará : Brasil
Quem sou eu
atacante que se movimenta mais, normalmente abrindo para as pontas do campo, para puxar a marcação ou para buscar o jogo no meio-de-campo, quando a marcação da defesa é mais forte.

Pois é. O blog agora arrumou um jogador de futebol, diz que é dos center-for que busca jogo no meio dos ralfes e que gosta de cabecear no gol quando a turma lá dele bate um corner. Proce ver, né.

Falta de eficiencia

Deu no O Globo
Atrasos e extravios de correspondência minam a credibilidade dos Correios

(Por favor, leiam na reportagem de O Globo de hoje, a confirmação do que este blog tem dito há meses. Tanto no blog quanto na coluna de papel, temos falado da ineficiencia dos Correios, depois da atual desastrosa administração, comandada por um mineiro indicado pelo próprio Ministro Helio Costa)

RIO - Os Correios, cujo serviço já foi símbolo de eficiência, estão colocando sua credibilidade em risco. Depois de receber diversas reclamações de leitores, o GLOBO comprovou o problema fazendo um teste. De acordo com a reportagem de Cláudio Motta publicada na edição deste domingo, das 25 cartas enviadas há dez dias, na manhã de 25 de março, apenas nove (36%) foram entregues no prazo correto, no dia seguinte à postagem. As cartas foram entregues aos Correios em quatro pontos diferentes, inclusive a Agência Central, na Cidade Nova. E todos os destinatários ficam na Região Metropolitana.

Vídeo: Usuário dos Correios relata seu drama
A demora de amigos em confirmar a presença na sua festa de 60 anos de idade, comemorada em fevereiro, angustiou Mauro Tocantins Caldas. Quando telefonou para saber a razão da possível ausência de seus convidados, descobriu que nenhum deles tinha recebido a carta, enviada semanas antes. Foi necessário reenviar, desta vez pagando muito mais pelo serviço de entrega expressa, o Sedex.

Comércio sofre com prejuízos

Carla Loureiro Cobas Rodrigues, há dois anos dona de um brechó virtual também reclama do serviço. As encomendas que ela recebe de clientes de todo o Brasil são despachadas pelos Correios. Nos últimos dois meses, Carla vem percebendo que alguns produtos estão demorando quase um mês para serem entregues aos consumidores. Quando o atraso é muito grande, os clientes acabam achando que o problema é causado pelo vendedor.


Para cobrar mais agilidade dos Correios, Carla chegou a procurar o Juizado especial de Pequenas Causas, onde foi informada que ela deveria ir ao juizado federal por tratar-se de um órgão da União.

Os Correios admitem "problemas momentâneos com a frota de aviões que nos atende". Para contorná-los, a frota aérea comercial tem sido usada. A licitação da nova malha aérea está em andamento, e a primeira audiência pública ocorreu em fevereiro.